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Responsabilidades do Engenheiro Civil

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Academic year: 2023

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O primeiro capítulo intitulado "Engenheiro Civil" define os termos, áreas de atividade, direitos e deveres de um engenheiro civil. Responsabilidades do Engenheiro Civil' discute as responsabilidades civis, técnicas, criminais e administrativas de um engenheiro civil.

ENGENHEIRO CIVIL

  • Breve história da engenharia
  • Conceito
  • Áreas de atuação
    • Projeto
    • Execução
  • Direitos do engenheiro civil
  • Deveres do engenheiro civil

No mercado de trabalho atual, o engenheiro civil pode atuar como empresário autônomo que atua “de forma independente na decisão da profissão, fixando honorários e condições de trabalho, e geralmente trabalha em escritório próprio”19 (BAZZO; PEREIRA, 2014, p. 252). ). O engenheiro civil também pode atuar como empregado, desde que trabalhe “diretamente para a empresa com a qual tenha contrato de trabalho, preste serviços técnicos permanentes ou trabalhe por contrato, desenvolva serviços especiais”20 (BAZZO; PEREIRA, 2014 , p. 252).

RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO CIVIL

Responsabilidade civil

  • Conceito
  • Modalidades
  • Pressupostos
  • Responsabilidade civil do construtor, empreiteiro e incorporador
  • Sanções

Existem direitos, deveres, obrigações e responsabilidades definidos tanto para o desenvolvedor quanto para o proprietário da obra. A segunda corrente diz que o defeito deve ser descoberto dentro do prazo de garantia, e então o dono da obra tem a partir desse momento um prazo de vinte anos para mover uma ação contra o construtor.

Responsabilidade técnica ou ético-profissional

  • Conceito
  • Requisitos
  • Sanções

Adota o código de ética para engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia e meteorologia e dá outras providências. O profissional que descumprir o disposto no Código de Ética Profissional estará sujeito às sanções previstas em lei.

Responsabilidade penal

  • Conceito
  • Requisitos
  • Sanções

Atua culposamente, por exemplo, o engenheiro que, por imprudência, não seguir as normas de segurança (art. 10, III, e) da Resolução do CONFEA), o que o sujeita às sanções impostas pelo referido CONFEA Resolução. Por exemplo, ao assinar uma obra em nome estrangeiro, a falsificação de assinatura e de carimbo configuraria crime de dolo ideológico, definido pelo art. Se um engenheiro civil falsificar um certificado de responsabilidade técnica (ART), incorrerá no crime de falsificação de documento particular, definido no art.º 2.º.

Se praticar algum crime em conjunto com 03 (três) ou mais pessoas, o engenheiro civil também poderá ser condenado pelo crime de associação criminosa (formação de quadrilha), previsto no art. Permitir, possibilitar ou provocar qualquer alteração ou benefício, inclusive prorrogação contratual, em favor do ofertante selecionado na execução de contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização legal, no ato que exigir a oferta ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou também pagar a fatura independentemente da ordem cronológica de sua obrigação tributária, observado o disposto no art. Portanto, para cada crime cometido pelo engenheiro civil, haverá uma penalidade caso seja considerado culpado.

Responsabilidade administrativa

  • Conceito
  • Requisitos
  • Sanções

Como exemplos de normas que o engenheiro civil deve aderir, pode-se citar o Plano Diretor do município, o Código de Águas e Esgotos, o Regulamento Profissional, as Normas Técnicas, a declaração referente à legislação ambiental. Uma das formas de responsabilidade administrativa do engenheiro civil surge, por exemplo, quando é violada uma restrição administrativa imposta por um ente público. Por exemplo, os limites administrativos na subdivisão do solo urbano podem ser referidos como o limite urbano, que é uma restrição ao direito de construir.

Por exemplo, se uma lei municipal estipular que em determinada região da cidade só existam prédios com até Portanto, qualquer infração às normas estabelecidas pela administração pública, bem como infração às normas técnicas impostas aos profissionais, pode acarretar a responsabilidade administrativa do engenheiro civil. Conforme previsto em lei, pode ser, por exemplo, multa para recuperação de área degradada, em caso de descumprimento da legislação ambiental; No entanto, pode ser uma penalidade de advertência caso não cumpra as normas técnicas impostas ao profissional.

