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Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia como requisito parcial para

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Academic year: 2023

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O presente trabalho tem como questão de pesquisa: Como os acidentes de trabalho na construção civil podem estar relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. O objetivo deste estudo é relacionar o consumo de álcool e outras substâncias aos acidentes de trabalho na construção civil encontrados na literatura examinada.

A Indústria da Construção Civil

A construção civil é um dos setores com mais emprego e é também considerada a área com mais acidentes de trabalho no mundo. Oliveira e Iriart (2008) enfatizam que estudos mostram que os acidentes de trabalho ocorrem em maior número entre trabalhadores informais. Casos de acidentes de trabalho estão ligados ao uso de álcool e drogas em todo o mundo.

Os acidentes de trabalho podem surgir de causa direta, contribuindo para a morte ou redução da capacidade para o trabalho. Escrito em português e inglês com as seguintes palavras-chave: Acidente de trabalho; Construção; Abuso de álcool e outras drogas. Espera-se ter um retrato dos acidentes de trabalho no referido setor dos trabalhadores da construção civil buscando a conscientização coletiva dos profissionais desta classe.

A ligação entre a causa e o acidente de trabalho é, na maioria dos casos, mal comunicada e não registada corretamente. Os resultados apontam para um grave problema de saúde pública com acidentes de trabalho relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas na construção civil. Acidentes de trabalho fatais e falta de proteção social na indústria da construção civil no Rio de Janeiro.

Significado da Palavra Trabalho

A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST)

O acidente de trabalho é definido no artigo 19 da Lei 8.213/91 como o evento ocorrido em decorrência da execução de trabalho a serviço da empresa, que cause lesão física ou perda funcional, morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade de trabalhar, trabalhar. Os acidentes mortais são aqueles que resultam na morte da vítima imediatamente após o acidente ou posteriormente, tendo como causa principal um acidente de trabalho. Como a segurança no trabalho exige uma atuação interdisciplinar, no caso dos acidentes de trabalho no trânsito, a atuação intersetorial também se faz necessária (ALVES; . NOMELLINI; PRANCHEVICIUS, 2013).

Os acidentes que, embora não sejam a única causa, mas terminam em lesão, também são interpretados como acidentes de trabalho, quer resultem em morte ou em danos permanentes ou temporários à capacidade para o trabalho. Segundo o Ministério da Saúde 2002, os fatores que contribuem para os acidentes de trabalho ocorrem desde o espaço físico incompatível com o trabalho a ser executado, o uso indevido ou falha de proteção no manuseio de máquinas perigosas, ferramentas inadequadas ou defeituosas, o risco de incêndio e explosão, especialmente. se estiver manuseando produtos químicos, atividades que exijam esforço físico intenso ou movimentos repetitivos, transporte de materiais ou equipamentos pesados, posturas e posições inadequadas, pressão de superiores na produção de serviços, estabelecimento de ritmo acelerado para execução das tarefas, longas jornadas de trabalho, geralmente não pausas para descanso, trabalho noturno ou em turnos, substâncias tóxicas no ambiente de trabalho e presença de animais peçonhentos.

Acidente de Trabalho

O Ministério da Previdência Social (2016) considera a ocorrência de lesões a um trabalhador durante a execução do trabalho como acidente de trabalho, e para sua caracterização é necessário estabelecer uma analogia entre a lesão e o evento, para que possa ser possível estabelecer um nexo causal. estabelecido. estabelecido. A responsabilidade pelos acidentes de trabalho também está consagrada na Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito dos trabalhadores urbanos e rurais ao seguro contra acidentes de trabalho às custas do empregador, e que permite a indenização adequada em caso de culpa ou dolo. O conceito de acidente de trabalho foi incorporado ao direito brasileiro com o surgimento da Lei nº 8.213 de 1991 sobre Benefícios Previdenciários, que estabelece regras para o direito dos segurados aos benefícios.

A Lei define acidente de trabalho como qualquer incidente ocorrido durante a execução de trabalho por conta da empresa ou durante a execução do trabalho, que provoque lesão corporal ou distúrbio funcional, resultando em morte ou perda ou incapacidade, permanente ou temporária, da capacidade de realizar trabalho laboral. Considerada uma das mais importantes ferramentas de monitoramento e fiscalização das condições de trabalho e do meio ambiente, para que o ministério possa garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores MS (2002).

As Normas Regulamentadoras

NR05 - Por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), o objetivo é prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, adequar o trabalho e promover a saúde dos colaboradores. No entanto, o sector é responsável por um elevado número de acidentes de trabalho, fatais ou não, e é considerado um dos sectores mais perigosos, colocando grandes desafios de saúde pública, especialmente ao nível da saúde dos trabalhadores. É necessária a implantação do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho no Setor de Construção Civil (PCMAT) para obras com mais de 20 funcionários, para auxiliar no atendimento às suas exigências, como uma das exigências da NR18.

Segundo o Ministério da Saúde (2003), novos desafios estão surgindo atualmente, especialmente no setor saúde, com problemas que são tratados rotineiramente. Portanto, ao estabelecer ações, metas e diretrizes no desenho de políticas públicas, o objetivo deve ser metas que permitam abranger fenômenos contemporâneos de dependência e abuso de álcool e outras drogas, possibilitando a integração e a diversidade nas ofertas educativas, preventivas, reabilitativas e promoção da saúde.

