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LINGUAGEM , COGNIÇÃO INTERAÇÕES E

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Academic year: 2023

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Em Um primeiro retrato sociolinguístico: um clique sobre os habitantes da cidade de São Paulo, Maria Célia Lima-Hernandes e Patricia Carvalhinhos se debruçam sobre a história social e a apresentação de estudos que associam mudança linguística e mudança social, em um modelo teórico cognitivo-funcionalista. Maria Célia Lima-Hernandes (USP-CNPq-FAPESP) Anna Karolina Miranda Oliveira (USP-Miguel de Cervantes) Karina Vianna Ciocchi-Sassi (USP-PG).

O papel da mente na produção histórica da linguagem Se é inquestionável que a língua é processada na mente,

O plano dessa aventura é o seguinte: primeiro criaremos um espaço compartilhado de atenção (nos termos de Clark) para nos entendermos nos momentos em que colocarmos a gramática no campo da cognição. Visitaremos então o conceito de reanálise, onde apresentaremos evidências de que a mudança linguística é o campo mais fértil para sua materialização.

Equação quase perfeita: Língua-Mente = grama- ticalização-cognição

Todas as 'coincidências' que vemos ao analisar fenômenos linguísticos são, em última análise, reações mentais guiadas pela performance de memórias (incluindo o self processual). Assim, saber como o indivíduo codifica uma intenção pressupõe a coleta de pistas do processamento cognitivo. uma série de informações; d) emancipação – que provocaria a passagem de funções mais instrumentais para funções mais simbólicas derivadas de um contexto específico.

Reanálise e Contexto – a busca da intercompreensão Como já afirmamos e aqui retomamos, a gramática da

Maria João Marçalo - Universidade de Évora Renata Barbosa Vicente - Universidade Federal Rural de Pernambuco Maria Célia Lima-Hernandes - Universidade de São Paulo/CNPq Mônica Soares - Universidade de São Paulo. Observamos com medo o papel das massas migrantes sinalizando comportamentos diferentes na velha e pacata cidade de São Paulo. Visitamos os acervos do Hospital Psiquiátrico Pinel em São Paulo e constatamos que boa parte dos pacientes (principalmente os internados) vinham de massas migratórias.

Exemplo disso foi o estudo desenvolvido por Mendonça e Lima-Hernandes (2015), no qual a colcha começa a ser compreendida a partir das experiências dos guineenses em São Paulo. Para conhecer um pouco dessa história social, consultamos Barkay (2014), que relatou os momentos iniciais da chegada dos judeus à cidade de São Paulo. Em 2000, a Sociedade Cemitério Israelita de São Paulo colocou os nomes nas lápides em cerimônia presidida pelo rabino Henry Sobel.

Não esqueçamos que nesse período, da década de 1950 até o final do século XX, houve um grande índice de migração interna para a cidade de São Paulo por um motivo muito específico: os jovens passaram a estudar na Universidade de São Paulo. Porém, basta lembrar que não houve expulsão de alemães, japoneses ou italianos (que formavam o 'eixo do mal') para perceber que a cor dessas etnias deixou marcas nos portugueses paulistas. Mais recentemente, com a agitação mundial, guineenses, timorenses, indianos, chineses, coreanos e diversas outras etnias continuaram ocupando seus lugares sociais na cidade de São Paulo.

Kaminos de Leche i Miel: um olhar sobre costumes, hábitos e memória de mulheres da comunidade sefardita de São Paulo. Português educado falado por alemães residentes na cidade de São Paulo: gramaticalização e contato linguístico.

Contextualizando Macau e as ações motivadoras Do ponto de vista linguístico, a Macau da primeira déca-

As Canossianas

A apresentação cortada às ações que decorreram no Asilo da Santa Infância obriga-nos a apresentar os seus agentes. Em 1901, foi inaugurada na Taipa uma escola de rapazes para acolher as crianças salvas na Santa Infância. Um ano depois, Macau é assolado por uma epidemia de cólera e, mais uma vez, Madre Lucian8 é poderosa, fazendo o trabalho do qual a sociedade como um todo foi excluída.

Um ano depois foi inaugurado um lar de santa infância na ilha de Coloane, mas foi encerrado dois anos depois por insegurança devido aos ataques de piratas9. A Casa da Santa Infância nunca deixou de existir pelas obras que foram sendo realizadas, embora nem sempre tenha havido morada permanente para a mesma. Administrar os problemas de uma escola onde diferentes línguas fluíam pelos corredores era o menor dos problemas de Madre Lucien.

Num contexto colonial, os requisitos de ser católico, ser cidadão de Macau e ter um nome português, mesmo sem apelido, para além da obrigatoriedade de falar português, eram questões inconciliáveis ​​para a maioria dos reclusos de Santa In-. Teixeira-e-Silva e Lima-Hernandes (2012) centram-se neles como os anjos de Macau, dado o número de crianças e adultos que ajudaram num período de tantas tragédias, doenças e preconceitos em Macau. Muitos eram residentes de Hong Kong, residentes de Macau, e até cidadãos de Macau, de ascendência portuguesa ou chinesa que se uniram para dar esta condição aos residentes de Santa Infância.

O batismo

Um desses requisitos era a condição sine qua non para a obtenção da nacionalidade de Macau: o baptismo católico. Depois de alguns anos dessa rotina, os próprios batizados, mas ainda moradores da Santa Infância, começam a apadrinhar outras crianças que ali chegam. A Santa Infância não era apenas um refúgio para as chinesas ou gente da cidade que ali ficavam.

