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Revista dos Alunos de Sistemas de Informação

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Academic year: 2023

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Faculdades Network – Revista da Faculdade de Sistemas de Informação ISSN

Publicação anual das Faculdades Network

A Revista de Pedagogia é uma publicação de divulgação científica na área de pedagogia, aberta a contribuições de pesquisadores de todo o Brasil e do exterior.

Mantenedores Alexandre José Cecílio

Profa. Mestra Tânia Cristina Bassani Cecílio Maria José Giatti Cecílio

Diretora Geral das Faculdades Network Profa. Mestra Tânia Cristina Bassani Cecílio

Secretária Geral Érica Biazon

Coord. Do Curso de Sistemas de Informação Prof. Dr. Pedro Roberto Grosso

Editores Responsáveis

Profa. Ma. Tânia Cristina Bassani Cecílio Profa. Dra. Angela Harumi Tamaru

Editora Executiva

Regina Célia Bassani (Network, CRB-8ª/7321)

Assessoria de Comunicação Alzeni Maria Silva Duda Gambeta

(MTB 37218)

Editoração Gráfica e Eletrônica Nathália Ruiz Leal Wellinton Fernandes

Central de Atendimento (19) 3476-7676 Ramal 213

biblioteca@nwk.edu.br

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Revista dos Alunos de Sistema de Informação

Faculdades Network – Revista da Faculdade de Sistema de Informação ISSN

Revista dos Alunos de Sistemas de Informação / Tânia Cristina Bassani Cecílio (org) – v. 1, n.1 (2012) – Nova Odessa,

SP: Faculdades Network, 2014-

Anual

Editada pelas Faculdades Network ISSN

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SUMÁRIO

EDITORIAL...05 E-COMMERCE: CRESCIMENTO ATUAL NO BRASIL E AUMENTO

DE VENDAS

Bruna de Carvalho Felício, Edivaldo Teodoro...06 E-COMMERCE - RISCOS E BENEFÍCIOS

Fabiano Paglioto, Jerson Sandre...18 N&S: SISTEMA DE GERENCIAMENTO PARA UMA EMPRESA DE ENXOVAIS Bruna de Jesus Cirqueira, Rafael Martins Amorim...28 DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO MOBILE PARA

EVENTOS ESCOLARES

Robson Prioli da Cruz, Rafael Martins Amorim...39 ESTUDO DE CASO: QUALIDADE DE SERVIÇO DA INTERNET

A RÁDIO EM SUMARÉ-SP

Juliano Simpionato, Rafael Martins Amorim...51 ENGENHARIA SOCIAL: O FATOR RISCO NA SOCIEDADE

DA INFORMAÇÃO

Sérgio Gonçalves de Oliveira, Fabiano Pagllioto......58 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VMWARE ESX SERVER E

XENSERVER

Washington Luis de Andrade Filho, Rafael Amorim...72 PERFORMANCE ENTRE BANCOS DE DADOS

Caio Henrique Soares, Edivaldo Teodoro......82 ESTUDO COMPARATIVO DOS SERVIÇOS DE STREAMING DE

ÁUDIO: RDIO E SPOTIFY

Willes Natã Romualdo, Rafael Amorim...91 ENGENHARIA SOCIAL: UM PERIGO EM EVIDÊNCIA

Tamiris Rosa de Souza, Rafael Amorim...101 REPLICAÇÃO DE DADOS E ALTA DISPONIBILIDADE DE

INFORMAÇÕES

Paulo Allan Calaça da Silva, Rafael Martins Amorim...115 ESTUDO DE CASO SOBRE SEGURANÇA NO AMBIENTE MOBILE

Diego Maravelli, Rafael Amorim...123 COMPARATIVO DOS SOFTWARES EDUCACIONAIS: SEBRAN

E HOLOS, NO ENSINO DE DEFICIENTES MENTAIS

Fagner Bueno Galindo, Rafael Martins Amorim, Alexandre Garcia Aguado...137

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IMPORTÂNCIA DA CRIPTOGRAFIA NA TRANSFERÊNCIA DE DADOS VIA WEB

Cláudio Pereira de Souza Junior, Edivaldo Teodoro...147 MÍDIAS SOCIAIS - IMPACTO DAS FERRAMENTAS SOCIAIS

NAS EMPRESAS

Jorge Michael Oliveira da Silva, Rafael Amorim...155 ESTUDO COMPARATIVO DE DOIS SISTEMAS

OPERACIONAIS VOLTADOS PARA SERVIDORES NAS

Eduardo José Oliveira Dias, Rafael Amorim...172 FIND Health -A TECNOLOGIA A SERVIÇO DAS EMERGÊNCIAS E

SAÚDE PUBLICA EM CONFLITO COM A PRIVACIDADE PESSOAL

Lucas Negrini, Edivaldo Teodoro...183 BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DA ITIL NAS EMPRESAS – COM FOCO

NA GERÊNCIA DE INCIDENTES

Jeberson da Luz Silva, Fabiano Pagliotto...197 TECNOLOGIA MÓVEL EMPREGADA NA PECUÁRIA PARA

CONTROLE DO REBANHO BOVINO QUANTO A ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

Kleber Alexandre Zaqueti, Fabiano Pagliotto...210 ESTUDO COMPARATIVO DE SOLUÇÕES FIREWALL/PROXY: SQUID

E PFSENSE

Jéssica Aparecida dos Santos, Rafael Amorim...223 DESENVOLVENDO O RACIOCÍNIO LÓGICO DE PROGRAMAÇÃO

NO ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVES DA FERRAMENTA SCRATCH

Ana Paula Souza dos Santos, Edivaldo Teodor...241 APLICAÇÃO DO SOFTWARE EDUCACIONAL GCOMPRIS NO

ENSINO FUNDAMENTAL

Patric Eduardo Pierobon, Edivaldo Teodoro, Roberta Guimarães...253 RECUPERAÇÃO DE DADOS EM UNIDADES DE ARMAZENAMENTO,

AMBIENTE WINDOWS

Sandro Jose Pierobon, Edivaldo Teodoro...267 A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NAS TECNOLOGIAS DAS

REDES SOCIAIS

Carlos Alexandre, Edvaldo Teodoro...279 T.I. VERDE - CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Drielly Carla Garcia, Edivaldo Teodoro...293 DATASUS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS

Richard Diniz da Costa, Fabiano Pagliotto...308

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UTILIZANDO RECURSOS E ESTRUTURANDO UMA

REDE DE COMPUTADORES EM AMBIENTE EMPRESARIAL

Marcos Rogério Gomes Pereira, Edivaldo Teodoro...319

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EDITORIAL

Este é o oitavo e consecutivo ano de publicação de um exemplar da Revista Network Technologies, do curso de Sistemas de Informação da Faculdade Network.

Os artigos que compõe esta publicação são de extrema e comprovada qualidade.

Demonstram todo o esforço e dedicação dos discentes e docentes na confecção de estudos científicos e material de cunho tecnológico e atual.

Desde o seu início na carreira acadêmica, todos os aprendizados, pesquisas e conhecimentos adquiridos pelos autores destes artigos, são concentrados e refinados pelos coautores e orientadores, demonstrando que as atividades acadêmicas não se limitam às salas de aula, mas são transportadas e aplicadas de maneiras diversas na realidade e no meio social que a Faculdade Network e seus integrantes estão inseridos.

