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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Estudo da Resistência de Lajes Treliçadas Pré-moldadas com Taliscas de Bambu SEM reforço nos nós.

Ana Laura Damasceno Cavalheiro, José Luiz Pinheiro Melges, Eduardo Sanches Cal, Guilherme Augusto Nascimento Amorim, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Engenharia Civil, lauracavadc@gmail.com, bolsa PIBIC.

Palavras Chave: Bambu, armadura, lajes treliçadas.

Introdução

A busca pela sustentabilidade ambiental na engenharia resultou no crescimento de pesquisas que exploram a utilização de materiais renováveis na construção civil. Nesse aspecto, o bambu apresenta elevado potencial, devido ao seu curto ciclo de vida, fácil cultivo e boas propriedades mecânicas. Para este projeto, foram utilizadas taliscas do bambu Bambusa vulgaris como complemento da armadura longitudinal de lajes treliçadas. Por ser um material higroscópico, as taliscas tiveram que passar por um processo de secagem e impermeabilização com o objetivo de viabilizar a utilização.

Objetivo

Analisar a viabilidade da utilização de taliscas de bambu, sem reforço nos nós, como complemento da armadura de aço de lajes treliçadas pré-moldadas.

Material e Métodos

Com relação aos materiais e equipamentos utilizados na elaboração e ensaio das lajes treliçadas, foram utilizadas taliscas de bambu da espécie Bambusa vulgaris, areia natural média, brita 1, água, solução de látex e amônia, resina epóxi Sikadur 32, cimento CP II Z 32 e CP II Z 32 R, treliças manufaturadas, barras nervuradas de 6,3 e 4,2 mm, lajotas de EPS (isopor), ponte rolante, extensômetros, LVDTs, bomba elétrica, atuador hidráulico, célula de carga, e sistema de aquisição de dados. A metodologia utilizada pode ser descrita por meio das etapas mencionadas a seguir. As taliscas de bambu passaram por secagem de 40 dias e por um tratamento químico com Octoborato de Sódio, para se evitar ataques biológicos; estas taliscas foram então impermeabilizadas com uma solução de látex e amônia e tiveram suas extremidades cobertas com uma resina epóxi em 5 cm. Por fim, foi a realizada a concretagem das treliças e das lajes, com enchimento de EPS e traço cimento:areia:brita:água correspondente a 1:2,0:3,5:0,49. Destaca-se que algumas lajes tiveram que ser moldadas com o CP II Z 32 R, de secagem rápida, em função da ausência do cimento que estava sendo inicialmente utilizado. Os protótipos foram submetidos a um ensaio de flexão e os valores coletados pelos extensômetros, LVDTs e célula de carga foram armazenados e analisados.

Resultados e Discussão

Os valores experimentais obtidos para os momentos de fissuração, de estado limite de serviço (ELS) e de

ruptura, para cada laje ensaiada, encontram-se na Tabela 1. Os termos “LRef” e “LSR” referem-se, respectivamente, às lajes tomadas como referência (sem taliscas) e às Lajes com Taliscas de Bambu Sem Reforço nos nós.

Tabela 1. Resultados Experimentais

Laje Momento (kN.cm)

LRef 1 LSR 1 LRef 2 LSR2

Fissuração 145,35 156,41 250,00 267,59

ELS 352,61 359,21 331,31 324,96

Ruptura 461,17 450,31 428,62 476,15

Fonte: autoria própria.

As lajes LRef 1 e LSR 1 apresentaram resistências do concreto à compressão, utilizado na capa das lajes, iguais a, respectivamente, 29,41 e 26,86 MPa.

Já para as lajes LRef 2 e LSR 2, valores iguais a, respectivamente, 36,85 e 36,51MPa.

Como a resistência das lajes LRef 1 e LSR 1 estavam aquém do esperado, as mesmas foram umidificadas por mais de 50 dias para aumentar o ganho de resistência. Após a ruptura observou-se que estas estavam muito úmidas e o bambu estava inchado, obtendo-se valores de 7% e 57% para as umidades do concreto e do bambu, respectivamente. Apenas o momento de fissuração apresentou melhora com a utilização das taliscas.

Por meio de uma análise gráfica, observou-se que os valores obtidos pelos extensômetros colados na LSR2 indicaram deformações compatíveis às das barras tracionadas.

Conclusões

A adição de bambu à laje não melhorou e nem prejudicou a funcionalidade do protótipo; já a análise das deformações demonstrou que o comportamento entre bambu e aço é comparável para fins de estudos estruturais.

Agradecimentos

Ao CNPq, pela bolsa de Iniciação Científica.

Aos técnicos do Laboratório Central, pelo auxílio na realização dos ensaios.

Ao Grupo de Pesquisa MAC-Materiais Alternativos de Construção, pelo auxílio na realização dos ensaios experimentais.

_________________

1ISAIA, G. C. (ed.). Materiais de construção civil: e princípios de ciência e engenharia de materiais.. 1. ed. São Paulo: IBRACON, 2007.

1712 p. v. 2.

2PEREIRA, M. A.; BERALDO, A. L. Bambu de Corpo e Alma. 2. ed.

Bauru, SP: Canal,6, 2008. 240 p

Referências

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