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Instituições de Direito Público e Privado

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Academic year: 2023

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Quanto ao segundo desafio, o MEC, por meio da UAB/CAPES, lança o Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP). Este material está sendo elaborado por profissionais experientes na área de Administração Pública de mais de 30 instituições diferentes, com o apoio de uma equipe multidisciplinar.

A PRESENTAÇÃO

N OÇÕES DE D IREITO

As normas sociais são saudáveis ​​na medida em que a sua importância reside na manutenção da ordem e da própria estrutura da convivência humana. Pois bem, como as normas jurídicas também são normas de natureza social, sua função também é regular o comportamento humano.

D IREITO P ÚBLICO E D IREITO P RIVADO

Como antecipamos, a distinção não é perfeita, mas tem sido historicamente utilizada por ser suficiente para, pelo menos, destacar as circunstâncias particulares em que o Estado participa daquelas em que apenas indivíduos (pessoas físicas e/ou pessoas jurídicas privadas) participam. .

Por possuir princípios e métodos próprios, o direito penal também é considerado um ramo autônomo do direito público. A sua distribuição entre os ramos do direito público deve-se ao facto de as normas dizerem respeito à relação entre o Estado e outras pessoas jurídicas sujeitas ao direito internacional (como outros estados e organizações internacionais).

No Brasil, as normas de direito internacional privado estão em grande parte concentradas na chamada Lei de Introdução ao Código Civil, Decreto Legislativo n. Devido a esse caráter impositivo do Estado no que diz respeito a essas normas, o direito internacional privado é entendido por muitos estudiosos como um ramo do direito público.

A fonte formal do Direito é entendida como o conjunto de normas provenientes de um processo legislativo legalmente reconhecido e socialmente legitimado. Uma das distinções mais relevantes – embora imperfeitas – para o tema que vamos tratar é aquela que separa o Direito Público do Direito Privado.

T EORIA G ERAL DO ESTADO

O QUE É E STADO ?

O RIGEM

Depois, reconhecendo a necessidade de limitar os direitos de cada pessoa, os homens começaram a sair deste estado de natureza assinando um contrato no qual decidiam limitar ligeiramente as suas liberdades em benefício da liberdade dos outros. Para ele [...] o que o homem perde com o contrato social é a sua liberdade natural e um direito ilimitado a tudo o que causa desejo e que ele pode obter.

F ORMAÇÃO

Diante desse cenário, o homem percebeu que essa demarcação de direitos, necessária para garantir a sobrevivência da espécie humana, só seria feita com equilíbrio se houvesse uma pessoa jurídica, uma organização, especialmente formulada para cuidar dos interesses do grupo. Isto equivale a dizer que o Estado é uma pessoa jurídica, com autonomia para tomar as suas próprias decisões, cuja finalidade é única e exclusivamente salvaguardar os direitos e interesses da sociedade que o formou.

Povo

Território

Da nascente do Rio Ailã, em Roraima, às curvas do Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, e da Ponta do Seixas, na Paraíba, às nascentes do Rio Moa, no Acre, este belo território continental desembarca e grandes riquezas naturais são o território do povo brasileiro. Portanto, além de um povo, temos também o segundo requisito para a formação de um Estado: o território.

Soberania

Estado Social de Direito

A característica mais marcante do Estado social de direito é que os direitos sociais foram cultivados como um ponto central na administração pública. O que o autor demonstra é que a característica mais importante do Estado social de direito é a luta pela garantia de todos os direitos sociais.

P ODER E FUNÇÕES DO E STADO

Assim, o modelo de Estado anterior começou gradualmente a dar lugar ao que mais tarde foi chamado de Estado Democrático de Direito. A forma como o poder político é exercido em função do território dá origem ao conceito de forma de governo.

Provavelmente seria usado pela primeira vez nos tempos antigos para denotar um modelo de Estado em que os assuntos públicos têm precedência sobre os interesses privados. O objetivo das eleições periódicas é garantir que os interesses gerais da população – que também podem ser chamados de interesses coletivos ou mesmo interesses públicos – não sejam esquecidos no vórtice dos interesses pessoais, individuais e casuísticos.

