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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Prevalência do diagnóstico da histeroscopia com biópsia em pacientes com sangramento uterino anormal

Francisco Szneczuk de Oliveira, Daniel Spadoto Dias, Marina Rodrigue Garcia Gonzalez, Flavia Neves Bueloni Dias. Botucatu, Faculdade de Medicina de Botucatu, Medicina, franciscoszn@gmail.com, bolsa PIBIC.

Sangramento uterino anormal, histeroscopia, biópsia endometrial

Introdução

Cerca de 70% das consultas ginecológicas na peri- e pós-menopausa são por sangramento uterino anormal. Em 60% dos casos a causa é orgânica benigna e em menos de 10% é maligna.

Os exames por imagens podem não afastar completamente a possibilidade de câncer de endométrio. A biópsia do endométrio isolada parece não ter uma capacidade diagnóstica precisa.

A histeroscopia com biópsia dirigida supera as outras técnicas, pois é de fácil execução, com pouco desconforto para a paciente e tem elevado potencial diagnóstico.

Objetivo

Correlacionar os achados do exame de histeroscopia ambulatorial com o resultado histopatológico do material obtido após a realização do procedimento de histeroscopia cirúrgica em pacientes com sangramento uterino anormal (SUA).

Material e Métodos

Trata-se de estudo transversal retrospectivo e analítico. Foi realizado um levantamento de prontuários de 503 pacientes para avaliar a prevalência, por faixa etária, dos diagnósticos da histeroscopia isolada e da histeroscopia associada à biópsia em pacientes com SUA, entre 01/2010 e 01/2017.

Resultados e Discussão

Em relação aos principais achados do exame de histeroscopia ambulatorial foram observados:

endométrio de padrão proliferativo – 36,4% (183) ; endométrio de padrão secretor – 42,7% (215);

endométrio atrófico – 14,3% (72); endométrio de padrão assincrônico – 10,5% (52); endométrio hipertrófico – 7,2% (36); pólipo endometrial – 39%

(196); pólipo cervical – 11,1% (56); mioma submucoso – 13,3% (67); sinais sugestivos de hiperplasia 3 endometrial – 2,2% (11); sinais de hipervascularização endometrial – 7,4% (37); sinais sugestivos de atipia vascular – 0,4% (2); presença de calcificações endometriais – 2,4% (12); sinais sugestivos de adenocarcinoma endometrial – 1%.

Foram realizadas biópsias endometriais em 47,3%

(238) das pacientes durante a avaliação histeroscópica, cujos resultados foram compatíveis com: endométrio proliferativo 23,1% (55);

endométrio secretor 27,3% (65); endométrio atrófico 2,9% (7); pólipo 29,4% (70); mioma 0,8% (2);

hiperplasia endometrial 2,1% (5), hiperplasia endometrial com atipia 0% (0); adenocarcinoma de endométrio 0% (0) e material insuficiente 14,3%

(34).Dentre as pacientes analisadas no período, 54,3%

(273) foram submetidas ao procedimento cirúrgico. O estudo histopatológico dos espécimes obtidos através da histeroscopia cirúrgica, considerado “padrão-ouro”

revelou: endométrio proliferativo – 9,5% (26); endométrio secretor – 10,6% (29); endométrio atrófico – 3,3% (9);

pólipo – 69,6% (190); mioma – 7,3% (20); adenomiose – 0,4% (1); hiperplasia endometrial – 2,9% (8); hiperplasia endometrial com atipia – 0,4% (1); adenocarcinoma de endométrio – 2,9% (8).

O principal diagnóstico, associado com sangramento uterino anormal (SUA), que motivo o procedimento de histeroscopia cirúrgica nas pacientes avaliadas foi pólipo endometrial (69,6%). A taxa de malignidade neste estudo foi de 2,9% em mulheres com sangramento uterino a anormal (SUA). A baixa sensibilidade do exame de histeroscopia no diagnóstico da neoplasia endometrial pode ter sido em decorrência da presença concomitante de pólipos endometriais, observados em aproximadamente 1/3 dos casos de câncer de endométrio. Este achado demonstra que além da dificuldade em se diferenciar estas duas entidades por métodos não invasivos, em muitos casos a lesão polipóide pode ocultar um processo neoplásico que esteja se desenvolvendo conjuntamente.

Conclusões

Mulheres que apresentaram diagnóstico de hiperplasia endometrial e adenocarcinoma de endométrio, após procedimento de histeroscopia cirúrgica, apresentavam à histeroscopia ambulatorial sinais sugestivos de hiperplasia e hipervascularização endometrial. Toda atenção deve ser dada a mulheres que manifestarem sangramento uterino anormal associado a presença de 6 hipervascularização endometrial associada à atipia vascular durante o exame de histeroscopia diagnóstica.

Agradecimentos

1. Pal L; Lapense L; Toth TL; Isaacson KB; 1997, 125-130.

2.Parkin D; Pisani P; Ferlay J. 1999; 49(1):33-64

3.Greenlee RT; Hill-Harmon MB; Murray T; Thun M et.al. 2001 51(1):

15- 36.

4.Lacey JV Jr.; Chia VM 2009 63(1): 39-4

Referências

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