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Indução do florescimento em batata-doce por diferentes métodos

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Indução do florescimento em batata-doce por diferentes métodos

Giuliano Diehl Brunelli, Mateus Ferreira Kitagawa, Pablo Forlan Vargas, Ilha Solteira - SP, Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira, Engenharia Agronômica, mateuskitagawa@hotmail.com Características agronômicas, Batata doce, indução floral.

Introdução

A cultura da batata-doce (Ipomoea batatas L.) tem origem nas Américas Central e do Sul, sendo encontrada do México até a Colômbia.

Segundo o IBGE, em 2016, o Brasil plantou cerca de 50.000 hectares de batata-doce, sendo as regiões que mais plantaram Nordeste e Sul, totalizando mais de 72% de toda a área plantada do país. Devido à dificuldade de se obter sementes tendo em vista que alguns acessos possuem dificuldade de floração, o plantio da cultura é feito por meio de ramas. Segundo SILVA (2004), as sementes botânicas de batata-doce não têm importância para produção comercial, mas são de grande importância para a manutenção de germoplasma e para as pesquisas que visam à obtenção de novas variedades.

Objetivo

Avaliar diferentes métodos visando à floração da batata-doce, e assim, se obter uma técnica para induzir a floração.

Material e Métodos

O trabalho foi conduzido no Pomar da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Latitude 20º25’34’’, Longitude 51º21’29’’ e altitude de 333 metros, pertencente à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.O Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com cinco tratamentos para indução da floração da batata- doce, contendo oito vasos cada tratamento e mais oito vasos de testemunha, totalizando 48 vasos. Os tratamentos foram:

1.Anelamento;

2.Adubação com P e K;

3.Enxertia em plantas de Ipomea nil;

4.Enxertia em plantas de Ipomea setosa;

5.Aplicação de Giberilina;

6.Testemunha

A variedade escolhida foi a Canadense, possui uma película externa roxa e polpa branca. As plantas foram tutoradas por fitilho preso em fio de arame. No anelamento fez-se um corte de dois terços do caule da planta próximo ao solo. Na adubação aplicaram-se doses altas de fósforo e potássio. Dobrando os níveis ótimos para a cultura e depois de uma semana da aplicação iniciou-se o regime hídrico para causar estresse à planta. Fez- se a enxertia de ramas de batata-doce em plantas de Ipomoea nil e de Ipomoea setosa, sendo duas enxertias por vaso. O tipo de enxertia utilizado foi o garfo, foram colocadas presilhas no local da

enxertia para fixação e os vasos foram envoltos com plástico transparente por uma semana, para evitar a perda de água. Foi feito semanalmente a aplicação de Ácido Giberélico a 1000ppm, por um mês e meio. Utilizou-se o produto ProGibb 400.

Com os dados transformados em √x +0,5 realizou- se analise de variância por meio do teste F. Optou- se pela transformação dos dados, pois muitas parcelas não apresentaram nenhum florescimento e o este de médias por meio do teste de Tukey a 5%

de probabilidade.

Resultados e Discussão

Os métodos de adubação, hormônio, testemunha e anelamento não houver diferenças entre esses. Enquanto a Ipomoea nil foi superior quando comparados aos tratamentos supracitados.

Tabela 1. Dados transformados da média do número de flores em função de Adubação, Anelamento, Hormônio, Ipomoea nil, Ipomoea setosa, testemunha.

Tratamentos Médias Resultado do teste

Adubação 0,7071 C

Hormônio 0,9173 C

Testemunha 1,1773 C

Anelamento 1,8212 C

Ipomoea nil 6,5456 B

Ipomoea setosa 8,4753 A

*Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. Dados transformados por SM √x+0,5.

A maior floração das plantas enxertadas em I. setosa pode ter se dado devido a uma melhor adaptação do porta enxerto ao fotoperiodo, as altas temperaturas da região e também a menor suscetibilidade do mesmo a viroses que poderiam levar à morte da planta (ALVES, 2008).

Conclusões

Conclui-se que o método de enxertia em Ipomoea setosa é o mais indicado para à indução da floração da batata-doce.

_________________________________________

¹ SILVA, J. B. C.; LOPES, C. A.; MAGALHÃES, J. S. Batata-doce (Ipomoea batatas). 2004. Embrapa Hortaliças. Versão Eletrônica.

Sistemas de produção, 6. Disponível em:

<http. sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.

br/FontesHTML/Batata-doce/Batata-

doce_Ipomoea_batatas/introdução.html.> Acessado em 15 de maio de 2019

² ALVES N. S.; MACEDO R. H.; SILVA J. B. C.; ICUMA I. M..

Indução de floração em plantas de Ipomoea batatas por enxertia em plantas de Ipomoea nil e Ipomoea setosa. Horticultura Brasileira. V.

26: p. 209-213. 2008.

Referências

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