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(1)O NATURALISTA JOÃO DA SILVA FEIJÓ estudos em História Natural no Ceará

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O NATURALISTA JOÃO DA SILVA FEIJÓ (1760-1824): estudos em História Natural no Ceará.

Clarete Paranhos da Silva, Maria Margaret Lopes e Silvia Fernanda de M. Figueirôa Instituto de Geociências/Unicamp

INTRODUÇÃO

O século XVIII foi o século da História Natural também em Portugal. Como sugerido por Carvalho (1987), foi nesse campo que os portugueses, durante todo o século XVIII, mostraram grande capacidade como investigadores. No cerne dos processos que marcam a adesão do império português às ciências da época estão as investigações em torno da História Natural nos territórios do reino e do ultramar1. Nas “viagens philosophicas”, que se expandem no final do século XVIII sob a coordenação de Domingos Vandelli (1730-1815) através de sua atuação na Universidade de Coimbra, na Academia Real das Ciências de Lisboa e em outros espaços de produção de saberes, como os museus e jardins botânicos de Coimbra e da Ajuda, situamos a emergência mais sistemática das atividades relacionadas às ciências naturais também na América portuguesa.

Embora este seja um período bastante estudado pela historiografia, Santos (1998), lembra que mesmo "a história política desse período ainda carece de maior atenção, tanto no lado português como no brasileiro". O levantamento documental e bibliográfico que estamos realizando sobre o Feijó2 é exemplar no sentido de demonstrar o quanto ainda está por ser feito para se avançar em uma compreensão mais abrangente sobre as trajetórias e produções de naturalistas que tiveram papéis proeminentes na cultura ilustrada luso-brasileira, no final dos setecentos.

Simon (1983), em clássico trabalho sobre as expedições científicas portuguesas no Ultramar, afirma que Feijó, que partira para uma relativa obscuridade em Cabo Verde3, eventualmente teria retornado ao Rio de Janeiro. E não tece considerações sobre seu trabalho no Ceará. Nascido na Capitania do Rio de Janeiro, seus biógrafos se dividem quanto ao fato de Feijó ter ou não cursado a Universidade de Coimbra4. De qualquer modo, em companhia de Alexandre Rodrigues Ferreira – o conhecido naturalista que percorreu a Amazônia brasileira entre 1784 e 1792 – Feijó teria examinado a mineração de carvão de Buarcos, na região de Coimbra.

Feijó, sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa, empreendeu uma viagem filosófica pelas Ilhas de Cabo Verde, onde teria permanecido de 1783 a 1797. Durante esse período, manteve correspondência sistemática com Julio Mattiazi – responsável pelo Jardim Botânico de Coimbra, e também da Ajuda, com Vandelli e outras autoridades portuguesas5. Elaborou diversos textos que foram sendo posteriormente publicados pela Academia Real das Ciências de Lisboa e outros periódicos6. Depois de retornar de Cabo Verde, permaneceu por algum tempo em Lisboa onde elaborou um Discurso Político Sobre as Minas de Ouro do Brasil7, sendo também encarregado de fazer experiências com o salitre da Ribeira do Alcântara, produzindo o texto intitulado Estado presente das experiências do salitre na Ribeira do Alcântara em 1º de março de 17988.

Feijó partiu para o Ceará, designado, por Carta Patente de 25 de fevereiro de 17999, para ocupar o posto de

“sargento mór das milícias, incumbido de vários objetos de História Natural”.

A TRAJETÓRIA DE JOÃO DA SILVA FEIJÓ NO CEARÁ

Em 24 de outubro de 1799, o naturalista Feijó chegou ao Ceará. A 4 de dezembro partia para "Vila de Monte Mor o Novo de Baturité", para examinar a possibilidade de mineração de salitre na região de Canindé, distante quinze léguas da vila. Já que não pode desempenhar tal missão, por conta das chuvas que lixiviavam os terrenos, Feijó dirigiu-

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se ao “Sitio da Ribeira do Xoró” onde se supunha existir grande abundância de Salitre, embora só tenha encontrado sal marinho. Comprometendo-se a repetir a análise em outro momento mais adequado, Feijó partiria seguindo as informações do Capitão Mor do Distrito de Baturité para verificar a existência de um abundante terreno de salitre no Sitio de Caxerabomim, próximo à Serra dos Cocos, onde, aí sim, a existência de salitre já havia sido comprovada por suas próprias análises, realizadas em Pernambuco. Estes são alguns dos primeiros informes do naturalista a Dom Rodrigo de Sousa Coutinho, em carta enviada três meses depois de sua chegada10.

