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Vista do O Atendimento Educacional Especializado (AEE) em tempos de pandemia: a experiência do Instituto Federal Catarinense (IFC) com estudantes com deficiência intelectual

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O Atendimento Educacional Especializado (AEE) em tempos de pandemia: a experiência do Instituto Federal Catarinense (IFC) com estudantes com

deficiência intelectual

Specialized educational service in times of pandemics: the experience of the Federal Institute of Catarinense with students with intellectual disabilities

Liane Vizzotto Sílvia Fernanda Souza Dalla Costa Adriela Maria Noronha

Resumo: O presente estudo objetiva apresentar o trabalho desenvolvido pelo atendimento educacional especializado (AEE) com estudantes com deficiência intelectual, no Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia, durante o primeiro ano do desenvolvimento das aulas de ensino remoto, metodologia utilizada durante o período de distanciamento social provocado pela pandemia do Covid 19. Trata-se, portanto, de sistematização de uma experiência, no campo da educação especial no ensino médio integrado, tendo como fontes de pesquisa os documentos normativos, bem como os registros efetuados pela própria instituição. A sistematização de experiências levanta novos conhecimentos e desenvolve uma compreensão profunda das experiências, com o fim de melhorar a prática por meio da reflexão teórica. Nesse sentido, os achados mostram que o ensino remoto, em que pese seus limites, proporcionou a continuidade dos estudos evitando o total distanciamento dos alunos com deficiência intelectual. Estamos em contínuo processo de transformação da educação e da sociedade, por isso, precisamos articular propostas educacionais que sejam para todos, sem segregação ou risco de deixar alguém para trás.

Palavras-chave: Sistematização de experiências. Atendimento educacional especializado (AEE).

Distanciamento social. Pandemia.

Abstract: This study aims to present the work developed by the specialized educational service (AEE) at the Federal Institute of Catarinense, Campus Concordia, during the first year of the development of remote teaching classes, a methodology used during the period of social distance caused by the Covid pandemic 19. It is, therefore, the systematization of an experience in the field of special education in integrated secondary education, having as research sources the normative documents, as well as the records made by the institution itself. Systematizing experiences raises new knowledge and develops a deep understanding of experiences in order to improve practice through theoretical reflection. In this sense, the findings show that remote education, despite its limits, provided the continuity of studies, avoiding the total distance of students with disabilities.

We are in a continuous process of transforming education and society, so we need to articulate educational proposals that are for everyone, without segregation or risk of leaving someone behind.

Keywords: Systematization of experiences. Specialized educational servisse. Social distancing.

Pandemic.

INTRODUÇÃO

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Distanciamento social, pandemia, uso de máscara, lavar as mãos!!! Expressões como essas, mesmo passados mais de um ano do início da pandemia mundial da COVID-19, circunda as vidas dos brasileiros e dos cidadãos do mundo e devem ser materializadas para conter o avanço da doença. As consequências da pandemia encurtaram distâncias com o uso da tecnologia, mas por outro lado, distanciou pessoas, famílias, colegas de trabalho. Parece um paradoxo, mas o mundo do trabalho e, não diferente deste, a educação precisou ser adaptada. Se a escola não era mais um lugar seguro, devido à transmissão da COVID-19, o uso da tecnologia permitiu que milhares de estudantes pudessem acessar aulas, vídeos, palestras, enfim, uma série de adaptações na relação professor x aluno ou aluno x escola. Contudo, é sabido que para uma parcela significativa da população brasileira, o acesso às aulas remotas ou não presenciais não se apresentou como alternativa, mas como uma barreira para continuação dos estudos.

Na educação, as dificuldades no início da pandemia foram muitas, considerando o novo formato de ensino que a princípio era para ser transitório e passageiro. As plataformas de ensino até então eram desconhecidas ou pouco utilizadas e algumas outras opções tecnológicas se mostraram eficazes, como aplicativos que tornaram as aulas mais atrativas. Há mais de um ano, as tecnologias fazem a mediação entre professor e aluno. As diferentes faixas etárias e ou sujeitos que compõem o público da educação também precisaram se adaptar. Nesse sentido, as pessoas que necessitam de algum auxílio e são pertencentes ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), incluíram-se no processo de aulas remotas, porém mais uma vez, a inclusão apresentou-se como um desafio.