A variedade de temas, em conjunto às abundantes formas de apresentar e desenvolve- los, são graciosamente apresentados no Workshop anual, que permite demonstrar para a sociedade uma vitrine de toda capacidade intelectual e científica formados nesta Faculdade.

Agradecemos a todos os alunos e professores do curso, funcionários colaboradores e revisores que se dedicaram com seriedade e responsabilidade na formação acadêmica destes cidadãos.

Obrigado.

Rafael Amorim

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E-COMMERCE: CRESCIMENTO ATUAL NO BRASIL E AUMENTO DE VENDAS

Bruna de Carvalho Felício ¹ Edivaldo Teodoro ² Resumo

O artigo apresenta a análise do crescimento de vendas pela internet com o uso do e- commerce. Foi apresentado à loja EletrosMais, do segmento de eletrônicos, as vantagens, os benefícios, segurança e softwares que essa ferramenta pode atingir e então foi criada uma loja virtual. Aponta conceitos e seus segmentos utilizados em lojas físicas como em lojas virtuais, especialmente em se tratando de recursos e técnicas aplicadas para designar sua marca no mercado e acrescer mais clientes por conta dos diversos meios que a Internet permite.

Palavras chaves: Comércio Eletrônico; Vendas Pela Internet; Loja Virtual

Abstract

The article presents the analysis of the growth of internet sales with the use of e-commerce.

EletrosMais the store, the electronics segment, advantages, benefits, security, and software that can achieve this tool was presented and then we created a virtual store. Points and segments concepts used in physical stores as in virtual stores, especially when it comes to resources and techniques to describe your brand in the market and more customers accrue on account of the various ways that the Internet allows.

Keyword: Electronic Commerce ; For Internet sales ; Virtual Store

1 Acadêmica do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação - Faculdades Network, Nova Odessa, SP, Brasil (bcfelicio@gmail.com).

2 Professor Edivaldo do Curso de Sistemas de Informação da Faculdades Network, Nova Odessa, SP, Brasil.(ediweb@gmail.com)

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1. Introdução

Com grande e constante desenvolvimento, a tecnologia vem disponibilizando diversos benefícios, facilidades e simplicidades que não ocorriam a tempos atrás devido ao uso da Internet. Com esta facilidade foram criadas e disponibilizadas diversas ferramentas, entre elas, o e-commerce ou comércio eletrônico.

O e-commerce é uma ferramenta que possibilita a realização de vendas pela internet, efetuando um tipo de relacionamento e comunicação com o cliente, adquirindo-os através da praticidade em ter o produto desejado entregue com segurança e rapidez, adquirindo valor tanto à empresa quanto ao cliente, e assim gerando aumento do lucro da empresa e na imagem que a mesma transmite.

Se comparado a uma loja tradicional, o e-commerce concede menor valor e exclusividade em seus produtos, considerando-se pelo fato de que a internet possui uma porção muito grande de pessoas conectadas, onde os clientes sempre estão em busca de novidades.

O presente trabalho apresentou o objetivo de verificar o comércio eletrônico atual, as vantagens, segurança, e crescimento da empresa para todos que estão conectados na Internet, demonstrando seus aspectos mais importantes e essenciais.

Para a realização deste trabalho foi desenvolvido diversas pesquisas utilizando-se tanto a consulta em livros, artigos academicos e também sites conceituados relacionados ao tema.

2. E-commerce

E-commerce (comércio eletrônico) é uma modalidade de comércio que efetua suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores, celulares, tablets. Um exemplo deste modelo de comércio é comprar ou vender produtos e materiais em lojas virtuais.

Segundo Parente (2000), o comércio eletrônico é uma maneira de mercado que concede, pela internet, produtos/materiais e serviços, proporcionando aos consumidores que comprem e finalizem a compra por meio de um sistema eletrônico interativo. Para o e- commerce, a internet é uma ferramenta da tecnologia da informação imprescindível para que essas transações aconteçam, considerando que o comércio virtual é uma maneira multipla que pode abranger diversos sub-processos como navegação, busca de dados e informações, transações on-line ou relacionamento com o cliente (Lee; Lin, 2005).

O E-commerce está em grande crescimento, devido à facilidade e conforto ao realizar as transações, já que compras são efetuadas sem a precisão do consumidor sair de sua casa ou trabalho e deparar-se com a falta do produto, filas ou congestionamentos no trânsito. Devido ao fato do crescimento das transações na Internet e a quantidade de usuários que compram na rede, grande parte das lojas oferecem menor preço e produtos exclusivos apenas em lojas virtuais se comparadas ao comércio físico, e assim atrai maior número de compradores e gradativamente o aumento de vendas.

A imagem 1 apresenta a evolução de compradores pela internet no decorrer dos anos em todo o mundo. Visto que grandes empresas de varejo contam com uma loja virtual que agregaram diversos beneficios à marca e rede.

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Imagem 1: Crescimento de consumidores através do e-commerce (em milhões) Fonte: E-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

Conforme publicação do EBIT (2008), atualmente o desempenho do comércio eletrônico obteve o resultado além do esperado. A chave para se entender o grande e constante crescimento do e-commerce foi o aumento de consumidores. Foram aproximadamente 2,5 milhões de pessoas que aderiram às compras on-line. Inúmeros são os fatores que estão levando a tantas pessoas a realizarem compras pela internet e não mais pelas lojas tradicionais, mas os dois que vem sendo destacados são a conveniência da compra online, especialmente nas grandes cidades e cidades mais afastadas dos grandes distribuidores; e a economia já que normalmente o preço dos produtos adquiridos na Internet é menor do que o preço das lojas físicas.

Diversos são os produtos que são buscados e comprados pela internet, assim cada um que se interesse em montar sua loja tem seu espaço e venda em toda rede, e consecutivamente gerando espaço para todos os seguimentos. É importante que haja escolha de qual produto comercializar, qual a necessidade que o produto atende, e principalmente garantir a satisfação do usuário que está realizando a compra, fazendo-o se sentir confortável em realizar novas compras futuramente.

De acordo com Albertin (2001) existem várias categorias de e-commerce, e são elas:

(A) B2B – Business to Businnes, compreende as transações de e-commerce efetuadas entre empresas; (B) B2C – Business to Consumer, que significa as transações de e-commerce realizada entre empresas e o consumidor final; (C) C2B – Consumer to Businnes, é demonstado como um modelo de negócio onde os consumidores oferecem às empresas produtos e serviços; e (D) C2C – Consumer to Consumer, envolve a negociação direta entre os consumidores.

2.1. Vantagens e Desvantagens

Outros fatores importantes que devem reter atenção ao inciar as vendas pela internet são as vantagens e desvantagens que se pode obter. Cuidar, gerenciar e começar um negócio virtual pode render diversas vantagens no mercado competitivo, muitos lojistas iniciam seus negócios eletrônicos sem compreender o que realmente pode alcançar de beneficio.

consumidores e a cada inovação mais pessoas conhecerão e divulgarão.

