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MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DO RISCO A INUNDAÇÃO DO RIO CACHOEIRA EM TRECHO DA ÁREA URBANA DO

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Academic year: 2023

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MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DO RISCO DE CHEIA DO RIO CACHOEIRA EM UM TRECHO DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE ITABUNA/BA. MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DO RISCO DE CHEIAS DO RIO CACHOEIRA EM UM TRECHO DA ZONA URBANA DE ITABUNA/BA.

INTRODUÇÃO

Definição de áreas de risco de inundação na área de estudo com ênfase na classificação do grau de risco de inundação das áreas por meio de técnicas de sistemas de informações geográficas. Elaborar um zoneamento das áreas inundáveis ​​e classificá-las de acordo com o grau de risco obtido;

REVISÃO DE LITERATURA

Dessa forma, com o rápido crescimento das cidades e suas consequências socioambientais, o planejamento urbano e a identificação de áreas propensas a inundações tornam-se instrumentos importantes para a gestão do solo urbano. Como parte deste trabalho, abordaremos as atividades de zoneamento e definição de áreas de risco de inundação. O mapa de áreas propensas a inundações é um importante instrumento na prevenção, gestão e controle de inundações.

Porém, segundo Tucci e Bertoni (2003), com a utilização de mapas de inundação é possível determinar o zoneamento das áreas de risco de inundação.

Tabela 2.1 – Evolução da população brasileira entre os anos de 1940 a 2000
Tabela 2.1 – Evolução da população brasileira entre os anos de 1940 a 2000

MÉTODO ADOTADO

A Figura 3.2 apresenta a base cartográfica da área em estudo, que compreende o trecho do Rio Cachoeira entre 600m a montante e 1600m a jusante da ponte da BR 101, reconhecendo a distribuição da hipsometria, declividade e relevo na área de estudo tornando-se Conjuntamente com dados hipsométricos e de declividade, foi elaborado um mapa de distribuição das formas de relevo na área de estudo.

Nesta fase, também foi realizada a campanha com o objetivo de identificar e caracterizar as condições naturais e antrópicas responsáveis ​​pelo fenômeno das inundações na área de estudo. Com o objetivo de caracterizar os diferentes tipos de uso e ocupação na área estudada, foi adotada uma classificação ocupacional resultante de adaptações daquelas propostas pelo Ministério das Cidades (Brasil, 2007), daquelas propostas por Silva et al. Na área em estudo também existem áreas desabitadas, ou seja, com predominância de vegetação.

Por fim, cada uma das áreas restritas terá seu grau de risco classificado como muito alto, alto, médio ou baixo dependendo da adequação do grau definido na metodologia sugerida pelo Ministério das Cidades (Tabela 3.2). Aplicando a definição de risco aos atributos identificados na área de estudo, temos: vulnerabilidade tipológica) é a vulnerabilidade das tipologias habitacionais, onde a cada tipologia é atribuído um valor de vulnerabilidade;. O mapa de risco de inundação é produzido em um ambiente GIS a partir de dados derivados do mapa de vulnerabilidade, uso e ocupação, hipsometria, declividade e topografia.

Figura 3.1 – Localização da área em estudo.
Figura 3.1 – Localização da área em estudo.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-AMBIENTAL E DE USO E OCUPAÇAO DO SOLO NA ÁREA ESTUDADA

Conforme a Figura 4.3, a classe hipsométrica com valores de altura entre 50 e 55 m constitui 15,62% da área total, representando a amplitude altimétrica entre a cota acima do nível do mar do Rio Cachoeira (50m) e a declividade de seu nível. Suas nascentes estão na Serra da Ouricaba, município de Itororó, a aproximadamente 800 metros de altitude, desaguando no estuário de Ilhéus após percorrer cerca de 180 km (Figura 4.10). A Bacia do Rio Cachoeira tem baixa probabilidade de inundação devido ao seu alto coeficiente de compacidade (Kc) e baixo fator de forma (Kf) (Tabela 4.4).

