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Políticas de segurança pública no estado de São Paulo

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Academic year: 2023

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Políticas de segurança pública no estado de São Paulo: situações e perspectivas a partir de pesquisas do Observatório de Segurança Pública da UNESP / Luís Antônio Francisco de Souza (org.). POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO 11 . democracia no Brasil, tendo como modelo as iniciativas no estado de São Paulo.

V IOLÊNCIA , CRIME E POLÍTICAS

DE SEGURANÇA PÚBLICA NO B RASIL CONTEMPORÂNEO

É importante que as autoridades policiais estejam convencidas e participem ativamente no desenvolvimento de novas estratégias de segurança pública. POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO 31 . através da massificação das penas de prisão) e uma parte importante dos recursos de segurança pública não é atribuída a zonas periféricas (onde os jovens são acolhidos por criminosos muitas vezes bem conhecidos do aparelho repressivo).

PÓS - REDEMOCRATIZAÇÃO

A manutenção da segurança pública nos países resulta da atuação da polícia civil e da polícia militar. Mantém sistema de comunicações, academias militares, serviços de apoio, corregedoria e sistema de investigação interna independente da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil.

A S POLÍCIAS CIVIS NO B RASIL

MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS

À medida que a sociedade é cada vez mais governada pela racionalidade, a acção policial também deve ser legítima, regida pela legalidade. Durante o regime militar, os esforços policiais concentraram-se mais nos interesses da ordem pública e na estabilidade dos governos.

D IREITOS H UMANOS E DEMOCRACIA

NO B RASIL , PERSPECTIVAS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA

Os direitos humanos são tão importantes que se sobrepõem a outros tipos de valores, o que significa a necessidade de harmonizar os direitos. A nível global, estabelecemos vários órgãos com jurisdição judicial e tribunais internacionais de direitos humanos. Em 1996, o governo Fernando Henrique Cardoso instituiu o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça (SEDH/MJ).

Afirmar os direitos humanos inclui resolver problemas como o crime, a violência urbana, a impunidade e a discriminação. Embora tenha havido tantas conquistas em todas as áreas da actividade humana, a questão dos direitos humanos é extremamente importante. A sociedade civil deve estar sempre alerta para as diversas formas de violações dos direitos humanos.

A VIOLÊNCIA POLICIAL COMO TESTE ÀS

POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

Para mudar esse quadro, é necessário que a polícia brasileira adote uma política sobre o uso da força e principalmente sobre o uso da força letal. Estas regras são elaboradas de acordo com os princípios da ONU sobre o uso da força. 5. A literatura especializada tem confirmado que o uso da força é a principal ferramenta da ação policial.

Alguns estudos realizados no início da década de 1970 nos Estados Unidos abordaram o problema específico do uso de força letal por policiais. Contudo, estes estudos não distinguiram claramente entre o uso da força letal e a brutalidade policial. Todos os agentes policiais devem denunciar e todas as agências responsáveis ​​pela aplicação da lei devem recolher informações sobre incidentes que envolvam o uso da força.”

S ITUAÇÃO CARCERÁRIA

Tendo a desativação da casa de detenção em São Paulo como uma importante proposta do governo de Mário Covas, o estado de São Paulo recebeu recursos significativos do governo federal para a construção de novas unidades prisionais - o que deu início ao processo, que iremos discutiremos abaixo, da internalização do sistema prisional. A violenta intervenção policial ocorrida na Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, em 1992 e que ficou conhecida como Massacre do Carandiru, resultou na morte de 111 presos, entre outros. Ainda no ano de sua fundação, a SAP iniciou um projeto de grande porte para ampliar as vagas no sistema prisional para consolidar sua promessa de desativação da Casa de Detenção do Carandiro, em São Paulo.

Em 1994, quando terminou o mandato de Fleury, o estado de São Paulo tinha 43 presídios e 55.021 presos, segundo a SAP. Em 1995, Mario Covas assumiu o governo do estado de São Paulo e deu continuidade ao compromisso de desativação do Complexo do Carandiro, colocando o tema em sua lista de medidas. Assim, em 1996, o então governador iniciou um grande projeto para construir simultaneamente 21 novas unidades prisionais em São Paulo para acomodar presidiários da Casa de Detenção do Carandiro, todas construídas no interior do país.

P OLÍTICAS PÚBLICAS , JUSTIÇA E

HOMOFOBIA : ÍNDICES DE MENSURAÇÃO

PARA O RECONHECIMENTO DO DIREITO À SEXUALIDADE NO B RASIL

Sugere pouca resposta em termos de combate à violência no contexto de vulnerabilidade baseada em políticas de segurança pública (Carrara & Ramos, 2006). No que diz respeito à atuação policial para proteger e prevenir a violência homofóbica, em 2007 o Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia, fruto de uma parceria entre universidade, ativismo, especialistas em segurança pública e Senasp, estabeleceu como diretriz a formação policial. em di-. Neste sentido, começam a surgir algumas medidas para alterar as atividades de formação das corporações militares e de outros atores da segurança pública.

A Rede Nacional de Estudos Superiores em Segurança Pública oferece cursos a distância para profissionais de segurança pública e prisionais com base nesses princípios. A partir da escalada entre policiais militares e militantes LGBT, teve início em 2008 o curso Segurança Pública sem Homofobia. Esse debate levou à formulação de 559 propostas em políticas públicas articuladas com ações legislativas e judiciais, nas áreas de saúde, trabalho, seguridade social, segurança pública e educação, que 50 diretrizes e ações do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (SEDH, 2009).

