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Fundação Áttila Taborda Universidade ... - URCAMP - SEGUE

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Academic year: 2023

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Fundação Áttila Taborda

Universidade da Região da Campanha

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM

BAGÉ

2018

(2)

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP Profª. Lia Maria Herzer Quintana

Reitora

Profª. Núbia Juliani Vice-Reitora

Profª. Virginia Paiva Dreux Pró-Reitora Acadêmica Profª. Elisabeth Drumm

Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Prof. Nelson Luiz Sonaglio

Diretor Administrativo Sebastião Mansur Kaé Gerente Administrativo

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SUMARIO

(4)

1 MANTENEDORA...

2. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL...

3. CONTEXTO EDUCACIONAL...

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO...

4.1. HISTÓRICO DO CURSO...finido.

4.2. INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO...finido.

5. DADOS DO CURSO...

6. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM...

7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA...

7.1. OBJETIVOS DO CURSO...

7.2. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO...

7.3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...

7.4. ESTRUTURA CURRICULAR...

7.5. FLUXOGRAMA DO CURSO...

7.6. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO...

7.7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA...

7.8. COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS E ELETIVOS

(DISCIPLINA DE LIBRAS)...

7.9. METODOLOGIA DE ENSINO...

7.9.1. Interdisciplinaridade...

7.9.2. Grupos de Pesquisa...

7.9.3. Atividades não-curriculares / Extensão...

7.10. POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO...

7.10.1. Educação em Direitos Humanos...Einido.

7.10.2. Educação Ambiental...

7.10.3. Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena...Einido.

7.10.4. Princípios de Inclusão...Einido.

7.10.5. Responsabilidade Social...Einido.

7.11 ESTÁGIOS...Enido.

7.11.1. Estágios Curriculares Supervisionados...Einido.

7.11.2. Estágios não curriculares...

7.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES...

7.13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO...

7.14. VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR INTERNO E EXTERNO inido.

7.15. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM...

7.16. ACELERAÇÃO DE ESTUDOS...

7.16.1 Avaliação do componente curricular externo...

7.16.2 Avaliação do componente curricular interno...

7.17 REAVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA...

7.18. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO...

8. ATENDIMENTO AO DISCENTE...

8.1 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL...

8.2. ORIENTAÇÕES GERAIS...

8.3. FORMAS DE INGRESSO E PERMANÊNCIA...

08 11 17 21 21 24 28 30 30 36 37 38 41 43 45 45 81 82 84 86 88 89 89 90 90 91 92 92 92 94 94 96 97 97 99 99 99 99 100 102 102 102 102 103

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Lista de Quadros

Quadro 1: Estimativa populacional para 2017...

Quadro 2. Matriz Curricular 41...

Quadro 3. Dimensão Básica do Curso de Enfermagem...

Quadro 4. Dimensão Especializada do Curso de Enfermagem...

Quadro 5. Quadro de docentes, titulação, regime de trabalho e as respectivas disciplinas ministradas...

Quadro 6. Recursos Materiais da Secretaria Acadêmica do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro 7. Recursos Materiais do Arquivo Morto do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro 8. Recursos Materiais da Cozinha do Centro de Ciências da Saúde ...

Quadro 9. Outras Instalações do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro10. Recursos Materiais Banheiro Nº 1 e Lavabo do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro11. Recursos Materiais Banheiro Nº 2 do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro 12. Recursos Materiais Corredor Circulação do Centro de Ciências da Saúde...

Quadro 13. Recursos Materiais coordenação do curso de enfermagem...

Quadro 14. Recursos Materiais da Sala de Reuniões e Orientação Pedagógica...

Quadro 15. Recursos Materiais sala de professores...

Quadro 16. Instalações para auditórios/sala de conferência...

Quadro 17. Ambientes de Aprendizagem/Salas de Aula...

Quadro 18. Recursos Materiais do Laboratório de química geral...

Quadro 19. Recursos materiais da sala de esterilização e almoxerifado...

Quadro 20. Recursos materiais do laboratório de anatomia...

Quadro 21. Recursos materiais da sala de recepção do laboratório de histologia...

Quadro 22. Recursos materiais do laboratório de histologia...

Quadro 23. Acervo bibliográfico do campus sede da URCAMP- Bagé.

...

25 41 43 43 125 131 132 132 132 133 133 133 134 135 135 136 137 138 138 139 139 140 149

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO I – PORTARIA 260 – RECONHECIMENTO OFICIAL PELO MEC... 158

ANEXO II – PORTARIA 775 - RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO... 159

ANEXO III – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO TCC... 160

ANEXO IV – MANUAL DO ACADÊMICO... 167

(8)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – LOCALIZAÇÃO DOS CAMPUS DA IES... 11

FIGURA 2 – TAXA DE ANALFABETISMO FUNCIONAL... 17

FIGURA 3 – REGIÃO DE SAÚDE – PAMPA... 25

FIGURA 4 – DISCIPLINAS DO CURSO DE ENFERMAGEM... 40

FIGURA 5 – DIMENSÃO PROFISSIONALIZANTE DO CURSO DE ENFERMAGEM... 44

FIGURA 6 – DIMENSÃO APRIMORAMENTO DE FORMAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM... 44

FIGURA 7 – INTERCONEXÕES ENTRE AS DIMENSÕES... 45

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1 MANTENEDORA

A INSTITUIÇÃO MANTENEDORA

A constituição jurídica da IES é mantida pela Fundação Attila Taborda, sendo esta uma instituição de direito privado, cujo ato constitutivo encontra-se registrado no livro III do Registro de Sociedades Civis a fls. 257, sob número de ordem 365, em 13 de janeiro de 1969, do Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de Bagé.

A Fundação Attila Taborda é uma Instituição comunitária, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira e tem como finalidade manter a Universidade da Região da Campanha, bem como órgãos ou setores de apoio. A mesma não tem fins lucrativos, empregando seus bens, rendas e contribuições no atendimento de suas finalidades. É administrada pelo Presidente da Mantenedora-FAT, por Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um Conselho de Curadores. Os membros do Conselho Diretor e Conselho de Curadores não recebem qualquer remuneração, a não ser aquela atribuída aos cargos e às funções docentes e administrativas nas unidades mantidas pela FAT, não havendo distribuição de lucros, bonificações ou vantagens de qualquer espécie ou título, a quem quer que seja, sendo que os recursos e eventuais resultados operacionais na manutenção e no desenvolvimento dos objetivos institucionais são aplicados no Território Nacional.

Fundamenta-se no Estatuto registrado na Procuradoria Jurídica das Fundações sob Nº 12598. Situa-se na Avenida Tupy Silveira nº. 2099, no município de Bagé/ RS, com CEP nº 96400-110, com contatos representados por telefones (53) 3242-8244, fax (53) 3242-8898; e-mail: fat@urcamp.edu.br e home- page: http://www.urcamp.edu.br.

