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Estudo de Governança e Políticas Públicas para Veículos Elétricos

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Academic year: 2023

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Estudo elaborado pelo IBTS a pedido da Cooperação Alemã, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Ministério da Economia (ME). Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável através da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Conselho de Eletrônica Automotiva Anatel Agência Nacional de Telecomunicações ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.

Instituto Nacional de Normas Americanas Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária BEN Balanço Energético Nacional. Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China Catarc Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China CBO Classificação Brasileira de Ocupações. SAC Standardization Administration of China Standardization Administration of China Senai National Service of Industrial Learning.

Introdução

Revisão dos resultados das oficinas do PROMOB-e

Padronização do veículo elétrico de acordo com a rede elétrica brasileira (níveis de tensão, frequência) Homologação de veículos elétricos. Protocolo de Comunicações Unificadas Segurança e proteção de dados Identificação e autenticação do usuário de roaming e cobrança. Definição de regras para novos negócios: incentivo ou obrigação Padronização dos níveis de emissão de poluentes nos centros urbanos.

Definição de quem é o responsável por fiscalizar o descarte, reciclagem ou reaproveitamento da bateria ao final da vida útil do veículo. Homologação de veículos elétricos Homologação de sistemas de carregamento interoperáveis ​​Qualificação de interoperabilidade e requisitos para manutenção. Regulação de emissões Determinação dos níveis de emissão de poluentes e forma de cálculo Logística reversa Definição de responsabilidade compartilhada.

Figura 1 | Oportunidades e desafios quanto à infraestrutura de recarga, à interoperabilidade, à homologação de veículos, à  regulação das emissões e à logística reversa
Figura 1 | Oportunidades e desafios quanto à infraestrutura de recarga, à interoperabilidade, à homologação de veículos, à regulação das emissões e à logística reversa

Panorama global

  • Normas e regulamentos internacionais
  • Boas práticas internacionais de governança
  • Agentes normatizadores, reguladores e atores-chave internacionais
  • Impactos das normas e dos regulamentos internacionais

Sinalização gráfica – Sinalização de infraestrutura para carregamento de veículos elétricos e troca de baterias Norma técnica. Métodos de medição a bordo para emissões de veículos elétricos híbridos pesados ​​Norma técnica GB/T 19753–2013. Instalação de pontos de carregamento de baterias de veículos elétricos em local público Regulamento 231/2016.

Isenção de impostos na aquisição de veículos elétricos e de portagens Financiamento de investimentos em postos de carregamento. A Figura 3 mostra as vendas de carros elétricos e híbridos plug-in por país, com destaque para a participação em relação a. Apesar disso, a participação dos veículos elétricos e híbridos plug-in nas vendas não passa de 5% na China, 4%.

Figura 2 | Sequência temporal das N&R pelos países considerados, segundo o tema em mobilidade elétrica
Figura 2 | Sequência temporal das N&R pelos países considerados, segundo o tema em mobilidade elétrica

Propostas para a mobilidade elétrica no Brasil

  • Normas, regulamentos e boas práticas no Brasil
  • Propostas de normas e regulamentos para o Brasil
    • Infraestrutura de recarga
    • Interoperabilidade
    • Avaliação de competências
    • Regulação das emissões
    • Logística reversa
  • Boas práticas para a mobilidade elétrica no Brasil
  • Processo de implementação e aplicabilidade de normas e regulamentos
  • Próximos passos

O processo considerou a revisão de leis, decretos, regulamentos e normas que afetam direta ou indiretamente o processo de penetração de veículos elétricos no Brasil. A existência de um ator intermediário, preferencialmente o fabricante, para a reintrodução no mercado de baterias de carros elétricos e híbridos para uso estacionário (reciclagem), remanufatura e reciclagem de componentes, i.a. Por outro lado, os pontos de carregamento DC de alta potência para veículos elétricos devem ser equipados com pelo menos conectores CCS Combo 2 para interoperabilidade.

A proporção de carregadores acessíveis ao público em relação à frota de veículos elétricos foi objeto de consulta aos principais intervenientes. Assim, como mostra a Figura 7, destaca-se para a REI a importância do carregamento de veículos elétricos e híbridos. Um exemplo de projeto relacionado à REI que envolve também a mobilidade elétrica é o E-mobility Italia, que possibilita a distribuição e utilização de veículos elétricos por meio do desenvolvimento de infraestrutura de recarga com serviços inteligentes e seguros.