Este artigo tem como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) com estudantes com deficiência intelectual, no Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Concórdia, durante o primeiro ano do desenvolvimento das aulas de ensino remoto. Dito de outro modo, sistematiza a experiência, no campo da educação especial no ensino médio integrado, tendo como fontes de pesquisa os documentos normativos, bem como os registros efetuados pela própria instituição.

De modo geral, a organização do relato que sistematiza a experiência ora anunciada, apresenta-se da seguinte forma: a) A pandemia e a educação: contexto do Instituto Federal Catarinense. Nessa seção, apresentamos o cenário que se apresentou real desde o início da pandemia. b) O Atendimento Educacional Especializado no IFC. Sob esse aspecto, apresentamos a política institucional do IFC a partir da criação do AEE, aliado à política nacional de inclusão. c)

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Nesse ponto destacamos a experiência do AEE no Campus Concórdia, em cursos integrados com estudantes com deficiência intelectual, desde o início do período da pandemia.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este estudo foi embasado na abordagem qualitativa de pesquisa. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental que apresenta como característica geral a sistematização de experiências.

Para Holliday (2006), a sistematização de experiências são processos sociais dinâmicos e complexos em que se inter-relacionam, de forma contraditória, um conjunto de fatores objetivos e subjetivos, dentre os quais estão as condições do contexto em que se desenvolvem, as situações particulares, o conjunto de ações dirigidas para se conseguir determinado fim, as percepções, interpretações e intenções dos diferentes sujeitos que intervêm no processo, bem como os resultados esperados e inesperados.

O tipo de instrumentos utilizados foram fontes bibliográficas como as políticas educacionais e legais brasileiras e os registros realizados pela equipe do AEE durante o período de atividade de ensino remoto (AER). No Quadro 01, sistematizamos a metodologia utilizada.

Quadro 01 - Sistematização da metodologia utilizada

Tipo de pesquisa Características

Quanto aos Fins

Quanto à Forma de Abordagem

Quanto aos Procedimentos

Características Gerais Tipos de instrumento Exploratóri

a

Qualitativa Bibliográfica e documental

Sistematização de experiência

- Fontes bibliográficas;

- Registro da equipe do AEE Fonte: Autoras com base em Prodanov e Freitas (2013)

Inicialmente analisamos a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e a Lei Brasileira de Inclusão (BRASIL, 2015) a fim de verificarmos o conceito de AEE, as funções desse serviço da educação especial, o público-alvo atendido, as atribuições do professor de AEE e os princípios de tais políticas educacionais. Num segundo momento revisamos os documentos normativos à nível institucional como a Portaria Normativa 04/2018 e a Resolução 15/2021. Num terceiro momento analisamos os registros realizados pela equipe de AEE para cada um dos estudantes atendidos. Nesse artigo relatamos as adaptações/flexibilizações e atendimentos oferecidos a dois estudantes com deficiência intelectual que são denominados estudante 01 e estudante 02, um está matriculado no curso técnico integrado

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ao ensino médio em agropecuária e o outro no curso técnico integrado ao ensino médio em informática.

3. A PANDEMIA E A EDUCAÇÃO: CONTEXTO DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

O mês de março de 2020 ficará marcado como o período em que o Brasil e o mundo pararam. Em alguns lugares com mais intensidades que outros, a pandemia do COVID-19, fechou comércio, escolas, cessou a circulação de pessoas e, em certos momentos, até de mercadorias. O cenário de insegurança e incertezas depois da declaração da Organização Mundial da Saúde acerca da condição pandêmica provocada por um vírus – Sarcov 2, mudou significativamente os tempos e espaços da vida humana. Pessoas ficaram em casa, a distância foi relativizada por meio de equipamentos eletrônicos, cuja comunicação substituiu reuniões e eventos presenciais, inclusive com impacto na vida social. Enfim, uma mudança substancial do que até então era conhecido.