Em um comércio físico os consumidores possuem a limitação de horário de funcionamento, de locomoção, e de disponibilidade do produto desejado em estoque, que são fatores que podem impedi-los de realizarem suas compras como desejado. Já uma loja virtual estará o tempo todo disponível ao consumidor, sempre que houver a intenção de compra ou

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curiosidade sobre um produto. Outra grande vantagem é a redução de custos que uma loja virtual pode oferecer, contando com a dimuição de funcionários, despesas extras, e outros gastos se comparados com uma loja física.

Vantagens do e-commerce:

Rompimento de barreiras físicas – o consumidor tem a opção pesquisar e verificar lojas de qualquer natureza e localizade sem a necessidade de se deslocar;

Comodidade e segurança nas compras – grandes empresas dedicam-se na segurança de suas lojas, que pode ser observada pela existencia do protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure) e pelo desenho do cadeado no navegador (browser), se estes elementos não apareçam e o site apresente algum certificado de segurança, é possível testar modificando o protocolo HTTP:// para HTTPS:// e atentar- se se aparece a informação do certificado de segurança;

• Variedade e diversidade de produtos – grandes empresas comercializam grande variedades de produtos, onde vários destes itens são exclusivos;

Preços mais acessíveis – se comparado aos preços que o comércio tradicional concedem seus produtos, as lojas virtuais acabam oferencendo preços menores e promoções exclusivas;

Loja visível 24 horas por dia – o site de vendas funciona praticamente 24 horas por dia, e em alguns casos, pode enstar em manutenção, e já às lojas convencionais encerram as atividades após o horário comercial;

As vantagens do comércio eletrônico são inúmeras e podemos garantir que um negócio que por muitas vezes não lucrou na sua região apesar da tradição de negociar seus produtos através de unidades físicas, futuramente poderá se reconhecido como um grande lojista digital. (AZEVEDO, MARCELO, 2011)

Com as diversas vantagens que o e-commerce proporciona tanto ao cliente quanto à empresa, há também suas desvantagens que devem ser consideradas, e grande delas são ocasionadas pelo mau planejamento da empresa:

• Problemas no segmento do setor logístico ocasionando atraso na entrega;

• Insatisfação e insegurança dos consumidores ao comprar através da internet;

• Anonimato de grandes lojas, causando insegurança;

• Entrega de mercadorias sem a inspeção do controle de qualidade.

2.2. E-commerce no Brasil

O crescimento do e-commerce no Brasil registra as maiores taxas de no mundo e, apesar de grandes empresas encontrarem-se na internet com grandes e ótimos portais de vendas, a grande parte responsável por este crescimento grandioso são as médias e pequenas lojas virtuais.

Conforme imagem 2, recentes dados mostram e afirmam que as vendas virtuais no Brasil não para de crescer. Em 2012, a reda do e-commerce brasileiro foi de R$22,5 bilhões, o que caracterizou um crescimento de mais de 20% em relação ao ano de 2011, onde o faturamento foi de R$ 18,7 bilhões. Em 2013, se comparado a 2012, o resultado foi ainda melhor. As vendas virtuais movimentou no ano de 2013 mais de R$31 bilhões o que mostra um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, e verificou a entrada de 10 milhões de novos compradores de e-commerce no Brasil. E a previsão para 2014, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é de que o faturamento atinja R$39 bilhões de

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reais, com um crescimento previsto de 26% em relação a 2013, visto que será impulsionado por ser um ano de copa do mundo, principalmente nas categorias de eletrônicos e material esportivo.

Imagem 2: Gráfico de faturamento nos ultimos anos e previsão para 2014.

Fonte: http://www.ciashop.com.br/ecommerce/faturamento2014

A CIASHOP (2009) informa sobre o crescimento no Brasil: “nos últimos sete anos, o número de internautas quadruplicou devido à expansão da Internet, disseminação da confiabilidade na rede, a inserção de uma nova cultura e a inclusão digital de classes menos favorecidas”. Assim, o autor conclui, que “ao aumentar o número de internautas, aumenta o número de vendas pela Internet”.

Conforme pesquisa “Perfil da Internet Brasileira”, realizada pela F/Nazca (2011), observa-se que 50% dos consumidores preferem realizar compras online por esta estar disponível em qualquer local que se esteja e por 24h. Porém, apresenta também dados significativos em relação ao motivo da não compra por lojas virtuais: 30% dos consumidores preocupam-se em fazer compras online em questão da segurança; 18% tem medo de não receber o produto comprado e 15% se sentem insatisfeitos en pagar o frete e por estes motivos acabam evitando a compra em comércio eletronico.

Contudo, o comércio eletrônico decorre da sua confiança para se alcançar o sucesso já que nos varejos cada vez mais ativos e competitivos, as empresas que ficarão ativas são as que se preocupam com as mudanças e inovações, desejos e necessidades do cliente e que se tornam melhor que seus concorrentes para satisfazê-las (Giglio, 1996). E para ter sucesso no mercado virtual, as vantagens competitivas vão além do preço. É importante possuir um ótimo serviço de atendimento ao cliente e qualidade de informação online dos sistemas tornando-se pontos importantes para o varejista.

2.3. Segurança

A segurança em sites de vendas é de grande importância e é indispensável que sejam efetuadas num ambiente seguro e confiavél. É relevante que o sistema ou software de pagamento seja eficaz, rápido e simples. Confiança e segurança são primordiais e selam grande diferença em transformar um visitante em cliente.

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Grande parte da apreensão dos consumidores está relacionada ao medo de golpes e prejuízos financeiros, ocasionando frustações e anseios em realizar compras novamente. E por isso esses internaltas acreditam que a comunicação e a informação pela internet são pouco confiáveis. Uma pesquisa realizada pela e-Bit Consultoria mostrou os motivos que levam o internalta brasileiro a não efetuar compras pela rede. Do número total de entrevistados 18,6%

declaram a falta de segurança como item principal para a desistência da compra online e 9,8%

apontaram o tempo na entrega como impedimento para as compras virtuais.

O crescimento do e-business e do e-commerce coagiu empresas e consumidores a concentrar a segurança na internet. Os consumidores adquirem produtos, fazem ações e realizam transações bancárias online transmitindo infomações dos cartões de créditos, documentos e demais dados confidenciais através dos sites. Ao mesmo tempo nos deparamos, a cada dia, com o crescimento de ataques na segurança. Indivíduos e organizações estão suscetíveis ao roubo de dados e invasão de hackers que podem danificar arquivos e até mesmo encerrar um e-business, o que torna a segurança primordial na rede.

A concorrência na rede para sites de vendas é bastante extenso e qualquer mínimo detalhe pode-se tornar um diferencial que poderá ajudar muito a se destacar dos concorrentes, um destes diferenciais é mostrar aos que o site é confiável e que não se refere a golpe algum, e para isso, há serviços de certificação que mostram que o site é seguro e que o atendimento é de qualidade. Entre inumeros serviços existentes há alguns que são recomendados que são o

“Site Blindado” e o “Selo e-Bit”.

A blindagem de sites foi desenvolvida pela Site Blindado S/A devido a necessidade de proteção de sites contra ataques de hacker, infecção por malware, roubo e clonagem de informações e números de cartão de crédito. A blindagem de sites possui diversos níveis proteção e quanto mais exposto um site, maior é o nível de proteção necessária.

Imagem 3: Selo site blindado Fonte: www.siteblindado.com

O selo Site Blindado transmite aos clientes que é seguro e que não há riscos em comprar, e só utiliza este selo empresas que contratam este serviço e que passam por uma auditoria de profissionais experientes em segurança para web.

