• Nenhum resultado encontrado

Mídias sociais : uma contribuição de análise

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Mídias sociais : uma contribuição de análise"

Copied!
153
0
0

Texto

Professor da Universidade Anhanguera, Mestre em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Doutor em Administração, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

O docente nas mídias sociais

Introdução

O termo "mídia social" se aplica, de forma mais ampla, a sistemas de computador baseados na Internet destinados principalmente a criar e manter relacionamentos entre seus usuários, pessoas ou organizações. No entanto, o termo “mídias sociais” pode ser encarado como a “comunicação do futuro”, em que as relações serão mediadas por uma rede incontável de ferramentas e plataformas que darão suporte às interações entre as pessoas, potencializando o que há de melhor:.

Conceitos básicos

Mais formalmente, de acordo com Mayfield (2008), a mídia social é um fenômeno novo e pode ser descrita como um conjunto de mídias online. De maneira geral, as mídias sociais, como mencionado anteriormente, tratam de pessoas e suas interconexões, formando grupos de interesse e sob a mediação das tecnologias digitais de comunicação e interação.

Tipos de mídias sociais

  • Redes sociais virtuais
  • Blogs
  • Wikis
  • Podcasts
  • Fóruns
  • Comunidades de conteúdo
  • Microblogs

Os fóruns podem ou não ser mediados; moderação é o processo pelo qual um editor (geralmente o responsável pelo site/fórum) revisa os comentários enviados e avalia se são relevantes para publicação. Normalmente, os fóruns abertos ao público também são moderados para evitar comentários ruins, depreciativos, etc.

Mídias sociais e Educação

Professor 3.0

  • Comunicar
  • Criar
  • Contribuir
  • Compartilhar
  • Cooperar
  • Coordenar

Dessa forma, as mídias sociais têm a característica de potencializar os processos criativos na e dentro da comunidade. A este respeito, a mídia social não tem sido amplamente utilizada na educação até agora.

Figura 1 – Dimensões de análise.
Figura 1 – Dimensões de análise.

Considerações finais

O uso de mídias sociais em saúde

Com a criação das redes sociais virtuais, os alunos ficam conectados em comunidades fora da sala de aula. De caráter multicêntrico, a pesquisa teve como objetivo identificar as redes sociais (com ênfase no Facebook) como um espaço virtual de relacionamento entre professores e alunos das duas instituições em ações de cunho pedagógico, que vão além do espaço de ensino-aprendizagem tomem a sala de aula nos cursos de saúde.

Conhecimento em rede

No entanto, algumas faculdades proíbem os alunos de usar esse tipo de tecnologia em sala de aula. Os resultados indicaram que os alunos parecem muito mais abertos à ideia de usar o Facebook de forma instrucional.

Metodologia de geração e coleta dos dados

Resultados e discussão

Questionados sobre as ferramentas da Web 2.0 utilizadas por seus professores em sala de aula, a mais lembrada foi o YouTube, referenciado por 60% dos alunos, seguido do Facebook, com 42%. São justamente essas duas redes sociais digitais as mais valorizadas pelos alunos quando questionados sobre o quanto valorizam o uso de ferramentas da Web 2.0 em atividades educativas, com 66%.

Tabela 1 – Conhecimento de serviços e aplicações   na Web pelos docentes.
Tabela 1 – Conhecimento de serviços e aplicações na Web pelos docentes.

Conclusões

Case Study: An Ethical Case Study of HIV Prevention Research on Facebook: The Just/Us Study. Findings on Facebook in higher education: A comparison of college faculty and student use and perceptions of social networking sites.

Páginas de fãs, anúncios

Essa medida reduziu a propagação orgânica das postagens da Página nos "Feeds de notícias" das pessoas que "curtiram" elas. Ele também enfatizou que as mudanças não visam incentivar as empresas a gastar mais em publicidade para compensar a perda de alcance.

O Facebook e seus números

Um estudo desenvolvido pela consultoria eMarketer (AFP, 2014a) mostra que a maioria dos perfis no Facebook é mantida por americanos com 146,8 milhões de usuários no final de 2013 – representando 46,6% da população do país. O perfil do público do Facebook está mudando, pois os adolescentes preferem se relacionar por meio de tecnologias sociais concorrentes (AFP, 2014b).

Soluções da plataforma

Em contraste, o número de americanos com mais de 55 anos aumentou 80% na base de usuários do Facebook, que equivale a 12,5 milhões. O Facebook mantém uma página chamada "Facebook for Business" - https://www.facebook.com/business - onde divulga produtos comerciais, exemplos, notícias e outras informações para orientar os negócios interessados ​​em investir no site.

