Processos educativos e pensamento descolonial [recurso eletrônico] : rumos possíveis para uma educação além do pomar / Adriana Aparecida de Almeida Marcolin. É um caminho de lutas, renúncias, resistências e, sobretudo, de racionalidade do ponto de vista da decolonialidade. Isso trouxe aspirações para a educação escolar, o que poderia significar a emancipação, a possibilidade de libertação do contexto do colonialismo.
Vi na escola a viabilidade de uma educação para além do pomar, um lugar que me transportasse para fora do contexto colonizador e infiel de dominação e poder. Esta sociedade representa o primeiro de uma vida de trabalho dedicado à música, e – depois de construir uma carreira.
O COMPÊNDIO DE FRUTOS
Realizei buscas avançadas (em novembro de 2021) inserindo as cinco palavras-chave e utilizando o operador booleano117 'e' ou 'and', cuja ação na consulta exigia a combinação de palavras-chave para resultados positivos. De forma simplificada, inicialmente me interessei pela busca avançada, a ocorrência combinada de todas as palavras-chave ao longo dos arquivos e conforme cada termo. Repeti o procedimento, colocando as cinco palavras-chave entre aspas (para limitar ainda mais a ocorrência), e obtive a mesma resposta: nenhum resultado encontrado.
Nota: excluí apenas a palavra pandemia, mantive a solicitação de coocorrências das outras quatro palavras-chave. E", dá a intercessão, ou seja, mostra apenas artigos que contenham todas as palavras-chave digitadas, o que limita a amplitude da busca". De fato, muitos grupos de trabalho receberam textos que enfocavam a pandemia e a educação, porém, nenhum dos resultados encontrados correspondeu à busca com a ocorrência das cinco palavras-chave combinadas; e. geraria a ocorrência de palavras-chave em qualquer parte dos textos: título, resumo, corpo do texto, palavras-chave, etc.).
O que significa, e volto a enfatizar: os resultados encontrados não correspondem às ocorrências combinadas das palavras-chave. O primeiro critério na seleção foi o título e, infelizmente, em mais de 400 trabalhos publicados, além da palavra pandemia, não encontrei outra que correspondesse a nenhuma das quatro palavras-chave restantes listadas para a busca nesta pesquisa. O número de respostas de pesquisa com base nessas palavras-chave significa que as ocorrências de qualquer uma dessas palavras em qualquer parte do artigo foram incluídas como resultados positivos.
Meu compêndio de frutos chega ao fim indicando: a originalidade e originalidade desta tese, com base nas palavras-chave listadas, bases de dados/catálogos.
OUTROS INSUMOS INDISPENSÁVEIS AO CULTIVO DA ARAUCÁRIA
Insumos básicos: corretivos, defensivos e equipamentos
Chegamos a caminhar da zona urbana até o conhecido desfiladeiro da BR-116, a aproximadamente 11 quilômetros da Escola Rotary I, na zona rural (hoje desaparecida), em um período que se estendeu desde o início da tarde. , por volta das 13h, até o início da noite, já que a beira da rodovia foi palco de muitos acidentes, pois os veículos seguiam em alta velocidade. Para a volta às aulas, contamos com a carona do meu marido. em um veículo), que veio da cidade nos encontrar na beira da BR-116. Naquela época (não faz tanto tempo), caminhar 11 quilômetros para fazer uma pesquisa não era algo que causava estranheza.
Para ilustrar, cito um trecho de correspondência enviada ao então Secretário de Educação (1943), sr. 34;O problema está aí, cada vez mais se agravando e exige uma solução imediata e efetiva de nossos esforços." é preciso ação, é preciso ação, sem a qual o índio brasileiro, nosso caboclo, aquele com quem o Brasil sempre contou, conta e o só uma ele terá no momento certo, ficará sem instrução, na miséria, sem nenhuma orientação na vida coletiva, inerte em sua ignorância, incapaz de alargar o leque de sua inteligência, tornar-se um perdedor, humilhado diante do estrangeiro e de sua prole, mais preparada, mais culta que ele.A partir da análise desses dois primeiros insumos básicos percebo que também sofro três impactos: o primeiro, como pesquisador que os debruça a partir dos referenciais teóricos que ancoram esta pesquisa, autores como como Freire, Gadelha, Libâneo, Santos e Streck, por exemplo.
É uma educação como prática social histórica, que mais transforma do que reproduz; de uma educação com presença e sentido, daquelas que redefinem a existência e interpretam os fenômenos, provocando a reorientação das ações futuras. O que é conhecido é apenas o que vem à luz, e só o que pode ser trazido à luz torna possível a criação e a recriação do mundo, da natureza e de si mesmo. 122 O que impulsiona o homem rumo à ciência é a necessidade de compreender a cadeia de relações que se esconde por trás das representações sensíveis de objetos, fatos ou fenômenos, captados pela percepção sensorial e analisados superficial, subjetiva e criticamente pelo senso comum (KÖCHE, 2009).
Por fim, levo em conta a existência de uma árvore que se move para cima e para os lados, potencializando o poder da racionalidade, por meio do saber e do discurso científico124, abrindo possibilidades de traçar horizontes para superar a decolonialidade temporariamente instaurada.