Há também o Selo de Certificação e-bit, que é o único selo no Brasil onde a loja é avaliada pelos consumidores. As empresas conveniadas ao programa de avaliação da e-bit mostram interesse com a satisfação do consumidor e no momento em que finaliza uma compra no seu site e após a entrega do produto, podendo assim o consumidor dar sua avaliação e expor seus comentários sobre a compra. Essa avaliação concede ao lojista conhecer o grau de satisfação do consumidor virtual em relação a sua loja e, também é um meio de informar ao vistitante que quanto maior o selo maior é a satistação de outros consumidores perante a empresa.

Imagem 4: Selos e-bit Fonte: www.ebitempresa.com.br

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2.3.1.1. Certificação Digital

O Certificado Digital pode ser classificado como uma identidade virtual. Com esta identidade informa que o site possui segurança: de um lado, certifica a autenticidade do cliente, e do outro lado, certifica que o cliente está realizando compras com uma empresa real.

O Certificado é emitido por Autoridade Certificadora Digital.

Felipini Dailton (2005), afirma que a certificação é um ponto principal para o usuário ter ciencia de que ele está em uma loja correta, e que não está lhe dando com o clone de um site conhecido. Existe o processo de certificação, onde empresas conhecidas como

“autoridades certificadoras” praticam papel parecido ao do cartório de registro. Elas vão certificar a identidade do servidor, vão informar aos visitantes de seu site que ele é uma loja verdadeira. Há um meio complexo de troca de chaves pública e privada por trás da certificação, mas o que o usuário vizualiza é um selo que garante a identidade do site e que ele está informando seus dados com a empresa correta.

Este método, explica ainda Felipini, que o usuário ao clicar no selo pode verificar os dados do certificado, como o dados da loja, endereço completo, URL, etc. E resalta que uma certificação não é um investimento barato para uma pequena empresa.

2.3.1.2. Criptografia de Dados

“A criptografia ou encriptação, é uma tecnologia de segurança que protege a privacidade das informações entre o site da loja e o consumidor. O sistema impossibilita que as informações sejam visualizadas, se um terceiro conseguir acesso aos dados, eles estarão modificados, não podendo, portanto, ser utilizados.”

(FELIPINI, DAILTON; 2005).

Como padrão de tecnologia de segurança o Secure Socket Layer (SSL) que foi criado pela Netscape em 1994, e cria um canal criptografado entre o servidor web e o navegador (browser) para assegurar que todos os dados concedidos sejam sigilosos e seguros.

Uma forma de identificar o SSL é através do cadeado dourado que é exibido nos navegadores quando se está acessando um website seguro. Assim quando ao informar seus dados pessoais nos formulários de um site certificado, protegido por uma camada SSL, este já adquiriu do órgão emissor da certificação uma chave pública a qual o navegador aplicar para criptografar os dados e enviar de volta ao servidor. E então, com a posse de uma chave privada, descriptografa as informações para vizualizar os dados fornecido pelo visitante.

2.3.1.3. Transações de Compra

Há uma grande e vasta forma de concluir as compras pela internet, a grande maioria dos sites oferecem opções variadas, como boleto bancário, cartões de crédito, e débito online, e todos merecem atenção. O risco de evidenciar os dados do cartão e da conta para débito é uma grande aflição de muitos consumidores que optam em fazer pagamentos usando o boleto bancário, que causa maior demora tanto para quem compra quanto para quem vende, além de ocasionar na demora na entrega do produto adquirido devido ao tempo de processamento bancário do pagamento. Entretanto as administradoras de cartão veem melhorando seus sistemas de segurança da informação no procedimento de pagamento online, visando tornar o uso do cartão o mais seguro possível, o que é inteiramente justificável, visto que a segurança

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na Internet é primordial para a confiança do consumidor, e conseqüentemente, para o crescimento e lucro dessas empresas nesse meio de vendas.

Ainda de acordo com Dailton Felipini (2005), anteriormente um item crítico de segurança era o caso das lojas virtuais memorizarem nos sistemas o número do cartão dos clientes, e isso aumentava grandemente os riscos de acesso inadequado as informações pessoais. E hoje em dia nos sistemas seguros, o número do cartão não é visivel a empresa, o cliente inseri suas informações através de uma interface segura com a administradora do cartão, e esses dados não são fornecidos à loja. Uma novidade inserida recentemente pela operadora Visanet, é o sistema VBV, onde, no momento da compra, cria mais um nível de segurança ao encaminhar o comprador à página do banco emissor para autenticação através de sua senha. É mensuravel que, da mesma maneira que não temos um mundo 100% seguro, nunca tenhamos a internet 100% segura. Porém, se cada empresa virtual se conscientizar com a segurança de sua loja virtual, diminuirá os riscos, transmitindo um ambiente aceitável.

2.4. Ferramentas e Softwares

Como ferramenta de segurança, há disponível o protocolo SET que permite que todas as partes envolvidas nas operações: portador da carteira eletrônica, a loja, as instituições financeiras e as empresas de cartão de crédito, sejam reconhecidas e analisadas antes da efetivação da transação.

Cruz (2000) aponta que anteriormente, quando surgiu as vendas pela internet haviam muitos roubos do número de cartão de crédito, número de conta bancária, capturas de senhas, hoje em dia há mecanismos que asseguram quase 100% de segurança. Um desses mecanismos é o software SET® (Secure Eletronic Transaction) que foi elaborado pela IBM® em parceria com a VISA® e MASTERCARD®, e que admite que todos se sintam bem a confiar nas transações eletrônicas, embora essa confiança não seja unânime.

A transação com o SET é realizada por meio de uma carteira eletrônica que é um software plugin (plugin é todo programa, ferramenta ou extensão que se encaixa a outro programa principal para adicionar mais funções e recursos a ele); ele concede acesso a um servidor do cartão de crédito, em que estão armazenados dados dos usuários e os certificados digitais. No site existe um servidor do comércio, que é onde ficam armazenados os certificados digitais das lojas sob a responsabilidade da empresa de cartão de crédito.

Atualmente existem grandes empresas que vendem softwares tanto para a criação de uma loja virtual quando para o suporte necessário visando a segurança. São entidades que criam uma iniciativa de credibilidade entre vendedores e compradores, oferecendo um ambiente seguro para que possam efetuar trocas de valores com garantia de segurança e privacidade. São os conhecidos avalista de pagamentos e o avalista de confiança. O avalista de pagamentos, como a Verifone® (http://www.verifone.com) a IC Verify®

(http://www.iceverify.com) e a cyber cash.com, empresas que permitem transações seguras, reduzindo o risco para compradores e vendedores. Essas empresas oferecem sistemas de pagamento com avançada tecnologia de segurança como criptografia (linguagem cifrada de códigos) e expertise (perícia) sobre avaliações de riscos. Conforme Pfaffenberger (1999) a empresa Amazon.com® informou que nenhum de seus mais de 2,5 milhões de clientes experimentaram quaisquer problemas com fraude de cartão de crédito, garantindo assim satisfazação dos lojistas que contam com essas empresas que fornecem maior segurança.

