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SOCIEDADE E CULTURA NO RIO GRANDE DO NORTE

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Academic year: 2023

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S678 Sociedade e cultura no Rio Grande do Norte: diálogos. interdisciplinar/organizadores, Alan Martins de Oliveira .. et al]; autores, Lemuel Rodrigues da Silva. Compreender as dimensões e atitudes da cidadania dos formadores de professores permite, assim, redimensionar o papel da construção da cidadania na educação básica dos professores do Rio Grande do Norte.

CULTURA E CIDADANIA

1 possibilidade sustentável de geração de renda em

  • Considerações iniciais
  • Valorização local e geração de renda
  • Comunidade Mendonça do Amarelão
  • Atrativos naturais e socioculturais
  • Comunidade Caboclos do Assu
  • Atrativos naturais e socioculturais
  • Considerações finais
  • Agradecimentos

Figura 1 – Municípios do Rio Grande do Norte onde estão localizadas as comunidades Caboclos do Assu e Mendonça do Amarelao. As comunidades indígenas de Mendonça do Amarelão (João Câmara-RN) e Caboclos do Assu (Assu-RN) têm potencial para geração de renda não agrícola.

Turismo local e cultura: uma análise da relação entre o apoio ao turismo e seus antecedentes em comunidades indígenas e quilombolas no Rio Grande do Norte (Brasil). Revista Española de Antropología Americana, v. Disponível em: http://revistas.ucm.es/. index.php/REAA/article/download/42308.

Palavras Iniciais

A comunidade quilombola de Jatobá4 faz parte de um conjunto de comunidades negras rurais que, com base no art. Pensando nisso, neste texto, nosso objetivo é abordar o reconhecimento da territorialidade da comunidade quilombola Jatobá como uma conquista do movimento negro na luta por igualdade social no Brasil.

De mãos dadas na luta por direitos

Informações disponíveis no estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Direito Público - SBDP sobre o direito à terra da comunidade quilombola em atendimento a uma solicitação da Fundação Cultural Palmares. Informações disponíveis no estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Direito Público - SBDP sobre o direito à terra da comunidade quilombola em atendimento a uma solicitação da Fundação Cultural Palmares.

O Reconhecimento do território do Jatobá

A decisão sobre a autodistribuição dos quilombolas e a posse coletiva da terra foi coletiva, tomada em assembleia para esse fim em agosto de 2004. Ao decidir pela posse coletiva, os moradores donos das terras comunais abriram mão de sua propriedade privada em favor da propriedade coletiva, de uso comum de todos.

Algumas considerações

31 Informações disponíveis em: http://www.seppir.gov.br/. portal-antigo/pdf-files/guide-of-access-to-public-pbq-policies. Em 2017, diversas organizações civis32 apresentaram nova denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos33, denunciando a precária situação dos títulos coletivos das comunidades quilombolas no Brasil. Fica claro, portanto, que a luta do movimento negro por direitos sociais e igualdade é um movimento constante.

32 Entre eles a Coordenação Nacional das Comunidades Rurais Negras Quilombolas – CONAQ, Terra de Direitos e a Comissão Pastoral do Terra Nordeste II. 33 Informações disponíveis em: http://terradedireitos.org.br/noticias/. news/estado-brasileiro-será-questionado-em-cidh-por-lentidão-no-título-da-terra-quilombola/22655. Dispõe sobre o procedimento de identificação, demarcação, demarcação e designação de terras ocupadas por remanescentes de comunidades quilombolas de que trata o art.

Dispõe sobre o processo administrativo de identificação dos remanescentes de comunidades quilombolas e de reconhecimento, demarcação, delimitação, titularidade e registro das terras que possuem.