Dada a sua clara inclinação para ajudar os chineses em Macau, com qualquer sensação de estabilidade alcançada pelas irmãs, uma nova ação governamental ou eclesiástica arrebatou-as. Em julho de 1907, um novo despacho exigia que as crianças da Santa Infância fossem transferidas para o colégio, mas poucos meses depois, elas retornaram à Santa Infância para dar lugar a um orfanato para crianças menores de 10 anos. Com a revolução portuguesa, aí desembarcaram missões de Timor e foi inevitável o encerramento das atividades em Macau.

Resta apenas uma casa canossiana em Macau, a Santa Infância, que se mantém para continuar a acolher crianças chinesas recém-nascidas, juntamente com algumas crianças cegas e aleijadas que não tiveram abrigo. Entre o grupo de pessoas ameaçadas de morte estavam crianças que haviam sido legalmente batizadas por seus pais. Decidimos, portanto, excluir aqueles cujas vidas estavam em perigo para um segundo momento de análise mais detalhada.

Nomeação e cultura

O nome, suas formas e motivações

Linguagem, cognição e interações One of the most important references to Macanese ethnic identity is Catholicism - and this provides to some extent a fixed point of reference; But ever since they began to approach the Chinese middle class, the Macanese have begun to drift away from the staunch Catholicism of previous decades. Unlike the case of surnames, Portuguese law is very strict in matters of first names. In the name of 'the defense of the purity and the linguistic and named heritage' and in accordance with a so-called 'art of naming' in which the Portuguese are supposed to excel (Vilhena de Carvalho, 1989, pp. 60 83), the law and its practitioners impose significant.

The decision-making process in cases where parents insist on giving the child a name that is not on the list is notoriously lengthy. In fact, contrary to Portuguese practice, the name should mean something and have a meaning that has semantic implications for the wearer. Red (the reference here can either be to Mao or to the auspicious color red - it depends on the intentions of the person's parents).

Além disso, até a obrigatoriedade do uso sistemático dos registros públicos, a maioria dos homens era conhecida por pelo menos três nomes próprios: o que receberam na infância, o que foi dado pelo pai ao filho no casamento; e o nome pelo qual ele escolheu ser conhecido entre seus amigos. Falando sobre o assunto, Leite de Vasconcelos lembra que enjeitados e principalmente filhas de pais desconhecidos receberam termos genéricos relacionados à fé católica como apelidos de família, como “de Jesus”, “dos anjos”. Pode-se concluir que a escolha do prenome, na referida lista, não obedece a critérios únicos de motivação.

Conceitos como alfabetização e alfabetização estão passando por mudanças e, portanto, o multiletramento desponta como mais uma habilidade a ser desenvolvida pela escola, pois os avanços tecnológicos e os novos recursos possibilitaram o surgimento de novos gêneros textuais abrangendo diferentes tipos de linguagem. Se os textos e os meios com os quais lemos e escrevemos mudaram, é necessário que os usuários mudem suas ações em relação às atividades. A BNCC aponta a importância de considerarmos as transformações “dentro das atividades decorrentes do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação”, como sugere Magda Soares (2002), ao considerar que o letramento é mutável ao longo do tempo, pois os gêneros com os quais interagimos surgem de acordo com as necessidades de nossas áreas de atuação, também presentes nos PCNs: “O significado e o valor do uso da linguagem é determinado de acordo com as necessidades sociais de cada momento”. (BRASIL, 1998, p. 23).

No entanto, a realidade escolar difere do que preconizam os documentos oficiais e de como as teorias idealizam a prática educativa. Observando a tabela, percebe-se que os gêneros tradicionais são maiores, apesar de uma pequena diferença, no número de livros baixados. Ribeiro (2016) aponta um fenômeno chamado de “jornal em duas velocidades”, no qual os jornais optam por incluir recursos que permitam uma leitura “mais rápida” e agregam gêneros como infográficos ao texto escrito.

Esses dados confirmam as dificuldades dos alunos em interpretar textos mais complexos e com diferentes elementos, como gráficos e infográficos. Dado que a interpretação dos gráficos é falha, como os infográficos chegaram às escolas? Em nossa pesquisa, encontramos infográficos nos materiais didáticos analisados, o que nos levou a crer que o gênero está presente nas aulas de língua portuguesa, ainda que em número reduzido, e que os professores precisam desenvolver as habilidades necessárias para a compreensão desses textos.

Essa análise já exige que o aluno combine o texto verbal e o texto não verbal para compreender a ideia de leitura em dispositivos móveis, pois os textos verbais na modalidade escrita discutem os pontos opostos na imagem do livro e a favor da imagem do leitor digital. No entanto, é importante que os materiais didáticos não ignorem esse gênero multimodal, para que o professor que tem apoio possa desenvolver um trabalho sob supervisão3, pois muitos ainda não tiveram a oportunidade de abordar esses gêneros em sala de aula.

LINGUAGEM , COGNIÇÃO

Cristina Lopomo Defendi Renata Barbosa Vicente

Maria João Marçalo (organizadoras)

Referências

Documentos relacionados

a) As imagens têm papel imprescindível na construção dos significados em textos multimodais. b) A linguagem escrita contribui enormemente para a construção do todo