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Projeto BRA/00/020 - Lima

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Academic year: 2023

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Agência de Proteção Ambiental EPA EPE Empresa de Pesquisa Energética ETEs Estações de Tratamento de Águas Residuais Gases de Efeito Estufa GEE. Kt CO2eq Quilotons (mil toneladas) de dióxido de carbono equivalente ktoe Milhares de toneladas de equivalente de petróleo.

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Em relação às emissões de gases de efeito estufa, o ponto de partida foram os resultados do inventário de emissões da segunda comunicação nacional do Brasil à Convenção. As emissões neste ano foram estimadas em 2.193 Mt CO2eq, a importância relativa dos gases de efeito estufa pode ser observada na Figura 1.

Tabela 1  Estimativas da Evolução do PIB
Tabela 1 Estimativas da Evolução do PIB

SETOR ELÉTRICO

  • H IPÓTESES DOS C ENÁRIOS
  • R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS
  • C USTOS DE A BATIMENTO
  • O UTRAS C ONSIDERAÇÕES S OBRE O S ETOR DE E NERGIA

Ações de eficiência energética para reduzir 4,4% do consumo de eletricidade projetado para o horizonte do estudo (economia de geração equivalente a uma usina hidrelétrica de 7.600 MW). Além disso, foi considerado um programa de eficiência energética que proporciona uma poupança de energia dois pontos percentuais superior ao previsto no cenário B a partir de 2020, reduzindo a procura em 12% em 2030.

Tabela 3  Evolução da demanda de energia elétrica
Tabela 3 Evolução da demanda de energia elétrica

TRANSPORTES

H IPÓTESES DOS C ENÁRIOS

O consumo de gasolina e diesel é calculado levando em consideração a demanda total, menos os valores dos biocombustíveis. O consumo de álcool anidro aumentou acompanhando o aumento do consumo de gasolina, uma vez que a gasolina comercializada no país é produzida a partir da mistura desses dois combustíveis.

R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS

Na tabela abaixo você pode ver as emissões do Cenário B, onde o consumo de petróleo continua sendo a fonte mais importante. Na tabela abaixo você pode ver os resultados das ações de mitigação no cenário C em relação ao cenário B.

Tabela 16  Ações de mitigação no setor de transportes, do Cenário B em relação ao  A, até 2030 (Mt CO 2 eq)
Tabela 16 Ações de mitigação no setor de transportes, do Cenário B em relação ao A, até 2030 (Mt CO 2 eq)

C USTOS DE A BATIMENTO

INDÚSTRIA

H IPÓTESES DOS C ENÁRIOS

Em termos de processos, as hipóteses do Cenário A são mantidas, destacando-se a maior utilização de carvão vegetal no setor siderúrgico. A matriz de consumo final até 2020 é a indicada no PDE 2020 e a partir de 2021 serão substituídas fontes de energia e utilizados materiais alternativos.

R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS

Foram incluídas medidas de eficiência energética que não representam retorno económico (custos positivos da redução de emissões). Para os processos industriais, a construção do cenário C leva em consideração a adoção de mudanças nos processos industriais que incluam soluções que visem à redução das emissões de gases de efeito estufa, tais como: a utilização de SO2 em substituição ao SF6 na produção de magnésio; a utilização de uma nova geração de catalisadores na produção de eteno;

Tabela 22  Emissões do Cenário A, do setor industrial por fonte, até 2030 (Mt CO 2 eq)
Tabela 22 Emissões do Cenário A, do setor industrial por fonte, até 2030 (Mt CO 2 eq)

C USTOS DE A BATIMENTO

MUDANÇA DO USO DO SOLO E FLORESTA

H IPÓTESES DOS C ENÁRIOS

Para este cenário de emissões, presume-se que não haverá medidas para limitar o desmatamento no Brasil. Para este cenário utilizamos o que é recomendado no Plano Nacional de Mudanças Climáticas (Brasil, 2008) para o período em que podem ser realizadas medidas de mitigação das emissões de GEE do setor, por meio da redução do desmatamento na Amazônia e do Cerrado e aumento ou expansão das áreas plantadas. florestas. No que diz respeito à expansão das florestas plantadas, principalmente das espécies de Eucalyptus, a área plantada aumentará para 11,2 milhões de hectares em 2030, conforme projeções de aumento da produção nas indústrias de Celulose e Papel e Siderurgia (Gouvello et al., 2010).

Para alcançar a máxima redução possível das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, as premissas para este Cenário C são a implementação de medidas mais intensivas, em relação ao Cenário B, para reduzir o desmatamento até o final do período estudado. É claro que são biomas de grande importância em termos de condições ambientais e de biodiversidade ecológica, mas do ponto de vista das emissões de carbono representam valores marginais nas emissões totais de gases de efeito estufa, devido ao baixo fator de carbono armazenado em sua vegetação. . cobertura e, portanto, não foram incluídos nas medidas de mitigação.

