• Nenhum resultado encontrado

6.2 PARÂMETROS ABIÓTICOS

6.2.7 Salinidade

Figura 43. Variação dos sólidos totais dissolvidos ao longo do ciclo de maré, em cada ponto de coleta, durante o período seco.

Figura 44. Distribuição espaço-sazonal da salinidade, de acordo com a maré, no período chuvoso.

Figura 45. Distribuição espaço-sazonal da salinidade, de acordo com a maré, no período intermediário.

MONTANTE MEIO JUSANTE JUSANTE PLATAFORMA

0 10 20 30 40

QUADRATURA QUADRATURA SIZÍGIA

CHUVOSO (JANEIRO)

SALINIDADE 25%~75%

Mínimo- Máximo Média

MONTANTE MEIO MEIO JUSANTE JUSANTE PLATAFORMA 0

10 20 30 40

QUADRATURA QUADRATURA SIZÍGIA

SIZÍGIA

INTERMEDIÁRIO (JULHO)

SALINIDADE

25%~75%

Mínimo- Máximo Média

Figura 46. Distribuição espaço-sazonal da salinidade, de acordo com a maré, no período seco.

As oscilações da salinidade ao longo do ciclo de maré, principalmente considerando os diferentes regimes de maré (Figuras 47, 48 e 49). Predominantemente, a quadratura obteve valores maiores que os de sizígia. Os máximos foram mais frequentes na enchente, alcançando o valor de 37,1. Os mínimos de salinidade, incluindo momentos em que ocorriam anulações desse parâmetro, ocorreram durante a vazante.

Figura 47. Variação da salinidade ao longo do ciclo de maré, em cada ponto de coleta, durante o período chuvoso.

MONTANTE MEIO MEIO JUSANTE JUSANTE PLATAFORMA 0

10 20 30 40

QUADRATURA QUADRATURA SIZÍGIA

SIZÍGIA

SECO (OUTUBRO)

SALINIDADE 25%~75%

Mínimo- Máximo Média

Figura 48. Variação da salinidade ao longo do ciclo de maré, em cada ponto de coleta, durante o período intermediário.

Figura 49. Variação da salinidade ao longo do ciclo de maré, em cada ponto de coleta, durante o período seco.

7 DISCUSSÃO

Nas regiões tropicais e subtropicais, a pluviometria é o fator que controla a distribuição, abundância e dinâmica sazonal do fitoplâncton estuarino (Sassi 1991). Além disso, Moura (1992) foi um dos primeiros autores que investigou a importância da precipitação pluviométrica sobre os parâmetros abióticos e bióticos nos ambientes estuarinos e tropicais.

Durante a amostragem, foi perceptível a influência da maior pluviosidade nos valores da temperatura, salinidade e turbidez, sendo este mesmo comportamento observado por Grego et al. (2004) no estuário do Rio Timbó (PE).

A temperatura e salinidade, quando em conjunto, são parâmetros utilizados para a caracterização das camadas de água que contêm fauna e flora específica (Eschrique 2011).

Além disso, esse é um parâmetro importante de ser monitorado pois age diretamente na periodicidade e distribuição dos organismos aquáticos, sendo crucial para a atividade biológica da água, além de ser um limitante para distribuição geográfica da fauna e flora aquática (Sipaúba-Tavares 1998).

Nos estuários tropicais e regiões adjacentes, a temperatura sempre é elevada e sua estreita a faixa de variação ao longo do ano, é decorrente do grau de insolação e/ou condições meteorológicas (Honorato da Silva 2004). Castro et al. (2018) observaram uma variação da temperatura de 27,37°C a 30,33°C na plataforma continental interna adjacente ao Golfo Maranhense, e descrevem que as médias de temperatura obtidas por eles podem ser consideradas reflexo da região equatorial, sendo esse comportamento também perceptível para a PCM e para o estuário do rio Turiaçu.

Os maiores valores de temperatura da PCM foram verificados nas proximidades da região costeira no período seco, esse padrão foi também observado por Silva et al. (2007), que o relacionou às menores taxas de precipitação da região. O gradiente da temperatura, sentido montante do estuário a plataforma, foi perceptível principalmente nos períodos chuvoso e intermediário. Sousa (2003) observou que nas proximidades da desembocadura do rio Lima, Noroeste de Portugal, a influência de águas oceânicas que possuem temperaturas mais baixas do que aqueles que recebem maior aporte de águas continentais, por isso o autor afirma que um afastamento da foz do estuário resulta no aumento da temperatura dos pontos próximos a montante.

