O objetivo principal foi investigar como os temas do ensino de ciências se configuram nas medidas de formação continuada de professores que têm sido desenvolvidas em sala de professores, e verificar se houve contribuições que provocaram mudanças significativas na prática pedagógica no ensino de ciências. Palavras-chave: Educação continuada; Projeto Pedagógico; Ensino de ciências naturais no 1.º e 2.º ciclo. 1 pós-graduando da Universidade Federal de Mato Grosso - Instituto de Física - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais (UFMT).
TEMÁTICAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NOS PROJETOS “SALA DE EDUCADOR”
Tabela 1- Temas de ensino de ciências identificados nos projetos do Salão dos Educadores das escolas pesquisadas. Verificámos então que nos projetos de formação de 2012 e 2012 pouca investigação foi feita sobre o ensino das ciências. O professor não necessita de estudos para ampliar/atualizar seus conhecimentos sobre o ensino de ciências para crianças.
CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO SALA DE EDUCADOR PARA AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO DE CIÊNCIAS
Como é o envolvimento e a participação do corpo docente da escola na construção deste projeto de formação continuada? O projeto de formação continuada na escola ainda não compreendeu a necessidade de estudar a parte específica das áreas do conhecimento. O objetivo é compreender que durante a elaboração do projeto de formação continuada da escola “Sala do Professor” também devem ser considerados momentos específicos do estudo.
A formação contínua pode ajudar a preencher esta lacuna e implementar as mudanças necessárias para que os professores possam melhorar o seu trabalho pedagógico com os alunos. In: Catálogo da Rede Nacional de Formação Continuada no Ensino Básico e Centros de Investigação e Desenvolvimento Escolar.
A AVALIAÇÃO DE TODOS E CADA UM NA FÓRMULA DO IDEB
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) foi fundado em 1990 como uma avaliação em larga escala aplicada a cada dois anos a uma amostra de alunos, com o objetivo de diagnosticar o sistema educacional brasileiro. Avaliação Nacional do Ensino Básico (ANEB), que continua a ser um exemplo; e a Avaliação Nacional do Desempenho Escolar (ANRESC), conhecida como Prova Brasil, que é censitária. 1As avaliações externas implementadas pelo Ministério da Educação entre 1990 e 2013 são: o Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e a Avaliação Nacional de Alfabetização – A-N-A.
Lei nº. reafirma a busca pela qualidade na educação no artigo 2º como uma de suas diretrizes e estipula que um sistema nacional de avaliação da educação básica será desenvolvido a cada dois anos. Neste texto não trataremos das avaliações implementadas no país, mas sim da formulação do Índice de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (IDEB).A discussão aqui desenvolvida faz parte do projeto de pesquisa XXXX3, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologia (CNPq). O objetivo deste texto é, portanto, ajudar os professores a compreenderem a formulação do IDEB e a partir dele poderem obter alguns elementos para duvidar ou aumentar suas implicações no processo de quantificação da qualidade da educação brasileira.
O IDEB é um índice expresso por meio de um cálculo objetivo que busca avaliar e quantificar a qualidade da Educação Básica brasileira. 6 O PDE é concomitante com a Decisão nº. 6.094 elaborada pelo Ministério da Educação, que dispõe sobre o Plano de Metas Compromisso de Todos com a Educação. A partir de nossas análises, podemos perceber uma cadeia de governança educacional que se iniciou no PNE e que produz ações e efeitos de poder que se desdobram em todas as escolas públicas brasileiras.
Constatámos que os professores, atores responsáveis pela execução do processo de ensino-aprendizagem, têm dificuldade em internalizar este entendimento de quantificar a qualidade da educação e que existe uma clara necessidade de o fazer.
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E PRÁTICA PEDAGÓGICA
ATUAÇÃO EM CONTEXTO ESCOLAR
Conclui-se que a orientação profissional é de extrema importância para os estudantes do ensino médio, para que tenham acesso a mais informações sobre os cursos superiores existentes e uma melhor compreensão do processo de escolha de uma profissão. No contexto escolar brasileiro, especialmente nas instituições públicas de ensino, a prática da orientação profissional é um tanto ausente. As atividades ocorreram do segundo semestre de 2015 ao primeiro semestre de 2016 e consistiram em observações participantes, entrevistas informais, cadernos de campo, elaboração e implementação de minicurso sobre o tema “Orientação profissional de alunos do ensino médio”.
