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MnCu(dxba): uma cadeia magnética em ziguezague.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

29a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

MnCu(dxba): uma cadeia magnética em ziguezague.

Emerson F. Pedroso (PQ)1,4, Cynthia L. M. Pereira (PQ)1*, Rodrigue Lescoüezec (PQ)2, Yves Journaux (PQ)2, Regis Guillot (PQ)3, Ally Aukauloo (PQ)3, Humberto O. Stumpf (PQ)4. *cynthia@quimica.ufjf.br.

1- Universidade Federal de Juiz de Fora, Depto de Química, Campus Universitário, 36036-330, Juiz de Fora, MG.

2- Laboratoire de Chimie Inorganique et Matériaux Moléculaires, Université de Paris VI, Bât F74, 75252, Paris, França.

3- Laboratoire de Chimie Inorganique, Bât 420, Université de Paris XI, 92405, Orsay, França.

4- Universidade Federal de Minas Gerais, Depto de Química, 31970-201, Pampulha, Belo Horizonte , MG.

Palavras Chave: compostos de coordenação, magnetos moleculares, oxamato

Introdução

Os sistemas magnéticos unidimensionais (1D) têm despertado a atenção de vários pesquisadores na área de magnetoquímica devido às propriedades originais relacionadas com sua baixa dimensionalidade. Pode-se citar, por exemplo, os fenômenos de relaxação lenta da magnetização no caso de cadeias muito anisotrópicas1. Estas propriedades requerem um bom controle de dois parâmetros principais: a anisotropia e a exchange intra e intermolecular.2

Neste trabalho serão apresentadas a síntese e caracterização de uma cadeia bimetálica Mn-Cu obtida a partir da utilização de um ligante projetado para atender a estas características (Figura 1).

N N

HN

HN O

EtO O O

O OEt

Figura 1. Estrutura do ligante dxba=

2,3-difenilquinoxalina-6,7-bis(oxamato).

Resultados e Discussão

O ligante dxba foi obtido partir da reação entre o 4,5-diamino1,2-fenileno-bis(oxamato) e difeniletano- diona. O precursor contendo Cu(II) foi sintetizado a partir da hidrólise básica de dxba, utilizando-se [Bu4N]OH. Desta forma obteve-se o composto de fórmula [Bu4N]2[Cu(dxba)]·H2O. Este último, a partir da reação com Mn(CH3COO)2·4H2O utilizando-se dimetilssulfóxido como solvente, conduziu a obtenção da cadeia MnCu(dxba)·5DMSO·H2O. Todos os compostos foram caracterizados por análise elementar e espectrometria de absorção na região do infravermelho. O ligante foi caracterizado também por RMN-H1. [Exp.(calc.)] para a cadeia Mn-Cu: %C 41,03 (41,69); %H 4,45 (4,53); %N 5,80 (5,72); %Cu

6,63 (6,49), %Mn 5,66 (5,61). Microcristais da cadeia foram obtidos por evaporação lenta após 7 dias, sendo utilizados em experimentos de difração de raios-X para a elucidação de sua estrutura cristalina.

A cadeia apresenta uma estrutura em ziguezague, onde os átomos de Mn estão em sítio octaédrico coordenados a uma molécula de DMSO e outra de água (figura 2). O grande volume do ligante e a presença do ziguezague levaram a um efetivo isolamento das cadeias.

Figura 2. Estrutura cristalina da cadeia MnCu(dxba).

Medidas magnéticas demonstram que este composto apresenta um valor do produto χMT (300 K) igual a 4,36 cm3 K mol- 1. Este valor está próximo do esperado (4,75 cm3 K mol- 1) considerando-se um íon Mn(II) (S=5/2) e um íon Cu(II) (S=1/2) isolados (spin only).

Conclusões

A utilização de ligantes volumosos pode auxiliar no controle da distância entre cadeias adjacentes, pois em sistemas 1D estas distâncias são de difícil controle. Devido à presença de átomos isotrópicos como Mn(II), não foi possível observar efeitos de relaxação lenta da magnetização. Entretanto, estudos envolvendo íons anisotrópicos como o Co(II) estão em andamento visando a obtenção de uma cadeia análoga a apresentada, mas com propriedades magnéticas de maior interesse.

Agradecimentos

CNPq, CAPES, FAPEMIG, CNRS.

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

____________________

1Gatteschi, D., Sessoli, R., Angew. Chem. Int. Ed. 2003, 42, 268.

2 Gadet, V., Regnault, L.-P., Renard, J. -P., Verdaguer, M., L’Actualité Chimique 2005, 284, 16.

Referências

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