Se analisarmos os dados contidos em Bahia (2001), segundo as vazões médias mensais que ocorrem nesse período, a vazão do rio é maior entre os meses de novembro e abril, com a maior vazão média no mês de dezembro, com o possibilidade de um segundo aumento em fevereiro ou março (Figura 4.11). Esses dados estão em linha com o movimento dos maiores fluxos mensais, que também atingiram seu pico em dezembro (Gráfico 4.12). A Figura 4.16 ilustra as áreas consideradas consolidadas e descreve seus tipos de habitação, referindo-se à Avenida J S Pinheiro, localizada próximo ao centro da cidade, e à área consolidada do bairro Jardim Primavera, localizada ao longo da Avenida Presidente Kennedy.

Na área estudada, foram mapeados 0,0868 km² conforme Tabela 4.9 desta tipologia (5,10% da área total), mais precisamente, áreas associadas aos aglomerados subnormais da Rua Beira Rio, Bananeira e Rua Jaçanã (Figura 4.18). um B). Verifica-se ainda que apenas cerca de 5% das habitações têm esgotamento sanitário adequado e que em média 41% das habitações são servidas por rede pública de recolha de lixo, mas acumulam-se resíduos em vários pontos (Figura 4.19). Outro destaque, observado em campo, é o início da ocupação da margem direita, denominada Novo Jaçanã, que apresenta características muito semelhantes à ocupação da margem esquerda (Bananeira) (Figura 4.21).

Essas áreas são decorrentes da necessidade de expansão urbana, ou são destinadas a cultivos perenes e/ou temporários (Figura 4.22). Na área de estudo, está disposta ao longo das margens do Rio Cachoeira (Figura 4.23).

Figura 4.1 – Distribuição do substrato rochoso no trecho estudado.
Figura 4.1 – Distribuição do substrato rochoso no trecho estudado.

MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES

Conforme explicado no capítulo 3, o uso da fórmula de risco desenvolvida por Westen et al. 2006) para a aplicação das características identificadas neste trabalho consulte a seguinte equação:. vulnerabilidade da tipologia) é a vulnerabilidade das tipologias habitacionais, onde foi atribuído um valor de vulnerabilidade a cada tipologia; O resultado do uso desta fórmula na área em estudo foi a geração do Mapa de Risco de Inundação (Figura 5.9). A definição das classes de risco em risco baixo, risco médio, risco alto e risco muito alto foi, portanto, elaborada com base na análise do menor valor para cada tempo de recorrência, o que significou simular os piores eventos de inundação (Tabela 5.7).

Com base na análise do Mapa de Risco de Inundação, é possível verificar que os níveis simulados estão bem representados nas áreas subnormais encontradas às margens do Rio Cachoeira. Essas áreas são as mais atingidas e caracterizadas pela ocorrência de níveis de risco alto e muito alto. Como resultado da distribuição espacial no Mapa de Risco de Inundação das áreas consideradas de Risco Alto e Muito Alto, foi possível propor 10 setores que devem ser investigados e tratados como “Áreas de Risco de Inundação” (Tabela 5.8 e Figura 5.10).

Foi feita uma estimativa do número de apartamentos incluídos e do número de habitantes para cada uma das áreas ameaçadas. As áreas de risco com maiores problemas relacionados a enchentes são as áreas subnormais (Bananeira 1, Bananeira 2, Rua Beira Rio e Rua Jaçanã), principalmente pela vulnerabilidade das moradias e pela ocupação desordenada, onde a maioria das moradias é constituída por barracos . terras sem infraestrutura e também por estarem localizadas em trechos às margens do Rio Cachoeira e, portanto, inseridas no contexto do fenômeno da instabilidade ambiental (Tabela 5.8). No caso da área reassentada onde está localizada a população removida de Bananeira, 85,9% são áreas de alto risco.

Figura 5.1 – Mosaico de Fotografias da enchente de 2002.
Figura 5.1 – Mosaico de Fotografias da enchente de 2002.