No comportamento do pH, foram perceptíveis variações induzidas pelas marés que podem provocar a ressuspensão dos sedimentos de fundo e, consequentemente, de material orgânico composto por ácidos húmicos e fúlvicos, acidificando o ambiente aquático. Essa

flutuação nos valores de pH pode estar associada a uma resposta da atividade fotossintética/respiração dos organismos (Esteves 1998). Foram obtidos valores que se enquadram na faixa de estresse da biota (< 7) sendo esse mesmo resultado encontrado por Grego et al. (2004) no estuário do rio Timbó (PE) e Honorato da Silva (2004) no estuário do rio Formoso (PE). Predominantemente, o pH obteve valores maiores na sizígia do que na quadratura, sendo esta mesma observação feita por Lima et al. (2014) para o estuário do rio Curuçá (PA). Além disso, os mesmos autores verificaram uma variação desse parâmetro entre 7,84 e 8,03, corroborando com os dados obtidos para o estuário médio e baixo do rio Turiaçu.

Houve um gradiente nos valores de pH, indo desde a montante do estuário do rio Turiaçu até a plataforma continental. Isso ocorreu devido à influência da água doce, que possui características um pouco mais ácidas devido ás grandes quantidades de ácidos orgânicos dissolvidos como os fúlvicos e húmicos, produzidos pelas interações metabólicas dos microrganismos aquáticos (Esteves 1998).

A proximidade com regiões costeiras e marinhas leva ao incremento dos valores de pH, devido à presença de águas oceânicas, onde ocorre presença expressiva dos carbonatos e bicarbonatos, que aumentam a alcalinidade das águas superficiais, sendo por esse motivo que a água do oceano é considerada uma solução-tampão (Castro et al. 2018). Além disso, de acordo com Kumary et. al. (2007), os valores de pH mudam de ácidos para básicos quando as partículas coloidais se misturam com a água do mar.

No período intermediário e seco, a jusante do estuário até a plataforma continental, houveram valores maiores desse parâmetro em consequência da redução do efeito acidificante do gás carbônico livre e dissolvido. O período intermediário teve níveis de pluviometria consideráveis, talvez refletindo na diminuição do pH da montante até o meio, devido à presença de ácidos orgânicos (Monteiro 2009).

Santiago et al. (2005) detectaram que o estuário do rio Pisa Sal (RN) pode ser considerado sempre básico, independentemente do período, pois os maiores valores oscilaram de 7 a 8,58. Além disso, Bastos et al. (2005) registraram esse mesmo comportamento para o estuário do rio Una (PE), além da ausência de variação espacial e também relacionando ao ciclo de maré. Essa observação difere do que foi encontrado no estuário Turiaçu, pois no período intermediário esse ambiente aquático torna- se mais ácido, principalmente no meio do estuário.

Os valores de pH obtidos na PCM foram semelhantes aos que Santos et al. (2016) registraram no Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva (REVIZEE), entre o cabo Orange (AP) e a foz do rio Parnaíba (PI).

O monitoramento do oxigênio dissolvido é essencial, pois fornece informações sobre a degradação da matéria orgânica presente na água, o que determina se é um processo aeróbico ou não (Junior & Cruz 2012). Se for degradação aeróbica, os produtos desse processo são inócuos, enquanto que se for anaeróbico podem gerar compostos nocivos para o ambiente aquático, como o gás sulfídrico e o metano (Oliveira 2000).

Foram observados valores muito baixos para o OD (< 2 mg/L), principalmente na jusante do estuário de Turiaçu, nos períodos intermediário e seco. Dados de vazão obtidos durante as campanhas do Projeto Costa Norte, no estuário do rio Turiaçu, mostraram que nos períodos intermediário e seco a descarga fluvial foi nula, o que pode aumentar o tempo de residência das águas no estuário e, por consequência, incrementar a decomposição da matéria orgânica e ocasionar a depleção de OD (Honorato da Silva 2004, Santos 2000, Vasconcelos 2011).

A diminuição dos valores de OD foi observada na sizígia, durante os períodos de enchente, tanto no médio quanto no baixo do estuário, sendo esse comportamento diferente de trabalhos como o de Grego et al. (2004), que registram picos durante a enchente e preamar, com menores concentrações de matéria orgânica e mais oxigenadas devido a circulação. Apesar disso, a sizígia apresentou valores maiores desse parâmetro que a quadratura, podendo isso estar associado a maior mistura das águas estuarinas durante esse regime, causada pela intensificação das correntes de maré, que aumentam a distribuição vertical e horizontal do oxigênio dissolvido ao longo da coluna d’água Grego et al., 2004).

