Este livro faz parte de um conjunto interinstitucional liderado pelo Programa de Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências e Matemática (PGECM) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e pelo Programa de Pós-Doutorado em Profissionalismo e Tecnologia (ProfEPT). no IFCE. Mais diretamente, gostaríamos de agradecer a dois grupos de pesquisa que geraram grande parte dos textos aqui representados, a saber: o Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática, vinculado ao IFCE e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências – GEPENCI, vinculado à União Federal. Universidade do Ceará (UFC).
Sobre os autores
Docente e Pesquisadora nos Programas de Pós-Graduação em Educação - PPGE e nos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática - PPGECIM - Universidade Regional de Blumenau, Membro do Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Práticas Docentes - GPEFORPE e da Rede Interinstitucional de Pesquisa em Formação de Professores. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Fortaleza.
Sumário
Estado da questão
- Estado da Questão – Aspectos conceituais
- Estado da Questão – Aspectos práticos
- Estado da Questão, Estado da Arte e Revisão de Literatura
- Enfrentando desafios e construindo possibilidades: a experiência dos autores na elaboração do EQ em seus trabalhos
Portanto, deve-se entender que o estado do caso limita a “construção do objeto de investigação”, baseada na busca “seletiva e crítica” de informações e na sua comparação com as ideias do pesquisador (NÓBREGA-THERRIEN; THERRIEN, 2004) . . Características Estado do assunto Estado da arte Revisão de literatura Objetivos .. caracteriza o objeto de interesse da investigação.
A pesquisa bibliográfica e documental
A natureza da pesquisa bibliográfica para compreender a gênese do PIBID
Esses documentos, encontrados e utilizados na elaboração do trabalho, são datados entre 2006 e 2014 e contêm informações sobre o ensino de ciências e o PIBID nacional e sua contribuição para a formação de professores. Em seguida, a partir de pesquisa explicativa, procedeu-se à análise e interpretação dos dados e informações já coletados nos documentos e bibliografia para melhor compreender a importância e as contribuições do PIBID para a licenciatura em química e para a formação de professores.
Ensino de química, o currículo e os PCNEM
Segundo Andrade (2012, p.25), “o ensino de ciências deve ser desenvolvido por meio de ferramentas que promovam uma melhor compreensão da realidade da nossa sociedade”.
O papel do PIBID nas licenciaturas
- Resultados e Discussões
Para os próximos anos, espera-se outra forma de mudança na política de formação de professores, com a realização do PIBID. Importância do PIBID para a formação de pós-graduação em Química da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
Da tomada de consciência à invenção de si
Inicialmente vinculado a esses pressupostos teóricos, entre 2006 e 2008 desenvolvi a pesquisa “Currículo e (Auto)biografia: o autoconhecimento e a construção da identidade docente”, sempre focada na discussão da formação de professores de Ciências e Biologia. Posições que nos atravessam em tempos e espaços diferentes, que podem combinar-se, mas também ser contraditórias, chocando-se entre si. Nesse sentido, funcionam como verdadeiras políticas locacionais que nos situam e demarcam os lugares a partir dos quais lemos e falamos sobre nós mesmos e os outros.
A produtividade de pensar a formação nestes termos no mundo moderno é a possibilidade de lidar com a multiplicidade, a mudança, a transitoriedade em que nos movemos. Construção coletiva da prática formativa de professores de ciências: tensões entre pensar e agir.
História oral no ensino de ciências
Esse conceito linguístico foi adaptado à prática da história oral por José Carlos Sebe Bom Meihy (2007). As textualizações devem ser disponibilizadas aos participantes da pesquisa para sua avaliação, fase denominada “conferência e legitimação” pela História Oral. 21 As textualizações estão disponíveis no Banco de História Oral da Biblioteca Central da Universidade Regional do Carir – URCA.
Por fim, as entrevistas foram encaminhadas para arquivo no Banco de História Oral da Biblioteca da Universidade Regional do Cariri – URCA. Revista do Centro de Estudos de História Oral, São Paulo, n. História Oral na Pesquisa em Educação em Ciências.
