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mônica zewe uriarte o pibid como espaço de mediação cultural

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Academic year: 2023

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Dessa forma, foram realizados encontros de Formação e Planejamento Estético, com o objetivo de desenvolver o trabalho de comunicação cultural com professores da educação básica e superior. Como a comunicação cultural pode ampliar a formação estética, artística e política dos professores da educação básica e superior, etc. Mapear como a comunicação cultural pode ampliar a formação estética, artística e política dos professores da educação básica e superior, em.

Que contribuições tem a investigação de intervenção para a compreensão de como a mediação cultural promove a formação estética, artística e política dos professores?

OS CAMINHOS ESCOLHIDOS PARA NAVEGAR

Ao longo do percurso da pesquisa-intervenção com o PIBID, a busca da pesquisadora foi atuar como mediadora nos percursos de formação, envolvida nos anseios, anseios, preocupações e desafios que cercam a comunicação cultural na escola. Entre outras contribuições, a Figura 1 apresenta a resolução de problemas como característica da pesquisa-intervenção: “[..] a pesquisa-intervenção só acontecerá se houver um problema comum a ser resolvido” (MOREIRA, 2008, p. 430). Os autores afirmam ainda que existem dois campos de investigação de intervenção que são ambos compatíveis com este trabalho: o campo de análise e o campo de intervenção.

Quanto aos níveis de intervenção em cartografia, Kastrup (2008, p. 477) apresenta quatro, tendo em conta a intervenção com os participantes, o investigador, o problema de investigação e o campo de investigação.

Figura 1 - Articulações realizadas a partir da Pesquisa-Intervenção
Figura 1 - Articulações realizadas a partir da Pesquisa-Intervenção

OS PARTICIPANTES DA PESQUISA E O MOVIMENTO CARTOGRÁFICO Pensamento!

As fontes bibliográficas utilizadas formam o referencial teórico de sustentação do tema da pesquisa, focada no PIBID como espaço de mediação da cultura escolar. Esses objetos representativos cumpriram sua função de provocar encontros com a arte e a cultura, e no seu manejo e investigação abriram-se lacunas para a criação de outros artefatos representativos, instrumentos de mediação cultural. O objetivo do desenvolvimento do grupo focal com a participação de professores em formação inicial e continuada do PIBID Música na Educação Infantil foi obter impressões sobre a experiência com o programa com foco na formação de professores, nos processos de mediação cultural possibilitados pela incorporação da arte na escola de forma eficaz e regular.

Martins (2014a, p. 250) nos fala da contaminação estética necessária para que os processos de mediação cultural se efetivem e indica dois fatores essenciais: os recursos humanos e os recursos culturais.

Figura 4 – Coleta e elaboração dos dados
Figura 4 – Coleta e elaboração dos dados

TRAJETOS QUE CONECTAM AS FORMAS E FORÇAS DA CULTURA O seu olhar lá fora

A importância do estudo da cultura também se baseia no problema desta tese, que coloca a questão: Como a mediação cultural pode ampliar a formação estética, artística e política dos professores, para aumentar a escola como território cultural. É evidente que a ação de mediação cultural promovida com este grupo, com base nas respostas recebidas, produziu “lacunas de acesso” (MARTINS; alguns dos nossos encontros.

O compromisso ligado ao “contrato comum” de que falamos é com a arte, com a música, com a formação sensível e reconhecível do professor, que estará igualmente empenhado em promover ações que visem a escola como território de mediação cultural. Apoiada nas áreas da interculturalidade e do acesso cultural, a intenção do 5º encontro do PIBID foi lançada a partir do convite, que, aliado à imagem, ao texto e à música, foram os objetos propostos: provocadores da mediação cultural. Se entendermos a mediação cultural como uma abordagem à obra de arte, é a própria obra que provoca o encontro, tanto entre professores como entre alunos.

