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NOÇÕES DE SOLO COMO ALICERCE

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Academic year: 2023

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Jessica Alves da Silva Josinaide Cláudia Araújo de Santana Luma Lorena Loureiro da Silva Rodrigues. Lorena Loureiro da Silva Rodrigues, Milene de Lima Farias, Renner Bento de Lima, Samuel Constantino de Oliveira Júnior, Willianny Karem Sousa. Landboukundige Ingenieur, Na-doktorsgraad in Grond en Plantvoeding – UFV Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas – UFV Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciências (Agronomia – Ciência do Solo) – UFRRJ Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas – UFV Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

A intenção de escrever este livro surgiu a partir do projeto de extensão denominado “Organização popular do trabalho da terra como base da produção agrícola na comunidade Maisa de Mossoró-RN”, aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Após diversas reuniões entre professores, técnicos e alunos e inúmeras discussões sobre o tema, surgiu em nosso grupo de pesquisa - Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Solos (GEPES) a necessidade de um material didático que pudesse ser direcionado a produtores e estudantes da área de ciências agrárias, que não fosse de fácil acesso, e que contivesse a linguagem de produção básica de uma produção agrícola. Esse material serviria como um "livro de bolso" que, em linguagem simples, precisa e acessível, atenderia tanto aos iniciantes em ciências agrárias em institutos técnicos quanto aos alunos de graduação e pós-graduação com interesse em terras.

O livro “Noções de solo como fundamento da produção agrícola” surge como importante ferramenta para diversos aspectos da agricultura potiguar.

TIPO DE AGRICULTURA

FATORES QUE INTERFEREM NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

O padrão de qualidade do agricultor é influenciado pela boa regulagem da máquina que vai colher o produto, época da colheita, cuidados com o produto colhido, transporte e armazenamento. Uma vez que são vários os factores que intervêm na produção agrícola, iremos apenas descrever a importância do solo como base da produção.

SOLO COMO ALICERCE DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

  • NOÇÕES DE FORMAÇÃO DO SOLO
  • NOÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO DO SOLO
  • NOÇÕES DE FÍSICA DO SOLO
  • NOÇÕES DE MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO
  • NOÇÕES DE QUÍMICA DO SOLO
  • NOÇÕES DE SOLOS AFETADOS POR SAIS
  • NOÇÕES DE FERTILIDADE DE SOLO

A textura do solo é definida pela proporção relativa (quantidade) das classes de tamanho de partícula do solo. Refere-se ao arranjo dos poros pequenos, médios e grandes, como resultado da organização das partículas e agregados do solo (Figura 4). Expressa a relação entre a quantidade de massa de solo seco por unidade do volume total do solo.

A densidade aparente do solo é usada principalmente como um indicador de compactação, mudanças na estrutura do solo e porosidade. Expressa a razão entre a quantidade de massa seca do solo por unidade de volume sólido do solo e está relacionada aos minerais e matéria orgânica do solo. f) COR DO PISO E CARACTERÍSTICAS PRÁTICAS. O estudo da matéria orgânica do solo (MOS) é um tema essencial para a manutenção e conservação da agricultura.

É fonte primária de nutrientes para as plantas, aumenta a infiltração, ajuda a reter água e dificulta a erosão do solo (SILVA & MENDONÇA, 2007). Nos trópicos, a introdução de sistemas agrícolas em áreas com florestas nativas geralmente leva a uma rápida perda de matéria orgânica do solo, implicando na deterioração da qualidade do solo. O conjunto de cargas negativas no solo é denominado capacidade de troca catiônica (CTC), e as cargas positivas, capacidade de troca aniônica (ATC) (LIMA et al., 2007).

As cargas negativas e positivas desses constituintes do solo são responsáveis ​​pela retenção dos nutrientes dos fertilizantes, essenciais para o crescimento das plantas, e dos poluentes lançados na superfície do solo. Representação esquemática mostrando o equilíbrio dos elementos químicos presos na matéria orgânica ou argila com a solução do solo. Ou seja, a falta de chuva ou água de má qualidade (baixo teor de sal) para irrigação, associada à baixa infiltração, dificulta a lavagem do solo para retirada dos sais.

