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Gestão Ambiental: Práticas, Sustentabilidade e Inovação

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Academic year: 2023

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A TABELA MÁGICA”: O USO DE JOGOS DIDÁTICOS COMO FACILITADOR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DO AUTISMO Fabrício dos Santos Rita; Claudiomir Silva Santos; Justamente nessa perspectiva, o ambiente escolar apresenta-se como um espaço de grande importância para a conscientização sobre diversos temas da realidade social, entre eles a Educação Ambiental, que está inserida em todos os conteúdos (interdisciplinares) que conectam o ser humano com a natureza, além de enfatizar o papel do o homem rumo ao futuro das gerações e com a vida no planeta (BRASIL, 1999). Dentro dessa lógica interdisciplinar, a Educação Ambiental deve tentar acompanhar a busca pela inclusão no ambiente escolar, pois todos fazem parte do meio onde vivem.

Inspirados na pedagogia histórico-crítica, buscamos trabalhar as questões socioambientais por meio da educação ambiental baseada na realidade. Cada campo de jogo foi feito para permitir a ocupação de 3 alunos (líderes de grupo) para que o participante possa avançar ou recuar após responder às questões de educação ambiental e identificação do autismo. Por fim, foi feita uma "foto dos protetores do planeta" em defesa da educação ambiental e da manutenção da vida na terra para motivá-los a novas práticas com os temas trabalhados.

Pode-se observar o papel integrador da educação ambiental no despertar da realidade social vivenciada pelos alunos, associado às habilidades de comunicação, colaboração e integração oferecidas pelo jogo proposto, portanto fica claro que pode auxiliar na inclusão de alunos com autismo e promover o debate no ambiente escolar, evitando a invisibilidade do tema nas ações e práticas pedagógicas. Essa questão já foi lembrada por Bizerril e Faria (2001) quando destacaram a necessidade de apresentar a educação ambiental de forma mais acessível e de acordo com o contexto escolar. Acredita-se que a prática com conteúdos transversais dentro da disciplina científica, mesmo que simples, seja uma ferramenta de grande importância para a reflexão sobre autismo e educação ambiental no ambiente escolar.

Figura  01:  Visão  geral  do  Jogo  “tabuleiro  mágico”  (esquerda  superior  e  inferior),  interação no momento do jogo (direita, superior) e prática social (direita, inferior)
Figura 01: Visão geral do Jogo “tabuleiro mágico” (esquerda superior e inferior), interação no momento do jogo (direita, superior) e prática social (direita, inferior)

DO BÁSICO PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MAPEAMENTO DAS PRESSÕES EM REDE DE

Eduardo Cesar Amancio Silvana da Silva

Tatiana Maria Cecy Gadda

DO BÁSICO PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: MAPEAMENTO DAS PRESSÕES EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

DO BÁSICO À SOLUÇÃO DO PROBLEMA: MAPA DE PRESSÃO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA. A pressão estática máxima em qualquer ponto da rede pública de abastecimento de água de 500 kPa (50 m.c.a.) e a pressão dinâmica mínima de 100 kPa (10 m.c.a.) são os limites operacionais adequados recomendados pela norma técnica brasileira NBR 12218 (ABNT, 2017). para um sistema de abastecimento de água. O conhecimento do funcionamento ou operacionalização de um sistema de abastecimento de água (SU) permite sua otimização, o uso consciente dos recursos hídricos e também o atendimento aos usuários em qualidade e quantidade adequadas (TSUTIYA, 2006).

O presente trabalho diagnosticou o funcionamento da rede de abastecimento de água de um município de pequeno porte atendido pelo próprio município, que tem passado por problemas nos últimos anos no abastecimento de água aos usuários. O foco principal foi a pressão em serviço, identificada por meio do mapeamento da rede de distribuição por meio do software Epanet 2.0. Segundo a prestadora de serviço de abastecimento de água da cidade, o sistema, na sede urbana, teve 2.127 ligações de água ativas em 2018.

Como o município não dispunha do mapeamento topográfico da cidade, nem do dimensionamento da rede de abastecimento de água, inicialmente foi necessário investigar o traçado da rede, o diâmetro das tubulações por meio de visitas in loco e pelo método a pé. , a localização e a capacidade do reservatório. Na simulação hidráulica foi também necessário calcular o consumo de base em cada nó, ou seja, o cálculo do caudal em cada desvio, intersecção, mudança de diâmetro ou sentido da rede. Para encontrar o consumo em cada nó da rede, ou seja, o valor digitado no software Epanet, dividiu-se o valor encontrado anteriormente pelo número de nós da rede naquela região, encontrando-se um valor de 9,17 m³/mês.nó.