3 inicial dos professores da Educação Básica

  • Formação inicial de professores
  • Formação cidadã de professores
  • Metodologia de investigação
  • Resultado da análise
  • Atuação política e social
  • Cidadania e formação

Define as diretrizes do currículo nacional para a formação de professores do ensino fundamental, nível superior, programa de estudos, diploma pleno. Determina a política nacional de formação de profissionais do ensino fundamental, regulamenta o funcionamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES na promoção de programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Com avanços no acesso à escolarização nos últimos quinze anos, documentos norteadores como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

O Nacional passou por muitas mudanças, principalmente devido à atenção do governo ao campo da educação e conseqüentemente à formação inicial e continuada. Arroyo (2001) é de opinião que a concepção de cidadania que prevalece na universidade, inclusive na Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação Nacional-LDBEN, tem caráter intelectualista e cognitivista. Entrevistas estruturadas, destinadas a professores que formam os cursos de Licenciatura Plena em Pedagogia e Geografia do Campus Universitário Central da UERN, que compreendam seu papel, postura, ideal e atitude didático-política na formação competente de futuros professores da Educação Básica, além de compreender suas principais tendências teóricas que norteiam sua prática profissional cidadã.

Com os resultados preliminares, reconhece-se a pequena participação da educação cidadã na formação inicial de professores, bem como a necessidade de compreender dimensões e a construção de atitudes cidadãs para mudar o tamanho da participação cidadã na formação inicial de professores no Rio Grande do Norte.

HISTÓRIA E SOCIEDADE

4 escravos na Freguesia do

Assú/RN, na segunda metade do século XIX: primeiras impressões

Vale ressaltar que os registros de batismo paroquiais não seguem um padrão como os encontrados nos periódicos. Em 1871, quando foi aprovada a lei do ventre livre, surgiu uma nova categoria, a das crianças livres de cor, filhas de escravas. Não podemos confirmar se essa falsificação de registros de batismo ocorreu na freguesia de Assú, mas pode-se analisar uma tabela com o número de registros capturados de 1868 a 1871.

Conforme a Tabela 2, os registros de crianças negras livres aumentam em decorrência da Lei do Ventre Livre, porém, não em comparação com o número de crianças negras filhas de escravas nascidas antes da vigência dessa lei. Os registros de batismo de filhos de escravos caíram drasticamente, passando de 21 em 1871, conforme a Tabela 1, para apenas 02 registros em 1872, conforme podemos observar na Tabela 2. Somente a partir de 1885 cessaram os registros de batismo dos escravos e seus descendentes, continuando a ser classificados como "brasileiros" todos os indivíduos classificados como "brasileiros".

Registros de batismo da Paróquia Nossa Senhora Penha de França: um recurso para o estudo do cotidiano privado de crianças negras livres na província de São Paulo.

5 comemorações na fabricação da memória sobre a libertação dos

O Guardião do passado

Lendo as oitocentas folhas impressas, pode-se dizer que a desaprovação da monarquia em Mossoró precedeu a rejeição da escravidão. Nesse sentido, a utilização de histórias sobre o 30 de setembro de 1883 e sua aproximação com a população, por meio de comemorações que civilmente santificaram tempo e espaço, são vistas pelos Escóssias como estratégias para tornar a abolição local um marco na campanha nacional pela abolição da pena de morte. No jornal O Mossoroense, a evocação desse momento como principal referência ao passado da cidade se deu por meio da publicação de atas, telegramas, cartas, poesias, hinos, artigos e biografias dos abolicionistas.

O conteúdo desses textos ia desde a desaprovação da recém-criada República, até o exemplo de que o passado da cidade permitia a construção do imaginário sobre a abolição da escravatura. Esse processo de esquecimento foi essencial para a produção de uma memória gloriosa de 30 de setembro de 1883. Um artigo que mostra sua influência é o que relata a ocasião da festa de 30 de setembro de 1883, publicado no mesmo dia da abolição de Mossoró.

Tido como a data de ouro do concelho, o dia 30 de setembro representa o instrumento através do qual as elites locais, com destaque para os escoceses, procuraram a sua inserção no imaginário social e a conquista de um lugar no contexto político republicano do início do século XX.

A Memória gloriosa

Como referência ao 30 de setembro, a Estátua da Liberdade foi um ponto de convergência na relação que O Mossoroense manteve com a sociedade. Durante muitos anos, a comemoração do 30 de setembro limitou-se a visitas à Estátua da Liberdade, residências abolicionistas, inaugurações, realização de baile negro e reuniões da Loja Maçônica no dia 24 de junho (O MOSSOROENSE, p. 1, 1910). O texto mostra como a memória do 30 de setembro fez de Mossoró um espaço de luta pela liberdade e fez dos Escóssias representantes desse discurso.

