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VARIAÇÕES HIDROLÓGICAS NA MARGEM EQUATORIAL EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA DA COSTA E SAZONALIDADE

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Academic year: 2023

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25 Figura 17 - Alteração do pH ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, não. 26 Figura 18 - Alteração do pH ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, não. 26 Figura 19 - Alteração do pH ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, não.

32 Figura 29 - Variação da turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta. 32 Figura 30 - Variação da turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta. 33 Figura 31 - Variação da turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta.

Figura 1 -   Localização  da  área  de  estudo  e  pontos  de  coleta.......................................................................................................
Figura 1 - Localização da área de estudo e pontos de coleta.......................................................................................................

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

ESTUÁRIO DO RIO TURIAÇU

  • Aspectos gerais
  • Vegetação
  • Clima
  • Hidrodinâmica

Além disso, a vegetação de mangue nesta APA abrange não apenas o litoral do Golfo do Turiaçu, mas também riachos e riachos, totalizando uma área de aproximadamente 400 km² (Mochel & Ponzoni 2007). Há ocorrências de campos no litoral maranhense margeando os manguezais na área da foz do rio Turiaçu. Segundo ela e seus colaboradores, no norte e centro do estado, esse comportamento é perceptível, afetando assim o máximo de chuvas que ocorre de março a abril nesta região, já que esse sistema é mais regular.

O município de Turiaçu, localizado no norte do Maranhão, está sujeito a um período chuvoso de seis meses, de janeiro a junho, com precipitação média mensal sempre superior a 200 mm. O trimestre mais chuvoso vai de fevereiro a abril, sendo março o mais chuvoso com média de 430mm. As temperaturas mais baixas já ocorrem no período de fevereiro a julho, com temperatura média do período de 25,9°C (BIOMAR 2012).

Segundo FEMAR (1997), as preia-mares médias de sizígia (MHWS) e as preia-mares médias de naap (MHWN) na baía de Turiaçu são de 6,65 m e 5,24 m, respectivamente. Sua vazão varia com o comportamento das chuvas, apresentando início de aumento de sua vazão no mês de dezembro com 7,37 m³/s e finalizando no mês de maio com 122 m³/s, além de seus máximos ocorrerem no Março e abril são superiores a 140 m³/s e mínimas com vazão abaixo de 5 m³/s a partir de outubro (Costa et al. 2011) (Tabela 1).

PLATAFORMA CONTINENTAL DO MARANHÃO

Aspectos gerais

A circulação de mesoescala nesta região é fortemente influenciada pela Corrente Norte do Brasil (CNB), que é diretamente afetada pela pluma dispersante do Rio Amazonas (Nikiema et al. 2007). A dinâmica dos fatores físico-químicos que regulam os processos oceanográficos na PCM não são tão bem conhecidos, especialmente aqueles relacionados a eventos de micro e mesoescala controlados pela descarga fluvial, energia das ondas, ventos alísios, padrões de macromarés e ZCIT (Castro) et al. . já 2018).

Clima

Geologia

TRABALHO DE CAMPO

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS

TEMPERATURA

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

TURBIDEZ

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS

SALINIDADE

Na superfície da água a concentração é maior devido ao contato com a atmosfera, fotossíntese e processos físicos (Baumgarten et al. 1996). Nos estuários, a precipitação, a evapotranspiração, a drenagem do solo e o grau de mistura entre as águas fluviais e costeiras influenciam a amplitude e o gradiente salino (Moura 1992). Além disso, grande parte da energia de mistura das águas estuarinas provém principalmente das correntes de maré que interagem com o fluxo do rio e a ação do vento (Moreira 1994).

CONDIÇÕES HIDROLÓGICAS

PARÂMETROS ABIÓTICOS

Temperatura

Os valores de temperatura variaram de 27,1°C a 32,4°C, refletindo a característica equatorial da região, além da variação nos níveis de incidência solar ao longo do ano. Em termos de sazonalidade, os maiores valores foram observados no período seco, enquanto os menores valores foram observados no período chuvoso. Os menores registros foram observados na plataforma, com valor igual a 27,7°C, enquanto os maiores foram registrados no estuário (E2), com 30,1°C.

