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Palavras-chave: Atuação, enfermagem, urgência e emergência

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Academic year: 2023

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19° Seminário de Pesquisa/Semana de Iniciação Científica-Uniandrade-2021

1 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Ketllin Andreina Correia de Assis*

Jean luvizotto**

*Acadêmica de Enfermagem, Uniandrade, Curitiba, Brasil

** Docente do Curso de Enfermagem, Uniandrade, Curitiba, Brasil e-mail: correiadeassisketllinandreina@gmail.com

Resumo: Urgência e emergência são termos usados no atendimento em saúde que corriqueiramente são confundidos por usuários e até pelos profissionais da área.

Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível que não ultrapasse a duas horas, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de atendimento imediato. Este artigo de revisão foi elaborado a partir de uma pesquisa descritiva exploratória no banco de dados da biblioteca digital de periódicos científicos brasileiros Eletronic Library Online (Scielo). A urgência se caracteriza pelo paciente em estado de agravo à saúde, podendo ou não apresentar risco potencial de morte, que necessita receber atendimento o mais rápido possível, não podendo ser adiado o tratamento pois caso haja demora pode agravar-se. Levando-se em conta o presente estudo, concluímos que o serviço de urgência e emergência é caracterizado pelo tempo rápido do atendimento, o que muitas vezes ocasiona um atendimento não eficaz e não integral ao paciente.

Palavras-chave: Atuação, enfermagem, urgência e emergência.

Abstract: Urgency and emergency are terms used in health care that are commonly confused by users and even by professionals in the field. Urgency is a situation that requires quick assistance, in the shortest possible time that does not exceed two hours, intense suffering or risk of permanent injury, requiring immediate

care. This review article was prepared from an exploratory descriptive research in the database of the digital library of Brazilian scientific journals Electronic Library Online (Scielo). Urgency is characterized by the patient in a state of harm to health, which may or may not present a potential risk of death, who needs to receive care as soon as possible, and treatment cannot be postponed because if there is a delay, it can worsen. Taking into account the present study, we conclude that the urgency and emergency service is characterized by a fast service time, which often leads to ineffective and non-comprehensive patient care.

Keywords: Practice, nursing, urgency and emergency.

INTRODUÇÃO

Urgência e emergência são termos usados no atendimento em saúde que corriqueiramente são confundidos por usuários e até pelos profissionais da área.

Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível que não ultrapasse a duas horas, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de atendimento imediato [1].

Destaca-se que os casos de emergência se caracterizam pela avaliação de todas as especialidades, pois o risco de vida é eminente e o início do tratamento terá que ser imediato, em local que possui suporte completo e equipe

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necessários ao atendimento [2].

A principal função da enfermagem em urgências e emergências sem dúvida é a de oferecer um atendimento e manutenção das principais funções vitais do indivíduo, sempre protegendo a vida.

Diariamente diversas pessoas são atendidas e passam por atendimentos clínicos gerais, cada um com sua peculiaridade e com necessidades diferenciadas, ou seja, pacientes com níveis de gravidade variados [2].

O profissional de enfermagem é um dos responsáveis pelo primeiro atendimento, uma das funções do enfermeiro dentro de uma unidade de pronto atendimento é a triagem, que é uma competência exclusiva do enfermeiro, respaldada pelo COREN (Conselho Regional de Enfermagem), tendo como conceito o primeiro atendimento aos pacientes, objetivando a primeira avaliação, permitindo que o profissional tenha conhecimento do que deverá ser realizado a partir do momento, de acordo com a classificação de risco, permitindo que pacientes mais graves sejam priorizados imediatamente [3].

A atuação do enfermeiro no setor de urgência e emergência necessita ser composta de competências e habilidades, estas que caracterizam a qualidade de sua assistência [4].

Assim, o presente estudo tem como objetivo buscar na literatura brasileira disponíveis em artigos científicos, a atuação do profissional de enfermagem na urgência e emergência identificando suas atribuições na Unidade de pronto atendimento.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este artigo de revisão foi elaborado a partir de uma pesquisa descritiva exploratória no banco de dados da biblioteca digital de periódicos científicos brasileiros Eletronic Library Online (Scielo).

Trata-se de uma pesquisa realizada através da procura de artigos científicos utilizando os descritores atuação, enfermagem, Urgência e emergência período entre 2017 à 2021. Foram analisados 18 artigos. Após análise foram utilizados 8 artigos de maior relevância.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A urgência se caracteriza pelo paciente em estado de agravo à saúde, podendo ou não apresentar risco potencial de morte, que necessita receber atendimento o mais rápido possível, não podendo ser adiado o tratamento pois caso haja demora pode agravar-se [6].

Enquanto que a emergência, por sua vez, é a constatação médica do quadro agravado a saúde que implica em sofrimento intenso e risco iminente de óbito, exigindo portanto intervenção imediata da equipe na oferta do tratamento, sem passar por protocolos de espera [5].