NOME DA MANTENEDORA: FUNDAÇÃO ÁTILLA TABORDA – FAT CNPJ: 87.415.725/0001-29

Endereço: AV. Tupy Silveira ,2099 - Centro - Bagé/RS

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CEP: 96400-110 Caixa Postal: 141 Telefone: 0XX(53) 3242.82.44 FAX: 0XX (53) 3242.88.98

BASE LEGAL

Ato/ Data de Criação: 13 de janeiro de 1969

▪ Personalidade Jurídica: Instituição de Direito Privado Registro Público: Primeiro Tabelionato, livro nº 323 fls. 55 – nº 8195 - Registro nº 14278, fls. 168 e 169 do livro 18 do Cartório de Registros Especiais, Cartório de imóvel nº 66443, fls.39 do livro 3BB.

▪ Dependência Administrativa: Particular

▪ Declaração de utilidade Pública

▪ Municipal: Lei nº 1700, de 05.06.1972.

▪ Federal: Decreto nº 69822 de 22.12.1971

▪ Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: Registro no CNAS nº 201.530.71.001

▪ Certificado de Entidade Cultural: Secretaria de Educação e Cultura/Conselho Estadual e Cultura/ RS- Registro nº 18, de 30.04.86.

▪ Ato/Data de Aprovação do Estatuto: Estatuto aprovado pelo Procurador Geral da Justiça, após alterações, pelas Portarias nº 04, de 05.03.1985 e nº 91, de 16.11.1992.

ADMINISTRAÇÃO DA MANTENEDORA

A Fundação Attila Taborda é administrada por uma Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um Conselho de Curadores.

Assembleia Geral: constituída dos professores no efetivo exercício de docência, de função administrativa ou de pesquisa na Universidade mantida sendo presidida pelo presidente da FAT.

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Presidente do Conselho Diretor da Fundação Attila Taborda: Lia Maria Herzer Quintana

Presidente do Conselho de Curadores: Jesus Flores

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2

INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A Universidade da Região da Campanha, doravante denominada URCAMP, foi reconhecida através da Portaria do MINISTERIAL n.º 052, de 16/02/89, e Parecer CFE n.º 183/89, de 15 de fevereiro de 1989. Caracteriza-se por ser uma Instituição de Ensino Superior de caráter comunitário e filantrópica, mantida pela Fundação Attila Taborda – FAT, localizada na Região da Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, estruturada em um sistema multicampus com o objetivo de alavancar o desenvolvimento regional, pela produção do conhecimento por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, voltada à formação integral dos i7tukindivíduos.

A Universidade da Região da Campanha/URCAMP é composta pelos seguintes Campus:

Figura 1. Localização dos Campus da IES

1. Campus Sede Bagé: Parecer 183/89 CFE –com sede na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, Portaria Ministerial nº 052 de 16/02/1989. End.

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Avenida Tupy Silveira, 2099 –Bagé-RS - 96400-110, Telefone: (53) 3242-8244, FAX: (53) 3242-8898 e e-mail: urcamp@urcamp.edu.br.

2. Campus Universitário de Alegrete: Portaria 1143, de 06/11/96 do Ministro de Estado Educação e do Desporto- D.O.U de 07/11/96 End. Praça Getúlio Vargas, 47 - Alegrete, RS - 97542-570, telefone: (55) 3422-3318, e-mail:

urcamp@al.urcamp.edu.br.

3. Campus Universitário de Dom Pedrito: reconhecido pelo Parecer 183/89, item 8.3 D.O.U – End. BR 293, Km 248 - Dom Pedrito, RS – 96450-000, telefone:

(53)3243-2446, e-mail: proreitoria.dp@urcamp.edu.br.

4. Campus Universitário de Santana do Livramento: Portaria 10 67, de 14/0792 do Ministro de Estado da Educação – DOU de 15/07/92 –End. Rua Daltro Filho, 2557 - Sant'Ana do Livramento, RS - 97574-360, telefone: (55) 3243-1080; e-mail:

proreitoria.sl@urcamp.edu.br.

5. Campus Universitário de São Gabriel: Portaria nº 90, de 28/02/90 do Ministro de Estado da Educação – DOU de 15/07/92– End. Corredor da Reúna – BR 290 – Km 422 - São Gabriel, RS - 97300-000, telefone: (55) 3232-1629 e-mail:

urcamp@sg.urcamp.edu.br.

MEMBROS QUE COMPÕEM A ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP

Reitora: Lia Maria Herzer Quintana

Vice-Reitor: Nubia Juliani

Pró-Reitora Acadêmica: Virginia Paiva Dreux

Diretor Administrativo: Nelson Luiz Sonáglio

Pró-Reitora de Pós-Graduação, Inovação, Pesquisa e Extensão:

Elisabeth Drumm

Pró-Reitor do Campus Universitário de Alegrete: Julio Roberto Otaran

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Pró-Reitor do Campus Universitário de Dom Pedrito: José Leonardo de Souza Castilho

Pró-Reitora do Campus Universitário de Sant’Ana do Livramento:

Iara Cristina Brum Lappe

Campus Universitário de São Gabriel: Hélio Lemos Mena.

NOME DA UNIVERSIDADE

Nome: Universidade da Região da Campanha – URCAMP Endereço/Campus Sede - Bagé

Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002 D.O.U 16/5/02

▪ AV. Tupy Silveira, 2099 – Centro- Bagé/ RS.

▪ CEP: 96400-110, Caixa Postal: 141

▪ Fone: 0XX(53) 3242.82.44

▪ Fax: 0XX (53) 3242.88.98

▪ E-mail:urcamp@urcamp.edu.br

▪ Home Page: http://www.urcamp.edu.br Atos Legais

▪ Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.

▪ Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000 BASE LEGAL

A Universidade da Região da Campanha - URCAMP é uma instituição de caráter comunitário e filantrópico, mantida pela Fundação Átilla Taborda – FAT, localizada na Região da Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, estruturada em um sistema multicampus com o objetivo de alavancar o desenvolvimento regional, pela produção do conhecimento por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, voltada à formação integral dos indivíduos.

Registros de reconhecimento da URCAMP:

 Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.

 Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000

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 Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002 D.O.U 16/5/02

PERFIL E MISSÃO DA IES

A IES comprometida com a ética, fundada em liberdade, respeito à diferença e solidariedade, é um bem público que se constitui como lugar de exercício da consciência crítica, no qual a coletividade possa repensar suas formas de vida e sua organização política, social e econômica, visando promover o desenvolvimento da Região da Campanha e da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

MISSÃO

Produzir e socializar o conhecimento para a formação de cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade.

VISÃO

Até 2017, ser uma Universidade de referência para a comunidade interna e externa, pela liderança nas ações dirigidas ao desenvolvimento sustentável na sua região de abrangência.

PRINCÍPIOS

Autonomia: o princípio de autonomia na URCAMP pontua-se em dois âmbitos: amplo e restrito. No primeiro, define o agir da Instituição de forma autônoma no ensino, na pesquisa e na extensão, com base na missão, na visão, nos objetivos e valores institucionais e de acordo com as prerrogativas que a legislação estabelece para as universidades. No sentido restrito ou específico, compreende o agir das pessoas de forma livre e visa à autonomia de um indivíduo para tomar suas próprias decisões, com base na razão. Ainda, nesse âmbito, busca-se uma pessoa que aprenda a organizar-se com fontes de informação e conhecimento para construir um saber ligado aos seus próprios objetivos e, ainda,

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agir com independência na busca de novos conhecimentos que lhes permita produzir, transformar e recriar.