R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS

Os valores do Cenário B para medidas de mitigação até 2030 são apresentados na tabela a seguir. Os valores das emissões provenientes do desmatamento no país no Cenário B, até 2030, são apresentados na tabela abaixo e foram obtidos através da redução das emissões no Cenário A, com as medidas mitigadoras recomendadas neste cenário. Os valores que podem ser alcançados com o Cenário C para medidas de mitigação em 2030 em comparação com o Cenário B são apresentados na tabela abaixo.

Os valores que o cenário C pode atingir para medidas de mitigação até 2030, relativamente ao cenário A, são apresentados na tabela seguinte. Os valores das emissões do desmatamento no país, no cenário C até 2030, são apresentados na tabela abaixo e foram obtidos através da redução das emissões do cenário A com as medidas mitigadoras recomendadas nos cenários B e C.

Tabela 29  Emissões de mudança do uso do solo e florestas no Cenário A, por fonte,  até 2030 (Mt CO 2 eq)
Tabela 29 Emissões de mudança do uso do solo e florestas no Cenário A, por fonte, até 2030 (Mt CO 2 eq)

C USTOS DE A BATIMENTO

RESÍDUOS

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Resíduos Sólidos: Como o Plano Nacional de Resíduos Sólidos previsto no Decreto nº 7.404, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, ainda não está pronto, não existem ações específicas com objetivos definidos e prazos para serem aplicadas. A eficiência de queima do metano capturado em sistemas de tratamento utilizando reatores anaeróbios foi mantida em 50%, assim como no cenário A. Resíduos sólidos: neste cenário acrescenta-se a prática de captação e queima do metano gerado no cenário B, que vem crescendo linearmente desde 2010. Alcance 100%.

A quantidade de carga orgânica enviada para cada destino ou tratamento foi calculada como no cenário B, mas no caso das estações com sistema de reator anaeróbio foi conectado o queimador de metano de maior eficiência13. Efluentes industriais: Neste cenário não houve alterações em A pelos mesmos motivos explicados no cenário B.

R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS

No cenário C, as emissões do cenário B são significativamente reduzidas evitando-as através da destruição do metano gerado14. Os valores relativos à mitigação que poderiam ser alcançados neste cenário estão na tabela a seguir. Portanto, com as reduções alcançadas neste cenário, as emissões totais do setor de resíduos em 2030 foram estimadas em aproximadamente 59 milhões de toneladas de equivalente CO2, conforme detalhado abaixo.

Tabela 38  Emissões de resíduos do Cenário B, por fonte, até 2030 (kt CO 2 eq)
Tabela 38 Emissões de resíduos do Cenário B, por fonte, até 2030 (kt CO 2 eq)

C USTOS DE A BATIMENTO

AGROPECUÁRIA

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As hipóteses utilizadas para determinar as emissões de GEE no Cenário B para cada atividade de mitigação são apresentadas a seguir. Sistema de plantio direto (SPD): o potencial de mitigação desta atividade foi determinado com base na hipótese de que o aporte de carbono no solo com SPD é de 0,5 kg C/ha/ano, ou seja, 1.830 kg CO2eq/ha/ano. A atividade proposta previa a adoção do plantio direto em 8 milhões de hectares até 2020, ampliando para 28 milhões de hectares até 2030.

Fixação biológica de nitrogênio: A metodologia adotada para avaliar o potencial mitigador desta atividade considera a cultura da soja onde foi obtida uma produtividade média de 2.630 kg/ha através da utilização de 285 kg N/ha (600 kg/ha uréia). Com base nesta hipótese, foi assumido um fator de emissão da ordem de 1.838 kg CO2eq/ha/ano para a utilização de fertilizantes nitrogenados e a adoção da técnica de fixação biológica em 5,5 milhões de hectares até 2020.

R ESULTADOS DOS C ENÁRIOS

Os parâmetros técnico-econômicos adotados para cálculo das emissões reduzidas no cenário C para as atividades de: (i) restauração de pastagens degradadas; (ii) Integração agropecuária e sistemas agroflorestais; (iii) Sistema de plantio direto; iv) A fixação biológica de nitrogênio é a mesma adotada para o Cenário B. Para estimar o potencial de mitigação relacionado à quinta medida proposta (Utilização de Sistemas de Gerenciamento de Resíduos de Suínos), serão utilizados os parâmetros técnicos do “Relatório de Referência – Emissões de Metano da Fermentação Entérica e Gestão de Resíduos Animais” (2º Inventário Nacional de Emissões de GEE) publicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT, 2010). Assim, foi assumido um valor estimado de produção de resíduos de 2.000 m3/ano para cada local, o que corresponde a 0,4 tCO2eq/capita/ano.

A intensidade de 2.245 empresas por ano se beneficiarem do sistema de gestão em 2020 foi estimada no “Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas Visando a Consolidação de uma Economia de Baixo Carbono na Agricultura”. As emissões totais do Cenário A menos as emissões da tabela anterior resultam nas emissões do Cenário B, conforme tabela a seguir.