A fertilidade do solo estuda a capacidade do solo de fornecer nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas. Quando o solo é pobre em nutrientes, o produtor rural tem a opção de ajustar o teor de nutrientes do solo para aumentar a produtividade. de culturas. Ao entrar em contato com a solução do solo (água), o fertilizante se dissolve e forma cátions (cargas positivas, como Ca2+) e ânions (cargas negativas, como Cl-) (Figura 8).

A argila e a matéria orgânica do solo possuem cargas negativas e positivas, que retêm ("prendem") em sua superfície os nutrientes que foram adicionados ao solo com o fertilizante. Nutrientes retidos ("presos") na argila, matéria orgânica e solução do solo e absorvidos pelas plantas (a- representa outros ânions no complexo de troca).

Figura 1. Noções de formação do solo. Fonte: Geo-Conceição (2017).
Figura 1. Noções de formação do solo. Fonte: Geo-Conceição (2017).

NOÇÕES DE AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

A acidez é representada pela concentração de íons de hidrogênio (H+) presentes em uma solução, ou seja, seu pH. Quando um solo é ácido, significa que seu pH é menor que 7, e quando é alcalino, seu pH é maior que 7. É uma pequena parte do solo (solo) coletada de forma que represente bem cada parcela da propriedade rural.

Para a maioria das análises químicas, amostras de solo podem ser coletadas em qualquer época do ano. Em geral - e tendo em conta o tempo gasto no transporte para o laboratório, envio de resultados analíticos e recomendações de calagem e adubação - recomenda-se colher amostras de solo com 2 meses de antecedência, que é o tempo ideal para a calagem, ou pelo menos 90 dias antes do plantio de culturas anuais, próximo ao período chuvoso. Os vários tipos de equipamentos que podem ser utilizados para coletar amostras de solo são o trado (parafuso, draga ou holandesa) e a pá de corte (Figura 11).

Caminhe em zigue-zague, colete de 10 a 20 amostras simples (cada ponto coletado), misture em um balde e faça uma amostra composta para levar ao laboratório (Figura 12). Nunca use recipientes usados ​​ou sujos, como sacos de fertilizantes, cimento, recipientes de pesticidas ou sacos de leite para armazenar amostras. A profundidade amostral de cada amostra simples deve variar de acordo com o tipo de cultivo das culturas anuais (aração e gradagem convencional - ou plantio direto), culturas permanentes (formação ou produção), pastagem (formação ou manutenção) e campo natural sem revolvimento do solo.

Nesse caso, o número de amostras simples que formarão a amostra composta pode ser reduzido pela metade. Em culturas perenes já plantadas (frutas, café), amostras simples devem ser coletadas na faixa que recebe os fertilizantes, ou seja, da projeção da copa por dentro (Figura 10). j) Identificar MOSTRAIN. Identifique a amostra, localização, histórico da área, como se houve fertilização, cal, com o máximo de detalhes possível.

Na maioria das vezes, o órgão de comparação é a folha, pois é a que melhor demonstra o estado nutricional da planta (FAQUIN, 2002). Se houver falta ou excesso de um nutriente, isso se manifestará em sintomas visíveis e típicos de um determinado elemento. Deficiência ou excesso » (1) alteração molecular » (2) lesão subcelular » (3) alteração celular » (4) modificação tecidual » (5) manifestação visível = sintoma típico do elemento.

Figura 9. Divisão das áreas de amostragem conforme terreno. Fonte: Cavalcante et al. (2008).
Figura 9. Divisão das áreas de amostragem conforme terreno. Fonte: Cavalcante et al. (2008).

DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES (DIAGNOSE VISUAL DAS PLANTAS)

Ou seja, compare os galhos, folhas e frutos com uma planta bem alimentada e veja se há alguma diferença. Representa a concentração de hidrogênio na solução do solo [H+], também conhecida como acidez ativa do solo.

Tabela 5. Chave geral para identificação dos sintomas de deficiências (-) e excessos (+)
Tabela 5. Chave geral para identificação dos sintomas de deficiências (-) e excessos (+)

INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO

Classes de interpretação da disponibilidade de fósforo em função do fósforo residual (P-rem) e do teor de argila. Cálcio (Ca) e magnésio (Mg) são considerados macronutrientes e, na maioria dos solos tropicais, são encontrados em níveis baixos. A acidez potencial consiste na quantidade de H + Al "aprisionada" nas cargas negativas do solo, extraída com soluções salinas tamponadas.