V IOLÊNCIA DE GÊNERO , LEGISLAÇÃO

E PRÁTICAS JURÍDICAS NO B RASIL CONTEMPORÂNEO

Chamar-lhe “violência de género contra as mulheres” é uma forma de reafirmar a arbitrariedade destas diferenças sociais. No Brasil, assim como nos Estados Unidos e na Europa, o primeiro impulso para o reconhecimento da violência doméstica como um problema social foi dado pelo movimento feminista no final da década de 1960. A violência doméstica limitou-se ao crime de lesão corporal.

Mas as taxas de violência doméstica neste país continuam entre as mais altas do mundo. Muitos delegados ainda se recusam a iniciar investigações policiais em casos de lesões corporais leves envolvendo violência doméstica e, até à data, foram criados poucos tribunais de violência doméstica no país. Os procedimentos penais para este tipo de violência baseada no género também precisam de ser reformados.

C ONSIDERAÇÕES SOBRE A PERSISTÊNCIA DA TORTURA NA ATUALIDADE

UM RECORTE TEÓRICO - METODOLÓGICO

O totalitarismo moderno pode ser definido neste sentido como o estabelecimento, através do estado de exceção, de uma guerra civil legítima que permite a eliminação física não só de adversários políticos, mas também de categorias inteiras de cidadãos que, por qualquer motivo, não parecem estar integrados no sistema político (Agamben, 2007, p.13). O importante a sublinhar, na tese de Agamben, é o triunfo do estado de exceção como técnica política, como recurso permanentemente ativado. Aliás, a justificativa mais convincente para o estado de exceção só poderia ser encontrada numa democracia moderna, em que a defesa da população é o valor mais elevado.

Hoje em dia, o estado de exceção não precisa ser declarado tecnicamente – basta justificar as limitações de direitos pelo viés da “defesa nacional”. A recorrência da tortura mesmo em regimes democráticos exige que o fenómeno não seja tratado como exclusivo e limitado aos regimes totalitários, mas como um paradoxo típico das democracias modernas - seja como uma prática subsidiada por esta técnica de governo que é o estado de exceção na atualidade , a válvula que é acionada todos os dias (Agamben, 2002); seja como confronto ou funcionamento do antigo poder soberano através do próprio biopoder (Foucault, 2005, p.309). Houve um aumento de 37% na população carcerária de 2003 a 2007.17 Há um número muito elevado de mortes violentas causadas pela polícia – em 2008, a Polícia Militar foi responsável por 8% das mortes violentas no estado de São Paulo e por 18% no estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro.18 A isso se soma a forma arbitrária e violenta das prisões, os excessos "justificados" da polícia e as péssimas condições das celas.19 Em algumas cidades (de vez em quando tempo), um touchdown é passado. toque de recolher" para os jovens tentarem coibir a criminalidade - alguns municípios estudam formas de copiar o modelo.

A SITUAÇÃO DO ENCARCERAMENTO DE JOVENS AUTORES DE ATOS

Primeiro, o caráter excepcional da aplicação de uma das medidas socioeducativas do grupo de privação de liberdade; em segundo lugar, deve ser respeitada a condição particular do adolescente, a de pessoa em desenvolvimento; terceiro, a curta duração da privação de liberdade. Segundo dados divulgados pela própria Fundação em seu site oficial, em 2008 atendeu 20 mil jovens de acordo com as medidas socioeducativas previstas no artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Dados divulgados em dezembro de 2008 pela Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente mostram que o estado de São Paulo tem o maior número de jovens cumpridores da ordem de privação de liberdade em comparação com outros estados brasileiros. 34% das internações no Brasil.3.

É um documento elaborado por diversos atores e organizações envolvidas na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Este documento contém um conjunto de diretrizes para orientar as principais medidas a serem tomadas na reorganização nacional das medidas socioeducativas determinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. A autora analisa os processos e justificativas para a aplicação de medidas socioeducativas de Liberdade Assistida, por juízes do Tribunal da Infância e da Juventude, na vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente.

P OLÍTICAS LOCAIS

DE SEGURANÇA PÚBLICA

Nos últimos anos, os municípios têm demonstrado ser atores importantes na concepção, implementação e monitoramento de políticas de segurança pública. O estado de São Paulo é o que possui o maior número de seguranças privados, 464 mil cadastrados contra 121 mil agentes de segurança pública.5. Neste contexto, é impossível pensar na melhoria da qualidade da segurança pública sem a criação efetiva de políticas de segurança que articulem os três poderes e formem o agente de segurança.

O manejo dos dados estatísticos sobre segurança pública nos municípios envolve diversas dificuldades, são escassos, separados e de má qualidade. Mairiporã Out/2001 Secretaria Municipal de Segurança Guararema Jan/2001 Secretaria de Segurança Pública Embu-Guaçu Jan/2001 Secretaria Municipal de Cidadania e. O Conselho de Segurança Comunitária (Conseg) trabalha com o problema da violência e questões relacionadas à segurança pública com um olhar multidimensional perspectiva e uma abordagem multicausal que trabalha em conjunto para prevenir a violência (Mariano, 2004).

Referências

Documentos relacionados

No Brasil tanto na Legislação Federal através da Politica Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) (Brasil, 1997) quanto na do Estado de São Paulo (São Paulo, 1991), foi adotado o