A praticidade de se criar uma loja virtual é disponibilizada por grandes empresas que vendem software de e-commerce prontos para montar uma nova loja. Oferecem um pacote completo com todas as funções necessárias e confiaveis, uma delas é a plataforma UOL Host que oferece grandes vantagens e em seus pacotes contam com o Pag Seguro, serviço de entregas dos Correios, suporte especializado e marketing. Outra grande empresa conceituada

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que disponibilza softwares é a Maxistore que permite a empresa criar seu layout personalizado da sua loja, oferece todos os meios de pagamentos, incluem a hospedagem do site, e fornecem as bases necessárias para a criação de uma loja segura.

3. Estudo de Caso

O estudo se apresenta com uma pesquisa descritiva e explicativa baseada em revisão bibliográfica, dados coletados sobre a empresa EletrosMais e de dados secundários disponíveis sobre o consumidor através da Internet e do mercado eletrônico no Brasil.

Juntamente com o cliente, foi implementado o e-commerce como forma de aumentar as vendas e atender os clientes virtuais. Visando a praticidade, simplicidade, confiança e menor preço do mercado demonstrado pela empresa UOL, conforme imagem 5, a EletrosMais optou em hospedar seu novo site utilizando o software UOL Host (http://www.uolhost.com.br/loja- virtual.html).

Imagem 5: ranking de preços de plataformas e-commerce no Brasil Fonte: http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos

Passo 1: Foi contratado o “Plano Ideal”, onde conforme imagem 6, com pequeno custo oferece o domínio do site, recursos de SEO (Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Pesquisa - onde melhora o posicionamento nos sites de buscas) integração da loja com as redes sociais, layout (logotipo, banner, planos de fundo), email‟s para relacionamento com o cliente e sistema de chat, ferramenta de calculo de frete e entrega de produtos, segurança através do certificado digital SSL, integração com o PagSeguro com as funçoes de débito em conta, boleto bancário e cartões de crédito.

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Imagem 6: escolha do plano da plataforma Fonte: https://cadastro.uol.com.br/lojavirtual.html

Passo 2: Após o pagamento do plano selecionado, foi realizada a escolha do domínio.

No Painel de Controle, opção Meus Produtos no menu superior e inserido o domínio a ser registrado (eletrosmais.com.br).

Passo 3: Em seguida, deve-se preencher um formulário de instalação com dados cadastrais da loja e criar um email do administrador que será responsável pelas configurações da loja virtual, e assim a loja será parcialmente instalada.

Passo 4: Após a Loja parcialmente instalada, é preciso administrar as principais informações como: domínio, plano contratado e detalhes gerais da loja. Deve-se clicar em Administrar Loja ao lado direito do domínio.

Passo 5: Nesta etapa, deve preencher os campos com informações sobre a sua loja:

nome, ramo de atuação, um breve descritivo sobre seu negócio e um email pessoal para contato. Em seguida, ir em Próximo Passo, preencher o CEP da localização da loja, tipos de frete que estarão disponíveis e a medida de unidade do produto. E por fim, na parte Formas de Pagamento, ir em criar uma conta vendedor ou empresarial e efetuar o cadastro gratuito.

Passo 6: Após os passos acima, será enviado um token de segurança para o email cadastrado como administrador. E então, com este token deverá clicar no botão instalar loja e aguardar alguns instantes enquanto a Loja Virtual seja configurada.

Passo 7: Por fim, após a inserção do token será redirecionado para as etapas de cadastro de produtos e personalização do layout da loja onde o cliente poderá inserir ícones, formas, cores, imagens, fonte, de acordo com a sua preferência. Assim, após todas as etapas concluídas a loja estará configurada e pronta para atender, conforme imagem 11, onde temos a loja totalmente pronta e funcionando.

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Imagem 11: site finalizado Fonte: https://www.eletrosmais.com.br

3.1. Considerações Finais

Com todas as informações e estudos disponibilizados à rede Eletrosmais, o cliente se sentiu satisfeito com os resultados e informou que não tinha conhecimento sobre o e- commerce, relatou se sentir confiante com esta nova ferramenta de vendas eletrônicas e acredita que trará grandes vantagens à marca e aumento considerável de vendas com o uso da internet onde cada dia conta com diversos usuários e interessados em compras pela web.

Atualmente já temos o site criado da loja e nos primeiros meses de funcionamento obteve-se um resultado consideravelmente bom, houveram algumas vendas mas a empresa ainda irá realizar uma maior divulgação para que o resultado esperado seja superado.

Assim, concluimos que a internet está atualmente se permancendo como uma forma mais eficiente de comunicação entre empresas e clientes, e esse crescimento conduziu na criação do comércio eletrônico, que está presente na prática e se encontra em grande crescimento de mercado. As empresas que não apoiarem-se na internet, vendas eletrônicas e outras maneiras de inovação da tecnologias deixarão de ser competitivas no mercado e poderão entrar em decadência. E mediante a solidez, a internet e o comércio eletrônico são amplamente importantes para o crescimento, desenvolvimento e divulgação de empresas e serviços, tanto hoje quanto num futuro promissor.

4. Referências Bibliográficas

PARENTE, J. Varejo no Brasil: Gestão e estratégia. 1º ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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Disponivel em: http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/desvantagens-do-comercio- eletronico - Acesso em 07 Mai 2014

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E-COMMERCE - RISCOS E BENEFÍCIOS

Fabiano Paglioto¹ Jerson Sandre²

Resumo

Com o avanço da informática, a internet passou a ser uma ferramenta poderosa, para facilitar e multiplicar a comunicação global entre instituições e pessoas. Como reflexo dessa evolução, o comércio eletrônico é uma aplicação de tecnologias da informação, direcionada para subsidiar processos produtivos, e facilitar transações de bens e serviços. Tendo como fator decisivo a velocidade e agilidade com que os processos são efetuados, constitui-se um fenômeno cada vez mais comum e notório na sociedade. Ao mesmo tempo em que essa indústria é alimentada por um numero crescente de adeptos trazendo-lhes conforto, a falta de informação, o despreparo intelectual, a fragilidade em que vários sistemas são programados, ocasiona sucessivas fraudes, prejuízos milionários, proporcionando perdas irreparáveis para várias empresas do segmento, não só no Brasil, mas em todo o mundo nos últimos anos.

Palavras chaves: comercio, eletrônica, tecnologia da informação.

Abstract

With the advancement of computer technology, the internet has become a powerful tool to facilitate and multiply the overall communication between institutions and individuals.

Reflecting these developments, the electronic commerce is an application of information technologies, targeted to support production processes, and facilitating transactions in goods and services. Having deciding factor as the speed and agility with which the processes are carried out, constitutes an increasingly common and notorious phenomenon in society. While this industry is fueled by a growing number of fans bringing them comfort, lack of information, intellectual unpreparedness, the fragility in which multiple systems are programmed successive occasions fraud losses millionaires, delivering irreparable losses for several companies in the industry, not only in Brazil but worldwide in recent years.

Key words: trade, electronics, information technology.