Diversidade: a composição da URCAMP advém de uma diversidade histórica, territorial e social, expressa através das etnias, culturas, valores, crenças e das características singulares de cada campus. A diversidade, em suas múltiplas formas, permeia o contexto das relações sociais e possibilita que todas as pessoas sejam tratadas com equidade, dignidade e imparcialidade. Valor relevante à sociedade, à educação e ao conhecimento, a diversidade constitui-se, também, como fundamento basilar à formação de um mundo plural e cidadão.

Sustentabilidade: atuar de forma sustentável, a partir de valores éticos, contribuindo para a manutenção das futuras gerações, ao enfrentar desafios locais e globais, no âmbito social, cultural, econômico, tecnológico e ambiental. Uma universidade sustentável, parte do princípio que precisa estar pronta às constantes mudanças, adaptando-se a si própria e à dinâmica apresentada pela sociedade.

Transparência: nortear as relações internas e externas e as ações de gestão, com honestidade, caracterizada pelo caráter, honradez e dignidade, com foco na verdade, promovendo a prestação de contas de forma pública (comunicação dialogada), bem como um ambiente gerador de consciência crítica.

Renovação e transformação: atuar com flexibilidade frente aos desafios em busca de novos conhecimentos, valorizando a inovação, a criatividade e o empreendedorismo.

Democracia: zelar pelo direito de liberdade de expressão através da tolerância à diversidade de ideias, dando condições para que a comunidade acadêmica possa exercer seu dever de contribuir na tomada de decisão ao expressar sua opinião através de seus representantes eleitos (legais ou legítimos) na busca de cooperação mútua e do consenso.

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Comprometimento: desenvolver ações em prol de uma instituição comprometida com resultados, tendo responsabilidade e atitude nos processos de gestão tanto acadêmicos como administrativos.

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3 CONTEXTO EDUCACIONAL

EDUCAÇÃO

a) Educação Básica

O Rio Grande do Sul é um dos estados com destaque para a qualidade do ensino existente, sendo apontado pelos indicadores referentes às taxas de aprovação, reprovação e abandono, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. A situação na Região da Campanha se aproxima bastante da já descrita para o Rio Grande do Sul, em que se verifica que o município de Bagé apresenta a taxa mais aproximada ao índice do estado (4,53%), ficando com o melhor indicativo (4,93%1).

Fonte: IDESE, 2010

Figura 2: Taxa de Analfabetismo Funcional

Dos sete municípios que compõem o Corede Campanha (Aceguá, Dom Pedrito Bagé, Hulha Negra, Caçapava do Sul, Lavras do Sul e Candiota), quatro apontam para os índices superiores ao índice regional e nenhum dos municípios analisados têm o percentual inferior ao do estado. Esforços devem ser feitos para

1Cabe esclarecer que adotando as recomendações da UNESCO, desde a década de 90, o IBGE tem divulgado os índices de analfabetismo funcional, conforme o critério de que são analfabetas funcionais as pessoas com menos de 4 anos de escolaridade, com idade igual ou superior a 15 anos. É bem provável que a situação seja mais grave, considerando que as pessoas que participam da pesquisa podem ter ampla habilidade de leitura ou apenas só ter pequeno domínio de leitura, mas não se assumirem analfabetas.

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que os dados venham a aproximarem-se do índice do RS, dentre eles, considera- se que devam continuar ocorrendo investimentos na formação inicial e continuada de professores, bem como o planejamento de estratégias que estimulem a permanência dos alunos na escola, com vistas à conclusão do Ensino Fundamental ou Médio.

Os dados ainda estão distantes da meta do Plano Nacional de Educação (PNE 2002-2012) que pretendia reduzir a taxa nacional de analfabetismo para 6,5% em 2015.

No que se refere ao número de matrículas no Ensino Médio, observa-se que ele é superior ao do estado. Ressalta-se que a permanência do aluno na escola foi amplamente incentivada pelo PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Porém, ao longo de 10 anos (2005-2015) ocorreu uma redução de 26,67% de matrículas no Ensino Médio (2005: 10.903 alunos; 2015: 7995 alunos), apesar de um aumento do número de escolas que o oferecem e diminuição mínima no número de professores (2005: 697; 2015: 692).

No que tange a educação infantil, a região da Campanha, onde se insere Bagé, apresentou um crescimento de 0,49% no período de 2005 a 2015.

Entretanto, no âmbito do Ensino Fundamental, houve redução de 23,9% no número de matrículas, decréscimo no número de professores (22,69%) e de escolas, com 24,65% (COREDE-Região da Campanha, 2017).

Com relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – índice calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do desempenho dos alunos em provas amostrais aplicadas a cada dois anos pelo Ministério da Educação - da 4ª. Série ou 5º ano, observa-se que o município de Aceguá, na região da Campanha, tem superado a meta nacional e estadual, enquanto que os demais, em 2015, estão abaixo da meta do estado, apesar de evidenciarem pequenos avanços a cada ano.

Quanto aos dados referentes ao IDEB dos anos finais do Ensino Fundamental (8ª Série ou 9º Ano), destaca-se que os municípios com resultados em 2015, apresentam índices não só abaixo da meta estabelecida para o estado e o país, mas para o índice gaúcho atingido (4,3). O município de Lavras do Sul, dentre os 7 municípios que compõe o Corede na Região da Campanha é o que mais se aproximou do índice obtido no RS, no que se refere ao desempenho nos

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Anos Finais do Ensino Fundamental, enquanto que manteve os piores índices em relação ao desempenho nos Anos Iniciais na referida região. A meta nacional era de 4,7 para 2015 e para 2021 é de 5,5.

b) Ensino Superior e pesquisa aplicada

Com relação à Educação Superior observa-se que existem 16 Instituições de Ensino na região da Campanha localizadas nos municípios de Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito e Hulha Negra. Assim, a população dos municípios de Aceguá, Candiota e Lavras do Sul, deslocam-se para os municípios vizinhos para a realização do ensino superior, seja presencial ou à distância (Quadro 1). Os dados do EMEC (2016) apontam que 05 (31,25%) das IES atuam com o ensino presencial e 11 (68,75%) com o ensino à distância, ainda em expansão, mas limitado pelas condições de infraestrutura (internet), especialmente nas regiões rurais.

O Polo de Inovação Tecnológica da Região, atua com projetos nas áreas de Carboquímica e Mineração, Tecnologia Agrícola e Pecuária, Agroindústria, Energia e Meio Ambiente, Tecnologia da Informação, Engenharia Química, Engenharia de Produção e Física (nanoestruturas metálicas e semicondutoras).