O minicurso foi desenvolvido no período vespertino, apenas com alunos do ensino médio, considerando esse público como o que mais vivencia a fase de construção de um projeto de vida. As respostas consistiram nos seguintes temas: sexualidade e medidas de prevenção, diversidade sexual e de gênero, drogas, riscos do uso da Internet, adolescentes e padrões estéticos, preconceito e suas manifestações, bullying, formas de acesso ao ensino superior e orientação profissional. Neste segundo dia, o conteúdo incluiu acesso ao ensino superior, ações afirmativas e reflexão sobre as tensões e influências existentes durante as escolhas profissionais e no processo de construção de um projeto de vida.
É, portanto, uma estrutura social alienada, uma vida cotidiana alienada e, como resultado, uma psique cotidiana alienada. Contudo, mesmo aqueles que gostariam de seguir a carreira profissional tinham pouca informação sobre como aceder ao ensino superior ou aos cursos técnicos e não tinham realmente conhecimento dos vários fatores que influenciam as escolhas e o planeamento de um projeto de vida. Por isso, foi necessário preparar-se para lidar com questões desde os aspectos mais básicos até aspectos um pouco mais específicos do tema aconselhamento profissional.
Nesse sentido, percebe-se que a escola se revela como um espaço valioso para a realização de projetos e ações que promovam a orientação profissional dos alunos, devendo esta ação ocorrer e ser organizada na interface da psicologia e da educação, tendo a educação como fator fundamental para a carreira e possibilitador do desenvolvimento crítico, profissional e pessoal dos jovens, para que tenham oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e/ou na vida acadêmica de forma mais consciente (CARVALHO; ARAÚJO, 2010).
LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE GAMES EDUCACIONAIS: UM PROJETO INICIADO NA DÉCADA DE
JOGO EM DESENVOLVIMENTO: CESUCA KNOWLEDGE HUNTER E A UMA PROPOSTA DE POINT-AND-CLICK
Baseado em jogos do estilo tiro em primeira pessoa (FPS), o laboratório está em processo de conclusão de um jogo chamado Cesuca Knowledge Hunter. FPS, “ou jogo de tiro em primeira pessoa”, é um subgênero mais específico de jogos de tiro. Shooters são jogos em que o jogador controla um personagem ou veículo para atirar nos oponentes, mas o foco no personagem na perspectiva de primeira pessoa classifica os shooters como FPS.
Desta forma, o FPS é caracterizado por uma jogabilidade baseada na perspectiva de primeira pessoa, o que significa que quando o jogador interage com o ambiente FPS virtual, ele observa toda a ação como se estivesse vendo todas as coisas através dos olhos do personagem. (ELIAS, 2009). O jogo Cesuca Knowledge Hunter conta a história de um menino chamado Edu, conforme mostra a Figura 1, que tem dificuldade de lembrar o conteúdo da prova que será realizada no dia seguinte. Para que tudo corra bem, na opinião de Edu, ele conta com a ajuda dos amigos, que o fazem se aventurar para combater as enzimas causadoras de amnésia em seu cérebro, tirar dúvidas e estudar de acordo com o conteúdo sugerido pelo professor. por Figura 2 e Figura 3.
As questões do jogo podem ser separadas por área de conhecimento, por nível de dificuldade ou aleatórias. A outra proposta de jogo é no estilo apontar e clicar, na perspectiva de primeira pessoa, também em fase de conclusão. Ainda em desenvolvimento pelo Laboratório de Desenvolvimento de Jogos Educativos da instituição, a proposta do jogo point-and-click conta a história de um aluno da Faculdade Inedi que se perde em um lugar misterioso, onde deve resolver charadas e responder perguntas corretamente para escapar da sala. e progresso. e explorar novos ambientes, conforme mostrado na Figura 4.