No período intermediário, a jusante do estuário, em ambos os regimes de maré, houve picos de OD durante a vazante e isso pode ser devido á maior atividade fitoplanctônica para a produção desse gás (Grego et al. 2004). Outro motivo para esse comportamento seria atribuído a ação da velocidade e intensidade de correntes de maré durante os momentos de pico, enquanto que os mínimos de OD podem ser devido a diminuição da velocidade das correntes na baixa- mar e preamar (Lima et al. 2014). No período intermediário, Castro et al. (2018) obtiveram valores similares para o oxigênio dissolvido, variando de 3,67mg/L a 5,07 mg/L.

Segundo Sen Gupta & Machain-castillo (1993), a concentração de OD na água do mar pode variar entre 0 e 8 mg/L, sendo a variação mais comum entre 1 a 6 mg/L, e isto está de acordo com os resultados obtidos para a PCM. Os maiores valores de OD nesse local foi verificada no período intermediário, diferindo ao que Carvalho et al. (2016), que dividiu os em períodos chuvoso, intermediário e seco, observaram na mesma área de estudo, pois os maiores valores foram obtidos no período seco, sendo a média igual a 4,41 mg/L. Apesar disso, os menores valores obtidos para esse parâmetro no presente estudo ocorreram no período chuvoso,

coincidindo com o que os mesmos autores observaram, pois verificaram que os menores valores foram no mesmo período, sendo a média igual a 4,26 mg/L.

Segundo Tundisi (1970), a penetração da luz na água depende de sua turbidez, sendo está condicionada pelo fluxo fluvial, transporte de mar aberto e pela própria mistura com o ambiente. O estuário do rio Turiaçu apresentou alta turbidez, principalmente, entre a montante e o meio do estuário. Como é considerado um estuário amazônico, pode ser classificado com um rio de águas brancas, segundo Sioli (1984), devido a sua pouca transparência.

De acordo com Grego et al. (2004), a pluviometria exerce um papel importante na transparência da água. Esta é dependente da turbidez, pois as chuvas acarretam maior lixiviação do solo e consequentemente maior quantidade de material em suspensão, que diminuem a camada fótica da agua reduzindo, consequentemente a fotossíntese da vegetação enraizada submersa (Vasco 2010).

Cavalcanti (2018) observou no estuário do rio Paciência (MA), no período chuvoso, os maiores valores de turbidez, em média 37,53 NTU. Porém, esses valores foram muito menores que os obtidos no estuário do rio Turiaçu também no período chuvoso. Moura & Nunes (2016) avaliaram os valores de turbidez no período chuvoso do estuário do rio Caeté (PA) e verificaram a máxima de 992 NTU, sendo visível a similaridade entre esse estuário e o do rio Turiaçu. O aumento da turbidez é um indicativo de elevado transporte de sedimentos (Moura & Nunes 2016).

Durante a amostragem, tanto a distribuição sazonal quanto a espacial da condutividade elétrica (CE) demonstraram correlação direta com a salinidade e o STD. Predominantemente, os valores máximos da CE foram detectados durante a enchente no período seco e isso, conforme Lima et al. (2014), foi consequência da entrada das águas oceânicas adjacentes que possuem alta carga de íons dissolvidos na água. Com isso, pode-se observar que há influência tanto da entrada das águas oceânicas quanto da sazonalidade, principalmente.

Segundo Castro et al. (2018), o STD apresenta correlação direta e proporcional com a CE devido a concentração de íons e da similaridade na distribuição sazonal e espacial com o STD e a salinidade, sendo isso também observado no presente trabalho. É perceptível que a variação da salinidade, STD e CE, que estão correlacionados positivamente, foi provocada também pela entrada das águas oceânicas no estuário do rio Turiaçu. Monteiro (2009) observou esse mesmo comportamento entre o rio Paracauari (PA) e as águas oceânicas da Baía do Marajó.

Os menores e maiores valores de STD obtidos por Lima et al. (2014) no estuário do rio Curuçá (PA), no regime de maré de quadratura, variaram de 23,494 g/L a 23,151 g/L, sendo isto similar ao comportamento que ocorreu no meio do estuário do rio Turiaçu, na quadratura.

