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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

35a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Primeiros exemplos da reação de Heck-Matsuda enantiosseletiva.

Caio C. Oliveira (PG)¹*, Airton G. Salles Jr. (PQ)¹, Carlos Roque Duarte Correia (PQ)¹

*caio.oliveira@iqm.unicamp.br

1 Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP – Instituto de Química – 13083-970– Campinas-SP, Brasil

Palavras Chave: Heck-Matsuda, catálise enantiosseletiva, paládio.

Introdução

A reação de Heck é uma das ferramentas mais utilizadas em síntese orgânica para a formação de ligações C-C, sendo os iodetos e brometos de arila os agentes arilantes mais comuns. Uma variante desta reação, conhecida como Heck-Matsuda, utiliza sais de arenodiazônio como substratos e tem como principal vantagem a capacidade de realizar a arilação de olefinas com natureza eletrônica variadas, de forma excepcional, prática, econômica, em curtos tempos reacionais e com excelente controle régio- e estereoquímico.1,2

Apesar do crescente número de publicações envolvendo esses sais, não existe até o momento na literatura nenhum relato da sua aplicação em reações enantiosseletivas. Uma das justificativas para este fato está relacionada com a incompatibilidade dos sais de diazônio com os ligantes comumente relatados na literatura, as fosfinas. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia enantiosseletiva eficiente para a reação de Heck-Matsuda.

Resultados e Discussão

A reação escolhida como modelo foi a arilação da olefina 1 com o sal de arenodiazônio 2. Após um extenso “screening” de catalisadores, ligantes e bases, a melhor condição reacional encontrada utilizou Pd(CF3CO2)2 (10 mol%), um ligante-N,N, 2,6-di-tert-butil-4-metil-piridina como base, em metanol a 60°C (Esquema 1).

MeO2C CO2Me N2BF4

MeO2C

MeO2C CF3

Pd(CF3CO2)2 (10 mol%)

Ligante (20 mol%)

DTBMP MeOH, 60°C CF3

P P P N N N

Ligantes-P,P Ligantes-P,N Ligantes-N,N

1 2 3

Esquema 1. Reação de Heck-Matsuda enantiosseletiva.

O escopo da reação foi expandido com sucesso para outros sais de arenodiazônio tendo os rendimentos e excessos enantioméricos

apresentado valores de moderados a bons em todos os casos. Além disto, os tempos reacionais foram inferiores a 1 hora. Cabe destacar que em nenhum dos exemplos realizados foi observada a migração da dupla ligação o que é frequente quando olefinas não ativadas são utilizadas (Esquema 2).

CO2Me

CO2Me

CO2Me CO2Me

CO2Me CO2Me

CO2Me CO2Me

CO2Me CO2Me OMe

MeO MeO

Cl

NO2 I

91%

70% ee

76%

76% ee

87%

73% ee

76%

75% ee 76%

60% ee

MeO2C CO2Me N2BF4

CO2Me CO2Me Pd(CF3CO2)2

(10 mol%) Ligante (20 mol%)

DTBMP MeOH, 60°C

1 2a-g 3a-g

R

R

CO2Me CO2Me

O2N 63%

86% ee

CO2Me CO2Me

CF3 83%

83% ee

Esquema 2. Exemplos selecionados.

Conclusões

Nesse trabalho foi desenvolvida a primeira metodologia enantiosseletiva para a arilação de olefinas utilizando sais de arenodiazônio. No momento estão sendo realizados experimentos para determinação da estereoquímica absoluta do centro formado e expansão da metodologia para novas olefinas.

Agradecimentos

À Fapesp, CNPq e CAPES pelo apoio financeiro.

___________________

1 Taylor, J. G.; Moro, A. V.; Correia, R. C. D. Eur. J. Org. Chem. 2011, 1403.

2Felpin, F.-X.; Nassar-Hardy, L.; Le Callonnec, F.; Fouquet, E.

Tetrahedron, 2011, 67, 2815.

Referências

Documentos relacionados

Como sugestão para a continuidade desta pesquisa, propõe-se: Aplicação destes métodos, aqui descritos e propostos, em problemas de planejamento de experimentos de misturas.. An adaptive