Casos de não responsabilização do engenheiro civil

Aqueles que usam moderadamente os recursos necessários para evitar uma agressão injusta, presente ou ameaçada estão agindo em legítima defesa. Ou seja, se o agente infligir dano ao agressor, com uso moderado de todos os meios que encontrar, para impedir a agressão injusta (real ou ameaçada), o agente não será responsabilizado. Nesse caso, ainda que o pedreiro tenha sofrido algum dano (braço quebrado, óculos, celular, etc.), o engenheiro não será responsabilizado pelos danos causados, desde que amparada pela exclusão da ilicitude da legítima defesa.

Vale lembrar que se o engenheiro causar dano a terceiro, deve indenizá-lo, mas tem direito de regresso contra o pedreiro. O bombeiro que, para salvar pessoas de um prédio em chamas, arromba portas e janelas, está agindo no exercício regular de seu direito. O terceiro fato ocorre, por exemplo, quando uma pessoa está dirigindo um carro e é forçada por outra pessoa a subir a calçada ou bater em um muro, causando dano a alguém.

CASOS DE RESPONSABILIZAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL

Responsabilidade pelo projeto

1 - Sendo a empresa recorrente a responsável pela execução das obras, conforme detalhamento do projeto de cálculo da construção elaborado pela recorrente, a recorrente assumiu certamente a corresponsabilização pelas consequências do edifício demolido. 2 - Permanecendo inquestionável a culpa da empresa encarregada da execução da obra, e a responsabilidade do engenheiro responsável pela obra pelo facto danoso que culminou na morte da vítima, vejo o nexo de causalidade com ambos partes bem definidas. Complemento de regulamentação de obras com alteração de projeto e anistia administrativa solicitada pelos proprietários: - O engenheiro que assinar o projeto de construção, ainda que responsável pela construção, responde pelas avaliações administrativas decorrentes do desacordo com o projeto aprovado pelo município .

No processo acima exposto, o engenheiro foi responsabilizado eticamente, após ser autuado pelo CREA/MG pelo exercício ilegal da profissão, pois o engenheiro civil não tem reconhecimento para elaborar projetos elétricos. Antônio Carneiro Filho, à época dos fatos, era o engenheiro civil vinculado à empresa Concretos Projetos e Construções LTDA, a qual era responsável por fornecer recibos e notas fiscais de execução das obras, mesmo sabendo da não conclusão . Assim, quando há um erro no projeto, e tal erro causa prejuízo, esse dano deve ser reparado, tornando a pessoa responsável pelo erro e, em alguns casos, o dono da obra.

Responsabilidade pela execução

Portanto, o engenheiro civil que executou a obra agiu com negligência e foi condenado a indenizar o dono da obra por danos materiais e morais. 218/1973, proibindo que engenheiros civis exerçam atividades relacionadas à execução e manutenção de poços tubulares profundos (águas subterrâneas). No caso descrito acima, o engenheiro civil foi impedido administrativamente de realizar e manter poços tubulares profundos por ser esta uma prática exclusiva atribuída a geólogos e engenheiros de minas.

No caso descrito acima, o engenheiro civil foi condenado administrativamente ao pagamento de uma dívida com a prefeitura. O engenheiro civil desempenha um papel fundamental na sociedade desde a época em que o homem começou a fabricar objetos. Com base em tudo o que foi exposto, conclui-se que é impossível investigar todos os casos de responsabilidade da engenharia civil.

Mantidos os existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios Federais, dos Conselhos Regionais necessários à implementação desta lei. estender a mais de um estado. 1. A proposta de constituição de novos conselhos regionais será feita pela maioria das associações profissionais e escolas ou colégios da nova região, cabendo aos conselhos abrangidos pela iniciativa manifestarem-se e transmitirem a proposta aos a aprovação do Bundesrat. 3° A sede dos Conselhos Regionais será localizada no Distrito Federal, na capital do Estado ou do Território Federal.

Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) são os órgãos reguladores do exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia em suas regiões. Os membros dos conselhos regionais só podem ser eleitos por pessoas de classe previamente cadastradas no conselho de sua área de atuação. Compete aos funcionários nomeados para o efeito pelos conselhos regionais de tecnologia, arquitetura e agronomia de cada região a emissão de autos de infração ao disposto na presente lei.