Os valores dos três parâmetros foram maiores no período chuvoso devido ao aumento da pluviosidade que lixivia os sais depositados nas áreas que são alagadas apenas neste período.

Segundo Alves et al. (2012), o STD é influenciado pela transparência da coluna d’água e a sua ressuspensão com a ação das marés.

A salinidade é um fator condicionante para o estabelecimento de espécies, pois há a oscilação considerável desse parâmetro de acordo com a variação da maré, sendo isso, motivo para a adaptação delas para essas condições (Grego et al. 2004). Segundo a classificação de Veneza (1959 apud McLusky 1981), o estuário do rio Turiaçu pode ser classificado como variando de mesohalino para euhalino (5 a 35).

Castro et al. (2018) registrou valores médios da salinidade no período chuvoso e seco, respectivamente, igual a 35,04 e 33,68 na plataforma interna adjacente ao Golfão Maranhense, sendo esses resultados similares aos obtidos na PCM nesse estudo. Além disso, os autores obtiveram a maior média desse parâmetro no período seco, sendo esta igual a 36,7, o que difere do presente estudo, que obteve a mesma igual a 37,5, no período chuvoso. Assim como no presente estudo, Silva et al. (2004) encontrou correlação positiva entre o pH e a salinidade no estuário do rio Formoso (PE) devido à influência marinha. Ouyang et al. (2006) registrou correlação positiva (r = 0,83) entre o pH e CE e salinidade durante o outono do rio St. John, Flórida, sendo isso ocorrente também nesse trabalho.

Foi observado um gradiente dos valores da salinidade, desde a montante do estuário até a sua foz e esse comportamento foi igual ao que Bastos et al. (2005) observaram no estuário do rio Una (PE), pois, do ponto de vista espacial, foi perceptível um gradiente decrescente desse parâmetro da foz desse estuário até sua montante. Os principais fatores que afetam o gradiente de salinidade da área de estudo desse trabalho são a influência dos rios e precipitação pluviométrica (Araújo et al. 2011, Silva et al. 2007a).

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A variabilidade espacial e temporal dos parâmetros físico-químicos analisados (temperatura, pH, oxigênio dissolvido, turbidez, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos e salinidade) na Margem Equatorial Brasileira podem estar associadas com a dinâmica desse local que é regulada pela descarga fluvial, variações da maré, correntes, variação sazonal e eventos climatológicos.

Todos os parâmetros físico-químicos apresentaram variação espacial e sazonal.

Considerando as diferenças significativas, apenas a temperatura apresentou com relação a sazonalidade e ao mesmo tempo, considerando os pontos investigados, todos os parâmetros apresentaram diferenças significativas, exceto OD e turbidez.

Com relação ao comportamento dos parâmetros físico-químicos analisados no estuário do rio Turiaçu, de acordo com as variações de maré, considerando os diferentes regimes e o ciclo de maré, foi perceptível a influência dela em todos os parâmetros estudados, exceto na temperatura.

A correlação de Pearson confirmou diversas correlações positivas e negativas entre os parâmetros físico-químicos. A correlação positiva mais revelante foi entre a salinidade, condutividade elétrica e STD em todos os períodos amostrais. As correlações negativas ocorrentes foram entre a temperatura e o OD, a turbidez e o pH e OD.

Este trabalho contribuiu para um melhor conhecimento sobre os aspectos físico- químicos do estuário do rio Turiaçu que, nesse quesito é pouco conhecida. Tanto esse ambiente estuarino quanto a Plataforma Continental do Maranhão possuem grande importância ecológica e econômica, e por isso um maior investimento científico nessa região deve ser realizado.

REFERÊNCIAS

Alves I.C.C., El- Robrini M., Santos M.L.S., Monteiro S.M., Barbosa L.P.F., Guimarães J.T.F. 2012. Qualidade das águas superficiais e avaliação do estado trófico do rio Arari (Ilha do Marajó, norte do Brasil). Acta Amazônica, 42 (1): 115-124.

Amaral M. S. 1998. Estudo da Distribuição dos Minerais Pesados Presentes na Cobertura Arenosa Superficial a Plataforma Continental do Maranhão. TCC (Graduação em Geologia), Universidade Federal do Pará. 58p.

Araújo M., Limongi C., Servain J., Silva M., Leite F.S., Veleda D., Lentini C.A.D. 2011.

Salinity-induced mixed and barrier layers in the southwestern tropical Atlantic Ocean off the northeast of Brazil. Ocean Science, 7: 63-7.