S ISTEMAS DE G OVERNO

Por fim, apresentamos que os estados também são classificados de acordo com o comportamento do chefe de estado e do chefe de governo. Já o parlamentarismo é o sistema de governo em que o chefe de estado não é desempenhado também pelo chefe de governo.

D IREITO C ONSTITUCIONAL

O QUE É C ONSTITUIÇÃO ?

Nesse sentido, Bonavides (2006, p. 121) destaca que “[..] o poder constituinte sempre existiu, porque o ato de uma sociedade que lança as bases de sua própria organização nunca deixou de existir”. Isto significa que o poder constituinte só surge legitimamente se surgir da vontade soberana das pessoas que o estabelecem.

C LASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

Por outro lado, quanto maior o número de normas sem conteúdo materialmente constitucional, colocadas no texto por motivos diversos, chamaremos de constituição formal. Por outro lado, quanto mais difícil for alterar uma norma constitucional, mais rígida será considerada uma Constituição.

Q UANTO À FORMA

Q UANTO À SUA ORIGEM

Não têm compromisso direto com a vontade do povo, surgem do ato de poder do governante. Em qualquer caso, este órgão está vinculado ao compromisso de agir de acordo com a vontade do povo.

Q UANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO

Suas principais características foram a restrição dos direitos individuais, a nomeação de prefeitos municipais pelos governadores dos estados, a possibilidade de o Presidente da República interferir nas decisões do judiciário e a aplicação da proibição do direito de voto para mendigos e analfabetos. Sua principal característica era o posicionamento do executivo como poder superior aos outros dois.

A C ONSTITUIÇÃO VIGENTE

Nesta unidade você aprendeu que o direito constitucional é um importante ramo das ciências jurídicas que trata do estudo das constituições. Finalmente, pela forma como são redigidas, as constituições podem ser históricas, fatalmente ligadas às consuetudinárias ou dogmáticas.

O E STADO BRASILEIRO

A ORGANIZAÇÃO DO E STADO BRASILEIRO

Por isso, ao lermos o artigo que acabamos de transcrever, podemos perceber que a República Federativa do Brasil (nome completo do nosso país) está firmemente apoiada nos princípios da soberania, da cidadania, da dignidade humana, dos valores sociais do trabalho e a livre iniciativa e, finalmente, o pluralismo político. Assim, se recordar bem as questões que discutimos nas unidades anteriores, poderá compreender que a nossa nação se baseia na autonomia da sua gestão, nos direitos de todos os cidadãos, no respeito pela dignidade de todas as pessoas, na nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e também na coexistência de diferentes ideologias políticas.

F ORMA DE E STADO

Contudo, é importante notar que o Reino Unido é uma monarquia constitucional com, neste caso, a participação do parlamento e, na figura do seu primeiro-ministro, o chefe do governo. Naquele dia, os brasileiros foram às urnas para decidir a forma de governo que vigoraria a partir de então.

S ISTEMA DE G OVERNO

O parlamentarismo, por outro lado, atribui o chefe de estado a uma pessoa e o chefe de governo a outra pessoa – esta última chamada de Primeiro-Ministro. Como é o caso do referido Reino Unido da Grã-Bretanha, cuja monarquia constitucional coloca o chefe do governo na figura do seu Primeiro-Ministro.

P ODER L EGISLATIVO

IV – os crimes políticos e as infrações penais cometidos em detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autônomas ou empresas públicas, ressalvadas as contravenções e da competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; VI – crimes contra a organização do trabalho e, nos casos definidos em lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

P ODER E XECUTIVO

Não tratamos detalhadamente do Poder Executivo ou da Administração Pública porque veremos essas questões adequadamente na próxima Unidade. Discuta, em aproximadamente duas páginas, o que você faria se fosse presidente da República Federativa do Brasil por um dia.

A A DMINISTRAÇÃO P ÚBLICA

O QUE É A DMINISTRAÇÃO P ÚBLICA

A administração pública direta caracteriza-se, portanto, pela prestação de serviços públicos centralmente no estado. X Descentralização administrativa, uma vez que os serviços públicos seriam prestados por outras entidades, fora do órgão centralizado da administração pública.