Por determinação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), conforme o Decreto: n° 94.406/87, é obrigatório que haja enfermeiros em todas as unidades onde são prestados cuidados e ações de enfermagem [7].

No setor de urgência e emergência exige que o profissional tenha um conhecimento em relação às diversas situações que envolvem a saúde, é preciso que este profissional possua algumas características, como agilidade, sagacidade, pensamento rápido e cautela, pois é pouco o tempo que ele tem para solucionar os problemas assistenciais [2].

Ao realizar um atendimento é necessário que o enfermeiro se mantenha calmo, mantendo controle da situação, levando confiança e segurança ao paciente e seus familiares. A atuação do enfermeiro no caso de urgência e emergência vai desde classificação de risco, reposição do carro de emergência,

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3 supervisão e capacitação da equipe,

avaliação da assistência prestada, realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), até punção arterial, venosa, entre outros procedimentos [5].

Vale ressaltar que além das funções assistenciais o enfermeiro tem as funções administrativas, como: coordenação da equipe de enfermagem, resolução de problemas referente aos atendimentos médicos e outros, dimensionamento de pessoal e solicitação de materiais necessários, escala mensal da equipe, atualização de protocolo, entre outro [5].

A atuação do enfermeiro também requer aprimoramento científico, manejo tecnológico correto e humanizado para dar suporte aos pacientes com necessidades complexas. Uma equipe multidisciplinar completa se faz necessária para o bom funcionamento desse atendimento, já que muitos pacientes graves necessitam da avaliação de todas as especialidades [7].

Na atuação do enfermeiro frente a urgência e emergência além do planejamento, avaliação e execução da assistência prestada, requer também garantir que a equipe cumpra com as normas, garantir o suprimento dos materiais, equipamentos e recursos humanos em geral. É responsabilidade do enfermeiro organizar fluxo, distribuição da equipe, executar normas e rotinas da instituição. Também é atividade privativa do enfermeiro o atendimento a pacientes graves com risco de vida, pois nesse caso é necessário conhecimento teórico e prático e tomada de decisões imediatas para estabilizar o paciente [8].

CONCLUSÃO

Levando-se em conta o presente estudo, concluímos que o serviço de urgência e emergência é caracterizado pelo tempo rápido do atendimento, o que muitas vezes ocasiona um atendimento não eficaz e não integral ao paciente.

De modo geral os resultados desta pesquisa bibliográfica demonstraram que a atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência não se restringe apenas a assistência prestada diretamente ao paciente e seus familiares, mas compreende também as práticas de gerenciamento, avaliação da vítima, acolhimento e capacitação de recursos humanos, com o objetivo primordial de prestar um cuidado.

A atuação do enfermeiro na situação de urgência e emergência é bastante amplo, pois ele atua avaliando a assistência prestada, realizando a classificação de risco, supervisionando e capacitando a equipe de saúde, realizando punção arterial e venosa, entre outros.

Portanto, para uma melhor atuação e realizar um atendimento adequado são necessárias algumas ações como:

aperfeiçoar a formação desses profissionais, bem como aprofundar o conhecimento teórico com realização de cursos e especializações.

O Enfermeiro trabalha com situações delicadas, muitas vezes com pacientes que estão em estado muito grave, logo, o atendimento humanizado é de grande importância, além do oferecimento de assistência segura ao paciente.

Referências

[1] MAA Moura, EMM Watanabe, ATR Santos, SR Cypriano, LFS Maia, O papel do enfermeiro no atendimento humanizado de urgência e emergência. São Paulo:

Revista Recien. 2017; 4(11):10-17.

[2] LAS Silva, AK Dias, JG Gonçalves, NR Pereira, Atuação da enfermagem em urgência e emergência. Revista extensão.

2019;3(1).

[3] AM Silva. Atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência.

Revista UNILUS Ensino e Pesquisa.

2018;15(39).

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4 [4] YM Cunha, EO Santos, AJ Jesus, EC

Dias, LS Rocha, A prática do enfermeiro em urgência e emergência: “competências x habilidades”. Revista Científica Univiçosa. 2018;10(1).

[5] LF Santana, MC Paris, KOF Gabriel, WF Rosa, IL Petry, JNB Alves, Atuação do enfermeiro na urgência e emergência:

revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Development. 2021;7(4):35994- 35006.

[6] MAS Batista, CKA Oliveira, MM Mendes, RCM Golçanve, Como o enfermeiro pode lidar com urgência e emergência no centro cirúrgico. Revista Artigos. 2021;25.

[7] UIB Dantas, RC Silva, AUA Cavalcanti, FP Nobréga, O trabalho dos enfermeiros no setor de urgência: limites e perspectivas. Rev enferm UFPE on line.

2017;9(3):7556-61.

[8] KC FInoue, ACY Murassaki, JA Bellucci Júnior, RM Rossi, YDE Martinez, LM Matsuda, Acolhimento com classificação de risco: avaliação da estrutura, processo e resultado. SAÚDE REV., Piracicaba.

2019;19(51):101-107.

Referências

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