Attrill M.J., Rundle S.D. 2002. Ecotone or ecocline: ecological boundaries in estuaries.

Estuarine Coastal and Shelf Science, 55(6): 929-936.

Bastos R.B., Feitosa F.A.N., Muniz K. 2005.Variabilidade espaço- temporal da biomassa fitoplântonica e hidrologia no estuário do rio Una (Pernambuco- Brasil). Tropical Oceanography, 33 (1): 1-18.

Baumgarten M.G.Z., Rocha J.M.B., Niencheski L.F.H. 1996. Manual de análises em oceanografia química. Rio Grande, Editora FURG, 132 p.

Baumgarten M.G.Z., Pozza S.A.P. 2001. Qualidade de águas: Descrição de parâmetros químicos referidos na legislação ambiental. Rio Grande, Editora FURG, 164p.

BIOMAR: Mineração Ltda. 2012. Explotação e beneficiamento de sedimento biodetrítico marinho da plataforma continental (Cururupu- MA). São Luís. Disponível em:

http://licenciamento.ibama.gov.br. Acesso em: 22 out. 2018.

Brigante J., Espíndola E.L.G., Povinelli J., Nogueira A.M. 2003 Caracterização física, química e biológica da água do rio Mogi-Guaçu. In: Brigante J.; Espíndola E.L.G. (eds.).

Limnologia fluvial: um estudo no rio Mogi-Guaçu. São Carlos, Rima Editora, p. 55-76.

Boney A.D. 1989. Phytoplankton (Studies in Biology). 2ª ed. Londres, Cambridge University Press, 128 p.

Carmo J. A. R. 2014. Recarga subterrânea direta e sua influência sobre a temperatura e a condutividade elétrica em microbacias do rio Vacavaí-Mirim, RS. DS Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 132 p.

Carvalho R.C.Q., Cutrim M.V.J., Eschrique S.A., Cutrim A.C.G.A., Moreira E.G., Silveira P.C.A., Coêlho J.M. 2016. Microphytoplankton composition, chlorophyll-a concentration and environmental variables of the Maranhão Continental Shelf, Northern Brazil. Latin American Journal Aquatic Research. 44(2): 256-266.

Castro A.L.C., Eschrique S.A., Silveira P.C.A., Azevedo J.W.J., Ferreira H.R.S., Soares L.S., Monteles J.S., Araújo M.C., Nunes J.L., Silva M.H.L. 2018. Physicochemical properties and distribution of nutrientes on the inner continental shelf adjacente to the gulf of Maranhão (Brazil) in the equatorial Atlantic. Applied Ecology and Environmental Research, 16 (4): 4829-4847.

Cavalcanti L. 2018. Variabilidade espaço- temporal do fitoplâncton ao longo de um gradiente salino em um estuário tropical de macromaré na Margem Equatorial Brasileira.

DS Mestrado (Mestrado em Oceanografia), Departamento de Oceanografia e Limnologia, Universidade Federal do Maranhão, 65 p.

CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. 1992. Nota Técnica sobre tecnologia de controle - Indústria Têxtil - NT-22. São Paulo, 31 p.

Cheshire H.M., Khorram S., Brockhaus J.A. 1985. Monitoring estuarine water quality from Landsat TM. In: International Conference on Advanced Technology for Monitoring and Processing Global Environmental Data, Londres, p. 10–12.

Chester R. 1990. Marine geochemistry. Liverpool, Unwin Hyman Ltda.

Costa K. S. P., Bezerra V.L.A.R., Sousa C.J.S. 2011. Estudo da potencialidade hídrica da Amazônia Maranhense Através do Comportamento de Vazões. In: Martins M.B., Oliveira T.G. (orgs.). Amazônia Maranhense: Diversidade e Conservação. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, p. 71-92.

Cunha E.M.S. 1982. Caracterização e planejjamento ambiental do estuário Potengui. DS Mestrado, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 211 p.

Davies J.L. 1964. A morphogenetic approach to world shorelines. Zeitschrift fur Geomorphologie, 8: 127-142.

Dionne J.C. 1963. Towards a more adequate definition of the St. Lawrence estuary.

Zeitschrift fur Geomorphologie, 7 (1): 36-44.

El-Robrini M., Marques J.V., Silva M.M.A., El-Robrini M.H.S., Feitosa A.C., Tarouco J.E.F., Santos J.H.S., Viana J.S. 2006. Erosão e progradação do litoral brasileiro: Maranhão.

