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Estudo da Síntese de Filossilicatos de Magnésio Híbridos Orgânico- inorgânicos com Concentração Variável de Grupos Aminopropil.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

30a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Estudo da Síntese de Filossilicatos de Magnésio Híbridos Orgânico- inorgânicos com Concentração Variável de Grupos Aminopropil.

Ricardo B. Ferreira1 (IC)*, César R. Silva1 (PQ) e Heloise O. Pastore1 (PQ).

1 Grupo de Peneiras Moleculares Micro- e Mesoporosas, Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), CP 6154, CEP 13084-971, Campinas-SP, Brasil e Centro Interdisciplinar Nano-Sistemi, Itália. E-mail:

gpmmm@iqm.unicamp.br.

Palavras Chave: filossilicatos, híbridos orgânico-inorgânicos.

Introdução

Argilas ou filossilicatos são silicatos lamelares cujas unidades básicas de construção são os tetraedros Si(O,OH)4 e os octaedros M(O,OH)6,i

Fukushima et al.ii publicaram pela primeira vez a síntese de filossilicatos de magnésio híbridos; nessa preparação, foram empregados um alquil- trialcoxissilano e uma fonte de Mg2+ em meio básico.

Durante a síntese por este processo, ocorre a condensação de uma camada de óxido/hidróxido de magnésio com duas lâminas de tetraedros provenientes da hidrólise básica dos grupos alcóxidos do alquiltrialcoxissilano. A reação forma um material com moléculas orgânicas situadas no espaço interlamelar e ligadas covalentemente à matriz inorgânica.iii E, de acordo com a reatividade destas moléculas, o produto pode ter diversas aplicações como adsorventesiii3, reforçadores de polímerosii2, suportes catalíticosiii3, sensores químicosiii3 e trocadores iônicosiii3.

Neste trabalho, mostramos uma nova rota de síntese dos filossilicatos de magnésio funcionalizados a partir da variação da proporção usada de dois silanos: o tetraetoxissilano (TEOS) e o 3-aminopropiltrietoxissilano (AMPTS), com o objetivo de melhor controlar a quantidade de grupos funcionais no espaço interlamelar.

Resultados e Discussão

As proporções dos silanos utilizados na síntese dos materiais são mostradas na tabela 1.

Tabela 1: Razões molares dos silanos na síntese.

Os materiais foram submetidos à difratometria de raios X (DRX) e à espectroscopia na região do infravermelho (IV).

Como se pode observar na Figura 1, ao passo que se diminui a proporção de AMPTS utilizada, diminui- se a organização do material, o que é evidenciado pela presença de picos correspondentes ao plano (001) menos intensos e mais largos.

Observa-se, na Figura 2, a diminuição das bandas referentes às cadeias carbônicas presentes no composto, sendo que, no material RB004, ocorre o desaparecimento destas (bandas na faixa de 2750- 3000 cm-1 e 1400-1600 cm-1). Há, também, um aumento de intensidade nas bandas referentes à presença de grupos silanol na superfície do material (bandas entre 800 e 900 cm-1). Quantidades variáveis de íons nitrato ficam adsorvidos no material, como observado pela presença da banda em 1384 cm-1.

Conclusões

Conclui-se que é possível sintetizar os filossilicatos de magnésio com variação da proporção do silano utilizado, produzindo materiais com superfícies de caráter controlado.

Agradecimentos

À FAPESP, CNPq e Instituto de Química

i Schoonheydt, R. A. e Jacobs, K. Y. Studies in Surface Science and Catalysis, Capítulo 7, 2001, 137, 299.

Material AMPTS/mol TEOS/mol

RB001 3 1

RB002 1 1

RB003 1 3

RB004 0 1

1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0

0 0 1

2 0 0 c p s

R B 0 0 4 R B 0 0 3 R B 0 0 2 R B 0 0 1

Intensidade / cps

2θ / g r a u s

4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500

enter text here 20%

RB004 RB003 RB002 RB001

% Transmitância

Freqüência / cm-1

Figura 1: Difratogramas de raios X.

Figura 1: Difratogramas de raios X.

4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500

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RB004 RB003 RB002 RB001

% Transmitância

Freqüência / cm-1

Figura 2: Espectros na região do IV.

Figura 2: Espectros na região do IV.

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

ii Fukushima, Y. e Tani, M. J. Chem. Soc., Chem. Commun., 1995, 2 , 241.

iii Ukrainczyk, L.; Bellman, R. A. e Anderson, A. B. J. Phys. Chem.

B, 1997, 101, 531.

Referências

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