Desde pelo menos o ano de 1735 se tem notícias, não só de que o governo português buscava inventariar possíveis recursos minerais na região que abrange o atual estado do Ceará, como também de que esses já eram objeto de litígio de particulares locais, dados os privilégios e as ‘desordens’ em que se teria envolvido Antônio Gonçalves de Araújo, o superintendente das minas de prata da serra dos Cocos11. Além da prata e do cobre de Ubajara, o ouro também passou a ser explorado nessas regiões da serra do Ibiapaba. Em continuidade a essas investigações, por Carta Régia de 11 de outubro de 1742, o mesmo Antônio Gonçalves de Araújo, Manoel Fernandes Losada e João Baptista Rodrigues receberam permissão para mandarem vir da Alemanha cinco mestres e oficiais de fundir e separar metais para trabalharem nas minas de ouro então em funcionamento no Ceará12. Além dessas minas em atividade, achou-se também ouro na região do Cariri em 1752, e o capitão comandante e intendente dessas minas dos Cariris Novos, Jerônimo Mendes da Paz, passou a verificar a existência de novas ocorrências nos riachos dos Crioulos e do Machado, no rio Salgado, bem como de prata em um lugar conhecido por Salamanca. A Serra de Uruburetama foi explorada, bem como o salitre de Pilão Arcado e Salinas de cima, distrito da Nova Vila do Rio Grande, por volta de 1754. Ouro também fora encontrado em Ribeira do Caracu e na Serra da Ibiapaba, e o funcionamento de minas de São José dos Cariris receberá atenção especial do então ainda governo de Pernambuco, sendo objeto de diversos ofícios entre sua descoberta, até 12 de setembro de 1758, quando uma ordem régia recomendou a interrupção de todos os trabalhos de exploração de minas da Capitania, possivelmente pelo seu “pouco rendimento”, informado às autoridades portuguesas pelo intendente das minas dos Cariris Novos, Jerônimo Mendes da Paz13.

As investigações do naturalista Feijó na capitania indicam uma retomada dessas iniciativas anteriores. Em suas considerações sobre as ‘Minas de Cobre’, na Memória sobre a Capitania do Ceará, Feijó reavalia antigas explorações na serra grande da Ibiapaba, considerando promissora a mina de cobre que se encontrava em estado de “sulfate”.

Também recomendava atenção particular a essa exploração, não só pela “qualidade e importância do metal” – cobre – como “porque com efeito me persuado conter também a matriz alguma porção de prata” (Feijó, 1889-1997, p.15). Por ordem do governador Feijó também examinou as antigas lavras de ouro da Mangabeira, que demonstraram ser pouco produtivas, adequando-se porém ao emprego da faiscação, e não por conta da Real Fazenda, obrigando-se possíveis interessados a pagar o quinto.

As ocorrências de salitre foram objetos da dedicação de Feijó em diversas regiões da Capitania do Ceará. Na região de Tatajuba constrói um laboratório em finais de 1799 que chegou a funcionar regularmente, recebendo provisões do Estado. Em julho de 1804, na administração do governador João Carlos Augusto Oyenhausen, o laboratório é transferido para a localidade de Pindoba, na Serra da Ibiapaba. As razões dessa mudança são dadas pelo próprio Feijó em longos ofícios enviados ao citado governador14. Segundo o naturalista, a produção em Tatajuba estava

“empobrecida e deteriorada”. Ao examinar as nitreiras em Pindoba e arredores, Feijó chega à conclusão que a transferência seria um bom negócio. Para convencer as autoridades, faz um paralelo entre as nitreiras de Tatajuba e as de Pindoba apontando, entre outras coisas, a maior riqueza das últimas e a menor distância entre Pindoba e o porto mais próximo. Sugere ainda que se aproveitasse o mais rápido possível os produtos de Pindoba, erguendo ali oficinas de extração e refinação, abrindo as estradas necessárias, e trazendo as caldeiras de Tatajuba. O laboratório de Tatajuba foi extinto em 1803 pela decadência em que se achavam as minas de salitre da região, conforme dito pelo próprio Feijó. O

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de Pindoba em 1805 porque prometendo o naturalista fazer no primeiro ano uma porção de salitre como se verifica do ofício nº 3, exigindo para este estabelecimento a quantia de 200$000 ao muito, o resultado, findo o tempo, tendo-se despendido a quantia de 740$000 réis, foi somente uma amostra de salitre, em conseqüência do que foi mandado suspender o mencionado laboratório pelo sobredito Exmo. Governador, como declara o naturalista na Representação que vai por cópia sob nº 115.