Nessas novas mudanças, há que se destacar as diversas correntes ideológicas que foram sendo construídas por meio de narrativas cujo discurso reverberava a nova doença como apenas uma

“gripezinha”, conforme o próprio presidente da República, ou ainda, como uma doença séria, de fácil contágio quando não tomados os devidos cuidados.

E a educação diante tudo isso? Também sofreu modificações substanciais. Primeiro pelo fechamento de escolas num período de dias, com a previsão de retorno. Contudo, a retomada das atividades presenciais perdurou por todo o ano letivo de 2020 e em algumas instituições perdura em 20211.

Quando as autoridades sanitárias ainda anunciavam que uma das alternativas para conter o avanço da pandemia seria o distanciamento social, a escola precisou se adaptar a uma nova forma de ensino. Muitas redes chamaram de atividades de ensino não presenciais ou atividades de ensino remotas. No âmbito do Ministério da Educação, por meio do Conselho Nacional de Educação, as orientações às redes de ensino chegaram tardiamente, sendo a primeira manifestação apenas em abril de 2020, por meio do parecer nº 05 de 28 de abril de 2020.

4. O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO IFC

1 No IFC - Campus Concórdia a retomada gradual das atividades presenciais começou em agosto de 2021.

Inicialmente retornaram alunos de disciplinas práticas represadas, ou seja, componentes curriculares que não foram possíveis de serem trabalhados de forma remota.

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A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) foi um marco histórico, político e legal relacionado à educação inclusiva. Foi a partir dessa política orientadora que houve a criação de decretos e resoluções que regulamentaram a matrícula dos estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação preferencialmente na rede regular de ensino. As escolas efetivamente começaram a criar práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva, de modo que tivemos um avanço no número de matrículas desses estudantes nas turmas regulares desde 2008 (CENSO, 2020).

Em 2015, temos sancionada a Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146, outro marco histórico relacionado à educação inclusiva, que define o Estatuto da Pessoa com Deficiência que assegura e promove, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania a autonomia e a capacidade desses cidadãos para exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas (BRASIL, 2015).

Em 2020, o Decreto nº 10.502, publicado e assinado pelo Presidente da República institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida (BRASIL, 2020). Depois da publicação do decreto, cujo processo de sua construção foi unilateral e desvinculo do debate com a sociedade, diversas entidades ligadas aos direitos das pessoas com deficiência, se manifestaram contrários às orientações contidas na norma, visto que

“viola um direito humano da pessoa com deficiência assegurado constitucionalmente, quando viabiliza e legitima formatos educacionais na contramão das práticas inclusivas, corroborando para a segregação de tais sujeitos” (ABRASCO, 2020).

Três anos depois da Lei Brasileira de Inclusão, em 2018, temos no âmbito do IFC a produção e publicação do primeiro documento que versa sobre o Atendimento Educacional Especializado - AEE, na instituição, qual seja, a Portaria Normativa 04/2018 (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2018) que institui a regulamentação para o Atendimento Educacional Especializado do Instituto Federal Catarinense. Em 2021 a portaria 04/2018 é aprovada em caráter de Resolução sob o nº 15/2021 (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2021a).

O AEE no Instituto Federal Catarinense é conceituado como “[...] o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados para complementar e/ou suplementar a formação dos estudantes” (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2021a). Possui como finalidade contribuir para que os estudantes público-alvo participem das atividades pedagógicas por

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meio da promoção da inclusão e da equidade de condições, a partir do atendimento das necessidades específicas apresentadas.

São público-alvo do AEE no Instituto Federal Catarinense estudantes com deficiência, estudantes, com transtorno do espectro autista, altas habilidades e/ou superdotação e estudantes com necessidades específicas que necessitam de acompanhamento pedagógico contínuo, mediante avaliação da equipe de AEE. (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2021b). O AEE é oferecido no turno inverso à escolarização regular dos estudantes, mas, pode ser oferecido durante o horário das aulas, junto a turma regular, desde que previsto no Plano de AEE, não sendo substitutivo à escolarização regular. Portanto, esse atendimento pode ocorrer por meio de monitorias ou de auxílio de uma professora específica que acompanha o estudante durante o horário escolar regular.