É possível perceber que os sistemas alonômicos, pelo seu grau de dependência, têm mais dificuldade em estimular o que é a intenção desta tese: perceber o PIBID como um espaço de mediação cultural e através de sua prática promover a estética, a arte e a política. formação dos envolvidos. professores, com foco em sua autonomia. Bourdieu também especifica como se processa a abordagem da obra de arte – nesta tese denominada comunicação cultural – permite estabelecer uma relação interessante com o diagrama de Darras. Embora trabalhemos com esta tese com o entendimento de que a comunicação cultural promove o encontro, o acesso e a tradução de.

Segundo Darras, com base nas diferentes concepções de cultura apresentadas, podem-se observar duas abordagens de mediação cultural: a diretiva e a construtivista. Os processos de divulgação e mediação cultural, avaliados pelo mercado e pelos alunos, estão muito presentes na escola, uma vez que a maior parte dos objetos artísticos e simbólicos acessíveis são apresentados através de reproduções, gravações e internet, e as propostas são em grande parte voltadas para cópia de. e representação em vez de criação. Os sistemas culturais moldados pelos valores da cultura privilegiam a divulgação e mediação cultural através de visões humanísticas, entendendo que esta abordagem é necessária para a sensibilização do sujeito, proporcionando conhecimento e acesso às obras de arte, que constituem objetos cujo valor é simbólico é tão ótimo que resista ao tempo, às mudanças promovidas nas diferentes civilizações, nas visões da humanidade e da cultura.

Os sistemas heterogêneos ofereceram oportunidades de correspondências visuais, históricas, auditivas e temáticas, possibilitando mapear como a mediação cultural proporcionada pelo PIBID pode ampliar a formação estética, artística e política de professores em formação inicial e continuada, a fim de melhorar a a escola como espaço cultural, objetivo desta tese.

Figura 12 - Cultura e definição de arte no Ocidente                                                                            Atividades materiais e simbólicas
Figura 12 - Cultura e definição de arte no Ocidente Atividades materiais e simbólicas

DECIFRANDO AS LINHAS, VETORES E EFEITOS DA MEDIAÇÃO CULTURAL

Segundo Caune (2004), a mediação cultural estabelece uma tríplice relação entre o pensamento, os signos que representam o pensamento e o mundo de referência que designam. Dessa forma, o autor promove uma articulação entre os conceitos iniciais e os amplia por meio da interpretação, da semiótica e da mediação cultural. A visão de Caune é extremamente relevante para esta tese, que foca no trabalho de mediação cultural como referência para a formação de professores, encontrando abrigo na posição do autor quando esclarece que o mais importante no processo de mediação cultural é o diálogo entre os atores. social.

Podemos concluir que o autor apresenta um conceito bastante abrangente de mediação cultural, sem definir o seu papel na sociedade atual, nem faz qualquer referência às atividades de mediação e, consequentemente, aos seus profissionais: os. Caune aborda a mediação cultural como um conceito, sem comentar o processo caracterizado por suas ações e intercessores. Darras registra em diagrama os interlocutores do processo de mediação cultural e seus valores sociais (ver Figura 23 na página 116 desta tese), indicando a necessária intersecção entre o objeto cultural, as representações e crenças do mediador, do mediado e o mundo cultural de referência.

Esse ponto de intersecção concentra também os determinantes sociais ligados ao processo de transmissão de conhecimentos, valores e sentimentos” (DARRAS, 2009, p. 37), que não podem ser ignorados quando se trata de transmissão cultural. Apresentamos assim a nuvem de conceitos de Darras que dá visibilidade ao conceito de mediação cultural e destaca a potência de seus estudos. Hennion constrói sua visão de divulgação cultural a partir da atividade, por isso vemos a importância dela.

A posição do autor identifica uma ação orientada para o evento que leva à mediação cultural como provocadora de algo novo. Os dados formam a polifonia da mediação cultural que reflete sobre os saberes e as ações que permeiam o mundo da cultura e a cultura escolar.