Páginas de fãs

O “feed” do Facebook apresenta mensagens e atividades de amigos, páginas “curtidas” e grupos ou eventos que o usuário aderiu (MENDES, 2013, p. 38). O sistema do site atualiza os “Feeds de Notícias” por meio de um algoritmo que seleciona o conteúdo que considera mais interessante para cada membro, levando em consideração suas interações com amigos e páginas, bem como o conteúdo que publicam (MENDES, 2013, p. 38). .

Figura 1 – Layout da página inicial de uma fan page. Fonte: FACEBOOK, 2014c.
Figura 1 – Layout da página inicial de uma fan page. Fonte: FACEBOOK, 2014c.

Anúncios

A plataforma conta com a ferramenta de criação de anúncios - recurso para criação de encartes publicitários que também oferece opções de direcionamento de campanhas - e o Power Editor - aplicativo para produção e gerenciamento de grupos de anúncios (FACEBOOK, 2014a). Nas mídias sociais, a publicidade pode ser direcionada de acordo com o perfil do público, devido às informações de cada usuário disponíveis em seu perfil (VENCESLAU, 2014).

Publicações promovidas

Outro suporte que o Facebook oferece é o “Conversion Tracking” (FACEBOOK, 2014b), que permite criar um “pixel de conversão”, ou seja, rastrear a ação esperada do usuário em relação ao anúncio. Para usar o "Acompanhamento de Conversão", o administrador da página vai até sua aba no gerenciador de anúncios e depois em "Criar pixel".

Ofertas do Facebook

Ao estabelecer o "pixel de conversão", pode ser criado um insert vinculado a um site externo ao Facebook na ferramenta de criação de anúncios.

Aplicativos

Vídeos

Plataforma

Outros “plug-ins sociais” disponibilizados pela Plataforma são: o botão “Compartilhar”; "Publicação Integrada" - inclusão de uma publicação pública em uma página fora do Site Social; e o “campo Comentário” – onde os visitantes do site escrevem comentários usando suas contas do Facebook (FACEBOOK, 2014a). A identidade já avaliada pela plataforma social representa a principal vantagem do uso do plug-in.

O site social nos dispositivos móveis

Dados de uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência (IBOPE, 2013a) mostram que 80% dos usuários brasileiros de dispositivos móveis os utilizam para acessar redes sociais virtuais. Outra opção é o “Mobile Applications Advertising”, cuja missão é oferecer aplicativos para rodar em dispositivos móveis.

Mensuração dos resultados

New Page Likes” (cliques no botão “Curtir” nos últimos sete dias, em relação ao mesmo período anterior); "Publication Reach" - onde você pode ver o "Total Reach" (número de usuários que visualizaram o conteúdo vinculado à página de fãs nos últimos sete dias) e o "Publication Reach" (número total de usuários que visualizaram a página em o passado observa sete dias e no mesmo período anterior); e "Engajamento" - seção que ilustra o indicador "Pessoas Engajadas" (total de pessoas que clicaram, "curtiram", comentaram ou compartilharam um post nos últimos sete dias). Não que tais dados sejam acessíveis a partir de outras páginas corporativas, mas no Facebook informações como os números de acesso ao botão "Curtir" de uma página.

Oportunidades para pequenas empresas

People Talking About It", que ilustra menções à fanpage ou "stories", dentro ou fora do site social. Por se tratar de algo novo e muitas vezes com diferenças significativas entre outros indicadores de mídias sociais, o monitoramento efetivo da presença digital no Facebook pode ser um pouco complicado no início.

Considerações sobre o engajamento dos usuários

Disponível em: . Disponível em: .

A amplitude do diálogo nas redes sociais digitais: sentidos

O mundo virtual e a expansão da Web marcaram um marco no processo de comunicação – o advento das redes sociais digitais afetou tanto os relacionamentos que hoje se fala em redes sociais como se nunca tivessem existido. Por isso, cresce a cada dia o número de perfis nas mais diversas redes sociais da Internet, desde os mais abertos e gerais, com temas cotidianos, fotos, vídeos, até os mais sofisticados, envolvendo profissionais, cientistas e pesquisadores.

Comunicação e relacionamentos on-line

Nas relações comerciais, os consumidores – satisfeitos ou insatisfeitos – impulsionam empresas e organizações a criarem seus perfis e páginas nas redes sociais digitais, exporem sua identidade, se mostrarem para a sociedade. A informação que circula nas redes sociais torna-se assim persistente, pesquisável e organizada, dirigida a públicos-alvo invisíveis e facilmente replicáveis.