A Resolução Consuper nº 15/2021 prevê a constituição de uma equipe de AEE para que executem esse serviço em cada campus conforme regulamentado na resolução. A equipe de AEE é formada pelos seguintes profissionais: pedagogo, psicólogo e professor de Educação Especial/professor de AEE. É essa equipe que em conjunto com a coordenação pedagógica, estudante e família, decidem sobre as melhores formas de flexibilização/adaptação curricular visando sempre a permanência escolar e o êxito na aprendizagem do estudante.

Sobre a flexibilização/adaptação curricular a Resolução 15/2021 prevê para os estudantes público-alvo do AEE flexibilizações/adaptações curriculares como modo de contribuir com a potencialidade dos estudantes. A Flexibilização/adaptação curricular é entendida não como forma de suprimir o currículo, mas sim como meios diferenciados dos estudantes conseguirem atingir os objetivos dos componentes curriculares. Essas ações flexibilizadas podem abranger objetivos, metodologias ou avaliações e tem como objetivo “[...] minimizar as barreiras enfrentadas pelo estudante público da educação especial, bem como, ampliar a participação no processo de ensino- aprendizado”. (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2021b).

Como modo de garantir a flexibilização/adaptação aos estudantes com deficiência a Resolução 15/2021 apresenta algumas atribuições aos professores dos componentes curriculares do curso, com relação ao AEE. Uma dessas atribuições é desenvolvimento do Plano de Acessibilidade ao Componente Curricular, no início do ano letivo, conforme demonstra a Figura 01.

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Figura 01 - Plano de Acessibilidade ao Componente Curricular

Fonte: Portaria Normativa 04/2018 - IFC

No plano de acessibilidade ao componente curricular (figura 01) observamos que os professores em conjunto com a equipe de AEE descrevem e preveem necessidades de adequações/adaptações quanto aos objetivos: indicam os objetivos gerais e específicos do componente curricular, os objetivos eliminados se necessário e indicar os alternativos/complementares a esses suprimidos. Quanto ao conteúdo, o docente indica o programático para o componente curricular e se para o estudante específico há alguma adequação/adaptação. Quanto a metodologia é descrita a forma como o docente irá explicar os conceitos, as estratégias, os meios, os instrumentos que utilizará para que o aluno possa se apropriar dos conceitos científicos que ensina. Quanto a avaliação é descrita a proposta no plano geral de

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ensino e a avaliação que será ofertada ao estudante especificamente, se haverá alteração, se será considerado todo o processo, são descritos os instrumentos e as formas de avaliação. Quanto a temporalidade é descrita se haverá flexibilidade temporal na realização das atividades, trabalhos, avaliações escritas, e mesmo no período de duração do componente curricular. Quanto a outras adaptações são descritas se necessárias outras adaptações que não foram contempladas anteriormente.

No final do período letivo os docentes com auxílio da equipe de AEE elaboram um parecer de desempenho do estudante no componente curricular o qual consta a deliberação quanto ao aproveitamento no componente curricular, que pode ser: a) Aprovação por nota; b) Progressão por parecer descritivo em caso de terminalidade específica; c) Dilação de tempo; d) Aceleração de tempo; e) Reprovação (após esgotadas as possibilidades de dilação de tempo). O docente com auxílio da equipe de AEE deve justificar a deliberação quanto ao aproveitamento curricular.

Em seguida, no Parecer o docente descreve sobre as adaptações/flexibilizações curriculares respondendo questionamentos como: As adaptações foram adequadas? O que poderia funcionar melhor? Informações relevantes para identificar as dificuldades e facilidades observadas no transcorrer do componente curricular: houve envolvimento do discente durante as aulas? Como foi o relacionamento com colegas e professor(a)? etc.

O professor registra ainda, a evolução do estudante no componente curricular. Descrevendo as ações adaptadas/flexibilizadas durante o componente e como foi o desempenho do estudante, registrando durante o período letivo a data dessas adaptações/flexibilizações realizadas. No caso de certificação diferenciada/terminalidade específica o professor necessita ainda justificar essa decisão em conjunto com a equipe de AEE e com aval do estudante e da família.