1 Aluno de Bacharelado de Sistemas de Informação – Faculdades Network- Av. Ampélio Gazzetta, 2445, 13460- 000, Nova Odessa, SP, Brasil (e-mail: jerson42@live.com)

1 Professor Orientador de Bacharelado de Sistemas de Informação - Faculdades Network – Av. Ampélio Gazzetta, 2445, 13460-000, Nova Odessa, SP, Brazil. (e-mail: pagliotto@hotmail.com)

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Introdução

O e-commerce por ser uma tecnologia inovadora e por oferecer as mais diversas vantagens, no Brasil é nítido a falta de documentos que fale sobre o tema, diferente de outros países que por usarem essa ferramenta com maior frequência, disponibiliza um acervo maior de materiais de estudos relacionados. A venda de produtos por meio da rede mundial de computadores facilita o processo de compras e otimiza o tempo do consumidor. A forma de compras tradicional traz a vantagem de o consumidor poder sentir, provar e experimentar produtos, mas atualmente existem muitas tecnologias fornecidas pelas lojas virtuais que aproximam bastante o usuário da sensação de compra real, porém há muitos riscos envolvidos, nesse artigo serão abordados os principais riscos e benefícios estabelecidos no e- commerce, maneiras de prevenção contra ataques maliciosos, tendo como objetivo diminuir o índice de crimes praticado por crackers.

Revisão Bibliográfica

Gangwani (2000) classifica o e-commerce como um meio de permitir e dar suporte a troca de informações, bens e serviços entre empresas, ou entre seus clientes. Ele permite que as empresas sejam mais eficientes em suas operações internas e mais sensíveis as necessidades e expectativas de seus clientes. As tecnologias do e-commerce permitem que as empresas troquem informações instantaneamente, eliminem a burocracia e anunciem seus produtos e serviços a um mercado global. Albertin (1999) define o comércio eletrônico como sendo “a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa de tecnologias de comunicação e informação, atendendo aos objetivos do negócio”. Diz ainda que estes processos podem ser realizados de forma completa ou parcialmente, incluindo transações negócio-a-negócio (B2B), negócio-a-consumidores (B2C).

Com muitas vantagens e facilidades o comercio eletrônico se depara com algumas barreiras,segundo VENETIANER (2000), os problemas de segurança são extremamente complexos e precisam ser enfrentados por todos os participantes da rede mundial, inclusive os usuários singelos que apenas se conectam na internet. Os riscos que cada internauta e dono de sites enfrentam vão desde simples invasões de cracker mirins, até movimentos desencadeados por profissionais cujas ações vândalas passam por roubos e fraudes de toda espécie, ate mesmo de terrorismo eletrônico. Os riscos existem tanto do lado do empreendedor como também do consumidor, em grande parte das compras online, o cliente não confia em marcas desconhecidas, independentemente da forma de pagamento. Essa desconfiança é bem mais presente no varejo virtual, do que no comercio físico. Assim, o cliente online tem que se sentir especialmente seguro, antes de fazer suas transações, tendo certeza de que seus dados serão mantidos seguro.

Para CATALANI (2007), a segurança online tem características especificas, os riscos de um cliente de comercio eletrônico ter seus dados expostos são diferentes dos riscos oferecidos pelas lojas físicas.

Ainda de acordo com MIYAZAKI e FERNANDEZ (2000), diversas empresas que atuam na Internet não têm respeitado a privacidade do consumidor. Ao navegar pelo site de uma empresa, o usuário pode estar sendo monitorado através de cookies, que é a habilidade de identificar informações de visitas às páginas da Internet. Em grande parte das vezes isto ocorre sem o conhecimento do internauta. As informações obtidas são combinadas com os dados pessoais fornecidos previamente pelo usuário, permitindo uma análise do comportamento de busca de informações do consumidor.

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Metodologia

Nesse artigo será feito uma análise, comparativa entre riscos/benefícios e os impactos sociais do comercio eletrônico na sociedade, verificar através de dados, as perdas e os desafios encontrados pela indústria do comercio eletrônico, para lidar com as dificuldades existentes nos dias atuais. Mostrará os benefícios e os privilégios de um mercado onde, ao mesmo tempo em que traz rapidez e agilidades, também se revela cada vez mais inovador comparado ao comercio convencional (loja física). A pesquisa irá dispor de uma modalidade qualitativa, baseada em referenciais teóricos, mostrando dados atuais e ilustrações gráficas com ênfase nas informações de interesses sociais e governamentais.

Resultados e Discussões

Os modelos de e-commerce com origem nas empresas Business to Business – Modelo B2B O modelo de comércio eletrônico Business to Business ou B2B como também é conhecido, tem como principal característica a relação comercial entre duas empresas. Um volume bastante significativo do comércio eletrônico mundial é feito nesta modalidade. As transações no modelo B2B, em sua grande maioria, se dão através de redes privadas partilhadas entre duas empresas ou mais empresas. É uma prática que possibilita ganhos de produtividade e elimina intermediadores.

Business to Consumer – Modelo B2C

O modelo de e-commerce Business to Consumer, também conhecido como B2C, é o mais conhecido do grande público e envolve a venda direta dos fabricantes e distribuidores ao consumidor final.

As grandes lojas virtuais, como Submarino, Netshoes, Extra e outras são exemplos clássicos desse modelo de e-commerce. No Brasil é o segmento que cresce de forma mais acelerada em função dos ingressos de pequenos e médios empresários

Business to Employee – Modelo B2E

Por último, temos o modelo Business to employee, onde as empresas criam plataformas de e-commerce, geralmente no formato intranet, para oferecer produtos e serviços para seus funcionários com preços diferenciados. No Brasil temos um modelo de B2E muito interessante criado pela PREVI, fundação dos funcionários do Banco do Brasil. O Clube de Benefícios da PREVI, através de uma rede de parcerias, oferece diversos produtos e serviços ao seu corpo de funcionários com preços significativamente menores do que os praticados no mercado aberto.

Modelos de e-commerce com origem nos consumidores

O segundo grupo de modelos de e-commerce é o que tem como origem do interesse de venda o próprio consumidor.

Consumer to Business – Modelo C2B

Esse modelo de e-commerce é justamente o contrário do modelo B2C. No modelo C2B, são os consumidores que ofertam seus produtos e serviços para as empresas.

Ainda é um modelo pouco utilizado no Brasil, mas em outros países é um grande mercado.

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Por aqui, o destaque para ecommerce no modelo Consumer to Business fica por conta dos sites de oferta de serviços freelancer como o Freela e o We Do Logos.

Consumer to Consumer – Modelo C2C

Neste modelo de comércio eletrônico a relação comercial se dá entre duas pessoas, geralmente através de uma plataforma de e-commerce que promove a intermediação da operação. No Brasil, o pioneiro no modelo Consumer to Consumer foi o Mercado Livre e mais recentemente o Olx e Bom Negocio. O e-commerce é visto por muitos especialistas como uma nova forma de fazer negócio, sendo capaz de promover o desenvolvimento econômico e eliminar barreiras geográficas, por ser independente de distancia e localização.

Possuindo como uma das características principais, tanto ao consumidor como as empresas, a rapidez no atendimento.