Das Autarquias

Bastava, portanto, que o município tivesse um plano estratégico de reestruturação e assinasse um contrato de gestão com o Ministério tutelar para que pudesse ser qualificado como órgão executivo. Ressalte-se que este contrato de gestão é o mesmo previsto no artigo 37, § 8º, da Constituição, e que foi introduzido na Carta Magna pela Emenda Constitucional nº.

Das Fundações Públicas e das Fundações Privadas Governamentais

No primeiro caso, tais fundações seriam de facto verdadeiras autoridades autónomas, aplicando-se a tais entidades todo o regime jurídico de direito público das entidades autónomas. In casu exerceriam atividades típicas do Estado, incluindo a posse de prerrogativas típicas de direito público.

Das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista

Devido ao impacto do regime de direito público sobre as empresas públicas e de economia mista, a doutrina entende corretamente que tais entidades possuem um regime jurídico híbrido de direito público e direito privado. III – Empresa de Economia Mista – pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada em lei.

Contratos de Gestão

91, as empresas estatais podem submeter ao Comitê Estadual de Controle Empresarial (CCE) “[..] propostas de contratos individuais de gestão, no âmbito do programa de gestão das empresas estatais, com o objetivo de aumentar sua eficiência e competitividade". O referido decreto deu origem aos primeiros contratos de gestão assinados com a Companhia Vale do Rio Doce (CRVD) e a Petróleo Brasileiro S.A.

As Organizações Sociais e os Contratos de Gestão

A referida lei também indica em seu artigo 5º a figura do contrato de gestão, que é considerado o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como organização social, com o objetivo de formar parceria entre as partes para promover e implementar atividades que se relacionem com áreas de interesse público e social. O contrato de gestão deve especificar os deveres, responsabilidades e obrigações do poder público e da organização social e deve, após aprovação pela direcção da unidade, ser submetido ao primeiro-ministro ou à autoridade de tutela da área correspondente à actividade estimulada.

DE I NTERESSE P ÚBLICO (OSCIP S )

Diferentemente das organizações sociais que firmam contratos de gestão com o poder público, as OSCIP firmam as chamadas condições de parceria com o poder público. Na verdade, tanto os contratos de gestão como as condições de parceria poderiam ser incluídos na categoria de acordos, se considerarmos que os respetivos interesses, tanto do poder público como do parceiro privado, são convergentes e têm o mesmo propósito: garantir o interesse público.

X A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública é usuária direta ou indireta, ainda que se trate de execução de obra ou de entrega e instalação de bens. Isto significa que a administração pública – enquanto instituição – não pode dispor livremente dos bens e interesses colocados sob os seus cuidados pelo sistema jurídico.

D IREITOS DO H OMEM

O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DOS D IREITOS H UMANOS

Não haveria mais o entendimento de que a criação de direitos foi concedida por um poder superior ao Estado. Finalmente, em 1789, na França, a Assembleia Nacional Francesa adotou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

D IREITOS H UMANOS : GERAÇÕES E POLÊMICA

Enquanto os direitos de primeira geração visavam limitar os poderes do Estado, os direitos de segunda geração visavam expandir esses poderes. Os direitos de quarta geração seriam aqueles oriundos do período de institucionalização do Estado de bem-estar social.

A C ONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E SUA FUNDAMENTAÇÃO NOS D IREITOS

Os direitos fundamentais estabelecidos com base na dignidade da pessoa humana estão incluídos no preâmbulo da nossa Constituição. Portanto, Mendes (2007, p. 227) afirma que “[..] os direitos fundamentais, pelo menos em geral, podem ser considerados como implementações dos requisitos do princípio da dignidade humana”.

C ONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil precisa de mais pessoas dispostas a implementar o maravilhoso projeto de um país onde as leis, a justiça e outros princípios gerais do direito sejam traduzidos em ações louváveis ​​que beneficiem nossa população e a humanidade por meio de instituições cada vez mais sólidas de direito público e privado. Revista Eletrônica de Direito Administrativo, Salvador, Instituto de Direito Público da Bahia, no. 2, maio-junho-julho de 2005.

João Rezende Almeida Oliveira

Tágory Figueiredo Martins Costa

Referências

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