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universidade federal do recôncavo da bahia

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Academic year: 2023

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O trabalho de curso foi submetido à Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia de Pesca, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, como requisito parcial para o curso de Bacharelado em Engenharia de Pesca. Este trabalho de curso foi submetido à Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia de Pesca como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Pesca, concedido pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Primeiramente quero agradecer a Deus por me ajudar nesse momento tão importante da minha vida, aos meus pais Gileno e Estela que tiveram muita paciência esperando eu terminar essa luta, ao meu irmão Vinicius que em breve estará na jornada dele.

Ao Henrique, amor da minha vida que me tolerou e sempre esteve ao meu lado e não me deixou desistir. Ao meu lindo orientador que muito me ajudou e aos professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, alguns deles são verdadeiros anjos em minha vida. A pesquisa foi realizada no período de setembro de 2018 a fevereiro de 2019 com o objetivo de fornecer informações sobre o uso de anestésicos no manejo de peixes na piscicultura, além de práticas que causam estresse na piscicultura, apresentando anestésicos naturais e sintéticos e suas respectivas funcionalidades. em diferentes espécies e descrever os malefícios e benefícios do uso de anestésicos.

Nos dados obtidos, os estressores estão relacionados a fatores ambientais e de manejo, como captação, intensidade luminosa, transporte, etc. A utilização de produtos naturais, como óleos essenciais derivados de plantas, tem se mostrado uma alternativa viável para anestesia em peixes, além da anestesia sintética já amplamente utilizada. A utilização de produtos naturais, como óleos essenciais derivados de plantas, tem se mostrado uma alternativa viável para anestesia em peixes, além dos anestésicos sintéticos já amplamente utilizados.

INTRODUÇÃO

10 O eugenol do óleo de cravo é um conhecido depressor do sistema nervoso central em peixes (ANDERSON et al., 1997).

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

MATERIAS E MÉTODOS

As referências acadêmicas corresponderam a dissertações de mestrado, teses de doutorado, trabalhos de curso e teses de pós-graduação correspondentes aos anos de 2006 a 2015 (FIGURA 3). 14 Quanto à referência correspondente aos tipos de anestésicos, a maioria corresponde ao eugenol, seguido da benzocaína e do mentol (FIGURA 4). No Capítulo 3 os recursos foram divididos de acordo com o total, conforme gráfico abaixo.

Na referência referente ao mentol, constatou-se que a maioria tratava do seu uso em tilápia e pacu, correspondendo a 29% cada (FIGURA 5). Verificou-se também que as referências mencionavam o uso apenas do anestésico mentol, com sua associação ao eugenol, no mesmo percentual, correspondendo a 43% cada (FIGURA 6). Na referência referente ao anestésico benzocaína, constatou-se que a maioria tratava do seu uso em tilápia (30%), seguida de matrinxã (20%) (FIGURA 7).

Verificou-se também que a maioria das referências citava apenas o uso do anestésico benzocaína (40%), seguido de sua associação com o eugenol (30%) (FIGURA 8). 16 Na referência referente ao anestésico eugenol, constatou-se que a maioria tratava de seu uso em tilápia (25%), seguida de matrinxã (17%) (FIGURA 9).

Figura 3 - Referências acadêmicas por ano de publicação
Figura 3 - Referências acadêmicas por ano de publicação

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

FATORES DE ESTRESSE NA PISCICULTURA

AGENTES CAUSADORES DE ESTRESSE

Segundo INOUE et al., (2010), as práticas de manejo são bastante prejudiciais à piscicultura, pois perturbam o equilíbrio dos animais com o meio ambiente, iniciando respostas de estresse, que são o conjunto de reações metabólicas em resposta a um ou mais incentivos. efeitos adversos ao meio ambiente ou impostos pelo produtor rural para operacionalizar os sistemas de produção. As causas do estresse nos peixes são inevitáveis, pois as atividades realizadas na piscicultura, além das variações ambientais e até mesmo do próprio cultivo, afetam esse estresse (CARNEIRO; URBINATI, 2001). Quando os animais são capturados, seja por redes, anzóis ou varas, os peixes tendem a escapar e sofrer posterior exposição do ar, resultando, entre outras coisas, no aumento da concentração de lactato e íons H no músculo, o que pode ser identificados na corrente sanguínea, além de concentrações elevadas de cortisol e glicose (INOUE, et al., 2008).

Os estressores ou estressores em peixes podem ser de vários tipos, incluindo: de natureza física, como transporte, confinamento e manuseio, de natureza química, como contaminantes, baixo teor de oxigênio ou pH da água: ácido ou alcalino, reduzido ou alto e percebido pelos peixes, por exemplo, a presença de predadores e a natureza biológica, como o territorialismo (DINIZ; HONORATO, 2012). Em relação às atividades impostas à piscicultura, práticas de manejo, tratamentos e altas densidades prejudicam o bem-estar dos peixes, portanto estes devem encontrar formas de garantir sua sobrevivência (LIMA et al., 2006), a. Quando os peixes são expostos a situações estressantes severas ou prolongadas, os processos reprodutivos dos peixes são perturbados devido à supressão da glândula pituitária e dos níveis plasmáticos de gonadotrofinas (CARRAGHER et al., 1989), levando à diminuição dos níveis de hormônios esteróides (PICKERING et al., 1989). al., 1987) e a redução do tamanho dos ovos e da qualidade das larvas (CAMPBELL et al., 1992) além da manifestação de doenças em toda a população e também da morte de animais (IWAMA et al., 2004).

Diversas estratégias são destacadas na literatura com o objetivo de mitigar os efeitos do estresse nos peixes e estimular o sistema imunológico, complementando sua dieta com vitaminas e minerais (FUJIMOTO et al., 2005). Tal manejo consiste no monitoramento de variáveis ​​como qualidade da água, alimentação, densidade de estocagem, sanidade, que visa proporcionar o bem-estar dos peixes em cultivo, com melhores condições, para que os peixes expressem seu potencial de crescimento (OLIVEIRA; GALHARDO, 2007). . Para auxiliar no manejo, com o objetivo de aliviar a intensidade do estresse dessas atividades, foram utilizados anestésicos (GONÇALVES et al., 2008).

OS ANESTÉSICOS NA PISCICULTURA

  • IMPORTÂNCIA DOS ANESTÉSICOS
  • A AÇÂO DOS ANESTÉSICOS EM PEIXES
  • ANESTÉSICOS NATURAIS
    • ÓLEO DE CRAVO OU EUGENOL
    • MENTOL
  • ANESTÉSICOS ARTIFICIAIS
    • BENZOCAÍNA
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • CONCLUSÃO

Os estudos sobre a utilização do eugenol como anestésico na piscicultura surgiram da necessidade de encontrar novas substâncias eficazes, seguras e baratas (ROUBACH et al., 2005). 28 No estudo de VIDAL et al., 2006 com pintadas jovens, houve apenas uma morte nos experimentos. No estudo de OLIVEIRA et al., 2007 com juvenis de matrinxã, em todos os tratamentos os peixes apresentaram hiperatividade ao eugenol, evidenciada pela sua rápida movimentação no aquário.

No estudo de SIMÕES et al., (2010) sobre o eugenol como anestésico em tilápia do Nilo adulta, onde o objetivo foi testar a eficiência do eugenol como anestésico em tilápia do Nilo adulta, durante o manejo e avaliação sensorial dos parâmetros organolépticos, aroma e sabor do filé após anestesia. No estudo de MOREIRA et al., (2010), sobre a eficácia do eugenol extraído da planta Eugenia aromática como anestésico para realização de biometria em adultos com tilápia do Nilo, que teve como objetivo investigar o efeito de diferentes concentrações de eugenol em adultos de tilápia e determinar a concentração ideal para biometria. No estudo de INOUE et al., (2010), sobre a avaliação das respostas metabólicas do tambaqui exposto ao eugenol em banhos anestésicos, onde o objetivo foi avaliar as respostas metabólicas dos peixes em questão utilizando parâmetros sanguíneos e plasmáticos em simulações banhos e perceber o benefício do uso desse anestésico e suas limitações.