Em suas múltiplas incumbências como naturalista, Feijó classificou plantas e por diversas vezes enviou caixotes ao Real Jardim Botânico da Ajuda e para a instituição congênere da Prussia, em Berlim16. Seu interesse no campo da botânica vinha enunciado em correspondência ao Ministro D. Rodrigo de Sousa Coutinho, a quem solicitava o envio de publicações e o auxílio de um ‘desenhador’, para o bom andamento de seus trabalhos de reconhecimento da flora cearense. A minha particular inclinação ao estudo da Botânica tem-me conduzido a examinar, alguma coisa, deste fértil l país: ele me oferece vastíssimo campo para uma interessante flora, se Vossa Excelência for servido dignar se de mandar me providenciar com alguns livros, que me são necessários, como são a Edição de Gmelin, e a Encyclopedia Botanica de Frabicius e o auxilio de um desenhador17. Suas investigações nesse campo resultariam em sua Coleção descritiva das Plantas da Capitania do Ceará, 181818.

Em maio de 1811, João da Silva Feijó foi promovido a Tenente Coronel agregado ao 1o Regimento da Cavalaria de Milícias da Capitania do Ceará e fez uma viagem ao Rio de Janeiro. Voltaria à capital do Império novamente por volta de 1818. Em 1822, o encontramos já como Tenente Coronel do Corpo de Engenheiros e lente de História Natural, Zoológica e Botânica da Academia Militar, solicitando ao Conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva “franquear as salas do Museu Nacional, para lá serem feitas demonstrações práticas de espécimens de História Natural, um dia por semana19.

Seus trabalhos abrangeram de fato o amplo espectro da História Natural da época. Alguns de seus registros se situam entre o que podemos considerar as primeiras observações sobre as características paleontológicas marcantes da região. Tratando das “Raras Petrificações” em sua Memória sobre a Capitania do Ceará, Feijó aponta que na serra dos Cariris se encontram “as mais raras e curiosas petrificações vagas de peixes e de muitos gêneros de anfíbios, e alguns de grandeza de 4 palmos, incluídos como em uma especie de Etites, de substancia calcárea, em cujo âmago se observa o animal totalmente perfeito e reduzido interiormente a uma cristalização spatosa”. Ressalta também a presença de grande quantidade de ossadas fósseis de “grandioso tamanho, como vértebras, costelas, fêmures” próximas à serra dos Cariris, na região de Cronzó, na lagoa da Catarina. Discutindo não somente as idéias comuns entre os naturalistas de então, de que jamais se poderiam petrificar as partes moles e musculares dos animais, mas também tomando partido nas controvérsias sobre a alegada inferioridade da América, iniciadas desde a publicação, a partir de 1749, da História Natural de Buffon20, se pergunta: Que exemplos pois para suas provas não deduzirão destes objetos os sectários do célebre sistema de Buffon? Não menos para aqueles naturalistas, que se persuadem que não podem petrificar as substâncias moles ou carnosas dos animais (Feijó, 1889-1997, p.13).

Feijó cumpriu seu ofício de naturalista no Ceará mapeando, descrevendo e explorando objetos de História Natural. Desse trabalho emergem algumas cartas topográficas e diversos escritos nos campos da Mineralogia e da Botânica, material que está sendo levantado e por nós analisado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo volume de informações sobre a história natural e a economia do Ceará, as obras de Feijó são consideradas umas das mais completas da época, sendo o naturalista, considerado por diversos historiadores brasileiros (Brasil, 1863, ed. 1997; Braga, 1962) o melhor conhecedor da capitania do Ceará de sua época. Os conhecimentos por ele produzidos

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foram de tal maneira válidos, que foram referência para as investigações em ciências naturais após passados mais de 30 anos de sua morte. Os trabalhos de Feijó no Ceará, retomados no final da década de 1850, permaneceram referenciais para aquela que será a primeira expedição científica nacional, brasileira21, organizada através do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, e pelos diretores do Museu Nacional do Rio de Janeiro – a Imperial Comissão Científica também chamada Comissão Exploradora das províncias do Norte.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, R.: História da Comissão Científica de Exploração. Fortaleza: Imp. Uni. do Ceará, 1962.