Saberes docentes ecoformativos
Jogo de Areia na pesquisa fenomenológica
O pesquisador não parte de um problema específico, mas conduz sua pesquisa a partir da investigação de um fenômeno, que deve ser situado, para ser vivenciado pelo sujeito. Adotamos, portanto, uma compreensão centrada em quem realiza a análise, para compreender o significado da experiência vivida, o que é importante para revelar saberes docentes durante o percurso ecoeducativo. De acordo com o caráter descritivo e interpretativo inerente à abordagem fenomenológica, elegemos o Jogo da Areia como ferramenta metodológica para auxiliar na percepção da construção do conhecimento docente da ecoformação por um dos autores.
A caixa, campo de concreto para vivenciar o Jogo da Areia, foi projetada por Margaret Lowenfeld com as seguintes dimensões: aproximadamente 75 x 50 x 07 cm, que corresponde ao campo de visão de uma pessoa sentada em frente à caixa. Cria-se assim um encontro simbólico com vários objetos e miniaturas, numa caixa de areia, que dão forma, cor, beleza e poesia e revelam experiências e descobertas importantes.
Desvelando os saberes docentes ecoformativos por meio do Jogo de Areia
102 | Metodologias emergentes na pesquisa em educação científica. Figura 1: A) conjunto de miniaturas; B) a experiência do Jogo da Areia. E ao transitar entre o científico e o pessoal nos caminhos da Educação Ambiental Crítica – EAC25, essas transformações foram observadas no caminho ecoeducativo e no saber docente que se constrói e se revela, como professor de Ciências e Biologia. 106 | Metodologias emergentes na pesquisa em educação científica. atento, amoroso e crítico com seu ambiente ambiental, para habitá-lo.
Os resultados que emergiram deste projeto aumentaram a necessidade de continuar a aprofundar as investigações, entrelaçando a paixão pelo ensino de Ciências e Biologia, EAC e relações ecoformativas. Os saberes desenvolvidos na experiência da (auto/hetero/eco)educação enfatizam saberes ampliados, como a ecoexperiência, a afetividade e a emancipação, que constituem eixos fundamentais a serem promovidos nas práticas pedagógicas no ensino de Ciências Biológicas e de Educação Ambiental na escola. .
Introdução ao uso da análise de conteúdo na pesquisa qualitativa em ensino de ciências
Isto não pretende diminuir o lugar deste projeto de pesquisa na pesquisa em educação científica. Contudo, é necessária a ampliação dos campos metodológicos e analíticos dada a diversidade de problemas científicos que podem ser explorados nas pesquisas em educação, especialmente no ensino de ciências. Podem ser considerados alguns caminhos analíticos utilizados nas pesquisas em educação científica, como a análise do discurso, a análise discursiva de textos, a análise narrativa e a análise de conteúdo, entre outras, que formam um conjunto de métodos e procedimentos de análise de textos. .
Algumas delas foram revisitadas e ampliadas nas discussões conduzidas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação em Ciências (GEPENCI), do qual são membros os autores deste capítulo. Tabela 1: Exemplo de análise qualitativa de conteúdo no ensino de ciências Categoria Respostas dos alunos A37 sobre.
Um estudo de caso
Experimentação investigativa
Porém, deve-se atentar para a forma como esse tipo de atividade é realizada na escola, para que possa realmente contribuir no processo de ensino e aprendizagem de Química. Segundo Hodson (1994), esse tipo de atividade é uma perda de tempo em que não há reflexão e compreensão do fenômeno em si, neste caso refere-se ao modelo tradicional de ensino que é duramente criticado. A experimentação do tipo investigativo permite ao aluno participar ativamente da execução da atividade em que discute ideias, desenvolve hipóteses explicativas e experimenta para testá-las.
Neste tipo, segundo Campos e Nigro (1999), deve haver um ambiente de colaboração em que todas as opiniões apresentadas sejam respeitadas, bem como uma visão de interpretação, e não um mero conjunto de respostas já definidas. A experimentação é um veículo que legitima o conhecimento científico no qual os dados obtidos.
Caminho metodológico
A experimentação aberta a erros e acertos proporciona um compromisso com a aprendizagem, pois a considera uma estratégia para resolver um problema. A pesquisa qualitativa vai além da simples descoberta, pois requer investigação, interpretação e compreensão e, portanto, o planejamento de atividades é essencial nesse processo. Pode ser caracterizado como o estudo de uma entidade bem definida, como uma escola, um programa ou uma unidade social (YIN, 2005).
É uma estratégia que procura explorar e abordar situações específicas de recolha e análise de dados. A amostragem é de grande importância na coleta e geralmente os inquéritos são utilizados para estudar uma parte da população como um todo.