Neste sentido, a proposta da Universidade da Região da Campanha – URCAMP se coloca como um instrumento de promoção deste círculo e de participação na reestruturação econômica da região, na medida em que entende que as reconversões necessárias somente serão possíveis pela transferência do saber científico para o fazer tecnológico, ligado a um programa de desenvolvimento científico e tecnológico mais aberto à sociedade regional, trazendo entre seus princípios balizadores do crescimento regional, fomentando a formação de profissionais que contribuam com o aprimoramento de todos os segmentos.

A IES apresenta inserção em vários municípios da Região de abrangência de seus 4 Campi, isso demonstra a importância de sua existência e atividades, pois várias famílias vinculam diretamente a URCAMP a sua oportunidade de manter ou concretizar seu sonho de proporcionar aos seus filhos o ingresso no Ensino

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Superior. Inserido neste contexto de responsabilidade e interação social encontra- se o Curso de Farmácia, que há 17 anos já formou 31 turmas totalizando 468 alunos, que atuam em diferentes segmentos profissionais, incluindo farmácias magistrais e hospitalares, drogarias, indústria de medicamentos, cosméticos e alimentos, clínicas de saúde, laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, órgãos públicos, na docência do ensino superior e instituições de pesquisa, entre outros.

Assim reafirmando seu papel como transformador de conhecimento, contribuindo na formação de profissionais habilitados e comprometidos com a saúde da população através da promoção do uso racional de medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos e com os cuidados clínicos-laboratoriais, podendo também contribuir como agente potencializador na saúde pública e privada.

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4

CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

4.1 HISTÓRICO DO CURSO

Em 1989, através da Resolução nº 029/89, o Gabinete da Reitoria designou uma comissão para a elaboração da proposta, do então, Curso de Enfermagem e Obstetrícia oferecido pela Universidade da Região da Campanha - URCAMP do Campus de Bagé.

O Currículo do Curso de Enfermagem e Obstetrícia, codificada em 27DAA, foi homologado pela Resolução CONSEPE/URCAMP n º 27/91 de 11/11/1991 e foi autorizado a funcionar pela Resolução CONSUN/URCAMP nº 113/1991 tendo realizado o primeiro processo seletivo no 1º semestre de 1992. A Portaria do Gabinete da Reitoria nº 36/1992 designou a Enfª. Gladiys Martins Balbuena de Souza para a coordenação do referido curso.

A base curricular do Curso de Enfermagem e Obstetrícia 27DAA, foi fundamentada na Resolução CFE nº 04/1972 de 26/12/1972. Na sua estrutura apresentava características voltadas para a denominação do curso, centrava cerca de 18% da carga horária total, na área de obstetrícia, com prevalência no contexto hospitalar, último semestre a disciplina de Estágio Complementar em Enfermagem. Este currículo oportunizava a opção pela habilitação em Licenciatura em Enfermagem.

A estruturação curricular sofreu alterações, oficializados pelos atos:

Resolução CONSEPE nº 16/1992 de 16/11/1992, Resolução CONSEPE nº 08/1993 de 30/06/1993 e Resolução CONSEPE nº 09/1994 de 05/08/1994.

Em 1993 foi constituído o Centro de Ciência da Saúde da URCAMP, fazendo parte deste os Cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia.

Em março de 1994 foi criado o Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia com serviço de consulta de enfermagem em pré-natal sediado no Hospital Universitário e no 2º semestre deste mesmo ano foi criado o ambulatório de pediatria no mesmo local.

Em função do parecer CFE nº 24/1994 de 06/12/1994, que propõe alterações para os currículos dos cursos de enfermagem foi aprovado pela

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Resolução CONSEPE nº 24/1994 de 12 de dezembro de 1994 o currículo 27DAB para vigorar a partir do 1º semestre de 1995. Esta estrutura curricular sofreu alterações, oficializados pelos atos: Resoluções do CONSEPE nº 01 e 02/1995.

A base curricular 27DAB apresentou características centradas na área hospitalar e procurou enfocar, equitativamente, as quatro áreas básicas da saúde:

clínica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica.

A Portaria MEC nº 1721/1994 de 12 de dezembro de 1994, revogou a Resolução nº 04/1972 de 26/07/1972, alterando as disposições sobre os currículos dos cursos de enfermagem e obstetrícia, fixando o mínimo de conteúdos, a duração do curso e alterando a sua denominação para Curso de Graduação em Enfermagem.

No mês de abril de 1995 recebeu a primeira visita “in loco” da Comissão Técnica do MEC, no sentido de verificar as condições de funcionamento com vistas ao processo de reconhecimento do curso. No final deste mesmo ano, houve a formatura da primeira turma do Curso de Enfermagem e obstetrícia da URCAMP.

Em abril de 1996 o ambulatório de pediatria foi reestruturado incluindo na sua estrutura o atendimento em puericultura, sendo disponibilizadas as consultas de enfermagem em puericultura e em pediatria, preenchendo assim as necessidades da área materno infantil propostas pelas novas diretrizes.

Baseado na Portaria MEC nº 1721/94 de 12.12.1994, no primeiro semestre de 1996, o corpo docente do Curso de Enfermagem iniciou discussões sobre o currículo 27DAB. Dessas discussões resultou a proposta do currículo 27DAC, que foi homologado pela Resolução CONSEPE nº 30/1996 de 23 de dezembro de 1996, alteração o estabelecida para o 1º semestre letivo e a Resolução CONSEPE Nº 01/97 de 12 de março de 1997 que alterou a grade curricular do Curso.

O currículo 27DAC passou a vigorar a partir do 1º semestre de 1997, apresentando em sua estrutura características mais amplas do que os currículos anteriores, centrando-se nas áreas de interesse da Portaria MEC nº 1721/1994 e nas necessidades sociais e da profissão, enfocando equitativamente nas áreas hospitalar e saúde pública.

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Em outubro de 1996, a IES passou pelo processo eleitoral, havendo troca de coordenação no Curso de Enfermagem, passando o cargo para a Profª. Enfª.

Maria Madalena Colla, conforme Portaria do Gabinete da Reitoria nº 060/1996.

Em 27 de fevereiro de 1997 o Curso de Enfermagem e Obstetrícia foi reconhecido através da Portaria MEC Nº 260/1997, publicada no Diário Oficial da União de 1997, o corpo docente do Curso reuniu-se e reelaborou o perfil profissional, os objetivos geral e específicos, baseados em pressupostos já definidos.

No ano de 1999 a estruturação curricular do currículo 27DAC sofreu alterações através dos seguintes atos: Resolução CONSEPE nº 07/19999 de 24.11.1999, Resolução CONSEPE Nº 10/1999 de 24.11.99, e a Resolução CONSEPE Nº 14/99 de 27.12.1999.

Ainda neste ano, a URCAMP, através da Pró-Reitoria de Ensino - PROEN e a Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão - PROPEX, juntamente com o Centro de Ciências da Saúde, inaugurou o Núcleo de Pesquisa e Atenção a Saúde - NPAS, privilegiando os cursos de Enfermagem e Fisioterapia. O NPAS passou a sediar os Ambulatórios de Obstetrícia e Puericultura e Pediatria. A área de Enfermagem foi então ampliada, passando a oferecer atendimento ambulatorial de enfermagem nestas áreas.