A Política de Atenção Integral em Álcool e Outras Drogas

O Ministério da Saúde (2003) por meio da Secretaria Executiva afirma que essa limitação é que não é prioritária uma política de saúde integral voltada aos usuários de álcool e outras drogas, percebida quando os efeitos socioeconômicos recaem sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde (MS) necessita também de uma política de educação, prevenção e tratamento do consumo e uso de álcool e outras drogas, estabelecida em articulação com os programas do Ministério da Saúde e de outros ministérios que se relacionam com os sectores da sociedade civil organizada. sociedade. O Ministério da Saúde, com sua política de atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas, menciona a disparidade predominantemente percebida entre os dependentes químicos, que surge por diversos motivos, contextos e métodos, não favorece o desejo de abstinência. como esperado pelos profissionais de saúde e muitos abandonam o tratamento.

Com perspectivas diferentes, uma foca na identificação individual e a outra, como o nome sugere, tem foco coletivo na saúde. Em dezembro de 2011, o Ministério da Saúde admitiu que tal evento constitui um problema de saúde pública e que para tanto é necessário: prevenir, tratar e reabilitar quem consome álcool e outras drogas, atitude que atenda às recomendações do III Conferência Nacional de Saúde Mental.

Política de Redução de Danos

O abuso de álcool e outras drogas é um fato que se tornou alarmante e só tem recebido apoio e esforços de setores e grupos interessados ​​no problema. Segundo o (MS 2003), para se poder formular uma política de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, bem como sua implementação e avaliação, será necessário quebrar barreiras e preconceitos arraigados na sociedade, que entende que o tratamento dessas pessoas é a abstinência, independente da causa, podendo ser avaliada como comportamento antissocial ou criminoso. É claro que a simples conquista da abstinência não tem sido suficiente para tratar os danos causados ​​pelo abuso de álcool e outras drogas, exigindo que pensemos nas individualidades, pois cada vida tem um contexto, uma particularidade.

Foram excluídos estudos que não contemplassem pesquisas que pretendessem analisar a relação entre o consumo excessivo de álcool e outras drogas e os acidentes de trabalho na construção civil encontrados na literatura estudada, por se tratar de um dos problemas de saúde mais comuns. , apesar da subnotificação. O abuso de álcool e outras drogas é historicamente mais prevalente entre os homens, assim como o setor da construção é predominantemente masculino, pois os serviços executados nos canteiros de obras têm maior demanda por trabalho manual (GAVALI et al, 2014).

Fragilidade da pesquisa em ambiente de trabalho

Além da impossibilidade de preenchimento dos prontuários, outra situação destacada por Silveira et al (2005) diz respeito à atitude das empresas e dos empregadores frente aos acidentes de trabalho. Informações incompletas ou nulas aparecem frequentemente nos prontuários de pacientes ou vítimas de acidentes industriais, faltando um relatório de acidente industrial (CAT) nesses arquivos. Devido ao grande número de trabalhadores ofertados, as condições de vulnerabilidade no trabalho e a fragilidade das relações de trabalho podem contribuir para potenciais acidentes de trabalho.

A informalidade na contratação de trabalhadores na construção civil também incentiva erros nos registros hospitalares, pois sem um vínculo efetivo, as informações sobre o trabalho e seu desempenho são negligenciadas, como argumentam Silveira et al (2005) ao comparar acidentes de trabalho. detalhes do hospital. No entanto, podem acontecer acidentes com pessoas que se envolvem em atividades sobrecarregadas de trabalho para “cobrir” a ausência de um colega. Sobrinho et al (2013) afirmam que o uso correto dos EPI e a conscientização sobre os riscos nos canteiros de obras ajudam a promover um ambiente de trabalho seguro.

Neste estudo foi possível evidenciar questões como: a vulnerabilidade da pesquisa no ambiente de trabalho, a subnotificação de acidentes de trabalho nos registros hospitalares, a vulnerabilidade do vínculo empregatício, o uso inadequado de equipamentos de proteção e o absenteísmo por doença.

Subnotificações Acidentárias nos Prontuários Hospitalares

Fragilidade de Vínculo Empregatício

Absenteísmo

Silveira et al (2005) mostram que os acidentes em altura geralmente estão relacionados aos trabalhadores que não utilizam equipamentos de proteção individual ou os utilizam de forma inadequada. Outro motivo pode ser atribuído à falta de manutenção das máquinas, que nem sempre é realizada no período determinado. use este equipamento de forma imprudente.

Uso Inadequados dos Equipamentos de Proteção

Ou seja, o uso indevido ou a não utilização de equipamentos de proteção individual leva a uma maior vulnerabilidade aos perigos existentes na construção. Embora a construção civil seja relevante para o crescimento econômico e tecnológico do Brasil e para a existência de políticas de redução de danos, as normas legais que regem as questões de segurança, proteção e meio ambiente podem tornar-se autodestrutivas na prática e não se consolidarem de forma eficaz. Comissão Tripartida de Saúde e Segurança no Trabalho: Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; Brasília/DF, abril de 2012.

Ministério do Trabalho e Emprego Saúde e Segurança do Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas de Informação e Indicadores - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho. Uma breve descrição da construção civil no Brasil, destacando o emprego formal e o estabelecimento no Nordeste.

Referências

Documentos relacionados

Conforme o documento A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e de Outras Drogas citado na Linha Guia de Saúde Mental