O processo comunicacional e o dialogismo

Essa relação entre os textos e a existência de um “eu” que pressupõe a existência de um “outro” implica necessariamente a presença de uma polifonia discursiva. Como ambos - emissão-recepção - estão contidos em um contrato, deve-se considerar a mobilização de várias referências: a relação entre o texto e o autor; o texto.

O universo discursivo nas redes sociais on-line

Desta polifonia emerge um sujeito complexo, marcado pela linguagem, constituído pela linguagem e seu construtor, na era digital, em que um sujeito ressemantizante, crítico e exigente estimula uma prática comunicativa mais aberta, participativa e dialógica. , não só produtos e serviços de qualidade a preços acessíveis, mas posições transparentes e equilibradas, sobretudo no que se apregoa e se faz no quotidiano. O sujeito da ação e reação; um sujeito dotado de subjetividade, imaginário, consciente e inconsciente; uma entidade capaz de criar declarações que possam ameaçar o planejamento e as estratégias desenvolvidas ao longo dos anos, bem como a imagem e a reputação das organizações; aqui está o sinal dos tempos: um cara que pensa, critica, se define e cobra explicações; um sujeito vingativo, infiel e indisciplinado que se entrega a diversas expressões de indignação e posições subjetivas que configuram novos quadros de comunicação na sociedade moderna.

Sujeito, subjetividade e redes sociais on-line

Essa dimensão de alteridade proposta por Fiorin convida as organizações a refletirem sobre a forma como têm tratado as reclamações e questionamentos de seus públicos nas redes sociais online e no contato offline. Numa perspetiva de massa, as redes sociais digitais segmentam grupos-alvo de interesse e exigem das organizações uma comunicação direcionada e dialógica.

Redes sociais digitais como espaço de desafio e oportunidades para o diálogo

Parece que os tempos modernos trouxeram avanços em tecnologia, acesso e produção de conteúdo de formato livre, mas isso cria um efeito inverso: as empresas sempre lutaram para buscar a fidelidade e fidelidade de seus públicos, principalmente os consumidores; hoje, é o consumidor que deseja que as organizações sejam fiéis e leais, não só em termos de produtos e serviços, mas também na concretização da responsabilidade social, da sustentabilidade e do equilíbrio entre o discurso e a prática tanto no ambiente interno como nas redes sociais digitais redes. Num mundo globalizado, a comunicação e as redes sociais podem não só assegurar passagens como também “gerir traduções entre diferentes universos simbólicos” (WOLTON, 2006, p. 138), pois são um acelerador da dimensão plural e da antinomia do mundo.

Algumas considerações

Acessibilidade às redes sociais digitais, necessidade do público por produtos e serviços de maior qualidade e preços mais baixos. As redes sociais virtuais não são uma panaceia para as organizações, mas seus discursos irão repercutir no comportamento posterior do sujeito online.

Análise de conteúdo em redes sociais virtuais

Este capítulo, portanto, considera primeiro exemplos do que pode ser analisado em um software ou programa de análise de conteúdo. Não se espera que os usuários cheguem a uma teoria fundamentada desde o início, mas que sejam capazes de entender os procedimentos de análise de conteúdo por meio do software.

O que analisar nas redes sociais?

Para ilustrar como isso pode ser feito, buscou-se a imagem e o conteúdo da comunicação nas redes sociais e na mídia em geral para possibilitar a análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Assim, cabe ressaltar que a análise de conteúdo (BARDIN, 1977) é uma técnica para analisar o conteúdo da comunicação de redes sociais ou mídias em geral; O software de suporte à análise de conteúdo é a ferramenta que pode auxiliar a técnica de análise.

Figura 2 – Neymar se assusta com o placar.
Figura 2 – Neymar se assusta com o placar.

Utilização do software de apoio à análise de conteúdo

Assim, cabe ressaltar que a análise de conteúdo (BARDIN, 1977) é uma técnica de análise do conteúdo comunicacional das redes sociais ou mídias em geral; o software de apoio à análise de conteúdo é a ferramenta que pode auxiliar a técnica de análise. d) Após a categorização, é possível gerar figuras que sintetizam a análise de conteúdo, com a frequência dos códigos e os segmentos de dados correspondentes. Além disso, o usuário poderá aproveitar software de apoio em análise de conteúdo para escrever um artigo, entender as intenções gerais do mesmo.