BRASIL, T.P. de S.: Ensaio Estatístico da Província do Ceará, 1863 -ed. fac-símile de 1997. Fortaleza. Fundação Waldemar Alcântara. V. I e II.

CARREIRA, António. “Apresentação e comentários”. Ensaio e memórias econômicas sobre as Ilhas de Cabo Verde (século XVIII), por João da Silva Feijó. Lisboa: Inst. Caboverdiano do Livro, 1986.

CARVALHO, Rômulo de. A História Natural em Portugal no século XVIII. Lisboa: ICALP/Ministério da Educação, 1987.

GERBI, Antonello. O Novo Mundo: história de uma polêmica (1750-1900). São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

DOMINGUES, Ângela. Viagens de exploração geográfica na Amazônia em finais do século XVIII: política, ciência e aventura. Lisboa: Secretaria Regional de Turismo/ Centro de Estudos Históricos do Atlântico, 1991.

GUEDES, Maria Estela & ARRUDA, Luís M.. Feijó: naturalista brasileiro em Cabo Verde século XVIII. In: As Ilhas e o Brasil. Portugal/Madeira: Centro de Estudos de História do Atlântico/ Secretaria Regional de turismo e Cultura, 2000, pp. 509-523.

GUEDES, Maria Estela. João da Silva Feijó: viagem filosófica a Cabo Verde. Asclépio, vol. XLIX, 1, 1997, pp. 131- 138.

NOGUEIRA, Paulino. O naturalista João da Silva Feijó. Revista trimensal do Instituto do Ceará, ano II, tomo II, 1888, pp. 247-276.

PINHEIRO, Rachel & LOPES, Maria Margaret. João da Silva Feijó (1760-1824) no Ceará: um elo entre a ilustração brasileira e a construção local das ciências. Atas do 1o Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências e da Técnica (2000). Universidades de Évora e Aveiro, Portugal, 2002.

SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. Do projeto de Império à Independência: notas acerca da opção monárquica na autonomia política do Brasil. Anais do Museu Histórico Nacional, vol. 30. Rio de Janeiro, 1998, pp. 7-35.

SILVA, Clarete Paranhos & LOPES, Maria Margaret. O ouro sob as luzes: a “arte” de minerar no discurso do naturalista João da Silva Feijó (1760-1824). História: questões e debates (no prelo).

SILVA NOBRE, Geraldo da. “Apresentação”. Memória sobre a Capitania do Ceará e outros trabalhos. Ed. Fac-similar de Separatas. Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997 (Biblioteca básica cearense).

SILVA NOBRE, Geraldo da. João da Silva Feijó: um Naturalista no Ceará. Instituto Histórico do Ceará. GRECEL.

Fortaleza. 1978

SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A cultura luso-brasileira: da reforma da Universidade à Independência do Brasil.

Lisboa: Editorial Estampa, 1999.

SIMOM, W. J. Scientific expeditions in the portuguese overseas territories (1783-1808) and the role of Lisbon in the intellectual-scientific community of the late eighteenth century. C.E.H.C.A./Inst. De Investigação Científica Tropical, Lisboa.1983.

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STUDART, Barão de. Datas e fatos para a história do Ceará. Fac- símile (1896). Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 2000, tomo I (Coleção Biblioteca básica Cearense).

1 Além de Carvalho (1987), ver também Domingues, A (1991) e Silva, M. (1999).

2 Este trabalho se insere no projeto de pesquisa mais amplo “Emergência e consolidação das ciências naturais no Brasil (1770-1870)”, coordenado pela profa. dra. Maria Margaret Lopes, Fapesp, 00/04751-0. Também integra a pesquisa de doutoramento de Clarete Paranhos da Silva, Fapesp, 00/14396-3.

3 Para análises dos trabalhos de Feijó em Cabo Verde ver: Guedes (1997, 2000)

4 Simon (1983), Carreira (1986), Guedes (1997, 2000) afirmam que sim, embora não precisem exatamente suas fontes.

Silva Nobre (1978) sugere que Feijó teria cursado a Academia Militar de Lisboa, dado não ter encontrado seu nome nas relações de alunos formados no período em Coimbra.