O Diretório Acadêmico de Enfermagem teve a primeira eleição com chapa única em 16 de abril de 1996, tendo como presidente eleita a aluna Cláudia Castro Oliveira e demais membros, a segunda chapa, toma posse em 25 de maio de 2000 na presidência a aluna Maria Aline de Freitas Brenner juntamente com os seus demais membros, mantendo sempre o diretório atuante através de eleições realizadas a cada dois anos.

Até o 1º semestre de 2018, o Curso de Enfermagem formou 39 turmas, graduando 384 Bacharéis em Enfermagem e 26 em Licenciatura em Enfermagem.

4.2 INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO

Atualmente, os enfermeiros devem possuir, além de competência técnica, habilidades manuais e cognitivas serão capazes de prestar cuidados

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diferenciados, baseados no ser e no fazer pensante e crítico. Como as demais profissões, a enfermagem busca na reengenharia a qualidade das ações executadas, visto que ela está, diretamente, ligada ao cuidado do ser humano durante todo o seu ciclo de vida.

As ações de enfermagem encontram-se nas disposições legais do Conselho Federal de Enfermagem - COFEn e nos Conselhos Regionais de Enfermagem - COREns, que estão regulamentadas na Lei do Exercício Profissional do Enfermeiro dispostas no Decreto Nº 94.406/1987 de 8.06.1987.

A Reforma Sanitária Brasileira traz no seu bojo a reorganização dos serviços de saúde com ampliação dos quadros funcionais e de categorias. A partir de 1990, após a Lei Orgânica de Saúde, (Lei 8080/1990) ser publicada, os muitos municípios brasileiros iniciaram seus processos de municipalização da saúde e assim organizando suas equipes de atenção à saúde.

Após a homologação do Decreto 7518 de 2011, o qual Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação Inter federativa, passando a serem as regiões de saúde os espaços de organização do SUS no Brasil.

A partir deste decreto o Estado do Rio Grande do Sul fica subdivido em 30 Regiões de Saúde. Na nossa região, que é a Região 22 – PAMPA onde a 7ª Coordenadoria Regional de Saúde - CRS é a regional administrativa, abrange seis municípios: Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul.

Como mostra a Figura 02.

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Figura 03 – Região de Saúde – Pampa. Fonte: ASSTEPLAN/SES/RS

1-Bagé; 2- Dom Pedrito; 3- Lavras do Sul; 4- Aceguá; 5- Hulha Negra; 6- Candiota A população da região da 7ª CRS, segundo o IBGE numa estimativa para o ano de 2017, soma um total de 190.564 habitantes (IBGE, 2017), distribuídos da seguinte forma:

QUADRO 1:Estimativa populacional para 2017

Município População

Aceguá 4.759

Bagé 122.209

Candiota 9.406

Dom Pedrito 39.822

Hulha Negra 6.561

Lavras do Sul 7.807

Total 190.564

Fonte: IBGE, 2017.

Assistimos nos últimos anos a partir da organização dos SUS nos municípios uma incrementação muito favorável ao profissional enfermeiro no campo de trabalho dentro da saúde coletiva. Onde que no início do anos 2000 não passavam de sete enfermeiros, hoje temos um contingente de 83 enfermeiros que atuam nas secretarias municipais de saúde da região (CNES, 2017).

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No contexto hospitalar, os municípios desta região sediam seis hospitais sendo que um de referência regional em Bagé e além dos outros de médio e pequeno porte. Em Bagé a Santa Casa de Caridade de Bagé que conta com serviços especializados como o UNACON e UTIs Adulto, Pediátrica e Neonatal.

Os dados, no início da década de 90, indicavam que havia 22 enfermeiros e nos anos 2000, eram 41 enfermeiros. Atualmente temos 71 enfermeiros em atuação nos hospitais (CNES, 2017).

Observa-se um crescimento considerável, neste período, houve contratação de profissionais egressos do Curso de Enfermagem – URCAMP Bagé preenchendo necessidades do mercado de trabalho. Vale referenciar que, do total de enfermeiros atuantes na área hospitalar, aproximadamente 80% são egressos do Curso de Enfermagem da URCAMP- Bagé.

Além deste acréscimo quantitativo, percebe-se que o enfermeiro passou a exercer outras funções além das consideradas básicas e conhecidas, em nossa Região - assistencial e administrativas - tanto nas áreas de saúde coletiva quanto hospitalar e docência, ampliando seu campo de atuação e abrindo novas fronteiras para a profissão e para o sistema de saúde.

Neste período, de duas décadas, de grandes transformações, a Enfermagem tem procurado acompanhar as mudanças, reafirmando o importante papel do enfermeiro, enquanto força de trabalho na saúde, visto que é um profissional comprometido com a organização e execução de ações e, consequentemente, com a melhoria das condições de saúde e de vida da população. Destaca-se, dentro dessa linha de pensamento, a importância da formação desses profissionais.

Atualmente, todos os egressos do Curso de Enfermagem da URCAMP -Bagé encontram-se atuando no mercado de trabalho, nos diversos municípios da 7ª CRS, em outros municípios do RS e também fora do Estado e do País.

Vislumbra-se a preparação do enfermeiro cidadão, aquele que, em um processo coletivo, sai do silêncio, amplia seu espaço de atuação, situando sua nova empreitada em um palco de mercado globalizado. Busca-se um novo enfermeiro, não só competente tecnicamente, mas também, crítico e politicamente

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preparado, que não se exclua dos vínculos de participação local, que responda aos anseios da sociedade brasileira e do seu contexto contemporâneo.

(NAKAMAE,1998); um enfermeiro voltado para a essência de seu exercício profissional, centrando-se na sua habilidade primordial – o cuidado humano e tudo que isto implica.

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5 DADOS DO CURSO DENOMINAÇÃO

Curso de Enfermagem CENTRO QUE SEDIA O CURSO

Centro de Ciências da Saúde

CAMPUS UNIVERSITÁRIO EM QUE É OFERECIDO Campus Sede da Universidade - Bagé.

CARGA HORÁRIA

Disciplinas acadêmicas científicas - 2.610 horas Estágio Curricular Supervisionado - 1080 horas Atividades complementares - 320 horas

Total: 4010 horas

DURAÇÃO EM PERÍODOS LETIVOS 10 semestres / 5 anos letivos

PERÍODO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 20 semestres / 10 anos letivos

NÚMERO DE VAGAS Anuais: 55 vagas

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TURNO DE FUNCIONAMENTO Vespertino/Noturno

FORMAÇÃO/TITULAÇÃO DO EGRESSO Bacharel em Enfermagem.

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6 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

As bases metodológicas servem para delinear o perfil do futuro profissional, baseando-se na realidade do mercado e da sociedade, auxiliando no desenvolvimento do espírito crítico, no despertar para pesquisa e na adaptação de técnicas para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. Faz parte deste processo, um corpo docente e discente integrado, capaz de avançar, avaliar e propor novos caminhos.

No campo pedagógico, assim como em outras áreas profissionais, vive-se, atualmente um momento plural – coexistem, em Educação, diversas concepções sobre o significado do ato de ensinar; configura-se, nitidamente, uma situação de transição entre as chamadas formas tradicionais e modos emergentes de ensino e, até mesmo, incongruência entre a explicitação do pensamento e da prática pedagógica.