Resultados e discussão
De acordo com o trabalho realizado por Guimarães (2009), a utilização da experimentação no ensino de química pode permitir ao aluno ser ativo no processo de ensino e aprendizagem desde que haja condições para isso, portanto é necessário que ele seja desafiado e motivado para resolução de problemas e trabalho em equipe. Segundo Giordan (1999), a experimentação deve ser tomada como parte de um processo completo de pesquisa, onde é uma necessidade, reconhecida por quem pensa e ensina ciência. O professor deve ter cuidado para que os alunos não se percam na atividade por falta de um roteiro que geralmente costumam seguir.
A experimentação investigativa valida esse processo na aquisição de conhecimentos que fogem do modelo tradicional de ensino, fortemente criticado. A abordagem experimental investigativa pode ser considerada dentro do ensino de Química, pois apoia o processo de ensino e aprendizagem.
O diagnóstico dos níveis da orientação da ação classificar
Classificação como habilidade lógica
A classificação é um procedimento lógico que permite organizar diversos processos, fenômenos, substâncias e objetos, levando em consideração sua pertença a um determinado grupo, classe ou categoria, de acordo com critérios pré-determinados. Neste contexto, a classificação permite agrupar objetos, fatos ou fenômenos de acordo com um ou mais critérios específicos. A classificação de um conjunto de elementos possui duas propriedades: as classes resultantes de uma classificação são mutuamente exclusivas, ou seja, os elementos se enquadram em uma classe ou em outra.
A classificação dos elementos de um conjunto deve ser ampliada para incluir todos os seus elementos; isso significa que o elemento deve pertencer a uma classe. Para classificar é necessário definir e identificar os objetos, caracterizá-los selecionando os elementos que os caracterizam, comparar, selecionar os critérios de classificação e agrupar os elementos de acordo com os critérios selecionados.
Metodologia
A prova educacional é uma técnica de pesquisa utilizada em estudos que visam diagnosticar os conhecimentos, habilidades e hábitos dos alunos em um determinado momento em geral. Como o objetivo da pesquisa é caracterizar a orientação inicial disponível aos alunos quanto ao objeto (classificar) e ao modelo de ação (sistema de operações ou invariante operacional da ação de classificar), a prova pedagógica está orientada para a busca de informações para cumprir esse propósito. Os níveis de desenvolvimento da orientação são estabelecidos comparando o conteúdo da EBOCA com as respostas, de forma integrada, às questões formuladas na prova educativa.
As respostas às questões da prova pedagógica foram classificadas de acordo com os critérios de avaliação definidos na EBOCA. São analisadas as dimensões do modelo de objeto (conceito de ordenação) e do modelo de ação (operações).
Resultados da pesquisa
As Tabelas 1 e 2 apresentam as respostas categorizadas dos egressos quanto aos modelos de objeto e ação definidos na EBOCA. A leitura da Tabela 2 destaca o conhecimento que os egressos possuem das operações que compõem o modelo de ação. Na Tabela 4, as respostas relativas ao conhecimento das operações do modelo de ação estão integradas nos seus níveis de qualidade.
Empiricamente, foram definidos níveis para caracterizar as orientações da ação classificatória, conforme mostra a Tabela 03. Nesta tabela, verifica-se que apenas dois estudantes (6,4%) manifestam uma base norteadora da ação condizente com a EBOCA, que estão no nível 1 .
Os estudos de defectologia e a superação das dificuldades em pessoas com deficiência
A Escola Russa para Deficientes, do documentário da BBC Londres: Borboletas de Zagorsk (1992), nos mostra esses problemas práticos apontados por Vygotsky, onde podemos observá-los a partir das dificuldades levantadas pelos professores devido ao grande número de alunos . crianças com diferentes graus de intelectualidade. A partir do documentário Borboletas de Zagorsk refletimos sobre a seguinte afirmação comentada, que confirma o pensamento de. 184 | Metodologias emergentes na pesquisa em educação científica. Como ela assistiu e ouviu durante toda a sua vida, ela não se deixou intimidar por isso.
Para dar continuidade ao processo, foi realizado um estudo sobre o documentário “Butterflies of Zagorsk” (BBC Londres, 1992). Inclusão de crianças com deficiência nas escolas regulares de uma região do município de São Paulo: compreendendo estratégias e ações.