5 Documentação existente no Museu Bocage.

6 Ver entre outros: Memória sobre a fábrica real de anil da Ilha de Santo Antão. Publicada nas Memórias Econômicas da ARCL, tomo 1, 1789, pp. 407-421. Memória sobre a urzella de Cabo Verde. Memórias Econômicas da ARCL, tomo 5, 1815, pp. 145-154. Ensaio político sobre as ilhas de Cabo Verde para servir de plano à história filosófica das mesmas. Publicado no Patriota, n. 5, nov. de 1813. Memória sobre a última erupção vulcânica do Pico da Ilha do Fogo, sucedida em 14 de Janeiro do ano de 1785, observada e escrita, etc.. Publicada no Patriota, tomo 3, n. 5, 1814, pp. 23 a 32. Ensaio Econômico Sobre as Ilhas de Cabo Verde, provavelmente lido na Academia em 1797 (Guedes, 1997) e publicado pela mesma Academia, em 1815.

7 Manuscrito no Museu Paulista, Coleção José Bonifácio, D-79. Precedido de breves comentários, o texto integral desse discurso, encontra-se em Silva, Clarete Paranhos da. & Lopes, Maria Margaret. “O ouro sob as luzes: a “arte” de minerar no discurso do naturalista João da Silva Feijó (1760-1824) (no prelo).

8 Biblioteca Nacional de Lisboa, Reservados, códice 610 (F.R. 762).

9 Livro de Registro da Vedoria Geral da Capitania do Ceará. Fls 9v e 10v (publicado em Silva Nobre, 1978, pp. 177- 178)

10 Carta de 21/12/1799. Coleção Studart, publicada em Silva Nobre (1978: 179-180)

11 Requerimentos de 24/01/1735 – n.164; 20/02/1736 – n.174; Provisão de 15/11/1745 – n.257; Certidão de 20/02/1746 – n. 265 pp. 60, 62, 77 e 79. Quando não mencionadas outras fontes, a numeração e a página indicadas dos documentos correspondem ao Catálogo de documentos manuscritos avulsos da Capitania do Ceará (1618-1832), (CDACC) organizado por Jucá, G.N.M. Ministério da Cultura; Fortaleza; UFC. Fund. D. Rocha, 1999 (Projeto Resgate-Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa, Portugal).

12 Correspondência de Sylva, M.A.R. da - Lisboa, 2 de abril de 1745. Coll. Studart, v. 3, p. 407, publicada em Studart, 2001: 211.

13 Ver entre diversos outros documentos:Carta de 6/01/1754 – n.380; Ofício de 2/04/1757 – n. 433; Carta de 3/04/1757 - n. 436CDACC, pp. 99, 109, 110.

14 Ofícios de 24 de abril de 1804, de 02 de maio de 1804 e de 31 de maio de 1804. Publicados em Nogueira (1888: 258- 266).

15 Ofício da Junta da Fazenda ao Vice-Rei do Brasil (Luiz de Vasconcelos e Souza) datado em 02 de junho de 1807.

Publicado em Nogueira (1888: 266-268)

16 Carta de 17/10/1803 para D. Rodrigo de S. Coutinho (publicada em Silva Nobre, 1978: 209-211)

17 Silva Nobre, 1978. pp.179-180. Trata-se das obras “Onomatologia Botânica” publicada entre 1771 e 1777 por Friedrich Gmelin (1748-1804) e a obra de Johann C. Fabricius (1745-1808), discípulo de Lineu e professor de História Natural em Kiel.

18 In Estudos sobre a coleção descritiva das plantas do Ceará (com original inédito do naturalista Feijó). Fortaleza:

Gráfica editorial cearense Ltda, 1984 (coleção Estudos Cearenses).

19 Documento do Museu Nacional do Rio de Janeiro, n. 11, Pasta 1.

20 As controvérsias suscitadas pelo trabalho de Buffon são exaustivamente discutidas por Gerbi (1996).

21 Para uma discussão sobre os vínculos entre essas atividades ver Pinheiro, R. & Lopes, M.M. (2002).

Referências

Documentos relacionados

In: NAHRA, Clícia Maria Leite; BRAGAGLIA, Mônica (orgs). Conselho Tutelar: Gênese, Dinâmica e Tendências. SILVA, Marcus Vinícius Lopes; SILVA, Paula Frassinetti Costa da.