Os teores mínimos de nutrientes nas principais fontes de macro e micronutrientes minerais, além dos adubos orgânicos, são apresentados nas Tabelas 14, 15 e 16, respectivamente.

Tabela 7. Classes de interpretação da disponibilidade de fósforo de acordo com o fósforo  remanescente (P-rem) e o teor de argila.
Tabela 7. Classes de interpretação da disponibilidade de fósforo de acordo com o fósforo remanescente (P-rem) e o teor de argila.

PRINCIPAIS ADUBOS MINERAIS E ORGÂNICOS

Devido à baixa concentração de nutrientes nos fertilizantes orgânicos, eles devem ser aplicados em maior quantidade do que os fertilizantes minerais para garantir a mesma quantidade de nutrientes. Alguns dos nutrientes estão na forma orgânica e devem ser mineralizados (degradados) para ficarem disponíveis para as plantas. Usar a fonte certa, na dose certa, na hora certa e no lugar certo (4 Cs) é a base das boas práticas para o uso eficiente de fertilizantes, necessário para o manejo sustentável da nutrição das plantas e para o aumento da produtividade das culturas.

O excesso de fertilizante resulta em lixiviação e sua deficiência resulta em menor rendimento e qualidade da cultura. Os nutrientes são usados ​​de forma mais eficiente quando sua disponibilidade está sincronizada com a demanda da cultura, ou seja, no momento em que a cultura mais precisa.

Tabela 15. Teores mínimos que as principais fontes de  micronutrientes e de macronutrientes secundários devem apresentar.
Tabela 15. Teores mínimos que as principais fontes de micronutrientes e de macronutrientes secundários devem apresentar.

RECOMENDAÇÃO PARA AS CULTURAS

EXEMPLO DE RECOMENDAÇÃO PARA ALGUMAS CULTURAS

Vale ressaltar que todas as recomendações foram baseadas em Cavalcanti et al. 2008) pertencente à "Recomendação de Adubação para o Estado de Pernambuco: 2ª aproximação", uma vez que o Rio Grande do Norte não possui manual. Em seguida, aplique uma vez por ano 20 L por estrume de estábulo oco na projeção da copa (parte sombreada). Observações: A adubação de cobertura deve ser realizada 60 dias após a germinação, ao redor das plantas, na projeção da copa.

Disponível em:

Tabela 18. Recomendação para cultura da acerola.
Tabela 18. Recomendação para cultura da acerola.

EXEMPLOS DE CÁLCULOS PARA ADUBAÇÃO

Exemplo de cálculo para adubação fornecendo enxofre (S) com superfosfato simples e fósforo com superfosfato triplo. Do total de 90 kg P2O5/ha, 45 kg P2O5/ha foram fornecidos pela SPS; portanto, calcule apenas a diferença.

Tabela 26. Exemplo de cálculo para adubação quando se fornece enxofre (S)  com superfosfato simples, e fósforo com superfosfato triplo
Tabela 26. Exemplo de cálculo para adubação quando se fornece enxofre (S) com superfosfato simples, e fósforo com superfosfato triplo

EXEMPLOS DE QUANTIDADE DE NUTRIENTE NO SOLO A PARTIR

REGULAGEM DE ADUBAÇÃO

REGULAGEM DE SEMEADORA

Imagem

Figura 1. Noções de formação do solo. Fonte: Geo-Conceição (2017).
Figura 2. Mapa das principais classes de solo do RN. Fonte: INOVAGEO (2017).
Tabela 1. Principais classes de solos do RN e suas principais características pedológicas e  etnopedológicas (popular) dos solos.
Figura 4. Tipo de estrutura e sua relação com a passagem de água. Fonte: Salemi (2009).
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Referências

Documentos relacionados

A partir do conceito de formação permanente, abordado por Paulo Freire, o qual compreende o processo formativo de maneira contínua ao longo da vida do sujeito e do conceito de