E-Commerce mundial

Obtendo como exemplo, um país da América do norte, os EUA, onde se concentra grande quantidade de empresas que se utilizam desses serviços, podemos perceber o quanto o mercado eletrônico evoluiu, apesar do pouco tempo em que está sendo utilizado. De acordo com dados do site www.e-commerce.com.br, no período de 2000 a 2008 houve nos Estados Unidos um crescimento de 130% na quantidade de usuários de Internet, atingindo um total de 220 milhões de pessoas, que representam uma adesão de 72% de sua população. A geração de consumidores que compram por meio, ou por influência, das redes sociais assumirá um papel de destaque nos padrões de consumo, diz estudo do banco Barclays, realizado no Reino Unido. Em 2021, o levantamento prevê que 41% dos consumidores serão influenciados pelas redes sociais, ou deverão usá-las para realizar compras. As vendas no modelo social e- commerce duplicarão nos próximos cinco anos, alcançando mais de 3,3 bilhões de libras, ou 4,1 bilhões de euros, estima o banco. Na faixa etária dos 25 aos 34 anos o número de consumidores adeptos ao e-commerce deverá subir, de acordo com um comunicado da instituição. O estudo do Barclays prevê que esse indicador atinja os 73% em 2021. Perto de 70% dos compradores online no Reino Unido, por exemplo, já são usuários ativos de redes sociais. O número de pessoas que compram por meio de sites como facebook, twitter e pintesest, crescerão desempenhando um papel mais forte enquanto agentes influenciadores e integradores de múltiplos canais. Os consumidores estão receptivos as novas formas de realizar transações virtuais, sugestões e recomendações com relação de redes sociais. Assim, o banco espera que nos próximos cinco anos as vendas influenciadas pelas mesmas dupliquem de 1,7 bilhão de euros para 4,1 bilhões de euros. Em comparação, o estudo prevê que as vendas diretas cresçam de 250 milhões de euros para perto de 374 milhões de euros.

Moda, calçado, música, filmes e produtos alimentares serão os segmentos que se beneficiarão de um crescimento nas vendas devido à influência das redes sociais. “Quando alguém conhecido, em quem confiamos nos recomenda algum produto, essa indicação ganha uma credibilidade enorme. E os consumidores não têm medo de expressar a opinião nas redes sociais, o quanto gostam ou não de um determinado produto ou serviço. Por sua vez, essa opinião cria uma espiral de opiniões sobre um produto ou marca”, explica Richard Lowe, líder de operações retalhistas no Barclays.

O executivo sugere que as empresas explorem novos meios de chegar às comunidades das redes sociais, de forma a criar experiências de compras cada vez mais personalizadas.

E-Commerce no Brasil

O gráfico nos traz a ilustração da quantidade de pessoas conectadas no Brasil em um período de quatorze anos aproximadamente. Nota-se a grande diferença de pessoas usando a

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rede desde os primórdios ate datas mais recentes, com o aumento de internautas automaticamente o mercado tende a torna-se mais promissor.

No Brasil atingiu-se a marca dos 50 milhões de usuários (26% de nossa população), com crescimento de 900% neste período.

O gráfico a seguir traz uma demonstração, em épocas mais recentes, a quantidade de consumidores no Brasil, comparado com os usuários da internet.

De pouco mais de um milhão de consumidores em 2001, chegou-se a quase 32 milhões em 2011, crescimento de 2,781%. Observa-se a velocidade e o grau de expansão que o e-commerce atingiu em apenas dez anos. No primeiro semestre de 2014, o comércio eletrônico brasileiro registrou faturamento de R$ 16 bilhões, alta de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o final do ano, a previsão é atingir receita de R$ 35 bilhões, resultado 21% superior ao de 2013, alcançando 104 milhões de pedidos. Estes são alguns dos principais dados do 30º relatório WebShoppers, empresa E-bit.

Confirmando previsões iniciais, o e-commerce continuou crescendo em um ritmo acelerado, acima do varejo tradicional.

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Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014 Gráfico demonstrativo da fatura do primeiro bimestre de 2014.

Nos seis primeiros meses do ano, o número de pedidos chegou a 48,17 milhões contra 35,54 milhões no mesmo período de 2013. Já o tíquete médio ficou em R$ 333,40. Um dos fatores responsáveis por este crescimento nas vendas é, segundo o relatório, a entrada de novos consumidores no varejo online, que, até junho, foi de 5,06 milhões. No total, 25,05 milhões de consumidores fizeram compras pela web no primeiro semestre. Até o final de 2014, a E-bit prevê que as lojas online brasileiras alcancem 63 milhões de consumidores únicos, que já realizaram pelo menos uma compra pela Internet. Confira as categorias mais vendidas a partir de dispositivos móveis, o comportamento de compra e perfil do usuário mobile e as diferenças que distinguem este mercado e o tradicional.

Ranking de categorias E-commerce 1° Semestre de 2014

1° 17,5% - Moda e Acessórios 6° 5,4 %- Eletrônicos

2° 17,4% - Cosméticos e Saúde 7° 5,3% - Esportes

3° 11,1% - Eletrodomésticos 8° 4,8% – Telefonia / Celulares

8,8% – Livros e Revistas 9° 4,4% - Informática 4°

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5° 7,5% - Casa e Decoração 10° 3,5% – Alimentos e Bebidas

Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1o Semestre 2014

Riscos no E-Commerce

Além dos processos de compras, garantir a privacidade do cliente e conscientizar o mesmo de que é um processo seguro, tornou-se um fator crítico, pois a falta de confiança mostra-se questão relativa aos sistemas de segurança, há a percepção de que as redes de computadores estão sujeitos a ataques constantes de pessoas com o intuito em roubar ou adulterar informações. Observa-se a vulnerabilidade que o sistema enfrenta no sentido de proteger informações do consumidor, uma vez que os invasores são ousados e destemidos para entrar, sem ser identificados, e alterar sites de agencias de segurança ou de corporações militares, ainda é uma incógnita, a certeza de que um consumidor comum não terá seus dados violados, como por exemplo, serem vítimas de ataques de crackers, fraudes ou clonagens de cartões de créditos entre outros. Segundo uma pesquisa realizada pela CyberSouce, empresa americana, especializada em soluções de segurança, mostra que na américa do norte em 2009, o comercio eletrônico perdeu cerca de três bilhões de dólares por motivos de trapaças cometidos em pagamentos online, ou seja 1,2% do setor. Em termos globais essa perda ultrapassa 10 bilhões de dólares ao ano. No Brasil essas perdas chegam a 500 milhões de dólares por ano, ou 1,2% dos meios de pagamentos, similar ao índice global.

No Reino Unido foi desenvolvido um modelo de negócio chamado CIFAS (sistemas para evitar fraudes) como resultado, as organizações que participam do compartilhamento de dados por meio de CIFAS são muitas vezes referidos como membros. Nos últimos cinco anos, as organizações participantes relataram fraude de bilhões de libras através do uso de CIFAS. Mais de 200 mil fraudes são adicionados às bases de dados a cada ano, de modo.

Crimes de identidade são os tipos mais rápidos de crescimento de fraude no Reino Unido.

Eles dependem de criminosos que fazem uso de dados para passar as medidas de segurança de uma organização, a partir das datas de nascimento para detalhes financeiros, senhas e assim por diante. Existem varias formas de crimes de identidade hoje, como dentre os mais utilizados pelos criminosos estão:

Roubo de Identidade - quando um criminoso usa os detalhes de uma verdadeira vítima para representá-los e abrir novas contas.

Fraude de Identidade - onde um criminoso "torna-se" uma identidade - muitas vezes envolvendo documentos falsos, a fim de obter produtos ou serviços.