Figura 34 - L’univers de la médiation
Figura 34 - L’univers de la médiation

EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS EM TERRITÓRIOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Imaginamos que ocupar esse espaço com música e arte fez muita diferença, chamando a atenção do ecônomo quando diz que dessa forma todos foram incluídos e foi também uma forma de mostrar o objetivo de estar ali. em suas palavras: “o que fazíamos na escola”. O momento seguinte foi dedicado à estética, oportunidade de estimular nossos sentidos para perceber a arte e dedicar tempo à nossa formação estética, assumindo que reflexões poderiam ser percebidas na escola de atuação no PIBID, na vida universitária, na trajetória profissional como músicos e professores, enfim, momentos de satisfação pessoal. Principalmente quando falamos de professores de artes, eles ficam muito solitários na escola quando o objetivo é lidar com aspectos específicos do seu campo de atuação, portanto o formato PIBID, por ser formado por grupos, mobiliza a atenção e a reflexão mais apuradas. para processos de ensino e aprendizagem de arte; e, quando falamos de professores de música, essa relação é ainda mais delicada, pela falta desse profissional nas escolas.

Esta aprendizagem é desenhada com base numa triangulação onde se aprende com os pares, tendo a música como guia no processo de ensino e aprendizagem, área que pertence ao domínio dos estudantes de licenciatura. Ao abordar a necessária percepção dos professores de que as áreas do conhecimento estão integradas, dá visibilidade à ideia de que a vida é interdisciplinar, porque estamos envolvidos em tantas situações diferentes que exigem de nós conhecimentos e ações diversas que não o são. Não podemos deixar de notar esta ideia, que ainda não encontrou lugar confortável na escola: a comunicação. O bolsista C constata a necessidade de uma preparação técnica, mas também emocional, voltando o olhar para a universidade, lugar da formação inicial, que deve procurar “[..] novos caminhos que conduzam a uma compreensão cada vez mais precisa desta formação, trazendo elementos que contribuam à formulação de ações específicas que promovam a educação musical na escola e nos mais diversos espaços educativos”.

Na escola, esse espaço era um espaço estético “[..] destinado a diversas manifestações estético-artísticas que abrangem a cultura visual para além da sala de aula; um local de passagem que fizesse parte do cotidiano escolar e fosse de livre acesso a todos” (COSTA, 2009, p. 238). Se trabalharmos com a tese de que o PIBID é um lugar de mediação cultural, em que a educação dos sentidos se apresenta como possibilidade através da arte, os espaços físicos ainda são merecedores de atenção na escola. Alguns desses jovens animados foram entrevistados para esclarecer dúvidas sobre a importância da participação no PIBID de Música para sua formação pedagógica; a contribuição do programa para a ampliação das possibilidades do trabalho artístico e musical na escola; os efeitos do processo de mediação cultural vivenciado no grupo por meio de encontros de educação estética, com o objetivo de auxiliar os bolsistas a atuarem como mediadores culturais na escola.

Como última contribuição às discussões promovidas no grupo focal, escolhi a da Bolsa M, pois em seu relatório detecto o compartilhamento do delicado: um ato duvidoso entre compartilhamento e colaboração, assim como pretendo mostrar que o PIBID, como programa de iniciação à docência, é muito comprometedor tomou o seu lugar na escola, uma nova forma de subjetividade política. Na escola, porém, ele percebe outro espaço profissional, demarcado pelo trabalho organizacional, o planejamento da Bolsa M.

Figura 41 – Cartografia do Quarto Movimento  Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 41 – Cartografia do Quarto Movimento Fonte: Elaborada pela autora.

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Figura 1 - Articulações realizadas a partir da Pesquisa-Intervenção
Figura 2 - Conceitos da intervenção cartográfica
Figura 4 – Coleta e elaboração dos dados
Figura 5 - Perguntas da pesquisa
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Referências

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CONCLUSÃO A partir dos relatos dos bolsistas do PIBID foi possível perceber que o projeto Terrário/Macaquices teve grande importância na formação inicial desses professores,