Assim, a Universidade da Região da Campanha elaborou um Projeto Político Pedagógico 2018-2022 (PPI), construído coletivamente por meio de Grupos de Trabalho. O PPI constitui-se no principal documento da instituição, pois além de estabelecer as políticas acadêmicas, orienta suas ações educacionais, com vistas a materializar sua missão e preservar seus princípios e valores como instituição comunitária. Esse documento incorpora princípios filosóficos como dignidade da pessoa humana, participação democrática, desenvolvimento sustentável, compromisso social e autonomia. Também aborda princípios teóricos- metodológicos referentes à formação humanística e profissional, interdisciplinaridade, responsabilidade social, cenários de ensino-aprendizagem, práxis pedagógica, excelência no processo de ensino/aprendizagem nos diferentes níveis, avaliação da aprendizagem, hibridismo e estratégias de ensino- aprendizagem.

Este documento auxilia na busca e compreensão teórica sobre modelos de ensino, referenciados em princípios que facilitem a análise e ato de ensinar, que indique perspectivas de construção de um projeto pedagógico coletivo. Assim, o

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Curso de Enfermagem propõe-se a oferecer uma formação dialética do processo de ensinar e aprender.

O Curso pretende favorecer o desenvolvimento das potencialidades criativas e expressivas do aluno, considerando suas necessidades e desejos latentes de aprender e de se tornar um membro ativo em uma equipe multiprofissional na sociedade. O ato de ensinar para o aluno deve desencadear um processo de descoberta de novos conceitos, valores, ideias, sustentados pela motivação recíproca no aprender a aprender.

Para ocorrer este fato, o professor, deve ser um facilitador do ato pedagógico, estabelecendo valores a serem discutidos, instigando a leitura de mundo e a reelaboração de conceitos, estimulando a reciprocidade, promovendo a autoavaliação e a autocrítica. O docente tem como propósito problematizar, confrontar, trazer à consciência dos envolvidos, sanar dúvidas, minimizar inquietações e conflitos que se expressam com a possibilidade da ocorrência de uma interação aluno e professor, fomentadora de situações desconhecidas e desafiadoras. Os docentes são entendidos como facilitadores para que o aluno resolva os problemas e construa conhecimentos, utilizando os mais diversos recursos humanos, bibliográficos, institucionais, tecnológicos e comunitários, para provocar o aprendizado.

Os professores realizaram um trabalho de ressignificação dos conteúdos, buscando uma organização lógica. Selecionaram atividades para que os alunos dialeticamente descubram o significado dos conceitos científicos através do recurso metodológico. As técnicas para obter o ensino e aprendizagem utilizada incluem aulas expositivas/dialogadas; aulas teórico-práticas, seminários, estudos de caso, plataforma Moodle, estudos independentes, investigação-ação, atividades de extensão, entre outros, que o docente julgar necessários e apropriados ao caso possibilitando uma experiência prática, enfatizando, articulação constante, de acordo com a trilogia da Universidade:

ensino/extensão/pesquisa. Todas essas ações docentes são centradas na figura do acadêmico de farmácia proporcionando a construção de novos recursos

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humanos na saúde, voltados para a atenção e cuidado com medicamentos e análises clinicas, toxicológicas e de alimentos.

Mais recentemente, a IES desenvolveu uma plataforma que subsidia a utilização de apreensão de conteúdo, através da plataforma Moodle. Nesse sentido, o curso passou a adotar como estratégia de aprendizagem o modelo de disciplinas híbridas, representadas por 50% de atividades desenvolvidas na plataforma virtual, e as demais em sala de aula. Para oferecer uma abrangência do método ao longo da formação, foram selecionadas duas disciplinas por semestre excluindo-se as disciplinas de prática de estágio.

As disciplinas oferecidas no Curso buscam oportunizar aprendizagem significativa, privilegia-se a reelaboração conceitual a partir dos conhecimentos prévios apresentados pelos alunos. Para tal, são utilizadas estratégias no contexto de atenção à saúde no sentido de ajudar os alunos a explicar suas próprias ideias, dar sentido a novos conceitos e estabelecerem conexões significativas e relativas entre eles, buscando a construção do conhecimento.

Desta forma, o Curso proporciona, por meio do seu corpo docente, estrutura física e um ambiente educacional favorável à produção do conhecimento, não somente contando com a transferência de informações, mas possibilitando ao aluno a construção do seu aprendizado, existindo para isto, caminhos e métodos dentro do modelo pedagógico adotado, numa relação de respeito mútuo, em que o professor é o mediador entre o aluno, o conteúdo, a realidade e os demais fatores presentes no ato pedagógico. Nesse sentido, o Curso de Enfermagem procura fundamentar suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também está voltado para a satisfação de necessidades sociais, buscando contribuir para a construção da sociedade na qual se insere.

Durante esse processo, a relação do Curso com a sociedade na qual está inserido, é elemento fundamental, visto que os temas ali estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer um conjunto de novas experiências e experimentos a serem vivenciados pela comunidade acadêmica em questão, as quais se concentrarão em elementos

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voltados para a integração da Enfermagem com os conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras áreas, que possam ser úteis a esse profissional em seu local de trabalho, estimulando o processo de interdisciplinaridade.

Uma profissão que tem seu campo de atuação na área da Saúde, não pode apenas resumir-se ao conhecimento da gênese das doenças e suas implicações, não pode ser entendida apenas como técnico-assistencial, mas deverá ter competência profissional para atuar de forma orientada na Educação à Saúde e, dessa forma, criar ambiente favorável para que, frente aos desafios da contemporaneidade, seja capaz de buscar soluções que operem as transformações necessárias à promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde em conformidade com valores morais e sociais, particularmente relacionadas à Atenção à Saúde. Para percorrer tal caminho, reforça-se, portanto, a busca da construção de um Ensino que privilegie os aspectos metodológicos presentes na atual LDB, que são a identidade, autonomia, diversidade, interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade. Oferecer, ao aluno de Enfermagem um currículo que prime pela prática desses princípios é fator fundamental para a Universidade da Região da Campanha.

Desta forma, o professor diante de sua prática pedagógica desenvolve ações no qual é capaz de reconhecer, por meio das atividades pedagógicas privilegiadas, a concepção de ensino e aprendizagem que orienta o seu fazer pedagógico, percebendo que as atividades de ensino são intencionalmente organizadas e desenvolvidas e que cada uma se justifica em função daquilo que se acredita que é aprender e ensinar, e diante deste contexto as práticas interdisciplinares são de fundamental importância.

Japiassu (1996) declara que a interdisciplinaridade exige uma reflexão profunda e inovadora sobre o conhecimento, demonstrando uma insatisfação com o saber fragmentado. Neste sentido, a interdisciplinaridade propõe um avanço em relação à concepção empirista, com base na reflexão crítica sobre a própria estrutura do conhecimento, na intenção de superar o isolamento entre as disciplinas e a dificuldade em compreender o conhecimento e a realidade social.