Somente em 2012, a CIFAS havia identificado e protegido mais de 150.000 vítimas desses crimes de identidade. Em cada caso, o dinheiro perdido para os fraudadores acaba aumentando os custos dos serviços, taxas de juros e prêmios para os clientes genuínos. Além disso, o roubo de identidade pode ser uma experiência traumática para a vítima, passam-se meses ate as ações do fraudador serem descobertos. Apesar da garantia de segurança que alguns sites prometem, há necessidade de uma plataforma melhor elaborada, com maior segurança, com criptografia desenvolvida especificas, a fim de restringir as ameaças existentes no setor de pagamentos online, com objetivos de suprir e atender os requerimentos do cliente de maneira eficaz e satisfatória, pois uma vez sendo lesado jamais o cliente retornará ou irá fazer uso de tal ferramenta.

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Tipos de Criptografias

Uma das principais formas de criptografia usa-se algoritmos assimétricos, dentre os mais seguros estão:

RSA (é um algoritmo assimétrico que possui este nome devido a seus inventores: Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman, que o criaram em 1977 no MIT. É, atualmente, o algoritmo de chave pública mais amplamente utilizado, além de ser uma das mais poderosas formas de criptografia de chave pública conhecidas até o momento. O RSA utiliza números primos).

ELGAMAL (é outro algoritmo de chave pública utilizada para gerenciamento chaves. Sua matemática difere da utilizada no RSA, mas também é um sistema comutativo. O algoritmo envolve a manipulação matemática de grandes quantidades numéricas. Sua segurança advém de algo denominado problema do logaritmo discreto),

Diffie-Hellman (Também baseado no problema do logaritmo discreto, e sistema de chave pública mais antiga ainda em uso. O conceito de chave pública, aliás, foi introduzido pelos autores do criptosistema em 1976.

Contudo, ele não permite nem ciframento nem assinatura digital),

Curvas Elípticas (Em 1985, Neal Koblitz e V. S. Miller propuseram de forma independente a utilização de curvas elípticas para sistemas criptográficos de chave pública. Eles não chegaram a inventar um novo algoritmo criptográfico com curvas elípticas sobre corpos finitos, mas implementaram algoritmos de chave pública já existentes, como o algoritmo de Diffie e Hellman, usando curvas elípticas. Assim, os sistemas criptográficos de curvas elípticas consistem em modificações de outros sistemas (o ElGamal, por exemplo).

Outro beneficio da criptografia é a assinatura digital, a qual dará garantia de autenticidade de quem envia a mensagem, associada à integridade do seu conteúdo. maior, como por exemplo, alguns bancos disponibilizam sistemas capazes de, em parceria com lojas online, promover transferências diretamente entre a conta do cliente e a da loja, com identificação segura de seus correntistas, em breve modalidade como essas serão embutidas em dispositivos moveis, facilitando a compra eletrônica nas mais diversas circunstancias.

Outros Dispositivos de Segurança

Além de criptografia, como citado anteriormente, existem outras maneiras de proteção de ataques maliciosos, como por exemplo:

Firewalls, Firewall é um filtro ou é um dispositivo de programa ou hardware software utilizado em sistemas de computador para proibir informações. Os critérios que um firewall usa para determinar as informações em uma ameaça, é cuidadosamente determinada em suas configurações, também são importantes para qualquer pessoa com problemas de segurança on-line.

Firewalls podem ser usados para as empresas, conhecidos como um firewall corporativo ou por indivíduos, conhecidos como um firewall pessoal.

Proxys, Um proxy é um router ou um sistema de computador que cria uma ruptura na ligação do emissor e do receptor. Todos os pedidos que são enviados entre o cliente e o servidor são processadas através do proxy. Já não há uma conexão direta entre o cliente e internet como todos os pedidos são

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enviados pela proxy e proxy pode recusar o acesso a quaisquer comunicações não autorizadas.

Considerações Finais

Estamos vivendo épocas em que as empresas traçam como objetivos fundamentais o gerenciamento e comunicação, de fato a internet, transformou a relação entre empresa e cliente, com uma nova modalidade de negócio alterando processos, funções, relações e maneiras de realizar transações. Para que haja uma comunicação entre empresa e cliente não há mais a necessidade de endereço físico, vendedor, dinheiro. Pode-se comprar sem sair de casa, pagar sem usar moedas, e com advento dos novos dispositivos como os smartphones, tudo em um simples clique ou toque.

Acabar com fraudes eletrônicas é uma tarefa bastante difícil, porém existem meios que podem ser evitados. Por exemplo, no Brasil, grande parte dos problemas relacionados, são fraudes nos pagamentos online, fazendo-se necessário um compartilhamento de informações para que parcerias governamentais ou globais venham a aprimorar praticas a fim de soluciona-los. A quantidade de informações que circulam em “mãos” de pessoas mal intencionadas é desproporcional ao usuário comum, que por não haver uma lei mais rigorosa, fica fácil para os criminosos agirem e praticarem os mais diversos tipos de ameaças. Tenda em vista essa realidade ainda pouco conhecida por uma grande parte da população, é imprescindível o desenvolvimento de novas pesquisas para que possam auxiliar as organizações a melhor planejar e gerir os negócios eletrônicos, a fim de minimizar os impactos e maximizar os benefícios.

Referências

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VENETIANER, TOM. E-Commerce na corda bamba /Tom Venetianer. Rio de janeiro:

Campus , 2000

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N&S: SISTEMA DE GERENCIAMENTO PARA UMA EMPRESA DE ENXOVAIS

Bruna de Jesus Cirqueira(1) Rafael Martins Amorim(2)

Resumo

Para a criação de um softwareé necessário que o desenvolvedor saiba quais são os requerimentos específicos de cada empresa. Este artigo relata o desenvolvimento de um Sistema para a empresa N&S Enxovais, tendo como objetivo maximizar a sua eficiência e qualidade no serviço diante seus clientes e fornecedores. Este software será um diferencial para a empresa, pois ela ainda não tem nenhum aparato tecnológico que a auxilie em suas tarefas diárias. Tendo como base reuniões com o administrador da empresa foi desenvolvido um sistema customizado para atender as necessidades da N&S Enxovais. Sistema este que foi desenvolvido utilizando a linguagem Java em conjunto ao gerenciador de banco de dados Mysql.

Palavras chaves: Software, Empresa, Desenvolvimento.

Abstract

For building softwarethe developer requires to know what the specific needs of each company are. This article reports the development of a system for the company N&S Enxovais, aiming to maximize their efficiency and service quality for customers and suppliers. This software will be a differentiator for the company because it does not have any technological apparatus that assists in their daily tasks. Based on meetings with company administrator a custom system was developed to meet the needs of the N&S Enxovais. This system was developed using the Java language together to Mysql database manager.

Key words: Software, Enterprise, Development.

Imagem

Figura 5 – Tela de Edição do Software
Figura 5 – Telamenu sistema mobile. Fonte: Autoria Própria.
Figura 7 – Tela lista usuáriodo sistema mobile. Fonte: Autoria Própria.
Figura 9 – Tela lista usuário para exclusão do sistema mobile. Fonte: Autoria Própria
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Referências

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Podemos citar como exemplos de mecanismos que aumentam a exibilidade de sistemas de gestão de processos de negócio, de sistemas de gerenciamento de workows e, consequentemente, de