Sobre a certificação diferenciada, a Resolução Consuper nº 15/2021 define que esta é “[...] o recurso de flexibilização curricular que possibilita o registro e o reconhecimento de trajetórias escolares que ocorrem de forma específica e diferenciada do que o previsto no curso.” A certificação diferenciada/terminalidade específica é uma certificação de conclusão de escolaridade para os estudantes que não atingiram o nível exigido para conclusão dos componentes curriculares.

Essas são algumas ações inclusivas realizadas pelo AEE no âmbito do IFC campus Concórdia que visa a participação nas atividades escolares, a aprendizagem, permanência e êxito escolar, dos estudantes atendidos.

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5. A EXPERIÊNCIA DO AEE NO CAMPUS CONCÓRDIA: MOVIMENTOS DURANTE A PANDEMIA

Durante o ensino remoto haviam matriculados na instituição em cursos de ensino técnico integrado ao ensino médio dez estudantes com algum tipo de necessidade especial que frequentavam e recebiam apoio do AEE, conforme Quadro 02. As necessidades desses alunos eram diversas: deficiência intelectual, deficiência auditiva, dificuldades acentuadas de aprendizagem, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TDAH, altas habilidades/superdotação e transtorno do espectro autista - TEA.

Quadro 02- Alunos atendidos pelo AEE

Aluno Curso/série Necessidade

Estudante 01* Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária Deficiência intelectual

Estudante 02* Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Informática para Internet Deficiência Intelectual Estudante 03 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Alimentos Dificuldades acentuadas de

aprendizagem Estudante 04 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária TDAH

Estudante 05 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária TDAH

Estudante 06 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária Deficiência auditiva

Estudante 07 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Informática para Internet Altas habilidades superdotação Estudante 08 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária Dificuldades acentuadas de

aprendizagem Estudante 09 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Agropecuária

Dificuldades acentuadas de aprendizagem

Estudante 10 Técnico Integrado ao Ensino Médio em

Informática para Internet TEA

Fonte: Autoras (2020. *Estudantes que analisaremos as flexibilizações curriculares ofertadas durante ensino remoto

Cada um desses estudantes recebeu um tipo de atendimento, que variou de acordo com a necessidade especial que apresentava, por exemplo, alunos com deficiência intelectual receberam auxílio nas atividades de vida autônoma e na estimulação dos processos mentais superiores, alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TDAH receberam atendimentos que versavam sobre a atenção e concentração. Além disso, o AEE oferecido no campus Concórdia não acontece apenas de forma direta, ou seja, apenas na sala do AEE. O atendimento também ocorre através de orientações aos professores quanto ao tipo e modo de organização do ensino e flexibilização curricular para atender as necessidades do estudante. Ocorre também com conversas e apoio às famílias e aos estudantes, por meio da leitura de avaliações no AEE com tempo ampliado,

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entre outras flexibilizações que forem avaliadas necessárias pela equipe de AEE e que possam possibilitar sucesso na permanência e êxito na aprendizagem do estudante.

Durante o ensino remoto a atenção aos alunos com deficiência se intensificou uma vez que, conforme o documento Protocolos sobre educação inclusiva durante a Pandemia da COVID -19 a pandemia afeta “[...] de maneira desproporcional a população com deficiência, que pode ser considerada mais vulnerável que a média da população em geral” (MENDES, 2020, p.13). O AEE de acordo com o Parecer 05/2020 (BRASIL, 2020a) “[...] deve também ser garantido no período de emergência, mobilizado e orientado por professores regentes e especializados, em articulação com as famílias para a organização das atividades pedagógicas não presenciais a serem realizadas”

(BRASIL, 2020a, p. 18). Essa orientação é intensificada pelo Parecer 09/2020 (BRASIL, 2020b), indicando que o atendimento no ensino remoto “[...] é extensivo àqueles submetidos a regimes especiais de ensino, entre os quais os que apresentam altas habilidades/superdotação, deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA), atendidos pela modalidade de Educação Especial”

(BRASIL, 2020b, p.17)

O IFC dispôs normas para regulamentação das AER nos cursos técnicos de nível médio em virtude da Pandemia da COVID-19, através da portaria normativa Nº 10/2020 (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2020). A portaria normativa 10/2020 apresenta no capítulo VII orientações sobre o atendimento educacional especializado indicando:

Art. 23 Ao estudante do Atendimento Educacional Especializado (AEE), o desenvolvimento de AER fica restrito ao que for possível por via remota, considerando sua necessidade específica.