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Nesta perspectiva, é necessário compreender que o conhecimento interdisciplinar não se restringe à sala de aula, mas ultrapassa os limites do saber escolar e se fortalece na medida em que ganha amplitude na vida social. Dessa forma, por meio de uma prática interdisciplinar, o professor certamente estará rompendo com a fragmentação do conhecimento, possibilitando melhores condições de aprendizagem, de modo a permitir, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão da complexidade da realidade e do homem como ser determinante e determinado.

Acreditamos que é possível que os docentes percebam que trabalhando dentro de um sistema interdisciplinar terão condições de superar visões fragmentadas do conhecimento rompendo com as barreiras colocadas, principalmente, pela epistemologia empirista, estabelecendo assim relação entre conhecimento e realidade social.

Nesse sentido, Fazenda (2001) afirma que a interdisciplinaridade na prática educativa estimula a competência do educador, apresentando-se como uma possibilidade de reorganização do saber para a produção de um novo conhecimento e a busca de caminhos por meio do qual a construção do conhecimento seja priorizada.

O Curso conduz as suas ações pedagógicas também numa construção de formar enfermeiros humanizados, para isso, baseia-se nas ideias de Linden (2005) que abordam ferramentas que lapidam o acadêmico de enfermagem para saber deter o conhecimento, exercê-lo e vivê-lo, bem como torná-lo exemplo vivo de um profissional integral em saúde. Para isso, são explorados os pilares da Educação.

Iniciam-se com o fundamento do aprender a conhecer, que embasa os educandos para a captação dos conhecimentos vinculados à alimentação, necessários para a qualidade de vida, para torná-la mais humana e ampla. Segue- se, o pilar de aprender a fazer, que pretende que o educando, após receber um conjunto de ferramentas e informações, seja capaz de afrontar com competência o mundo do trabalho em questão, fazendo e incorporando uma atenção à saúde com excelência..

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Quer-se que o educando se sinta um membro do mundo, tornando-se um ser ativo nas comunidades, uma vez que, homem do século XXI deverá ser preparado para imbuir-se no desenvolvimento do conhecimento e na aceitação do outro, de outras culturas e com espiritualidade. Somado tudo isso, por fim, postula- se o fundamento de aprender a ser, que tem o objetivo de que o educando, através dos processos de ensino e de aprendizagem, consiga desenvolver uma personalidade íntegra em todos os seus aspectos: corpo, mente, inteligência, sensibilidade, sentido estético, moralidade e eticidade, responsabilidade individual e espiritualidade.

Assim sendo, este Curso encontra o espaço de uma busca histórica fundamentada em ideais e pressupostos que podem contribuir com um diferencial nessa formação profissional, o que justifica essa iniciativa de formação diferenciada para a qualificação da Enfermagem no âmbito dessa profissão.

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7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 7.1 OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo Geral

O curso tem como objetivo formar enfermeiros generalistas embasados por concepções científicas, políticas, humanísticas e éticas, contemplando o desenvolvimento das competências e habilidades inerentes ao exercício da Enfermagem.

Objetivos Específicos

 Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

 Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano, integrando equipes multiprofissionais.

 Potencializar aos discentes o desenvolvimento da comunicação que favoreça a liderança e tomada de decisão no processo de cuidado e gerenciamento de serviços de saúde e enfermagem;

 Contextualizar o discente com a realidade sócio-econômico-político- sanitária da região e país, por meio da associação entre teoria e prática, possibilitando intervenções no processo de saúde e doença;

 Instrumentalizar os discentes para que correlacionem os determinantes do processo saúde-doença com os agravos de saúde percebidos na comunidade.

 Atuar na assistência de forma sistematizada ao cliente no cenário ambulatorial, hospitalar e na promoção da saúde, de modo a reconhecer o processo saúde doença.

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 Oportunizar aos discentes a inserção em atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Enfermagem e saúde, com enfoque nas políticas públicas.

7.2 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A instituição privilegia a formação generalista do Enfermeiro, pautada em competência científica e profissional, com embasamento humanista, ético, crítico e reflexivo, capacitado a desenvolver ações de ordem educativa, promocional, preventiva, assistencial e administrativa. Profissional deve ser capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.

O enfermeiro formado pelo Curso de Enfermagem da URCAMP deverá ter como competências e habilidades a atenção à saúde, estando apto a desenvolver ações de promoção, proteção, manutenção e reabilitação da saúde, de prevenção à doença e alívio da dor e do sofrimento, tanto em nível individual quanto coletivo, assegurando-se que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos.

Deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado de recursos, procedimentos e práticas. Deve manter a confidencialidade das informações a ele confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. Deve estar apto a assumir a liderança de sua equipe, inclusive no trabalho multiprofissional, gerenciando recursos físicos e materiais, com empreendedorismo e pro atividade. Deve ser capaz de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os Enfermeiros devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de

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profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 2001) a formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.

7.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso de Enfermagem na sua proposta curricular trabalha o seu processo de ensino e aprendizagem para atingir as competências e habilidades necessárias do egresso. Está organizado em quatro dimensões, nas quais existem eixos norteadores para ocorrer o processo de integração interdisciplinar com a possibilidade de vislumbrar um processo de interdisciplinaridade. As disciplinas estão interligadas nas dimensões básica, especializada, profissionalizante e de aprimoramento de formação, atendendo os eixos preconizados pelas diretrizes curriculares. Assim, o currículo atua respeitando uma complexidade crescente ao longo do curso com abordagem flexível.

Dimensão Básica

Envolve conhecimentos essenciais para a formação básica, nas áreas biológicas, química, exatas e social, enquanto suporte às ciências da enfermagem, estando compreendidas as disciplinas: Anatomia humana, Histologia, Fisiologia humana, Bioquímica, Genética, Patologia humana, Microbiologia/Imunologia, Bioestatística, Parasitologia Geral, Farmacologia Geral, Exames Laboratoriais, Exames Complementares, Língua Portuguesa, Antropologia, Sociologia, Metodologia de Pesquisa, Fisiopatologia I, Fisiopatologia II, Saúde Coletiva e Empreendedorismo e Inovação.

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Dimensão Especializada

Contempla, respectivamente, conteúdos básicos e de aplicação especial em área de formação suplementar ao foco central, que incluem conhecimentos teórico-práticos que instrumentalizam as Ciências da Enfermagem. Compreende as disciplinas: Fundamentos em Enfermagem, Sistematização de Assistência em Enfermagem, Nutrição e Dietética, Assistência em Enfermagem I, Assistência em Enfermagem II, Assistência em Enfermagem III, Trabalho de Conclusão de Curso em Saúde, Enfermagem em Socorros de Urgência, Enfermagem em Saúde Mental, Enfermagem em Intensivismo, Saúde da Criança e do Adolescente, Enfermagem em Saúde do Adulto e do Idoso, Enfermagem em Saúde Comunitária, Enfermagem Cirúrgica, Enfermagem Clínica, Farmacologia Aplicada à Enfermagem, Enfermagem em Saúde da Mulher I, Enfermagem em Saúde da Mulher II, Deontologia e Ética em Enfermagem, Neonatologia e Saúde da Criança, Processos Educativos em Saúde I, Processos Educativos em Saúde II, Administração e Gestão dos Serviços de Saúde, Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem, Psicologia em Saúde.