RESOLUÇÃO N° 218/1973 DO CONFEA

I - a execução das atividades de 01 a 18 do art. 1º desta Resolução, que se refere à geração, transmissão, distribuição e uso de energia elétrica; I - a execução das atividades de 01 a 18 do art. 1º deste Decreto, no que se refere a materiais eletroeletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral;. I - execução das atividades de 01 a 18 do art. 1º desta Resolução, referentes às indústrias química e petroquímica e alimentícia; Produtos químicos;.

I - a realização das atividades de 01 a 18 do art. 1º desta resolução, referentes ao controle sanitário do meio ambiente; extração e distribuição de água; I - o exercício das atividades de 01 a 18 do art. 1º desta resolução, referentes à indústria de alimentos; embalagem, conservação, distribuição, transporte e entrega de alimentos; seus serviços relacionados e afins. I - o exercício das atividades de 01 a 18 do art. 1º desta resolução, referentes à indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços correlatos e afins.

RESOLUÇÃO N° 1.002/2002 DO CONFEA

1. Adotar o Código de Ética Profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia anexo a esta Resolução, elaborado pelas Entidades de Classe Nacional por meio do CDEN - Colégio das Entidades Nacionais, conforme disposto na Seção “n” do art. 27 da Lei nº 2 O Código de Ética Profissional, adotado por meio desta resolução, para efeito do artigo 5.194 de 1966, obriga todos os profissionais das áreas de engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia e meteorologia em todas as suas modalidades e níveis de ensino. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL PARA ENGENHARIA, ARQUITETURA, AGRONOMIA, GEOLOGIA, GEOGRAFIA E METEOROLOGIA.

As Entidades Nacionais representativas dos profissionais da Engenharia, Arquitectura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia aprovam e promulgam o presente Código de Ética Profissional. 1 O Código de Ética Profissional define as bases éticas e condutas necessárias ao bom e honesto exercício das profissões de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia e enumera os direitos e deveres relativos aos seus profissionais. 2° As regras deste Código de Ética Profissional aplicam-se aos profissionais em geral, independentemente de sua escolaridade, modalidade ou especialização.

RESOLUÇÃO N° 1.004/2003 DO CONFEA

3 A Comissão de Ética Profissional é órgão auxiliar das câmaras especializadas, criada de acordo com o Regimento Interno do Crea. 6° O Coordenador da Comissão de Ética Profissional designará um de seus membros como relator de cada processo. 9. Compete à Comissão de Ética Profissional prosseguir com a instrução do processo no prazo máximo de noventa dias, contados a partir da data da sua instauração.

1° A manifestação será dada oralmente ou com questionário de pesquisa, se solicitado pelo cliente e aprovado pelo Comitê de Ética Profissional. As declarações serão abreviadas no prazo, assinadas pelo depoente e pelos membros da Comissão de Ética Profissional. O relatório, que será encaminhado pela Comissão de Ética Profissional, será apreciado pela câmara especializada para a modalidade de réu e emitirá decisão sobre o assunto e anexará aos autos.

RESOLUÇÃO N° 1.008/2004 DO CONFEA

1º Da decisão proferida pela câmara especial caberá recurso interposto, que terá efeito suspensivo, ao Plenário do Crea no prazo de sessenta dias contados do recebimento da notificação. O recurso interposto contra a decisão da câmara especializada será encaminhado ao plenário do Crea para apreciação e julgamento. O autuado será notificado da decisão do plenário do Crea por correspondência, acompanhada de cópia do inteiro teor da decisão proferida.

Da decisão do plenário do Crea, o autuado poderá interpor recurso ao plenário do CONFEA, com efeito suspensivo, no prazo de sessenta dias contados do recebimento da notificação. O recurso contra a decisão do Plenário do Crea será encaminhado ao Plenário do Confea para apreciação e apreciação. O autuado será notificado por ofício da decisão do plenário do Confea pelo Crea, acompanhada de cópia do inteiro teor da decisão tomada.

Referências

Documentos relacionados

Resp.: As atribuições do engenheiro mecânico são concedidas pelo artigo 12 da Resolução do Confea nº 218/73, a saber "Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO