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universidade federal do pará

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Academic year: 2023

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Nosso objetivo foi verificar as atividades de escrita, bem como tudo o que acontecia em uma sala de aula onde predominava o ensino da língua materna. O primeiro capítulo, intitulado Ensino da Língua Materna, contém uma breve discussão dos aspectos relacionados ao ensino da língua materna, com base nas visões educacionais de Geraldi (1996) e nas discussões de Freire (1987) e Rodrigues (1992). as semelhanças e diferenças entre a linguagem falada e escrita feitas por Kato (1993) e Smith (1991) e, por fim, as discussões sobre padronização da linguagem feitas por Ilari (2004) e Bagno (2005).

O PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM

No que diz respeito ao papel do professor e da escola, a sociedade tem cobrado um ensino na língua materna que não valoriza a língua que o aluno traz de casa, e os professores, por sua vez, têm interpretado de forma equivocada essa demanda. Como se vê, é o conceito de trabalho (não alienado) que supera a concepção tradicional de literatura, linguagem e conhecimento.

A ORALIDADE E A ESCRITA NO PROCESSO

Mas o que acontece nas aulas de língua portuguesa é o contrário do que é necessário. As aulas centradas apenas na exposição da língua literária (ou língua culta) e a língua não padronizada (ou língua coloquial) não constituíam suporte para o ensino da língua culta.

A IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO SIGNIFICATIVA

As criações neológicas, por meio de sufixos, tendem a se vincular “à palavra-base à qual se associa uma ideia acessória” (ALVES 2007) que modificará seu sentido. Nesse caso, o aluno faz associação com outras palavras em que tal sufixo é permitido, como por exemplo Amorzinho.

ESTRUTURAS MORFOLÓGICAS DO PORTUGUÊS DE BRASIL

A COMBINAÇÃO DAS PALAVRAS

4 Os termos constitutivos da palavra são discutidos posteriormente no tópico sobre os elementos constitutivos da palavra. Por exemplo, para um falante nativo, escrever a palavra desmatamento parece natural, pois há uma explicação social e historicamente plausível para o uso desse sufixo mento (que caracteriza algum tipo de ação) junto com a base desmates, mas ao tentar usar o mesmo sufixo para o estupro básico na tentativa de caracterizar uma ação não tem o mesmo efeito, a combinação desses elementos parece bastante estranha.

A ESTRUTURA DA PALAVRA

Dessa forma, é comum que o léxico de uma língua seja constantemente renovado, mas o que tem gerado alguns problemas nesse processo de renovação linguística (no caso dos neologismos) é o fato de aceitar ou não algumas combinações entre seus termos componentes. . Assim, a palavra em si já carrega uma complexidade muito alta, pois várias palavras podem nascer de uma palavra, e há palavras que são formadas apenas de um elemento constituinte.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS PALAVRAS

  • OS AFIXOS
    • Prefixos
    • Os Sufixos
    • A parassíntese

A parassíntese é um caso de elementos constitutivos da palavra muito discutido entre os estudiosos da área de morfologia linguística, pois se trata de um caso de adição simultânea a uma base, ou melhor, a parassíntese consiste na adição simultânea de ' um prefixo e um sufixo a uma base uma certa base. Assim, para um processo parassintético definido, é necessário que a adição simultânea seja independente, ou seja, quando o prefixo e o sufixo são adicionados a uma base, é necessário que essa adição não possa ocorrer separadamente. No exemplo apresentado, percebe-se que a palavra esclarecido não ocorre apenas com a adição de um prefixo ou sufixo, mas com a adição simultânea de afixos, portanto a parassíntese consiste na adição simultânea de prefixos e sufixos a uma base .

Com o exemplo dado, percebe-se que existem várias possibilidades de formar uma palavra acrescentando um prefixo ou sufixo a uma base, ou então por.

OS AFIXOS E OS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

  • A DERIVAÇÃO
    • Derivação Prefixal
    • Derivação Sufixal
    • Derivação Parassintética

Assim, em alguns casos, os advérbios contribuem para o processo de formação de uma nova palavra. A derivação de sufixo é um processo de formação de palavras que envolve a adição de um sufixo a uma base. Neste caso de derivação, um prefixo e um sufixo devem ser adicionados ao mesmo tempo para formar uma nova palavra.

O que diferencia esse processo dos demais é que a adição simultânea de um prefixo e um sufixo nem sempre o torna uma derivação parassintética, pois é necessário ter esse tipo de derivação que tanto o sufixo quanto o prefixo, quando combinados também baseando não funciona isoladamente.

A DERIVAÇÃO E O SURGIMENTO DE NOVAS PALAVRAS

O processo de derivação do sufixo caracteriza-se pelo acréscimo de uma ideia adicional à base com a qual foi unido, permitindo que sua classe gramatical seja modificada. não há mudanças de classe aqui.

POR QUE INVENTAR NOVAS PALAVRAS?

Como já mencionado, a linguagem, por ser um ser vivo, está sempre sujeita a inovações nas mais diversas áreas, seja lexical, fonética, semântica, entre outras. Segundo Alves (2007) "..Enquanto algumas palavras deixam de ser usadas e se tornam arcaicas, um grande número de unidades lexicais é criado pelos falantes de uma comunidade linguística.." Assim, segundo Alves, as palavras se modificam conforme novas necessidades . surgem para nomear o mundo, as coisas, os conceitos e também como surgem novas formas de dizer a mesma coisa. No entanto, todas essas confirmações vão no mesmo sentido, a falta de palavras na língua que correspondam exatamente ao que se quer dizer exatamente no momento em que surgiu a necessidade.

Gostaríamos de acrescentar aqui uma nova explicação para a inovação lexical adquirida com os dezoito meses de observação em sala de aula6, nomeadamente a criação por associação, ao associar uma palavra a outra, o falante acaba por criar uma nova palavra.

O FENÔMENO DA NEOLOGIA

Dessa forma, conforme o tempo muda, a língua tende a acompanhar essas mudanças conforme as mudanças advêm das necessidades dos falantes. Assim, existem várias explicações para o surgimento de novas palavras, alguns autores defendem a questão da necessidade da língua, outros optam por dizer que o acervo léxico não atende às necessidades dos falantes. Os neologismos são formados por mecanismos específicos da língua, como derivação e composição, mas também podem ser formados por herança de outros sistemas linguísticos.

No entanto, vale ressaltar que uma palavra só pode ser considerada um neologismo enquanto não estiver incluída no conhecimento lexical geral de seus falantes, portanto, um neologismo pode morrer no momento em que aparece.

OS NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS

  • Neologismos Formados por Processo de Derivação
    • Neologismos Formados por meio de Derivação Prefixal
    • Neologismos Formados Por Meio de Derivação Sufixal
    • Neologismos Formados Por Meio de Derivação Parassintética

As criações neológicas através de prefixos tendem a trazer o significado do prefixo para qualquer base linguística. O processo de criação de palavras produzidas por meio de um sufixo é muito semelhante ao de criação de um prefixo, portanto a diferença está na colocação do sufixo. Neologismo por derivação sufixal ocorre adicionando um sufixo a uma base.

Assim como no processo de criação do prefixo, a criação por sufixação tende a trazer o significado do sufixo para a palavra base que está sendo inserida, e da mesma forma que o prefixo de uma palavra com afixo muda de significado por meio de um sufixo colocado em uma base também muda de significado.

NEOLOGISMOS FORMADOS POR HERANÇA DE OUTROS

As formações neológicas parassintéticas, nas quais o prefixo e o sufixo se fundem simultaneamente em uma palavra base, não oferecem muita produtividade no português contemporâneo, pois esse processo exige que tanto o prefixo quanto o sufixo sejam incorporados no mesmo tempo. à palavra raiz. O verbo clown, derivado do substantivo clown, assume tanto o prefixo a quanto o sufixo ar no momento da criação, pois as formas clown e clown não são atestadas. Como pode ser visto neste exemplo tanto o prefixo quanto o sufixo são adicionados na base simultaneamente então eles só funcionam juntos então a derivação parassintética só vai acontecer quando uma palavra for adicionada ao prefixo e sufixo ao mesmo tempo então essa derivação não é assim prolífico no português contemporâneo.

Para exemplificar esse tipo de neologia, utilizaremos o trabalho de Alves (2007; p.75), no qual ele cita as palavras em "o promotor inglês e o promotor francês equivalente ao linguístico "organizador"...".

OUTROS PROCESSOS NEOLOGICOS NO PORTUGUÊS

  • Neologismos Fonológicos
  • Neologismos Formados por Composição
  • Conversão
  • Neologismos Semânticos
  • Outros Processos Menos Produtivos
    • Truncação
    • Palavra- valise
    • Reduplicação
    • Derivação Regressiva

A conversão, também chamada de derivação imprópria, define um tipo de formação lexical pela qual um item lexical sofre alterações em sua distribuição sem manifestar alterações formais. Normalmente esse tipo de neologismo converte uma palavra de uma classe gramatical para outra, e sua análise e significado dependem do contexto em que está inserida. A formação de palavras pelo processo de encurtamento constitui um tipo de encurtamento em que é eliminada uma parte da cadeia lexical, geralmente a final (ALVES 2007; p.68), ocasionando assim uma redução da palavra.

Este tipo de formação de palavras pode ser ilustrado com uma palavra que os jovens conheçam bem.

A RENOVAÇÃO LEXICAL É NECESSÁRIA?

A reduplicação é um processo improdutivo na língua portuguesa, pois se trata de “um recurso morfológico no qual a mesma base é repetida duas ou mais vezes para formar um novo item lexical” (ALVES 2007; pp. 70-71). Segundo Alves (2007; p.71), a derivação regressiva ocorre quando “a criação de uma nova unidade lexical se deve à supressão de um elemento considerado de caráter sufixo”. Novas palavras surgem, assim, das necessidades do locutor, necessidades caracterizadas pela busca constante de aperfeiçoamento em falar bem, expressar-se bem.

Neste trabalho, nos dedicamos a analisar as palavras criadas no momento da interação, palavras criadas na ausência de um termo que se encaixe exatamente no que o falante quer dizer durante sua fala.

NEOLOGISMOS EM TEXTOS ESCRITOS

CONTEXTUALIZANDO A PESQUISA FEITA

Pelas produções coletadas, neste período de observação não constatamos a ocorrência de neologismos, mas no ano seguinte, quando foi realizada uma oficina por bolsistas do PROINT (programa integrado de apoio ao ensino, pesquisa e extensão), da qual fazia parte, poderíamos observar a ocorrência de algumas criações dos mesmos alunos que observaram anteriormente.

A ESCOLA OBSERVADA

1º MOMENTO - Introduzir os alunos no género poético, através da leitura prévia do poema “Tem tudo a ver” de Carlos Drummond de Andrade. 2º:- Após a leitura é feito um trabalho de grupo, onde são fornecidas algumas imagens para que os alunos possam anotar o que nelas se passa. No final desta atividade escrita, os alunos são convidados a explicar suas impressões sobre as imagens.

Após essa discussão, o texto será compartilhado com os alunos e explicaremos alguns aspectos linguísticos do trabalho. Após esta etapa, solicitaremos aos alunos que reescrevam o texto que leram, acrescentando apenas detalhes que os caracterizem, como uma opinião. Por fim, se tivermos oportunidade, pediremos aos alunos que contem uma história em linguagem não-verbal, tal como tiveram a base na aula anterior.

AS OCORRÊNCIAS

  • Neologismos Prefixais
  • Neologismos Sufixais
  • Neologismos por Empréstimo

DISCUSSÃO GERAL DAS OCORRÊNCIAS DE NEOLOGISMOS

Referências

Documentos relacionados

Seganfredo (2006) acrescenta a essa relação todos os concur- sos públicos, pois entende que estes constituem-se agentes do normativismo. A lógica grama- tiqueira que inibe