Dimensão Profissionalizante

É formado por conhecimentos específicos necessários o exercício profissional, nas áreas de atuação. Compreende os estágios curriculares em ambiente profissional e acadêmico, de maneira a colocar em prática o embasamento teórico assimilado nas dimensões básicas, especializada e de aprimoramento de formação. Compreende os estágios em: Estágio em Enfermagem Cirúrgica, Estágio em Administração e Gestão dos Serviços de Saúde, Estágio em Saúde Comunitária, Estágio em Materno Infantil, Estágio em Enfermagem Clínica, Estágio em Intensivismo, Estágio em Saúde do Adulto e do Idoso e Estágio em Situações Críticas de Vida. O aluno para ingressar no 9º Semestre, em que compreende os estágios, deverá ter cumprido, integralmente, as disciplinas das Dimensões Básicas, Especializada e Profissionalizante para integralização do Curso e atingir o perfil profissional esperado.

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Dimensão aprimoramento da formação

Contempla as atividades complementares com mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, através de estudos e práticas presenciais e/ou à distância, monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins. Estas são atividades que correspondam a caminhos diferentes para atingir a formação generalista, de eleição do aluno, segundo suas necessidades e interesses.

Figura 4- Disciplinas do Curso de Enfermagem

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7.4 ESTRUTURA CURRICULAR Quadro 2 – Matriz Curricular 41

Cr.

1º Sem. Fundamentos em Enfermagem 2 N 30

Anatomia Humana * 4 S FARM,NUT,FISIO, BIOL 60

Histologia * 4 S FARM,NUT,FISIO, BIOL 60

Bioquímica * 4 S FARM,NUT,FISIO 60

Genética * 2 S FARM,NUT,FISIO, PSIC 30

Língua Portuguesa* 2 S INSTITUCIONAL 30

Fisiologia Humana* 4 S FARM,NUT,FISIO, BIOL,ED.FÍSICA 60

Total Semestre 22 6 330

2º Sem. Sociologia * 2 S INSTITUCIONAL 30

Microbiologia/Imunologia* 4 S NUT,FISIO 60

Parasitologia Geral* 2 S FARM,NUT 30

Nutrição e Dietética 2 N 30

Sistematização da Assistência em Enfermagem 2 N 30

Assistência em Enfermagem I 6 N 90

Saúde Coletiva* 4 S FARM,FISIO 60

Patologia Humana* 2 S FARM,NUT,FISIO, BIOL 30

Total Semestre 24 5 360

3º Sem. Bioestatística* 2 S NUT,FISIO,FARM, BIOLOGIA 30

Metodologia da Pesquisa * 2 S INSTITUCIONAL 30

Farmacologia Geral * 2 S NUT,FISIO 30

Enfermagem em Socorros de Urgência 4 N 60

Assistência em Enfermagem II 6 N 90

Enfermagem em Saúde Mental 4 N 60

Fisiopatologia I* 4 S FARM,NUT,FISIO 60

Total Semestre 24 4 360

4º Sem. Enfermagem Clínica 6 N 90

Assistência em Enfermagem III 6 N 90

Enfermagem Cirúrgica 6 N 90

Exames Laboratoriais* 2 S NUT,FISIO 30

Fisiopatologia II* 4 S NUT 60

Total Semestre 24 2 360

5º Sem. Estágio em Enfermagem Clínica 6 N 90

Estágio em Enfermagem Cirúrgica 6 N 90

Enfermagem em Saúde da Mulher I 6 N 90

Farmacologia Aplicada à Enfermagem 4 N 60

Exames Complementares 2 N 30

Total Semestre 24 0 360

6º Sem. Processos Educativos em Saúde I 2 N 30

Adm. e Gestão dos Serviços de Saúde 6 N 90

Antropologia * 2 S INSTITUCIONAL 30

Enfermagem em Saúde da Mulher II 6 N 90

Deontolgia e Ética em Enfermagem 2 N 30

Neonatologia e Saúde da Criança 6 N 90

Total Semestre 24 1 360

7º Sem. Estágio Adm. e Gestão dos Serviços de Saúde 6 N 90

Enfermagem em Intensivismo 4 N 60

Processos Educativos em Saúde II 4 N 60

Empreendedorismo e Inovação * 2 S INSTITUCIONAL 30

Trabalho de Conclusão de Curso em Saúde * 2 S NUT,FISIO,FARM, PSICO 30

Saúde da Criança e do Adolescente 6 N 90

Total Semestre 24 2 360

8º Sem. Estágio de Enfermagem em Intensivismo 6 N 90

Enfermagem em Saúde Comunitária 6 N 90

Enfermagem em Saúde do Adulto e do idoso 4 N 60

Psicologia em Saúde* 4 S NUT,FISIO 60

Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem 12 N 180

Total Semestre 32 1 480

9º Sem. Estágio em Saúde Comunitária 12 N 180

Disciplina

MATRIZ CURRICULAR Versão 41 CURSO: Enfermagem Agrupada

(S / N) Curso que agrupa CH

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Estágio em Saúde do Adulto e Idoso 12 N 180

Total Semestre 24 0 360

10º Sem Estágio em Materno Infantil 12 N 180

Estágio em Situações Críticas de Vida 12 N 180

Total Semestre 24 0 360

TOTAL 246 21 3.690

Conteúdos Acadêmicos Formativos 2.610

Estágio(s) Supervisionado(s) Curricular(es) 1080

Trabalho de Conclusão de Curso 180

Atividades Complementares 320

Atividades Integradoras -

Carga horária mínima total do Curso 4010

Disciplina(s) Optativa(s) 150

CH TOTAL

TOTAL 4.160

Percentual de disciplinas agrupadas com outros cursos 39,62%

CH

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7.5 FLUXOGRAMA DO CURSO

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CIÊNCIAS DA ENFERMAGEM ESTÁGIOS

Quadro 3 – Dimensão Básica do Curso de Enfermagem

DIMENSÃO BÁSICA DO CURSO DE ENFERMAGEM

GENÉTICA ANTROPOLOGIA

FISIOLOGIA HUMANA EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

BIOQUÍMICA EXAMES COMPLEMENTARES

ANATOMIA HUMANA EXAMES LABORATORIAIS SAÚDE COLETIVA FARMACOLOGIA GERAL PARASITOLOGIA GERAL FISIOPATOLOGIA I LINGUA PORTUGUESA FISIOPATOLOGIA II

HISTOLOGIA PATOLOGIA HUMANA

MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA SOCIOLOGIA METODOLOGIA DA PESQUISA BIOESTATÍSTICA

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Figura 1. Localização dos Campus da IES
Figura 2: Taxa de Analfabetismo Funcional
Figura 03 – Região de Saúde – Pampa. Fonte: ASSTEPLAN/SES/RS
Figura 4- Disciplinas do Curso de Enfermagem
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Referências

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