Na Europa, existem vários métodos de pagamento para carregamento de veículos elétricos e acesso à informação sobre a disponibilidade de postos de carregamento. É provável que inicialmente o pagamento da recarga de veículos elétricos no Brasil seja feito de forma tradicional. Portanto, é fundamental a qualificação dos profissionais de manutenção de veículos elétricos a serem adotados pelo Brasil.

No entanto, é necessário padronizar e capacitar os profissionais envolvidos na manutenção de veículos elétricos no Brasil para trabalhar com diferentes marcas. Para ressaltar a importância do detalhamento da tecnologia, a Tabela 12 apresenta a distribuição dos veículos elétricos e híbridos comercializados no Brasil no detalhamento proposto. Além disso, cinco regulamentos nacionais são decisivos para o manuseio, armazenamento e transporte de veículos elétricos na Alemanha.

Programas de financiamento de infraestruturas de carregamento (estações, pontos de carregamento, residenciais, etc.) Todas as categorias de veículos. Existência de intermediário para a reintrodução no mercado de baterias de veículos elétricos e híbridos para, entre outras, utilização estacionária (reutilização), remanufatura e reciclagem de componentes. No caso de veículos híbridos equipados com ICE, deve ser adicionada a fonte de energia (por exemplo, gasóleo, gasolina, gasolina/etanol, etc.) uso (reutilização), remanufatura, reciclagem de componentes, etc.

Figura 7 | Elementos e funcionalidades de redes elétricas inteligentes
Figura 7 | Elementos e funcionalidades de redes elétricas inteligentes

Considerações finais e implicações políticas

Source-to-Wheel Analysis of Advanced Fuel/Vehicle Systems: A North American Study of Energy Use, Greenhouse Gas Emissions, and Pollutant Emission Criteria. End-of-life vehicle recycling and international cooperation between Japan, China and Korea: An analysis of the current and future scenario. Lead-to-wheel GHG emissions of battery electric vehicles in countries dependent on maritime fuel imports: a case study of South Korea.

Disponível em: http://www.promobe.com.br/library/relatorio-roadmap-tecnologico-para-veiculos-eletricos-leves-no-brasil/. Disponível em: https://yearbook.enerdata.net/co2-fuel-combustion/CO2-emissions-data-from-fuel-combustion.html. Disponível em: https://are.berkeley.edu/~dwrh/CERES_Web/Docs/ETC_PEV_RH_Final120920.pdf.

Lista de entrevistados

Perguntas e síntese das respostas da pesquisa

Dada a necessidade de escala, o Brasil deveria adotar a projeção da IEA e disponibilizar um posto público de recarga para cada 10 veículos elétricos. O foco deve ser colocado na legislação que dá aos proprietários de veículos elétricos o direito de instalar um carregador doméstico com um sistema de medição individual. De fato, as métricas no Brasil até 2030 devem ser bem diferentes, considerando que o crescimento da frota de veículos elétricos pode continuar descompassado com a implantação da infraestrutura.

Adicionalmente, o comportamento de utilização de veículos elétricos refere-se a uma situação de utilização semelhante à do telemóvel, ou seja, carregamento noturno em casa, solução que assenta sobretudo no alargamento da base de carregadores privados em habitações ou espaços privados partilhados. Este ciclo económico deverá implicar rácios muito mais elevados entre os carros elétricos e o número de carregadores públicos. No entanto, sua distribuição geográfica não pode ser uniforme e deve favorecer regiões em relação à concentração de veículos elétricos (municípios e rodovias).

Você propõe que a cobrança para o carregamento de veículos elétricos no Brasil seja feita de acordo com o padrão adotado em postos convencionais, com pagamento direto no caixa, ou de forma automática (por RFID ou aplicativos). Acredito que o pagamento do carregamento de veículos elétricos possa ser feito inicialmente da forma tradicional. Qual seria sua sugestão para a qualificação dos profissionais envolvidos na manutenção dos veículos elétricos que estão sendo adotados no país.

A padronização da classificação dos veículos elétricos é necessária porque contribui para o planejamento de mercado, planejamento energético e elaboração de inventários de consumo de energia e emissões de GEE e poluentes atmosféricos. Dessa forma, propõe-se a aplicação do artigo 33 da Lei n. e Capítulo III do Decreto nº., que não exige nova legislação específica para veículos elétricos e híbridos quanto à logística de devolução de componentes eletrônicos, pneus, bateria, estrutura do chassi. etc. Qual é a sua proposta em relação às regras para a destinação final ambientalmente correta de veículos elétricos e híbridos?

