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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Análise da biocompatibilidade de diferentes materiais utilizados para enxerto ósseo

Ana Paula Silva Cavaca, Luciano Tavares Angelo Cintra, Carlos Roberto Emerenciano Bueno, Juliana Goto, Francine Benetti, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP, Odontologia, anascavaca@hotmail.com, Pibiti.

Palavras Chave: biocompatibilidade, endodontia, teste de materiais.

Introdução

O osso autógeno é considerado o padrão-ouro para ser utilizado em áreas que necessitam de enxertia para recuperação do tecido ósseo perdido1. Porém, pode haver insuficiência de osso necessário do local doador, além de morbidade causada à área. Assim, substitutos ósseos são desenvolvidos para eliminar a necessidade de áreas doadoras1.

Objetivo

Este estudo avaliou a biocompatibilidade dos materiais, DM-Bone (60% de hidroxiapatita e 40%

β–fosfato tricálcio), Bioglass (Biovidro) e RTR (β–

fosfato tricálcio).

Material e Métodos

Tubos de polietileno foram preenchidos com os materiais, ou permaneceram vazios para controle, e foram implantados em tecido subcutâneo de 16 ratos Wistar. Após 7 e 30 dias (n = 8), os ratos foram mortos e as peças removidas e processadas para análise em hematoxilina-eosina. O projeto nº 2017-00937 foi aprovado pelo Comitê de Ética. O infiltrado inflamatório foi avaliado através de escores pré-estabelecidos (Tabela 1)2, e a cápsula fibrosa ao redor do tubo foi classificada como fina, quando menor que 150 µm, e espessa, quando maior ou igual que 150 µm. Os dados foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05).

Tabela 1. Escores atribuídos ao infiltrado inflamatório

1 – Células inflamatórias ausentes ou em número desprezível;

2 – Infiltrado inflamatório leve (menos de 25 células por campo);

3 – Infiltrado inflamatório moderado (entre 25 e 125 células por campo);

4 – Infiltrado inflamatório severo (mais que 125 células por campo).

Resultados e Discussão

Os resultados podem ser observados na Tabela 2.

Aos 7 dias, houve inflamação moderada nos grupos Controle e Bioglass, e severa em DM Bone e RTR, sem diferença entre os grupos (p>0,05). Aos 30 dias, Controle e Bioglass apresentaram inflamação

leve, enquanto que DM Bone e RTR apresentaram inflamação moderada, com diferença entre Controle e RTR (p<0,05). A cápsula fibrosa foi espessa em todos os grupos aos 7 dias, e foi fina na maior parte dos espécimes dos grupos aos 30 dias.

Tabela 2. Infiltrado inflamatório e espessura da cápsula fibrosa dos grupos, em cada período

*Letras iguais indicam ausência de diferença estatística entre os grupos, em cada período de análise (p>0,05).

Os vidros bioativos, como o Bioglass, apresentaram osteocondução, osteoindução e alta degradabilidade1. Estudos com RTR revelaram a regeneração óssea a partir deste biomaterial, viabilizando seu uso como um substituto ósseo3. Nosso estudo apresenta um novo material para enxerto ósseo com biocompatibilidade semelhante aos materiais já disponíveis. Análises a respeito da bioatividade deste material precisam ser realizadas.

Conclusões

Os materiais DM Bone, Bioglass e RTR são biocompatíveis ao longo do tempo.

Agradecimentos

Apoio CNPq: projeto nº 2018/46066 e auxílio nº 436122/2018-9.

____________________

1Cortez, P.P.; Brito, A.F.; Kapoor, S.; Correia, A.F.;et al. J. Biomed.

Mater. Res. B Appl. Biomater.2017,105, 30-38.

2Cintra, L.T.A.; Benetti, F.; de Azevedo Queiroz, Í.O.;et al. J. Endod.

2017,43, 774-778.3Pinipe, J.; Mandalapu, N.B.; Manchala, S.R.;et al.

J. Indian Soc. Periodontol.2014,18, 346–351.

Período /Valor

dep Grupos* Escores

Mediana Cápsula

1 2 3 4 Espessa Fina

7 dias p= 0,229

Conta 0 2 5 1 3 8 0

Bioglassa 0 2 5 1 3 8 0

DM Bonea 0 1 4 3 3 8 0

RTRa 0 0 6 2 3 8 0

30 dias p= 0,008

Conta 1 7 0 0 2 0 8

Bioglassab 1 5 2 0 2 0 8

DM Boneab 0 3 4 1 3 1 7

RTRb 0 2 5 1 3 3 5

Referências

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