Tabela 43  Ações de mitigação de agropecuária do Cenário B em relação ao A, até  2030 (Mt CO 2 eq)
Tabela 43 Ações de mitigação de agropecuária do Cenário B em relação ao A, até 2030 (Mt CO 2 eq)

C USTOS DE A BATIMENTO

O impacto do reflorestamento nas emissões do uso da terra considerados nos cenários B e C pode ser observado, observando na figura abaixo que sem o reflorestamento as emissões desta fonte permanecem positivas, mesmo em 2030. Ao reunir os setores, eles podem observar, como no mesa. abaixo, os valores que se referem às emissões totais em 2005 e nos anos analisados, evolução que pode ser melhor visualizada na figura ao lado da tabela. Note-se que no cenário B, após 2020, há uma inflexão na curva com a recuperação das emissões, o que indica a necessidade de iniciar estudos que permitam ao país detalhar ações futuras de redução de emissões para que possa manter a trajetória de seu baixo carbono. economia.

Ao considerar as emissões totais nos anos do cenário em relação à importância relativa dos setores, como na Tabela 48, nota-se que em 2020, as emissões do uso do solo continuam a ser as mais elevadas no Cenário A. Mais tarde, em 2030, as emissões de todos os cenários agora vêm em maior medida da energia.

Figura 8  Emissões de processos industriais nos Cenários A, B e C, até 2030
Figura 8 Emissões de processos industriais nos Cenários A, B e C, até 2030

CUSTOS MARGINAIS DE ABATIMENTO NOS CENÁRIOS B E C

12 Indústria do alumínio (informatização dos sistemas de controle) 13 Produção de magnésio: substituição do SF6 pelo SO2. 2 Produção de cimento (uso de novos materiais compósitos) 3 Aumento do uso de etanol. elétrico. em geral) 5 Fixação biológica de nutrientes 6 Plantio direto. 18 Indústria do alumínio (informatização dos sistemas de controle) 19 Produção de magnésio: substituição do SF6 pelo SO2.

19 Indústria do alumínio (informatização dos sistemas de controle) 20 Produção de magnésio: substituição do SF6 pelo SO2. 23 CCS – Produção de cimento 24 CCS – Produção de amônia 25 CCS – Produção de ferro e aço 26 Eficiência energética. 2 Produção de cimento (uso de novos materiais compósitos) 3 Aumento do uso de etanol. elétrico. geral) 5 Fixação biológica de nutrientes 6 Plantio direto.

2 Utilização de material reciclado (cimento) 3 Produção de amônia (novas tecnologias) 4 Fontes de energia renováveis. elétrico. geral) 6 Produção de cimento (uso de novos materiais compósitos) 7 Aumento do uso de etanol 8 Fixação biológica de nutrientes 9 Plantio direto.

Figura 19  Curva de custo marginal de abatimento do Cenário C em relação ao Cenário A de 2021 a 2030
Figura 19 Curva de custo marginal de abatimento do Cenário C em relação ao Cenário A de 2021 a 2030

CONCLUSÃO

Comparando os cenários C e A, o potencial total de eficiência energética é de 593 milhões de toneladas de equivalente dióxido de carbono, com um preço médio de 90 USD/t CO2eq. Por cada tonelada reduzida, o custo é de apenas 2,3 dólares, sendo o potencial de mitigação neste sector de 14,2 mil milhões de toneladas no período 2011-2030, comparando os cenários C e A. No caso do esgoto, o custo é de 11 dólares por tonelada, para modestos 8,4 milhões de toneladas reduzidos.

No primeiro caso consegue-se uma redução de 2,7 mil milhões de toneladas e no segundo 421 milhões de toneladas, no período 2011-2030, comparando os cenários C e A. As outras medidas também são custo-efetivas, como a integração entre lavoura e pecuária permite. para a redução de 719 milhões de toneladas a um custo de 0,7 dólares por tonelada.

Potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do consumo de energia no setor industrial brasileiro. Potencial e custos para limitar as emissões de gases de efeito estufa não-CO2 na União Europeia até 2030. Os custos e benefícios da redução das emissões de carbono provenientes do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia brasileira.

Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas e Remoções de Gases de Efeito Estufa: Antecedentes e Valores Preliminares.

Imagem

Figura 2  Contribuição dos setores para as emissões de GEE totais brasileiras em  2005 (%)
Figura 1  Contribuição dos GEE para as emissões totais brasileiras em 2005 (%)
Tabela 6  Emissões da geração elétrica no Cenário A, por fonte, até 2030 (Mt CO 2 eq)
Tabela 11  Emissões da geração elétrica no Cenário C, por fonte, até 2030  (Mt CO 2 eq)
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Referências

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A Embrapa, tendo em vista da necessidade da recuperação dos cultivos anuais, desenvolveu o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta iLPF ZIMMER et al, 2012 cujo objetivo é