Art. 24 Os cursos que têm estudantes que demandam AEE devem articular com a equipe de AEE e docentes das disciplinas as estratégias de adequação das atividades para cada estudante.

Parágrafo único. Não sendo possível a adequação e oferta como AER, o conteúdo deve ser ofertado no retorno das atividades presenciais por adaptação curricular.

A portaria prevê ainda um Plano de Ensino de Atividades Remotas – AERs, no seu Art. 36, de modo a indicar que os componentes curriculares inclusive o AEE ofertado durante o período de AERs, devem ter seus devidos registros no sistema acadêmico e descritos no Plano de AERs.

Assim, conforme Normativa 10/2020 “Deve constar no Plano de AER a descrição das ações desenvolvidas contendo no mínimo os seguintes elementos: curso; disciplina; turma; docente;

metodologia; conteúdos e carga horária correspondente; às formas de avaliação e de atendimento aos estudantes” (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2020).

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O plano do AEE de atividades de AERs previu que quanto a metodologia, recursos didáticos e tecnológicos que as atividades desempenhadas pelo AEE seriam realizadas mediante whatsapp, email, google drive, google meet e contato telefônico. Quanto às atividades realizadas durante o período de AERs podemos sistematizá-las em três grupos: 1) Quanto aos docentes e coordenação de curso; 2) Quanto às famílias; 3) Quanto aos estudantes, conforme apresentado no Quadro 03.

Quadro 03 - Atividades realizadas pelo AEE durante o período de AERs

Docentes e

coordenação de curso:

- Orientação aos professores quanto às especificidades dos alunos atendidos pelo AEE;

- Contato com os professores para obter informações sobre a aprendizagem dos alunos atendidos pelo AEE;

- Orientação os professores quanto às adaptações/flexibilizações das atividades propostas

Estudantes: - Realização de atendimento semanalmente via watts, telefone, google meet, material impresso, ou outra forma necessária e combinada com o estudante e a família

- Organização e apoio na realização das atividades escolares;

- Auxílio quanto a organização do tempo de estudo;

Famílias: - Articulação, apoio, informações às famílias dos alunos acompanhados pelo AEE sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas remotamente;

Fonte: Autoras (2020)

Exemplos dessas atividades realizadas são descritas com dois estudantes, denominados estudantes 01 e estudante 02 que cursam respectivamente curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agropecuária e Técnico Integrado ao Ensino Médio em informática para Internet.

Estudante 01

Descrevemos as ações realizadas com o intuito de atender as necessidades especiais do estudante 01, no ano de 2020, durante as AERs. O estudante iniciou o ano letivo de 2020 matriculado em todos os componentes curriculares da 2ª série do ensino médio, ou seja, sua matrícula aconteceu nos 19 componentes curriculares conforme Quadro 04.

Quadro 04 – Componentes Curriculares da 2ª série

Grade da 2 ª série do curso técnico integrado ao ensino médio em agropecuária Componentes curriculares

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico

Matemática Educação Física

Biologia Língua Estrangeira (Inglês)

Química Física

Topografia História

Mecanização agrícola Filosofia

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Culturas Anuais Informática

Geografia Pesquisa Científica

Zootecnia II Prática Profissional Orientada em Culturas Anuais Prática Profissional Orientada em Zootecnia II

Fonte: as autoras, 2021

No entanto, no decorrer das aulas de modo retomo o aluno e a família em conjunto com a equipe de AEE em reuniões, realizaram algumas opções pedagógicas relacionadas às adequações no currículo. Assim, para melhor aproveitamento relacionado a aprendizagem decidiu-se que o estudante cursaria um número menor de disciplinas no ano letivo de 2020 e as outras faltantes da 2ª série seriam cursadas no ano letivo de 2021.

