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POTENCIAL ANTI-INFLAMATÓRIO E FITOQUIMICO DOS EXTRATOS DE AGAVE SISALANA

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Academic year: 2023

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XXV Congresso de Iniciação Científica

POTENCIAL ANTI-INFLAMATÓRIO E FITOQUIMICO DOS EXTRATOS DE AGAVE SISALANA

* Júlia Lainer Palacios, Lucinéia dos Santos, Andressa Rodrigues Martins da Quinta, Daniel Kazuhiro Kuruiwa, UNESP-Assis, Departamento de Ciências Biológicas, Engenharia Biotecnológica,

*julialpalacios@terra.com.br

Palavras Chave: anti-inflamatório, saponina, Agave sisalana.

Introdução

A resposta inflamatória muitas vezes se apresenta de maneira inapropriada sendo necessário o uso de drogas que aliviem os seus sintomas. Os medicamentos de primeira escolha são os anti- inflamatórios não esteroides e os glicocorticoides.

Porém, em virtude dos efeitos prejudiciais destas drogas ao organismo a busca por princípios ativos vegetais, que apresentem um menor número de efeitos colaterais se faz necessária. Entre eles destacam–se as sapogeninas esteroidais, um metabólito secundário presente em grande concentração em plantas do gênero Agave.

Objetivos

Este projeto teve por objetivo realizar a análise fitoquímica do suco do sisal, parte líquida da mucilagem que resulta do desfibramento de suas folhas, desenvolver extratos aquosos e avaliar o potencial anti-inflamatório dos mesmos. Este projeto trata-se de uma cooperação entre a UNESP e a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia e visa o aproveitamento do suco do sisal que está sendo desprezado e o desenvolvimento sustentável da região sisaleira, uma das mais pobres do país.

Material e Métodos

A análise fitoquímica foi realizada por meio de reações químicas que resultaram em coloração e ou/precipitação. Foram preparados três extratos do sisal, dois aquosos: o precipitado úmido (EPU) resultante da centrifugação do suco e o EMS obtido da mucilagem que foi seca ao sol; e um extrato obtido da hidrólise ácida do suco, o EHA. Estes foram administrados em dose única, por via oral nas doses de 50, 100 e 200mg/kg. O efeito anti- inflamatório foi avaliado em ratos machos Wistar (n=6), após aprovação pelo comitê de ética – processo 004/2012, por meio do modelo de edema de pata induzido por carragenina (EPC).

Resultados e Discussão

A análise fitoquímica do suco do sisal revelou a presença de saponinas. Dentre os extratos aquosos avaliados no EPC foi evidenciada a atividade antiedematogênica do EPU [F(6,28)=7,488;

p=0,000]. O teste de Duncan revelou que na dose de 50 mg/kg o EPU inibiu significativamente o edema (p<0,05). A atividade anti-inflamatória do EHA também foi evidenciada [F(4,20)=2,61;

p=0,001]; e em todas as doses empregadas este

inibiu significativamente o edema (p<0,05).O EPU reduziu em 52,35% o edema. O EHA na dose de 50, 100 e 200 mg/kg inibiu, respectivamente 64,26%, 53,47% e 45,20% do edema. A indometacina 10 mg/kg, utilizada como padrão, apresentou 61,51%

de inibição do edema.

Figura 1. Edema produzido pela carragenina nos grupos controle, indometacina 10 mg/kg, EMS, EPU e EHA nas concentrações de 50, 100 e 200 mg/kg.

Conclusões

O EHA na dose de 50 mg/kg promoveu uma maior redução do edema, quando comparado ao anti- inflamatório indometacina. Como a hidrólise química é capaz de liberar a porção lipofílica das saponinas, as sapogeninas esteroidais, é provável que a ação do EHA esteja relacionado a presença de saponinas, constatada no estudo fitoquímico.

Porém, novos estudos serão realizados para potencializar os efeitos encontrados, bem como quantificar a concentração de saponinas.

Agradecimentos

Programa Primeiros Projetos – PROPE – UNESP

Referências

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