Com base nas informações dos técnicos do órgão responsável pelas instalações sanitárias básicas do município de SAATU, foram obtidos dados físicos e operacionais do sistema de abastecimento de água do município. Esses dados foram utilizados para calcular a densidade da população urbana abastecida pela empresa com água. A partir das bacias hidrográficas de cada nó e da densidade demográfica urbana com abastecimento de água, determinou-se o número de habitantes servidos por cada nó e, consequentemente, o consumo de base em cada um desses nós da rede.

O consumo em cada nó da rede, ou seja, o valor inserido no software Epanet 2.0, é obtido dividindo-se o valor encontrado anteriormente pelo número de nós da rede naquela região. Nela, as linhas mostradas em azul escuro mostram valores de vazão de até 1 l/s, e fica claro que essa é uma grande parte da rede. Assim, com os dados apresentados e analisados, pode-se concluir que a existência de pressões abaixo do limite inferior no sul da rede é explicada pela proximidade dos maiores reservatórios do sistema e pela topografia mais elevada.

Gestão da pressão nas redes de distribuição de água - o caso de Santa Maria da Feira.

Figura 1 – Área urbana do município. (A) Mapa da rede de abastecimento. (B) Carta topográfica
Figura 1 – Área urbana do município. (A) Mapa da rede de abastecimento. (B) Carta topográfica

A AGROECOLOGIA COMO REALIZAÇÃO DA

SUSTENTABILIDADE NO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

RURAL

Jesyane Oliveira Cunha Ribeiro Viviane Modesto Arruda

Aline Carneiro Magalhães Carvalhido Christiano Demétrio de Lima Ribeiro

A AGROECOLOGIA COMO REALIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO RURAL

A integração de técnicas agroecológicas ao processo de produção agrícola mostra uma contribuição efetiva para a preservação do meio ambiente e, consequentemente, da saúde do meio rural trabalhador, com base no princípio da sustentabilidade, que preserva os recursos naturais para as atuais e futuras gerações. É óbvio que numa visão holística e para fins didáticos, o meio ambiente “pode ser dividido em natural, cultural, artificial e laboral” (AMADO, 2014, p. 959). A qualidade ambiental saudável não pode ser alcançada. de vida, se ignorarmos a importância de manter um meio ambiente de trabalho equilibrado, principalmente quando se trata de um meio rural, onde as consequências da degradação são sentidas não só pelo trabalhador, mas pela sociedade como um todo.

Para que seja preservada, é fundamental que a atividade laboral no meio rural seja realizada de forma sustentável, dadas suas particularidades, os recursos naturais utilizados para o trabalho, a biodiversidade em que está envolvido e a ação antrópica que está indissociavelmente vinculado . para trabalhar, áreas rurais. Como aplicação do princípio da sustentabilidade no ambiente de trabalho rural, temos a agroecologia, que se baseia em uma alternativa à agricultura convencional, sem colocar em risco os recursos naturais. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar a agroecologia segundo o princípio ambiental da sustentabilidade, que se aplica ao ambiente de trabalho rural, que visa o bem-estar do trabalhador, visto que este é o destinatário da proteção normativa trabalhista. o ambiente.

O estudo foi realizado por meio de abordagem qualitativa, com levantamento bibliográfico estruturado em livros, artigos científicos, publicações, periódicos e períodos, para conceituar o ambiente de trabalho e integrar o princípio estruturante da sustentabilidade e da agroecologia no contexto da proteção à saúde do trabalhador. trabalhadores rurais. Pressupondo o princípio do desenvolvimento sustentável no ambiente de trabalho, a CF/88 estabeleceu que a ordem econômica será baseada na valorização do trabalho, com o princípio da preservação do meio ambiente (Art. 170, VI). Nesse sentido, ganha importância a agroecologia, ciência que visa alcançar o que se espera na aplicação do princípio da sustentabilidade no meio rural de trabalho, pois propõe a prática de um processo produtivo tolerante aos recursos naturais, sem os atores e suas interações sociais.