Um desafio que merece destaque é o fato de o estudante 01 no início das AERs não ter acesso à internet, por isso não conseguiu acompanhar as aulas síncronas2. A equipe do AEE em conjunto com a equipe pedagógica propôs atividades impressas que eram retiradas na escola semanalmente. Num segundo momento o aluno foi contemplado com o auxílio digital3 e passou a acompanhar as aulas síncronas.

A equipe AEE realizou reuniões com os professores para explicar e orientar acerca das necessidades do aluno e sobre as flexibilizações curriculares necessárias, entre as orientações podemos enumerar: 1) Encaminhar para o aluno atividades/avaliações adaptadas, ou seja, pensadas para o aluno: Exercícios com questões mais simples, mais diretas e com menos questões; com enunciados mais curto, mais objetivo, questões de marcar, de ligar, de associação; 2) Ofertar flexibilização temporal, ofertando tempo ampliado para realização e entrega das atividades; 3) Considerar que se alguma atividade não for entregue, que o aluno possa entregá-las no retorno presencial das aulas, momento em que seus atendimentos e acompanhamentos pelo AEE serão intensificados. Durante o período em que o aluno não tinha acesso à internet os professores ainda seguiram a orientação, a saber, as atividades devem ser pensadas de modo que o aluno consiga fazê-las manuscritas, exemplo: não será possível encaminhar um vídeo ou questionário online mesmo como parte da atividade proposta, essas questões precisam ser adaptadas para o modo impresso4.

2 Aula síncrona é o momento da atividade remota que prevê a interação entre docentes e estudantes e se constitui numa importante ferramenta de comunicação mediada por recursos digitais.

3 O auxílio digital tem por finalidade proporcionar ao estudante condições de acesso à internet para manutenção da vinculação acadêmica, possibilitando o acesso a comunicações, orientações e capacitações, no período de Atividades de Ensino Remotas (AERs) decorrentes da situação de pandemia de COVID-19, assim como no período de reposição das aulas.

4 Orientação repassada aos professores, via e-mail, pela equipe do AEE do campus Concórdia.

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Além disso, o estudante recebeu atendimento especializado semanalmente, inicialmente com atividades impressas devido não ter acesso a internet e num segundo momento atendimento via google meet, momento em que a professora de AEE trabalhou com o estudante tarefas de alfabetização e letramento, processos que o aluno ainda não havia se apropriado. O estudante 01 também, durante o ensino remoto, recebeu apoio e acompanhamento de professora auxiliar/profissional de apoio que o acompanhava durante as aulas e o auxiliava na realização das tarefas solicitadas.

Como modo de potencializar a aprendizagem do estudante 01, houve atendimentos/

/monitoria dos professores em horário extraclasse para explicar novamente os conceitos ensinados em sala. Ainda, nos momentos em que não havia aula síncrona, a profissional de apoio ou a professora de AEE realizavam atendimento especializado ao aluno, auxiliando na realização das tarefas.

A matrícula, após adaptação curricular, e aproveitamento nos componentes curriculares no ano letivo de 2020 são apresentados no Quadro 05, cabe ressaltar que no ano letivo de 2021 o aluno foi matriculado novamente na 2ª série nos componentes curriculares faltantes da série.

Quadro 05 – Componentes curriculares e situação do estudante 01

Componente Curricular Situação

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Progressão por parecer descritivo/ terminalidade específica Matemática Progressão por parecer descritivo/terminalidade específica

Biologia Aprovação por nota

Química Aprovação por nota

Topografia Aprovação por nota

Mecanização agrícola Aprovação por nota

Culturas Anuais Aprovação por nota

Geografia Aprovação por nota

Fonte: as autoras, 2021

Com as adaptações curriculares apresentadas o estudante obteve êxito nos componentes curriculares, aprovando por média em: biologia, química, topografia, mecanização agrícola, culturas anuais e geografia, e progredindo por parecer descritivo, ou seja, por terminalidade específica em língua portuguesa e matemática. Além disso, é relevante ressaltar o avanço na aprendizagem desse aluno mesmo em tempos de aulas remotas.

