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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Perfuração do solo e calagem no desenvolvimento da grama esmeralda

Caio Ricardo Lopes, Roberto Lyra Villas Bôas, Patrick Luan Ferreira dos Santos, Thiago Cesario Gimenes, Douglas Marcelo Pinheiro da Silva, Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), Engenharia Agronômica, caiorlopess@gmail.com, bolsista PIBIC-CNPq

Palavras Chave: Zoysia japonica, descompactação, calcário

Introdução

A grama esmeralda é utilizada em jardins residenciais, fairways de golfe e centros de treinamento de equipes esportivas1. Contudo muitas vezes se encontra instalada em solos inadequados para o seu desenvolvimento3, sendo uma possível alternativa o uso da perfuração do solo associada a calagem. Essa técnica pode melhorar as características físicas e químicas do solo, proporcionando melhor aeração, desenvolvimento radicular, penetração da água e disponibilidade e absorção de nutrientes4. Entretanto as informações a respeito desse manejo no Brasil são incipientes, sendo necessárias pesquisas para amenizar essa situação.

Objetivo

Avaliar o desenvolvimento da grama esmeralda em função da aplicação de calcário em conjunto ou não com a perfuração do solo.

Material e Métodos

O experimento foi instalado em 14 de novembro de 2018 em área de grama esmeralda de 363m² (pH=5,5, V=63%) dividida em 30 parcelas experimentais, dispostas em blocos casualizados (5 tratamentos e 6 repetições): T1- Sem calagem e sem perfuração; T2- Sem calagem e com perfuração; T3- Com calagem e sem perfuração;

T4- Com calagem e com perfuração após a calagem; T5- Com calagem e com perfuração antes da calagem. O calcário foi dolomítico, elevando a saturação por bases a V=70%, e o sistema de perfuração da Verti-Drain® foi com pinos maciços a 10 cm de profundidade, proporcionando 408 furos m-2. Após aproximadamente 100 dias, foi avaliado o índice de cor verde (ICV) (Scout CM1000), altura das folhas, massa seca das aparas (MSA) e comprimento radicular (CR).

Resultados e Discussão

Observa-se na Tabela 1 que de todos os tratamentos, de forma geral T4 e T5 apresentaram os melhores resultados, mostrando que independente da calagem ser realizada antes ou depois da perfuração os resultados serão semelhantes. Esse manejo em T4 e T5 possibilitou a descompactação do solo, e aumentou o pH e a disponibilidade de nutrientes4, e com isso a espécie

respondeu em coloração verde, que é essencial para a estética e nutrição do gramado, uma vez que reflete indiretamente a quantidade de N e Mg na planta2. Ainda a altura, massa seca das aparas e comprimento da raiz, tiveram maior crescimento e desenvolvimento, devido as condições para o gramado estarem mais favoráveis que os demais Tratamentos. A testemunha (T1) obteve os menores valores, o que mostra que é essencial um manejo adequado para a grama esmeralda, independentemente do local com o qual ela se encontra instalada, a finalidade e o uso do gramado.

Tabela 1. ICV, Altura, MSA e CR da grama esmeralda e função dos diferentes tratamentos.

Botucatu-SP, 2019.

Trat. ICV Altura MSA CR

Scout mm g cm

T1 367 c 32,0 b 22,17 c 19,4 b T2 440 c 33,2 b 24,39 c 18,9 b T3 468 bc 32,7 b 30,67 b 20,1 ab T4 554 ab 38,7 a 33,96 ab 21,5 a T5 586 a 39,7 a 34,67 a 21,5 a

DMS 103,71 5,1 3,62 2,0

CV (%) 12,42 8,42 7,19 5,73 F 13,03** 9,00** 43,43** 6,42**

Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a nível de 5%. Trat. – Tratamentos.

Conclusões

A perfuração com pinos maciços antes ou após a calagem é recomendada como ferramenta de manejo para melhorar o desenvolvimento da grama esmeralda.

Agradecimentos

Ao CNPq pela bolsa de iniciação cientifica e a

“equipe Turfgrass” pela colaboração para auxilio da realização do experimento.

____________________

1 GURGEL, R.A.G. Principais espécies e variedades de grama.

In: SIMPÓSIO SOBRE GRAMAS, 1., 2003, Botucatu. Anais...

Botucatu: UNESP, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2003.

2 SANTOS, P.L.F.; CASTILHO, R.M.M. Relação entre teor de clorofila e nitrogênio foliar em grama esmeralda cultivada em substratos. Tecnologia & Ciência Agropecuária, v.9, n.2, p.51- 54, 2015.

3 SANTOS, P.L.F.; CASTILHO, R.M.M. Caracterização físico- química de diferentes substratos e sua influência no desenvolvimento da grama esmeralda. Tecnologia & Ciência Agropecuária, v.10, n.6, p.21-26, 2016.

4 TAPIA, D. Implantação e manejo de gramados esportivos II. In:

SIMPÓSIO SOBRE GRAMADOS, 1, 2003, Botucatu. Anais...

Botucatu: UNESP, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2003.

Referências

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