No estudo de SIMÕES et al., (2012), sobre a utilização do eugenol como anestésico em juvenis avançados de tilápia do Nilo, onde objetivou-se determinar a concentração e o tempo ideal de exposição do eugenol como anestésico para juvenis avançados de tilápia do Nilo. determinar tilápia. durante o manuseio, além de verificar as reações de estresse dos peixes expostos à concentração ideal desse anestésico. O mentol possui valor acessível e competitivo em relação a outros medicamentos, principalmente em relação aos anestésicos sintéticos (PÁDUA et al., 2010). No estudo de GONÇALVES et al., (2008), sobre mentol e eugenol como substitutos da benzocaína na indução anestésica de pacu juvenil onde o objetivo é avaliar diferentes concentrações de mentol e eugenol, comparados à benzocaína na indução anestésica em juvenis de pacu.

No estudo de PÁDUA et al., (2010), sobre o mentol como anestésico para o dourado, o objetivo foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de mentol na indução da anestesia e no tempo de recuperação do dourado. No estudo de TEIXEIRA et al., (2011) sobre mentol como anestésico para diferentes classes de tamanho de tilápia do Nilo, onde o objetivo foi avaliar o mentol como anestésico e determinar a concentração recomendada para o tratamento de diferentes classes de tamanho de tilápia do Nilo . Nilo. No estudo de MELLO et al., (2012), sobre a avaliação do 2-fenoxietanol e do mentol como anestésicos em tilápias, onde o objetivo foi determinar o tempo de indução e recuperação da tilápia nilótica exposta ao 2-fenoxietanol e ao mentol.

Em estudo de SANCHEZ et al. (2014) sobre o efeito do mentol e do eugenol nas respostas fisiológicas do pachu, onde o objetivo foi avaliar o tempo de indução, o tempo de recuperação e as respostas fisiológicas do pachu exposto a doses normais de mentol e eugenol. . No estudo de SANCHEZ et al., (2014) sobre as respostas fisiológicas de cacharas expostas a anestésicos naturais, onde o objetivo foi avaliar o tempo de indução e o tempo de recuperação, as respostas fisiológicas de cacharas anestesiadas com eugenol e mentol. Dentre os anestésicos mais utilizados atualmente no Brasil, a benzocaína é o produto mais comum no tratamento (anestesia e sedação) do robalo (Centropomus paralelo) (FERRAZ et al., 2004).

No estudo de INOUE et al., (2004) sobre avaliação dos anestésicos 2-fenoxietanol e benzocaína no manejo do matrinxã, onde o objetivo foi avaliar o uso do 2-fenoxetanol e benzocaína no manejo do matrinxã, quantificando alguns de suas principais respostas fisiológicas e bioquímicas à anestesia leve e. No estudo de GIMBO et al sobre diferentes concentrações de benzocaína na indução anestésica de lambas de cauda amarela (Astynax bimaculatus) onde o objetivo foi avaliar a eficácia da benzocaína na anestesia de lambaris com diferentes concentrações buscando assim a forma mais adequada e mais segura. concentração no manejo animal. No estudo de SOUZA et al., (2012) sobre o efeito comparativo de benzocaína, mentol e eugenol como anestésicos para juvenis de robalo (onde o objetivo foi avaliar diferentes concentrações de benzocaína, eugenol e mentol na indução de juvenis de robalo .

No estudo de JÚNIOR et al., (2014) sobre benzocaína e eugenol como anestésicos para juvenis de Pintado mandi, onde o objetivo foi encontrar a melhor dose de benzocaína e eugenol para indução e recuperação anestésica em juvenis de Pintado mandi.

Tabela 3- Doses efetivas de Eugenol para várias espécies criadas no Brasil.
Tabela 3- Doses efetivas de Eugenol para várias espécies criadas no Brasil.

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Figura 1 - Fontes de referência da revisão bibliográfica
Figura 3 - Referências acadêmicas por ano de publicação
Figura 4 - Distribuição percentual da quantidade de referências bibliográficas por tipo  de anestésico
Figura  6  -  Distribuição  percentual  da  administração  do  mentol,  no  referencial  bibliográfico
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Referências

Documentos relacionados

De acordo com o Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal de Pelotas o objetivo para o período 2008-2012 foi criar condições para a ampliação do acesso e permanência