A distribuição espaço-sazonal da temperatura em relação ao regime de marés é mostrada nas Figuras 8, 9 e 7. Em relação à correlação de Pearson, houve uma correlação negativa muito forte entre T e oxigênio dissolvido durante a estação seca (r = - 0,99) . As variações nos regimes de marés não tiveram impacto significativo nos valores de temperatura, como pode ser observado nas Figuras 11, 12 e 13, enquanto não são observadas variações significativas ao longo do ciclo de marés em cada uma das coletas.

Mudanças de temperatura ao longo do ciclo das marés, na foz do Rio Turiaçu, durante o período chuvoso. Variações de temperatura ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período intermediário. Variações de temperatura ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período seco.

Figura 8. Distribuição espaço-sazonal da temperatura, de acordo com a maré, no período chuvoso
Figura 8. Distribuição espaço-sazonal da temperatura, de acordo com a maré, no período chuvoso

Espacialmente, a plataforma foi onde ocorreram os maiores valores dos parâmetros, chegando a 8,96, enquanto os valores mínimos ocorreram no meio do estuário do Rio Turiaçu, onde atingiu o valor de 5,24, tanto no período chuvoso quanto nos períodos intermediários. . A influência das marés no pH da água no estuário do Rio Turiaçu foi observada tanto nos regimes de marés quanto durante o ciclo de marés (Figuras 17, 18 e 19). Variação do pH ao longo do ciclo das marés em cada ponto de coleta durante a estação chuvosa.

Variação do pH ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período intermediário. Variação do pH ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período seco.

Figura 14. Distribuição espaço-sazonal do pH, de acordo com a maré, no período chuvoso
Figura 14. Distribuição espaço-sazonal do pH, de acordo com a maré, no período chuvoso

Oxigênio dissolvido (OD)

A influência das marés no DO da água do Rio Turiaçu foi observada tanto nos regimes de marés quanto ao longo do ciclo de marés (Figuras 23, 24 e 25). Variação no oxigênio dissolvido ao longo do ciclo das marés em cada local de coleta durante a estação chuvosa. Variação no oxigênio dissolvido ao longo do ciclo das marés em cada ponto de coleta no período intermediário.

O oxigênio dissolvido muda ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período seco.

Figura 20. Distribuição espaço-sazonal do oxigênio dissolvido, de acordo com a maré, no período  chuvoso
Figura 20. Distribuição espaço-sazonal do oxigênio dissolvido, de acordo com a maré, no período chuvoso

Turbidez

No mesmo período, na plataforma, especificamente nos pontos SL13 e SL15, os valores deste parâmetro foram iguais a 0. Na correlação de Pearson, houve correlações negativas da turbidez com pH (r = -0,94) e DO (r poderia estar associado com a ressuspensão de sedimentos e matéria orgânica, e o processo de degradação destes envolve o consumo de OD. Ao longo do estuário foram detectados valores acima da faixa de detecção do equipamento em ambos os regimes, porém, nas marés de sizígia, maiores freqüências foram mostradas neste comportamento.

Mudanças na turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante a estação chuvosa. Mudanças na turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante o período intermediário. Mudanças na turbidez ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante a estação seca.

Figura 26. Distribuição espaço-sazonal da turbidez, de acordo com a maré, no período chuvoso
Figura 26. Distribuição espaço-sazonal da turbidez, de acordo com a maré, no período chuvoso

Condutividade elétrica (CE)

Na correlação de Pearson, houve correlação positiva muito forte com STD, CE e salinidade (r = 0,99) em todos os períodos, e com pH (r = 0,95) foi detectada nos períodos chuvoso e seco. Durante a amostragem foi observada variação na condutividade elétrica ao longo do ciclo de marés (Figuras 35, 36 e 37), além da diferença de valores entre os regimes de marés. Todos os máximos deste parâmetro ocorreram em cheia, sendo que o maior valor de 56,80 mS/cm foi registrado em E3.

Quanto aos mínimos, todos foram alcançados na maré baixa, sendo que o menor valor de 0,06 mS/cm ocorreu em E2. Variação da condutividade elétrica ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante o período chuvoso. A mudança na condutividade elétrica ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante o período intermediário.

Variação da condutividade elétrica ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, no período seco.