Analisando e codificando o contéudo da comunicação

Isso permite uma visão completa do conteúdo das mensagens e facilita a compreensão e análise do conteúdo, tornando mais precisa a descrição e discussão dos resultados da pesquisa. As frequências do código são contadas automaticamente pelo software, o que permite múltiplas formas de visualização (através de uma lista detalhada, ícones, gráficos).

Figura 4 – Layout dos documentos primários.
Figura 4 – Layout dos documentos primários.

Categorização de contéudo a partir da análise de redes sociais

Este famoso autor de análise de conteúdo recomenda que diferentes categorias não possam ter as mesmas tags. Assim, foram elaboradas duas categorias que contemplaram todos os códigos que foram criados a partir da leitura e análise de textos e imagens de redes sociais e mídias esportivas na Internet.

Figura 6 – Esquema de análise de conteúdo de redes sociais.
Figura 6 – Esquema de análise de conteúdo de redes sociais.

Redes de códigos e formação de categorias

Através do software de análise de conteúdo de apoio (Atlas TI), também é possível destacar os códigos mais relevantes. Uma visão geral do conteúdo da análise de conteúdo pode ser vista na Figura 14.

Figura 11 – Destaque para o código “humilhação”.
Figura 11 – Destaque para o código “humilhação”.

Análise de redes sociais

Por exemplo, os atores podem se classificar como amigos que trocam informações com quem, quem confia em quem. Os atores podem ser indivíduos ou empresas relacionadas por alguma atividade, além de grupos, localidades, cidades, regiões, entre outros (HANNEMAN; RIDDLE, 2005).

Histórico da análise de redes sociais

A relação pode indicar que os atores fazem parte de um clube, de uma associação, trabalham no mesmo departamento ou mantêm acordos comerciais, trocam mensagens, trabalham em equipe, colaboram entre si para algum tipo de trabalho. Os tipos de relações também podem ser movimento entre lugares, como migração, mobilidade física ou social, conexão física, como uma estrada, um rio ou uma ponte ligando dois lugares, relações de autoridade ou relação biológica, como descendência, por exemplo ( WASSERMAN; FAUST, 1994).

Análise de redes sociais como instrumento de pesquisa

Os dados da rede são colocados em uma matriz quadrada onde cada linha e cada coluna representa um ator. Também é possível realizar operações matemáticas nas matrizes, por exemplo, ao estudar mais de uma relação.

Tabela 1 – Matriz quadrada com os dados de uma relação  entre atores de uma rede.
Tabela 1 – Matriz quadrada com os dados de uma relação entre atores de uma rede.

Relações entre os atores

Avaliar até que ponto um ator está inserido na rede representa vários tipos de análise. A distância que um ator tem de outros atores é uma forma de avaliar seu envolvimento na rede (HANNEMAN; RIDDLE, 2005).

Relação na estrutura social

No segundo caso, se a rede representa suas tríades com apenas um loop entre dois dos três atores, ela representa apenas pares de atores. Uma vez estabelecidas as relações entre os atores A, B e C, podem ser analisados ​​os conceitos de hierarquia, igualdade e formação de grupos dentro da rede.

Medidas de centralidade

O fato de o ator A ser um intermediário pode significar que ele pode interromper o contato entre os atores da rede, o que lhe confere poder. Essas três medidas, entre outras, indicam o quanto o ator A está no centro da ação de uma rede (HANNEMAN; RIDDLE, 2005).

Algumas aplicações da análise de redes sociais

Espera-se que os resultados desta análise forneçam subsídios que contribuam para que os gestores do APL implementem melhorias nas relações entre os participantes. O segundo exemplo de aplicação da análise de redes sociais diz respeito à transferência de pacientes entre departamentos localizados dentro de um hospital (TIHP).

Tabela 3 – Medidas de centralidade da TIHP 01   em percentuais.
Tabela 3 – Medidas de centralidade da TIHP 01 em percentuais.

Imagem

Figura 1 – Dimensões de análise.
Tabela 1 – Conhecimento de serviços e aplicações   na Web pelos docentes.
Tabela 2 – Conhecimento de vantagens/desvantagens  associadas a serviços e aplicações na Web pelos docentes
Figura 1 – Layout da página inicial de uma fan page. Fonte: FACEBOOK, 2014c.
+7

Referências

Documentos relacionados

Silva (2010) em seu artigo monitoramento de redes sociais: vantagens competitivas do uso dessas mídias nas organizações; expõem que as redes sociais podem ser compreendidas