Insumos variáveis e vulneráveis: sementes diversas e mudas
A principal consequência desses movimentos centrais é o surgimento de um sistema sem precedentes de dominação e exploração social e com eles um novo modelo de conflito". A grande desigualdade social que constitui a característica mais marcante da sociedade brasileira resulta de um processo de modernização desequilibrado. Trata-se de um discurso sobre uma identidade legitimadora (a da sociedade caiada), apresentada pelas instituições dominantes da sociedade para ampliar e racionalizar sua dominação em relação a outros sujeitos (atores sociais) (CASTELLS, 1999).
Tais distorções ideológicas são justificadas à custa da satisfação pessoal do opressor, ou de um sistema capitalista excludente144. Essas relações são perpetuadas pela hegemonia, por um lado, e apagamento, negação e articulação da invisibilidade, por outro. Esses movimentos centrais têm como principal consequência o surgimento de um sistema inédito de dominação e exploração social e com eles um novo modelo de conflito (QUINTERO et al, 2019).
A análise dos princípios originários da ética em Dussel permite compreender o desafio que se coloca para a realização de uma prática a serviço da reconstrução da subjetividade e de um projeto ético-político de humanidade. Questiona-se uma responsabilidade para com o outro enquanto vítima, num desafio que propõe a reconstrução subjetiva de um novo projeto humanitário. Essas questões fazem parte de um projeto que isola uma parcela da população colonizada e concentra renda no poder dos opressores.
É um projeto que castra e inibe as formas de manifestação de identidades sociais e interações pedagógicas.
A PRÁXIS COMO HORIZONTE DE UMA POSSÍVEL PERSPECTIVA
E é através desta equação que se constituem as ações desta tese, num equilíbrio entre o passado e as ecologias de saberes para um futuro depois do abismo. No desejo de uma prática de libertação, minhas palavras ressoam nestas linhas nada abismais. Elaborar uma filosofia da prática, ou seja, uma filosofia que encare os problemas que surgem na realidade cotidiana e busque resolvê-los, é uma das grandes tarefas da filosofia e ética da libertação, que em Dussel encontra uma de suas maiores contribuições.
Opõe-se à vida sob a proteção da ética da libertação, na qual os direitos de uma população excluída são veementemente negados diante de diversas formas de dominação. Segundo Silva (2012, p. 106), a respeito da ética da libertação elaborada por Dussel, “é sem dúvida uma contribuição para a concretização de uma nova realidade que deve ser construída pelos povos e culturas no contexto de exclusão e repressão da liberdade". dignidade humana hoje". Para transcender na realização de uma nova realidade, as singularidades devem ser consideradas, enquanto a regra é condição suficiente para descolonizar.
Se somos responsáveis uns pelos outros, especialmente pelos excluídos e pelas vítimas, o projeto em todos os níveis (político, erótico, pedagógico, ecológico, econômico) que deve ser construído é uma luta pelo estabelecimento da justiça e da libertação. Nesse sentido, a análise dos processos educativos e do pensamento decolonial como possibilidade de prática diante dos horizontes educativos é uma tarefa que tem valor causal subjetivo, a partir da qual os sujeitos têm a possibilidade de alfabetização política, para que se tornem e se reconheçam. . como atores e protagonistas desse meio, em relação à sua própria formação. Nesse conflito, o homem é a criatura que se adapta, se integra ao meio e supera os fatores que o tornaram passivo, frente às ameaças que o oprimiam.
A alienação é fruto de uma história local oficial que reproduz o discurso na visão dos vencedores e não dos vencidos.
MOMENTO CREPUSCULAR DA TRANSCENDÊNCIA: REFLEXÕES NAS
Esta é uma questão ético-política e não lógica ou epistemológica. Esse pomar pode ser analisado sob a ótica de uma escola que, ao invés de libertar o indivíduo, o torna refém de diversas plantações mercantis. Era a proposta do projeto de 'escola pública igual para todos, direito de todos os cidadãos'.
Questionar essa realidade, revelar os mecanismos de subalternização só é possível por meio de uma educação libertadora que não esteja sob o controle dos opressores”. Em suma, está surgindo para reavivar a necessidade de uma escola além do pomar, limitando sonhos e erguendo barreiras. 235 Nidelcoff (2004, p. 33) apresenta que “cultura se refere à totalidade do que os indivíduos aprendem como membros de uma sociedade; é um modo de vida, pensamento, ação e sentimento”.
A descolonização não pode ser sistematizada como um exercício técnico, mas como um processo em que se valorizam vozes e espaços. g) Promoção de uma orientação democrática. Incentivar os alunos a assumir um papel de liderança, mostrando que eles são capazes de serem líderes intelectuais e políticos, pode ser a chave para promover a transformação social de uma vida fora do pomar. Por fim, foram apresentados os processos de minha constituição para expressar os entraves causados pelo sistema capitalista predatório e que não podem ser deterministas na busca por uma educação fora do pomar.
Nela proponho uma escola descolonizadora como oportunidade educativa como prática libertadora de ver outras formas de viver, para além das hortas do mercado e da subjugação, ou seja, uma escola que rompa as barreiras da exploração e do determinismo. Isso se traduz na constituição de um plantio insurgente, dados os possíveis horizontes/direções guardados nas constatações desta investigação, para a implementação de um processo educativo que privilegie uma educação para além da creche, como apresento na sequência, a partir das constatações da pesquisa. Portanto, é necessário reagir a esse comportamento se quisermos fortalecer as raízes, personificar nosso tronco e superar para alcançar uma educação libertadora (libertação dos grilhões da submissão).