Estudante 02

O estudante 02 teve acesso à internet desde o início da pandemia e conseguiu acompanhar as aulas de ensino remotas, porém durante esse período em conversas com a família foi relatado à equipe de AEE que o estudante estava com muitas dificuldades em acompanhar as aulas e

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principalmente, em realizar as tarefas propostas pelos professores. A equipe de AEE realizou reunião com os professores para orientar sobre as adaptações curriculares solicitando que as atividades fossem pensadas para o aluno e de acordo com as necessidades que apresenta, assim como fosse considerada flexibilização temporal para a realização e entrega das tarefas.

Como o estudante 02 estava com dificuldades na aprendizagem combinamos com a família que organizaríamos atendimentos individuais/monitorias com os professores específicos dos componentes curriculares, momento em que os docentes explicaram novamente os conceitos de forma individual, utilizaram outros métodos de explicação a fim de que o aluno pudesse se apropriar do conhecimento específico e apresentasse avanços na aprendizagem, consideraram formas especiais de avaliação como oral, com auxílio do professor, com tempo ampliado, entre outras possibilidades.

Com essas adaptações o estudante mostrou-se motivado para participar das aulas online e realizar as tarefas propostas. Apresentou avanços na aprendizagem e aproveitamento satisfatório avançando para a próxima série no ano de 2021.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sistematização de uma experiência permite reflexões diversas, nesse caso, relacionadas ao atendimento educacional especializado realizado a alunos com deficiência do ensino médio integrado do campus Concórdia, durante um dos períodos em que as aulas foram desenvolvidas de forma remota (ano letivo 2020).

Se tomarmos a evolução legal acerca da Política de Educação Especial, é possível observar o avanço em termos de acesso e permanência, contudo, no momento atual a política sofre um retrocesso com o decreto presencial, agravado ainda mais pela pandemia. Logo, o desafio no atendimento aos alunos com deficiência se torna maior, cujos obstáculos criados têm sua origem na ação do Estado e no momento histórico vivenciado pela pandemia.

Das reflexões apontadas nesta sistematização, um dos aspectos que se sobressai é o da necessidade de manter atendimento ao aluno com deficiência, cujo planejamento e materialidade esteve diretamente relacionado às necessidades do educando, bem como ao compromisso ético- político dos envolvidos no processo de educação escolar. Também observa-se que neste momento pandêmico, de emergência sanitária, outras condições objetivas precisam ser implementadas, como

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o acesso à tecnologia (internet, computadores...), bem como ao planejamento coletivo e articulado atendendo as especificidades para o atendimento especializado de cada educando.

Desta forma, a atividade escolar desenvolvida por meio do ensino remoto, foi a maneira encontrada para mediar o processo de ensino e de aprendizagem com todos os alunos, indistintamente. Se em momentos presenciais há uma organização específica no AEE, no remoto isso também foi possível desenvolver.

A sistematização da experiência ora relatada aproxima-nos do entendimento de que as especificidades de cada indivíduo precisam ser respeitadas. O direito à educação em um país marcado por desigualdades como o Brasil, teve uma trajetória longa e de muitas controvérsias.

Garantir um projeto de educação especial com perspectivas inclusivas também em momentos adversos é uma tarefa que envolve políticas públicas de Estado e que requer uma ampla articulação entre os envolvidos.

Inserir a educação especial inclusiva no contexto histórico, educacional e social, permeado de tensões e de relações de forças que procuram construir identidades coletivas, permite apreender o movimento de readaptação e reconstrução do contexto educativo e da prática pedagógica cotidiana.

Estamos em contínuo processo de transformação da educação e da sociedade, por isso, precisamos articular propostas educacionais que sejam para todos, sem segregação ou risco de deixar alguém para trás.

REFERÊNCIAS

ABRASCO. Nota de repúdio ao Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que institui a Política Nacional de Educação Especial. Disponível em:<

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