Pretende promover o desenvolvimento sustentável do meio rural com técnicas que respeitem o meio ambiente e contribuam direta e indiretamente para a saúde do meio rural trabalhador e, consequentemente, do próprio trabalhador, sua saúde e integridade. No mesmo sentido, a Agroecologia se alinha aos princípios da sustentabilidade para o bem-estar do trabalhador rural quando contribui para sua saúde ao promover a produção de alimentos diversos e de qualidade. Promove também a sustentabilidade ecológica ao manter a qualidade do sistema agrícola, numa relação de interdependência, para a posteridade, e também a inclusão social, ao respeitar os saberes rurais implementados nas práticas agroecológicas, cumprindo o papel constitucional indicado no artigo 225 CF/88, do conservação ambiental para as gerações presentes e futuras, quando a produção é a base da sustentabilidade ecológica.

A atenção à melhoria da qualidade de vida do trabalhador rural, à sua saúde e segurança no trabalho, deve ser objeto de discussão contínua e multidisciplinar, dadas as circunstâncias particulares desse ambiente no que se refere aos princípios fundamentais do direito à vida digna por meio da um ambiente amigo do ambiente saudável e equilibrado. Nesse contexto, o entendimento da ciência agroecológica como alternativa sustentável para a produção rural contribui diretamente para a saúde do ambiente de trabalho, cumprindo o que estabelece a Constituição Federal para a proteção de uma vida digna ao trabalhador rural e a preservação de um ambiente saudável e sustentável para as gerações futuras.

Figura 1. Segurança alimentar. Fonte: ALMEIDA, 2012
Figura 1. Segurança alimentar. Fonte: ALMEIDA, 2012

Biografias

CURRÍCULOS DOS AUTORES

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Linha de Pesquisa: Direito do Trabalho, Modernidade e Democracia (2018). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Linha de Pesquisa: Direito do Trabalho, Modernidade e Democracia (2013). Técnico Agrícola pelo IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes, sou formado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Biologia pela UNICLAR e Pedagogia pela UNINTER, Doutor em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca - UNIFRAN, Mestre em Agronomia pela Universidade da Paraíba, pós-graduada em sistema de gestão ambiental, educação rural, educação ambiental, auditoria e vistoria ambiental, vigilância em saúde ambiental.

Em 2008, assumi o cargo de professor do IFSULDEMINAS, Campus Muzambinho em regime DE, atuando nos cursos técnicos de agropecuária, meio ambiente, cafeicultura, curso superior de agronomia, chefe do Grupo de Pesquisa em Ciências Ambientais do CNPQ. FMCA, membro do Comitê da Bacia Hidrográfica de Mogi-Pardo CBH GD6, membro da comissão organizadora do simpósio de hidrologia medicinal, águas termais, minerais e naturais de Poços de Caldas, membro do comitê científico da rede de pesquisa em desenvolvimento resiliente ao clima. RIPEDRC e Pesquisa e Ciência da Resiliência Ambiental (IJERRS) e Presidente do Comitê Técnico do Congresso Nacional do Meio Ambiente.

Engenheiro Civil, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Curitiba. Atua como professor do IF Sul de Minas Campus de Muzambinho e desenvolve ações profissionais na área de saúde, segurança e meio ambiente. Oferece cursos de Enfermagem, Vigilância Sanitária, Urgência e Emergência, Enfermagem do Trabalho, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

Mestre em Zootecnia pela Universidade José do Rosário Vellano, especialista em Educação, graduada em Pedagogia, Ciências Biológicas e Processos Gerenciais. Atualmente trabalha no grupo de pesquisa Ciências Ambientais - IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho na linha de pesquisa Saúde e Meio Ambiente (dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh. Ciência da oportunidade junto com os demais membros e parceiros.

Graduado em Educação Física pela FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MUZAMBINHO (1999). Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas (2015) pelo IFSULDEMINAS-Campus Muzambinho. Graduada em Licenciatura em Pedagogia (2020) pelo IFSULDEMINAS-Choampus Muzambin-Choampus. Arquiteta, Mestre em Planejamento Espacial pelo Royal Institute of Technology (KTH), Suécia e Doutora em Ciências Ambientais e da Terra pela Universidade de Chiba, Japão, Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba.

Editora

ISBN 978-65-994079-7-0

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Figura  01:  Visão  geral  do  Jogo  “tabuleiro  mágico”  (esquerda  superior  e  inferior),  interação no momento do jogo (direita, superior) e prática social (direita, inferior)
Figura 1 – Área urbana do município. (A) Mapa da rede de abastecimento. (B) Carta topográfica
Figura 2 – Níveis operacionais dos Centros de Reservação
Tabela 1 – Cenários operacionais considerados nas simulações  Nível dos reservatórios (m)
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Referências

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