Figura 32. Distribuição espaço-sazonal da condutividade elétrica, de acordo com a maré, no período  chuvoso
Figura 32. Distribuição espaço-sazonal da condutividade elétrica, de acordo com a maré, no período chuvoso

Sólidos totais dissolvidos (STD)

Em relação à variação espacial, a plataforma continental, especificamente nos pontos P1 e P2, apresentou os maiores valores para este parâmetro, com máximo igual a 34,3 g/L. A correlação de Pearson mostrou nos três períodos uma correlação positiva muito forte entre DST e condutividade elétrica e salinidade (r = 0,99). Além disso, verificou-se que os valores máximos prevaleceram na cheia, registando-se o valor mais elevado correspondente a 34,5 g/L.

Foi perceptível que no meio do estuário não houve muita diferença entre os valores obtidos em sizígia e quadratura no período intermediário. Mudanças no total de sólidos dissolvidos ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante a estação chuvosa. Alteração no total de sólidos dissolvidos ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante o período intermediário.

Mudanças no total de sólidos dissolvidos ao longo do ciclo das marés, em cada ponto de coleta, durante a estação seca.

Figura 38. Distribuição espaço-sazonal dos sólidos totais dissolvidos, de acordo com a maré, no  período chuvoso
Figura 38. Distribuição espaço-sazonal dos sólidos totais dissolvidos, de acordo com a maré, no período chuvoso

Salinidade

Os valores de pH variaram desde a foz a montante do rio Turiaçu até a plataforma continental. Além disso, Bastos et al. 2005) registrou o mesmo comportamento para o Estuário do Rio Una (PE), além da ausência de variações espaciais, e também as relacionou ao ciclo das marés. Porém, esses valores foram muito inferiores aos obtidos no estuário do Rio Turiaçu mesmo no período chuvoso.

Moura & Nunes (2016) avaliaram os valores de turbidez durante o período chuvoso do Estuário do Rio Caeté (PA) e encontraram máximo de 992 NTU, indicando a semelhança entre este estuário e o Rio Turiaçu. É perceptível que a alteração da salinidade, STD e CE, que estão positivamente correlacionadas, também foi causada pela entrada das águas oceânicas na foz do Rio Turiaçu. Os valores mínimo e máximo de DST obtidos por Lima et al. 2014) no estuário do rio Curuçá (PA), no regime de maré morta, variou de 23,494 g/L a 23,151 g/L, comportamento semelhante ao ocorrido em pleno estuário do rio Turiaçu, na maré morta regime. .

Assim como no presente estudo, Silva et al. 2004) encontraram correlação positiva entre pH e salinidade no Estuário do Rio Formoso (PE) devido à influência marinha. Este trabalho contribuiu para uma melhor compreensão dos aspectos físico-químicos do estuário do Rio Turiaçu, que, nesse aspecto, é pouco conhecido. Avaliação da qualidade das águas superficiais e do estado trófico do rio Arari (Ilha do Marajó, norte do Brasil).

Dinâmica de parâmetros abióticos na zona de mistura do estuário do Paracauari, Ilha do Marajó-PA. Caracterização de parâmetros físicos, químicos e biológicos em ambiente hipersalino, estuário de Pisa Sal (Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil). Qualidade da água que entra no estuário do Rio Vaza Barris através do principal afluente de água doce.

Matriz de correlação de Pearson para os parâmetros físico-químicos do estuário do rio Turiaçu até o rompimento da plataforma continental, no período chuvoso. Matriz de correlação de Pearson para os parâmetros físico-químicos do estuário do rio Turiaçu até o rompimento da plataforma continental, no período intermediário.

Figura 44. Distribuição espaço-sazonal da salinidade, de acordo com a maré, no período chuvoso
Figura 44. Distribuição espaço-sazonal da salinidade, de acordo com a maré, no período chuvoso

Imagem

Figura 8. Distribuição espaço-sazonal da temperatura, de acordo com a maré, no período chuvoso
Figura 9. Distribuição espaço-sazonal da temperatura, de acordo com a maré, no período  intermediário
Figura 10. Distribuição espaço-sazonal da temperatura, de acordo com a maré, no período seco
Figura 12. Variação da temperatura ao longo do ciclo de maré, em cada ponto de coleta, no período  intermediário
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Referências

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