LEITURAS DIRIGIDAS PARA A GRADUAÇÃO: UMA ALTERNATIVA PARA A FICHA DE LEITURA
A ideia central desta última sugestão é que o jogo tenha continuidade, pois à medida que os alunos vão desvendando os quebra-cabeças e avançando na história, mais capítulos podem ser criados e lançados. Pedagogia da Autonomia”, de Paulo Freire, uma das aulas obrigatórias da disciplina Prática Docente V do Curso de Matemática, Licenciatura da Faculdade Inedi – Cesuca, turma que participou da experimentação do jogo. O jogo Leituras Diredas Para a Graduação está disponível gratuitamente para o sistema Android, na Play Store, que exige login e senha para iniciar – esses detalhes.
Os alunos baixaram o jogo em seus smartphones e jogaram em horários diferentes das aulas. Opções: pelo menos uma vez ao dia; algumas vezes por semana; . pelo menos uma vez por semana; As seguintes questões do questionário utilizado, conforme Tabela 2, versavam especialmente sobre a experiência dos alunos com o jogo Leituras Diredas para a Graduação.
A atividade por meio do jogo foi mais motivadora e prazerosa, pois mesmo na formatura diversas atividades são prazerosas. Em relação às questões 5 e 6, todos os alunos se sentiram desafiados ao brincar, e jogaram mais vezes seja para “executar melhor os movimentos” e “explorar todo o cenário”, seja para “anotar as informações”, com exceção de um aluno que afirmou que jogou apenas uma vez por falta de tempo. A questão 8 solicitava aos alunos que destacassem pontos positivos e negativos do jogo e a questão 9 questionava se os alunos gostariam de ver o jogo ampliado, com mais livros e/ou artigos científicos para acompanhar as palestras, onde 8 responderam que sim.
Os alunos também foram solicitados a avaliar o jogo Leitura Orientada para Formatura em uma escala de 1 a 10.
PROPOSTAS METODOLÓGICAS DOCENTES À LUZ DAS SITUAÇÕES DE ESTUDO: ARQUÉTIPOS PARA O ENSINO
DE CIÊNCIAS
Nesse sentido, a urgência de uma reorganização na educação tem sido estimulada desde 1996, pela Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação Nacional - LDB - (BRASIL, 1996), para que possam ser considerados os desafios impostos pelos processos e mudanças globais. aspectos sociais e culturais por eles gerados. A ES, assim como outras tendências pedagógicas emergentes nas universidades através de estudos e reflexões, busca enriquecer a formação dos estudantes através de uma visão crítica de análise e intervenção no contexto social em que estão inseridos. É por meio dessas atividades que os alunos terão o primeiro contato com o conhecimento científico além da palavra que representa um determinado conceito” (GEHLEN, 2009, p. 192).
Após, será realizada uma atividade lúdica com os alunos através de um jogo de memória sobre a origem da vida; Este jogo incentivará os alunos a relembrarem o tema, a necessidade de respeito mútuo pelo próximo e as relações coletivas e cooperativas durante as atividades. Nesse sentido, é necessário que o professor desenvolva atividades de formação e emancipação permitindo que os alunos esbocem suas ideias sobre o tema em questão com desenhos livres. Após agrupar os conceitos das disciplinas, será mostrada uma rápida animação sobre o tema, e em seguida os alunos deverão mostrar o tema em seu contexto sociocultural por meio de uma história em quadrinhos.
3º Momento: Efeito estufa e conhecimento científico: assista a um vídeo rápido e dinâmico sobre o efeito estufa e, por meio de uma roda de discussão, liste os principais efeitos desse fenômeno na qualidade de vida. Por meio de uma exposição de atividades realizadas pela SE, é possível, portanto, construir uma aprendizagem mais significativa para todos os envolvidos, inclusive para os professores que estão em formação inicial. Entende-se, portanto, que o desenvolvimento da prática docente por meio de uma SE envolve a participação ativa do professor e da escola, pois só assim constituirá um trabalho de qualidade para a formação do aluno e para a docência ao mesmo tempo.
Além disso, essa forma de trabalhar por meio da AE busca renovar e reorganizar a metodologia de ensino, romper as barreiras do ensino fragmentado e aprimorar ações docentes contextualizadas de acordo com a experiência do aluno.
