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História do Brasil - José Roberto do Amaral Lapa

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Academic year: 2023

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Seguiu-se a fase anti-iusitanista, ou fase imperial, seguida na República pelo período anti-imperial ou partidário da história brasileira. Embora fosse um oficial leal e amigo da dinastia, considerava o próspero reinado de D. Pedro II uma espécie de fim lógico e ideológico da história do Brasil. Bem, obviamente esses preconceitos atrasaram em um século uma visão clara ou, para ser mais preciso ou menos enfático, a visão didática da história do Brasil exigida pela cultura nacional.

Deixando de lado o provincianismo histórico e tentando acompanhar a trama da civilização brasileira, o sentido global da história do Brasil é uma das constantes de toda a bibliografia da espécie. A Idade Média seria, portanto, apresentada como uma introdução ao estudo da história do Novo Mundo. Referindo-se à separação da história antiga e medieval proposta pelo professor Eurípides, ele sugere por razões metódicas.

O aperfeiçoamento do estudo da História Geral levará ao aperfeiçoamento do estudo da História do Brasil e da América. Ele discorda veementemente de vincular a história medieval e a moderna, pois isso criaria problemas até mesmo para os professores. Embora a conexão entre a história antiga e a medieval não seja negada, a história medieval é suficientemente diferente da história da antiguidade.

Sugere confrontar a reforma curricular e a periodização da História de acordo com o pensamento do nosso tempo.

O estudante moderno de história não encontrará menos dificuldades diante da diversidade das línguas modernas: pensemos em documentos em eslavo, japonês, chinês, etc. 1 - RESUMO DO PROF. A professora começou dizendo que o problema da história moderna só pode ser resolvido levando-o para o contexto do ensino de história. Temos de nos libertar do colonialismo em que temos vivido, também na área da história – face a outros países.

Sobre as cátedras que deveriam existir ao longo da história, manifestou a opinião de que tais cátedras não deveriam ser diferenciadas com base em uma periodização. As cadeiras de história do Brasil teriam um espaço de inspiração e luta, e o trabalho de todos seria feito com o objetivo de pesquisar a história do Brasil. Quando falamos da perspectiva da história brasileira, ele afirma que esta é uma perspectiva da história mundial através de uma historiografia brasileira sem depender de outra historiografia estrangeira.

Conclui, por meio da exposição, que o problema da História Moderna e Contemporânea não está dissociado do problema da. Sobre a questão do ensino de História Moderna e Contemporânea, ele pensa no problema de limitar o escopo da História Moderna e da História Contemporânea, tendo em vista que o professor França prevê um ano para o ensino da primeira e outro para o ensino da segunda. Sobre o problema da valorização da História do Brasil no Curso de História, ele questiona se a preocupação excessiva com a valorização da História da Pátria não nos levará a um provincianismo estreito.

Acha fundamental renovar seu aprendizado com uma visão ainda mais ampla da história geral e também incorporando (e concorda com o relator) a história do Brasil às correntes da história mundial. a história e a história contemporânea pouco importa até certo ponto, porque temos que seguir as necessidades e buscar as raízes onde elas estão. Além disso, a documentação brasileira é mais prolífica; então todo um departamento deveria tratar da História do Brasil.

Ela protesta contra a ideia de fazer da História do Brasil o centro dos estudos históricos; porém, quer integrar o Brasil à História do Mundo e, por isso, pretende colocar a História da Pátria numa posição que agrade aos nossos interesses. Ele diz que quando fala sobre a História do Brasil, não quer dizer que olha apenas para "A História do Brasil". Não podendo dar uma contribuição real para a História Antiga e Medieval, por exemplo, o que podemos fazer é preparar uma boa História do Brasil, para informar o Mundo sobre a História da nossa terra, já que o Mundo a ignora.

RELATORIO DO TEMA

Não nos parece que haja um método específico para a história do Brasil ou para a história da América, mas o método histórico, o método da ciência histórica. Taunay, iniciador do estudo da história do Brasil, foi o primeiro a criticar o uso errôneo dos métodos historiográficos típicos deste século, portanto não é um historiador do século XIX. Ele acredita que há uma ajuda mútua entre a história do Brasil e as demais disciplinas interessadas nas questões brasileiras, por exemplo no caso da história do Brasil auxiliando a sociologia.

Sem um bom conhecimento das ciências sociais, não há uma boa compreensão da sequência da história. Ele concorda com a oradora quando ela diz que o objeto do estudo da história deve ser o homem médio e não apenas o homem excepcional (História da segunda-feira em oposição à História do domingo). Ela aplaude o relator pelas indicações para a renovação do estudo da história do Brasil e considera necessário fugir do tradicionalismo.