In: Muehe D. (org.). Erosão e progradação do litoral brasileiro. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, p. 87-130.

Eschrique S.A. 2011. Estudo do balanço biogeoquímico dos nutrientes principais como indicador da influência antrópica em sistemas estuarinos do nordeste e sudeste do Brasil.

TS Doutoramento, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Química e Geológica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 254 p.

Esteves F.A. 1998. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro, Interciência (2ª edição).

Fairbridge R.W. 1980. The Estuary: its identification and geodynamic cycle. In: Olausson E., Cato I. (eds.). Chemistry and biochemistry of estuaries. Nova York, Wiley, p. 1-36.

Favera J.C.P; Fainstein R.; Borges H.; Miura K.; Leonel B.; Orange D.; Wittstrom M. 2013.

New Exploration Frontiers of Brazil’s Atlantic Margin: From Theory to Reality. In:

Offshore Technology Conference. Rio de Janeiro. p. 1-11.

FEMAR (Fundação de Estudos do Mar). 1997. Catálogo das Estações Maregráficas do Brasil. Rio de Janeiro.

Geyer W.R., Beardsley R.C., Lentz S.J., Candela J., Limeburner R., Johns W.E., Castro B.M., Soares I.D. 1996. Physical oceanography of the Amazon shelf. Continental Shelf Research, 16: 575–616.

Grego C.K.S., Feitosa F.A.N., Silva M.H., Montes M.J.F. 2004. Distribuição espacial e sazonal da clorofila a fitoplânctonica e hidrologia do estuário do Rio Timbó (Paulista-PE).

Tropical Oceanography, 32 (2): 181-199.

Gualberto L.P.S., El-Robrini M. 2005. Faciologia da cobertura sedimentar superficial da plataforma continental do Maranhão. Estudos Geológicos, 15: p. 234-243.

Honorato da Silva M. 2004. Fitoplâncton do estuário do rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia. DS Mestrado (Mestrado em Oceanografia), Universidade Federal de Pernambuco 131 p.

IBAMA (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). 2006. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Síntese Executiva. Brasília, DF, Ministério do Meio Ambiente, Secretaria De Recursos Hídricos, 135 p.

INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). 2018. Banco de dados das estações automáticas. Disponível em: http://www.inmet.gov.br. Acesso em: 04 dez. 2018.

Ibañez M.S.R. 1999. Os onze anos da limnologia no Estado do Maranhão. In: Pompêo M.L.M. (ed.). Perspectivas da limnologia no Brasil. São Luís, Gráfica e Editora União, p.

1-9.

Junior A.B.D.S.R., Cruz M.J.M. 2012. Variabilidade espaço-temporal de parâmetros físico- químicos e metais pesados no rio São Paulo, município de Candeias, Bahia. Geociências, 31(4): 622-637.

Kumary K.S.A.A., Azis P.K.A., Natarajan P. 2007. Water quality of the Adimalathura estuary, southwest coast of India. Journal of the Marine Biological Association of India, 49 (1): 1-6.

Laing G.D., Rinklebe J., Vandecasteele B., Meers E., Tacka F.M.G. 2009. Trace metal behaviour in estuarine and riverine floodplain soils and sediments: A review. Science of The Total Environment, 407(13): 3972-3985.

Leite Neto P.B., Oliveira D.Q.N.J.C., Saavedra O.R. 2009. Estudo do potencial para a geração de energia elétrica a partir de fonte eletromotriz. In: The 8th Latin-American Congress On Electricity Generation and Transmission, São Paulo. p.1-4.

Lessa G.C., Santos F.M., Souza-Filho P.W., Côrrea- Gomes L.C. 2018. Brazilian estuaries:

a geomorphologic and oceanographic perspective. In: Lana P.C., Bernardino A.F. (eds.).

Brazilian Estuaries. Springer International Publishing, p. 1-37.

Lima M.W., Alves M.A.M.S., Santos M.L.S., Ribeiro A.M., Santos E.T., Nunes D.M. 2014.

Boletim Técnico Científico do CEPNOR, 14 (1): 9-15.

Lopes. R. 1970. Uma região tropical. Rio de Janeiro, Editora Fon-Fon e Seleta, 197 p.

Marques F.C., Cavalcante P.R.S. Barbieri R. 2010. Qualidade das águas subterrâneas da área urbana no município de Santa Helena (MA). In: Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas e Encontro Nacional de Perfuradores de Poços, São Luís. