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SATISFAÇÃO DAS PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME NO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA

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Academic year: 2023

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O objetivo deste estudo foi analisar a satisfação de pessoas com anemia falciforme quanto ao atendimento de emergência em um hospital público do interior da Bahia. O objetivo da análise da satisfação de pessoas com anemia falciforme em relação ao atendimento de emergência em um hospital público do interior da Bahia; Descobrir quais fatores podem influenciar a satisfação dessas pessoas com o atendimento urgente;

ANEMIA FALCIFORME

  • A origem histórica da doença falciforme
  • Anemia falciforme – etiologia da doença
  • Manifestações clínicas da anemia falciforme
  • Diagnóstico
  • Tratamento
  • Assistência de enfermagem as pessoas com anemia falciforme

Nesse contexto, é importante a diferenciação entre a anemia falciforme propriamente dita e o traço falciforme. Priapismo: Pode ser definido como uma falha na detumescência do pênis acompanhada de dor, que atinge cerca de 7% dos pacientes do sexo masculino com anemia falciforme.

UNIDADE DE EMERGÊNCIA

Atendimento de emergência

A central de ajustamento deverá possuir sistema de atendimento telefônico gratuito, preferencialmente no número 192 (BATISTA, 2009). Unidades hospitalares de urgência e emergência tipo I: instaladas em hospitais gerais de pequeno porte que prestam atendimento de urgência, correspondendo ao primeiro nível de atenção hospitalar de média complexidade (M1); Unidades hospitalares de urgência geral tipo II: instaladas em hospitais gerais de médio porte que prestam atendimento de urgência, correspondendo ao segundo nível de atenção hospitalar de média complexidade (M2). b) Unidades de referência.

Unidade de referência para atendimento de urgência tipo II: instalada em hospitais gerais e atendendo emergências de natureza clínica e cirúrgica; Unidade de referência para atendimento de urgência tipo III: instalada em hospitais gerais e atende situações de emergência de natureza clínica, cirúrgica e traumatológica (BATISTA, 2009). Após a implantação desse sistema e uma leitura qualificada da estrutura e das deficiências do setor, deverá ser elaborado um plano estadual de atendimento emergencial, que deverá constar no plano diretor de regionalização (PDR), com um cronograma de ações corretivas com um respectivo cronograma, plano de execução e planilha de custos, visando corrigir deficiências encontradas na estruturação de redes de atenção regionalizadas e hierarquizadas, que serão discutidas, avaliadas e priorizadas.

Atendimento em rede

Segundo o Ministério da Saúde (2003), esse sistema deve ser capaz de acolher os clientes, atendê-los e redirecioná-los para locais apropriados para continuidade do tratamento, por meio do trabalho integrado das Centrais de Regulação de Emergências Médicas com outras Centrais de Regulação de Emergências Médicas. – de leitos hospitalares, procedimentos de alta complexidade, exames complementares, internações e atendimentos domiciliares, consultas especializadas, consultas na rede básica de saúde, assistência social, transporte de saúde não urgente, informação e outros serviços e instituições. Torna-se, portanto, fundamental que cada um desses componentes da rede de atenção seja o responsável final por determinada parcela da demanda urgente, levando em conta os limites de sua complexidade e capacidade de solução (BRASIL, 2002). Esses diferentes níveis de atenção devem estar relacionados de forma complementar por meio de mecanismos de referência e contrarreferência organizados e regulamentados, sendo de fundamental importância que cada serviço se reconheça como parte integrante deste sistema, acolhendo e cumprindo adequadamente a parte do exige que isso aconteça e é responsável por encaminhar esses clientes quando a unidade não dispõe dos recursos necessários para tal atendimento (BRASIL, 2002).

Esta regionalização propõe um modelo de organização que delimita espaços geográficos, com graus de complexidade tecnológica, que se articulam entre eles. Caso haja necessidade de remoção desse paciente para serviços de maior complexidade na cidade sede, isso será feito através da central de adaptação e encaminhado para a unidade específica (BATISTA, 2009).

Acolhimento e classificação de risco

Área vermelha – área devidamente equipada e destinada a receber, avaliar e estabilizar urgências e emergências clínicas e traumáticas. Área amarela – área destinada ao atendimento de pacientes críticos e semicríticos que já iniciaram terapia de estabilização. Área verde – área destinada a pacientes não críticos, em observação ou internados, aguardando vagas em unidades de internação ou transferência para outros hospitais secundários.

O cuidado e a classificação de risco são realizados pelo enfermeiro do consultório de enfermagem e se baseiam nos seguintes dados: situação/queixa/duração (QPD), breve anamnese (fornecida pelo paciente, familiar ou testemunha), uso de medicação, controle das funções vitais, exame físico sumário em busca de sinais objetivos, controle glicêmico, se necessário eletrocardiograma (BRASIL, 2004). Segundo o Ministério da Saúde (2009a), para permitir esta classificação de risco, vários protocolos foram desenvolvidos, cujo objetivo principal é não atrasar a prestação de cuidados a quem necessita de ação imediata. Segundo Mafra et al (2007), o usuário terá a gravidade do risco avaliada pela equipe de enfermagem de acordo com o Sistema de Classificação de Risco de Manchester.

TIPO DE ESTUDO

PARTICIPANTES DA PESQUISA

LÓCUS DA PESQUISA

ASPECTOS ÉTICOS

É garantido o direito das pessoas de recusarem a participação na investigação, caso julguem necessário, sem qualquer retribuição por essa atitude. As pessoas que vivem com anemia falciforme foram informadas sobre o objetivo da pesquisa e sua participação na investigação ficou sujeita à sua decisão, livre de pressão, coação ou imposição de assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO A).

TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

TÉCNICA DE ANÁLISE

IAD1), onde foi possível extrair ideias centrais e posteriormente construir os discursos (IAD2) conforme propostas da Análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Segundo Lefevre e Lefevre (2006), o Discurso do Sujeito Coletivo elenca e articula uma série de operações sobre a matéria-prima dos enunciados coletados em pesquisas empíricas de opinião por meio de questões abertas, operações que ao final do processo resultam em respostas coletivas. declarações constituídas por trechos de diversas declarações individuais – cada uma dessas declarações coletivas transmite uma opinião ou atitude específica e distinta, sendo tais declarações escritas na primeira pessoa do singular, a fim de produzir o efeito de um coletivo no destinatário. opinião. Representa uma mudança na pesquisa qualitativa porque oferece uma oportunidade de compreender os pensamentos, representações, crenças e valores de uma sociedade sobre um determinado tema através de métodos científicos.

Após leitura atenta das entrevistas, as respostas foram classificadas de acordo com as ideias centrais extraídas de cada fala. Para cada ideia central foi possível construir um DSC sintético composto por termos-chave retirados dos depoimentos. Foram construídas sete ideias centrais agrupadas em categorias: Principal causa que leva pessoas com anemia falciforme ao atendimento de emergência - IC: Crises álgicas que levam ao atendimento de emergência; Percepções dos usuários sobre o que é bem-vindo no pronto-socorro - IC: Significado de acolhimento; Fatores que interferem na satisfação das pessoas com anemia falciforme em relação ao atendimento no pronto-socorro: IC: Longa espera, Fingir que a pessoa não é nada, Não avaliar a queixa, Satisfação com o atendimento depende da equipe de plantão, estar satisfeito com um bom atendimento saída do trabalho.

CARACTERIZAÇÃO DAS PESSOAS QUE PARTICIPARAM DA PESQUISA

Os dados mostram que 50% dos entrevistados não concluíram o ensino médio, o que pode ser explicado pela dificuldade de concentração e manutenção da escolaridade com tantas crises dolorosas e algumas internações por complicações da doença. Conforme estipulado na Portaria nº 951/1996 do Ministério da Saúde, 20% dos nascidos com doença falciforme não chegarão aos 5 anos de idade por complicações diretamente relacionadas à doença, e o restante apresentará acentuada redução no rendimento escolar dos devido à morbidade causada pela não realização de profilaxia adequada (WATANABE, 2007).

PRINCIPAL CAUSA QUE LEVA AS PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME AO

Essa fala aponta as crises álgicas como o principal motivo de as pessoas com anemia falciforme procurarem atendimento de emergência, variando apenas as áreas afetadas pela dor. O Ministério da Saúde afirma que os mais importantes desencadeantes de dor na anemia falciforme são resfriados, traumas, esforço físico, desidratação, infecções e hipóxia (BRASIL, 2009b). Para Santos (2011), a hidroxiureia é o único medicamento que ajuda a melhorar as manifestações clínicas da anemia falciforme.

Pacientes que convivem com anemia falciforme quando expostos a complicações agudas encontram-se em situações vulneráveis ​​e de risco e, portanto, devem ser abordados de forma acolhedora e humana. Portanto, fica claro que o principal motivo que leva as pessoas com anemia falciforme aos pronto-socorros são as crises álgicas que ocorrem de forma inesperada e, se não tratadas, podem causar complicações fatais. Além disso, o pessoal de emergência deve estar aberto à compreensão do fenómeno doloroso das pessoas com anemia falciforme para além dos aspectos físicos.

PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS SOBRE O QUE É ACOLHIMENTO NA UNIDADE

Difere da triagem por constituir um ato de inclusão que não termina no acolhimento, mas deve acontecer em todos os lugares e em todos os momentos do sistema de saúde (OLIVEIRA, 2012). Isso deixa claro que os usuários compreendem a importância do acolhimento e reclamam da forma como é feito no pronto-socorro do hospital estudado. O usuário ao chegar na unidade espera ser acolhido, ser acolhido de forma humanizada e integral por um profissional de saúde que se preocupa com seus problemas, para pelo menos tentar esclarecer suas dúvidas, compreender seus medos, ansiedades. e incertezas, dando-lhes apoio e atenção permanente (ARANHA et al, 2011).

A PNH entende a humanização como a valorização dos diferentes sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde. Portanto, o profissional de saúde deve levar em consideração os aspectos subjetivos, culturais, ambientais e de estilo de vida do indivíduo para que o cliente se sinta ‘aceito’ e tenha suas expectativas atendidas de forma integrada (ARANHA et al, 2011). Dessa forma, a humanização nos serviços de emergência deve ser considerada um pilar de atuação de todas as equipes, e não apenas de algumas, eliminando a impressão de que são raras as equipes que utilizam a humanização no atendimento.

A SATISFAÇÃO DAS PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME COM RELAÇÃO

Dessa forma, os estudos confirmam os resultados de pesquisas onde a satisfação com o atendimento emergencial está relacionada à solução do problema de saúde ou às informações obtidas. O estudo possibilitou analisar a satisfação de pessoas com anemia falciforme quanto ao atendimento de emergência em um hospital público do interior da Bahia. Avaliação da satisfação dos usuários com o sistema de saúde brasileiro — Recife: 2009. Acesso em 14/12/2013. Disponível em.

Problemas de saúde bucal e fatores sociodemográficos de crianças de 6 a 96 meses com doença falciforme no estado da Bahia. ZANELATTO, Daiana Maggi, PAI, Daiane Dal, Práticas de acolhimento em pronto atendimento: perspectiva do enfermeiro. Eu, Rejane Piton Lemos Santos, Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, venho por este meio convidá-los a participar da pesquisa intitulada “SATISFAÇÃO DE PESSOAS COM DOENÇA FALÍCICA QUANTO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA” liderada pela professora Rosa Cândida Cordeiro.

Este estudo tem como objetivo identificar quais fatores podem interferir no nível de satisfação de pessoas com doença falciforme ao receberem atendimento em um pronto-socorro de um hospital público do interior da Bahia. Para tanto, será realizada uma entrevista com questões objetivas para avaliar quais fatores influenciam o grau de satisfação das pessoas com doença falciforme no pronto-socorro.

Referências

Documentos relacionados

Há um núcleo de pesquisas vinculado à Universidade de Brasília (UNB), cujos trabalhos publicados incluem estudos que relacionam a Economia Comportamental com o