Com base na obrigatoriedade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de utilizarem a logística reversa de acordo com a PNRS (Lei nº.

Oficina de apresentação de resultados

Cerca de 79% da frota mundial de veículos elétricos e híbridos plug-in está localizada nesses países (IEA, 2019), o que justifica sua seleção como referência em P&D em eletromobilidade. Por fim, ainda no plano internacional, o IBTS, a partir dos temas levantados nas oficinas, criou uma sequência cronológica da produção de P&D nos países considerados. Desta forma, destacou-se a infraestrutura de carregamento, alvo das normas em seis dos sete países da amostra, com 44% das 93 normas identificadas, enquanto a logística reversa foi regulada por apenas dois países e a União Europeia – 5% das todos os N&As.

Primeiramente, foi feito um levantamento das N&R existentes no Brasil, levando em consideração leis, decretos e resoluções das três esferas da administração pública (municipal, estadual e federal) e categorizando-as por setor. Entre eles destacamos, por exemplo, o aumento dos impostos sobre veículos a combustão em troca da redução desses impostos para veículos elétricos, aplicável a todas as categorias de veículos. No entanto, considera-se que esta questão talvez esteja melhor associada ao tema “modelo de negócio” e que a questão da constituição do N&R é pouco afetada.

As montadoras que vão produzir veículos elétricos no Brasil já terão essa definição em seus projetos, e quem quiser importar apenas veículos elétricos deve fazê-lo com um padrão de carregamento que corresponda a esse padrão. Não deve ser permitida a produção ou importação de veículos elétricos fora destes padrões, ou seja, com AC Tipo 1 ou DC CHAdeMO ou GBT ou Tesla, a menos que se comprometam a instalar, manter e operar a infraestrutura necessária antes de importar/comercializar seus veículos elétricos - no quantidade adequada de 1 EP para cada 50 veículos elétricos que pretende comercializar, devidamente distribuídos no território nacional, conforme anuência e anuência de algum órgão regulador e/ou setorial alheio às montadoras e importadoras de automóveis (ex: ABVE, SAE Brasil) . Requisitos mínimos para padronização e regulamentações conforme ABNT, Inmetro e Conama-Ibama (MMA). 6) Em relação ao desmantelamento de veículos elétricos, que é regulado pela Lei nº.

Requisitos mínimos para padronização e regulamentações conforme ABNT, Inmetro e Conama-Ibama (MMA). 7) Existência de ator intermediário para a reintrodução no mercado de baterias elétricas e híbridas para veículos de uso estacionário (reutilização), recuperação e reciclagem de componentes, etc. Essencial para maximizar o tempo de uso da bateria, prolongando sua vida útil muito além da prevista no uso original em veículos elétricos (que pode ser duplicada), conseqüentemente aumentando a depreciação de seus custos de produção e reduzindo o preço dos veículos elétricos, além promover mercados alternativos de energia (eólica e fotovoltaica), garantindo a produção de sistemas de armazenamento de energia de longa duração, alto desempenho e baixo custo. Essencial para maximizar o tempo de uso da bateria, prolongando sua vida útil muito além da prevista no uso original em veículos elétricos (que pode ser duplicada), conseqüentemente aumentando a depreciação de seus custos de produção e reduzindo o preço dos veículos elétricos, além promover mercados alternativos de energia (eólica e fotovoltaica), garantindo a produção de sistemas de armazenamento de energia de longa duração, alto desempenho e baixo custo.

A questão do reaproveitamento (segunda vida) de baterias de veículos elétricos é relativamente recente e os estudos mundiais estão em estágio inicial, devendo ser considerado um tema prioritário para um maior desenvolvimento, já que o crescimento desta atividade está previsto para 2025 e o Brasil tem o capacidade técnica para se preparar a nível industrial e tecnológico para atuar amplamente neste setor, que certamente apresentará um mercado extremamente atrativo.

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Figura 1 | Oportunidades e desafios quanto à infraestrutura de recarga, à interoperabilidade, à homologação de veículos, à  regulação das emissões e à logística reversa
Tabela 1 | Critérios de seleção dos países
Figura 2 | Sequência temporal das N&R pelos países considerados, segundo o tema em mobilidade elétrica
Figura 4 | Frota de veículos elétricos e híbridos plug-in por país (a) e participação de veículos elétricos e híbridos plug-in na  frota circulante (b)
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Referências

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