Não se pretende levantar polêmica sobre o problema de saber se a História é ciência ou não. Considera o estudo das instituições ibéricas como única forma de combater a limitação da história da América e do Brasil em compartimentos estanques, insuficientes. Ele concorda que a História do Brasil faz parte da História Moderna, mas cada uma dessas disciplinas tem uma disciplina própria, da qual o método não pode ser independente.

Se abriu o campo da história brasileira para sociólogos, antropólogos etc., deveria abri-lo também para historiadores de outras cátedras. Recentemente, também se pensou na inclusão da história da filosofia. 1. Com o objetivo de proporcionar aos futuros professores de história o conhecimento dos sistemas filosóficos ao longo do tempo. No que diz respeito às disciplinas complementares, considera oportuno incluir história da arte, história política das ideias, etc.

No que diz respeito às disciplinas complementares, considera que o ensino da história e das ciências auxiliares padece de um grande problema, nomeadamente a sua fluidez. Ele discorda que ao nomear disciplinas complementares à história da arte, à história da religião etc., ele retira o caráter ideológico, estético e econômico da história. Júlio Lopes - Ele diz que não pretendia tornar obrigatória a História da Igreja, pois sobrecarregaria os alunos.

TEMA V

RELATÓRIO DO TEMA

Minhas primeiras meditações sobre o assunto, minhas muitas indagações sobre ele, as conversas e as não raras colisões com outras noções, tudo tendeu para a mesma conclusão: o problema da especialização como agora apresentado é um campo de desolação. , onde ainda podemos realizar todos os torneios, pois até agora não foram impostas regras e costumes na terra, nem há armas para lutar entre si, e nem sabemos onde é essa luta, ou quais são os limites exatos . . De vez em quando ouve-se uma definição puramente negativa de especialização: tudo o que não é o curso geral ministrado pelo professor é especialização, seja do tipo monográfico, seja do tipo pesquisa. Nas faculdades onde há um ano, chamado de especialização, é isso que me vem à mente; outros pensarão em determinado assunto que seja objeto de sua própria especialização ou mesmo na coleção de livros que estão ou deveriam estar nas estantes de nossas bibliotecas.

Portanto, não se tentará uma definição mais completa do conteúdo, não por espírito escolástico, mas por necessidade. Por fim, exporemos o que acreditamos serem as respostas para as questões práticas: quem são os alunos que podem ou devem se “especializar”; quais disciplinas podem ser objeto de especialização!- especialização; ainda mais especificamente, quanto tempo deve ser dedicado à especialização. Falo de três características que para mim são muito importantes: a especialização deve ser gradual, é necessária e, por fim, exige certas condições de trabalho.

Em termos de tempo, como deveria ser evidente, e também no sentido de que, embora nunca seja total, todas as etapas que conduzem à perfeição já são observáveis ​​e úteis. Deixe-me ser franco e honesto: queria admitir desde o início que não concordo com a preparação para a pesquisa em apenas um ano. Eles são de natureza diferente, e o único efeito que conseguiremos se acumularmos conhecimento por três anos, acumulando e comprimindo-o cada vez mais na mente dos alunos, não será a robustez, o swing de Vieira, a estrutura atlética espiritual com o qual um jovem pode começar a se mover como uma galinha, que, recém-saída do ovo, em que estavam todos os nutrientes, começa a trabalhar ativamente com o pé e o bico.

Mas se conseguirmos evitar Scylla ou a rocha estéril das palestras aqui, não devemos nos deixar levar pelos redemoinhos de 'Caribdis', neste caso de completa desordem, arbitrariedade e preguiça ditas. atrações e ativações que – independentemente do preço”. Sem entrar na discussão do currículo, vou apresentá-lo em toda a sua simplicidade tal como o entendo, embora não negligencie que isso me expõe a várias objeções de natureza prática e teórica. Não dá certo, como ele é aluno, no que ele aponta, seu esforço foi muito maior ao traduzir do francês.

Muitos alunos vêm até nós com a crença tácita de que o texto contém a história e que apenas detalhes podem ser adicionados. Não é mais uma sessão de exercícios, mas uma série de sessões. A resposta, depois do que foi dito, só pode ser a seguinte: a introdução de tais cursos - desde que não substituam o curso básico temporariamente necessário - deve ser aplaudida.

Referências

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