CONCLUSÕES

De acordo com os dados recolhidos, cerca de 3770 residentes vivem em áreas subnormais na área de estudo, em cerca de 932 casas. Verificou-se que aproximadamente 5% dessas residências possuem esgotamento sanitário adequado e que em média apenas 41% são atendidas por rede pública de coleta de lixo. Com relação ao mapeamento de risco de inundação, o critério utilizado para determinar o grau de risco escolhido foi o recomendado pelo Ministério das Cidades, que classifica o risco em quatro níveis: muito alto, alto, médio e baixo.

As áreas de risco muito alto e alto representaram cerca de 7,4% da área pesquisada, ocupando expressamente as áreas subnormais encontradas às margens do Rio Cachoeira. Foram propostos 10 setores considerados de risco de inundação, com destaque para as áreas subnormais mais afetadas, cerca de 390 domicílios e 1250 pessoas em situação de risco. O mapeamento e a avaliação das inundações na área estudada revelaram que o risco está amplamente associado às ocupações informais e irregulares, decorrentes da expansão urbana descontrolada e caracterizadas pelo descumprimento de regras e normas urbanísticas.

A população de baixa renda ocupa áreas com risco de inundação em períodos de estiagem, principalmente por falta de planejamento urbano e fiscalização por parte dos órgãos competentes. Dessa forma, a população das áreas urbanas subnormais enfrenta os maiores problemas, principalmente pela localização às margens do Rio Cachoeira e pela vulnerabilidade habitacional encontrada no local, definida pelos tipos de moradias presentes, geralmente palhotas, e pelas diversas as cheias ocorridas na zona, têm evidenciado situações de extrema calamidade, com afastamento de populações das suas habitações, perdas materiais, doenças de veiculação hídrica e até perdas humanas. Para as áreas de maior risco, recomenda-se assim a remoção de todas as famílias, o que deve estar ligado à imediata implementação de áreas de recreio e lazer, com a construção de campos de futebol, ciclovias, quiosques, etc., bem como à sua conservação. da mata marginal, que é uma área de preservação permanente, evitando assim novas ocupações irregulares nas margens dos rios.

Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites das áreas de proteção permanente dos reservatórios artificiais e o regime de uso do meio ambiente. Dispõe em casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que. permitir a intervenção ou supressão de vegetação em área de proteção permanente. Ministério das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT Mapas de Risco de Encostas e Margens / Celso Santos Carvalho, Eduardo Soares de Macedo e Agostinho Tadashi Ogura, organizadores – Brasília:.

Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal – IGCE – UNESP, 2001, p. Aplicação de Técnicas de Geoprocessamento na Definição de Interferência de Área de Risco em Área Urbana de Uso - Estudo de Caso:. Análise do ambiente residencial urbano para fins de inferência populacional usando dados de sensoriamento remoto orbital de alta resolução. Ordenamento do território e gestão urbana: um estudo de caso. políticas e instrumentos recentes adotados pelo setor público, com o objetivo de ordenar o solo urbano no município de Itabuna, Bahia.

Vivendo com risco: virando a maré dos desastres em direção ao desenvolvimento sustentável - Campanha Global pela Redução de Desastres. Exclusão social e pobreza no espaço urbano - O papel do Estado na sociedade capitalista brasileira: contribuições para o debate. MCT/CGE – Ministério da Ciência e Tecnologia / Centro de Estudos e Gestão Estratégica; Diretrizes estratégicas do Fundo de Recursos Hídricos para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

APÊNDICE

Imagem

Figura 2.1 – Evolução da população brasileira entre os anos 1940 a 2000.
Figura 2.5 - Processo de impacto da drenagem urbana.
Figura 2.6 - Interação entre os fatores que definem a vulnerabilidade.
Figura 2.9 - Municípios suscetíveis de serem atingidos por inundações ou enchentes.
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Referências

Documentos relacionados

 Realizar o mapeamento de áreas de risco no sistema de captação de águas superficiais para abastecimento público da Caesb e dos pontos de outorga superficial