Com base na justificativa de que 30 de setembro de 1883 foi o evento local mais importante da história nacional, o jornal reivindicou um lugar para a libertação dos escravos no calendário civil da cidade. A luta pela memória, expressa em O Mossoroense, mostrava que, no início da década de 1920, a preocupação com os rumos das comemorações do 30 de setembro era uma constante. No artigo "Falsificação da história de 30 de setembro de 1983 em Mossoró", publicado no jornal Correio do Povo, o jornalista questionava a veracidade da inclusão de Jeremias Nogueira como abolicionista, alegando que ele não havia participado da campanha abolicionista (CORREIO DO POVO, p. 3, 1910).

Era o dia 30 de setembro de 1883, que amanheceu grande e brilhante como o sol brasileiro, com o barulho triunfante de grilhões quebrados.

6 migrante e sua religiosidade na Primeira República

No entanto, é preciso lembrar que na história do Ocidente cristão, a cultura popular nunca esteve completamente separada da cultura letrada, seja ela literária, religiosa ou de costumes como danças, crenças, devoções, etc. Mesmo apontando para a divisão da cultura com base nas hierarquias de classe, ou seja, a cultura como produto da situação de classe, Burke revela que tanto a maioria da população quanto a pequena parcela erudita compartilham elementos comuns presentes na cultura popular. Isso significa que ao longo dos tempos modernos, o Renascimento, as reformas religiosas e o Iluminismo causaram um distanciamento entre a cultura popular e a cultura literária, mas esse distanciamento não significou uma ruptura.

Descrever a cultura popular e letrada, tomando como referência suas diferenças e o estabelecimento de um marco regulatório, gera uma omissão do que consideramos essencial para sua compreensão, que é a capacidade de ambas promoverem o processo simultâneo de aculturação entre diferentes segmentos sociais. Carlo Ginzburg também dará uma grande contribuição ao nosso estudo, pois sua extensa obra aborda com grande precisão o tema da cultura popular. Inspirado na Antropologia Cultural, Ginzburg formula uma visão original da cultura popular que não deve ser confundida com a cultura imposta pelas classes de elite às classes subalternas, nem indica um triunfo de uma cultura original das classes populares sobre os projetos de aculturação da elite letrada.

Segundo sua concepção, a cultura popular se define por sua oposição e também pelas relações que mantém com a cultura letrada das classes dominantes, que é filtrada pelas classes subalternas de acordo com seus próprios valores e condições de vida.

Considerações finais

Em busca do seu lugar na “cruzada anticomunista”, a Igreja Católica apostou no alinhamento cada vez mais claro entre o discurso anticomunista e o projeto recatólico que por sua vez fez da simbiose entre o discurso religioso e a luta contra o comunismo a evidência de que a causa anticomunista deve ser antes de tudo uma causa cristã. Aliados ao discurso anticomunista veiculado em A Ordem, esses deveres se traduzem na prática cotidiana de combate ao comunismo e defesa das tradições cristãs, como elementos que possibilitaram o fortalecimento das propostas de recatolização no estado, à medida que se intensificava a produção do discurso anticomunista. De fato, à medida que soluções autoritárias foram sendo pensadas no período pós-insurreição, intensificaram-se os argumentos em torno da necessidade de recristianizar a sociedade como barreira mais efetiva ao comunismo, apoiando-se nas imagens anticomunistas produzidas nas páginas do jornal e na necessidade de união das forças católicas diante da ameaça dos países comunistas potigu presentes na experiência comunista potigu.

O fracasso do golpe comunista: a defesa da civilização cristã contra a barbárie materialista: alegria geral pela vitória da legalidade.

OS AUTORES

Editora: edufersa.ufersa.edu.br Livraria: livreria.ufersa.edu.br E-mail: edufersa@ufersa.edu.br.

Referências

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O ajuste da MLP é mais simples só usando a base de treinamento para gerar o modelo que vai ser usado para gerar as previsões.. Após a aplicação do processo acima, uma parte