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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Efeitos do chá mate (Ilex paraguariensis) nas glândulas sublinguais de ratos com Diabetes Mellitus tipo I experimental

Isabel Tomie Mukai, Antonio Hernandes Chaves Neto, Henrique Arnaldo de Oliveira, Damaris Raissa dos Santos, Marco Aurélio Gomes, Campus de Araçatuba, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Curso Odontologia/Noturno, isa25mukai@gmail.com, Bolsa PIBIC/PROPe/UNESP/ENSINO MÉDIO - N° Projeto 4826.

Palavras Chave: Diabetes mellitus, Ilex paraguariensis, Glândulas Sublinguais.

Introdução

Evidências demonstram que a ingestão do chá mate (CM-Ilex paraguariensis) ameniza as complicações do Diabetes Mellitus (DM), uma doença metabólica, cuja fisiopatologia é relacionada ao aumento do estresse oxidativo e disfunções nas glândulas salivares parótidas e submandibulares1,2,3. Todavia, ainda não está claro os efeitos do DM no estado oxidativo das glândulas sublinguais (SL).

Objetivo

Investigar os efeitos do DM do tipo I experimental (DMI) e do CM no estado oxidativo das glândulas SL.

Material e Métodos

Ratos machos Wistar (200–230 g) foram divididos em quatro grupos (n=8): controle (C), diabéticos (DMI), CM e DMI+CM. DMI foi induzido pela aplicação intraperitoneal de estreptozotocina (STZ) na dose de 35 mg/kg de massa corpórea (m.c.). Foram considerados DMI apenas os animais com glicemia acima de 200 mg/dL após 7 dias da aplicação de STZ. CM foi administrado por gavagem intragástrica na dose de 20 mg/kg de m.c./dia por 28 dias. Os grupos C e DMI receberam volumes equivalentes de água (CEUA FOA/UNESP n° 415- 2017).

Ao final do tratamento, a glicemia foi realizada e na sequência os ratos foram pesados, eutanasiados e as glândulas SL foram removidas, pesadas e armazenadas a -80 °C.

Os sobrenadantes dos homogenatos das glândulas SL foram usados para os ensaios espectrofotométricos: a) conteúdo de proteína total (PT); b) dano oxidativo lipídico foi determinado pelo método das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); c) capacidade antioxidante não-enzimática foi avaliada pelo poder antioxidante de redução férrica total (FRAP), glutationa reduzida (GSH) e ácido úrico (AU); d) capacidade antioxidante enzimática foi determinada pela atividade das enzimas catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) de uma via, seguido pelo teste de comparações múltiplas de Tukey (p <

0,05).

Resultados e Discussão

O grupo DMI apresentou aumento do peso relativo (p < 0,0001) das glândulas SL e TBARs (p <

0,05), além da redução das concentrações de FRAP (p < 0,01), AU (p < 0,05) e GSH (p < 0,05) e da atividade da CAT (p < 0,01) em relação ao grupo C.

No grupo DMI+CM, constatamos a redução do TBARs (p < 0,01) e o aumento da concentração de FRAP (p < 0,01) e atividade da CAT (p < 0,05) em relação ao grupo DMI. Não observamos diferenças nos parâmetros PT e GPx entre os grupos.

DMI causa disfunção metabólicas nas glândulas SL que resulta no acúmulo de gotas lipídicas nas células acinares mucosas e serosas4, entretanto, até o momento nenhum estudo demonstrou o efeito do DMI no estado oxidativo destas glândulas.

O desequilíbrio do sistema de defesa antioxidante no modelo de DMI é associado com o mecanismo patofisiológico das disfunções das glândulas salivares1,2,3. CM aumentou o sistema de defesa antioxidante como constatado pelo aumento das defesas antioxidantes enzimáticas (CAT) e não- enzimáticas (FRAP) no grupo DMI+CM em relação ao grupo DMI. Concluímos que CM reduz o dano oxidativo lipídico induzido pelo DMI por meio do aumento da defesa antioxidante não-enzimática e enzimática.

Conclusões

Concluímos que CM reduz o dano oxidativo lipídico induzido pelo DMI por meio do aumento da defesa antioxidante não-enzimática e enzimática.

Agradecimentos

Universal 01/2016- CNPq - N° Processo 425281/2016-7.

____________________

1 Kostecka-Sochoń, P.; Onopiuk, B.M. e Dąbrowska, E. Oxid Med Cell Longev. 2018, 2018, 3732842.

2 Stewart, C. R.; et al. J Periodontol. 2016, 87, 735.

3 Buyuk, B.; et al. Eurasian J Med. 2015, 47, 199;

4 Kamata, M.; et al. Okajimas Folia Anat Jpn. 2007, 84, 71.

Referências

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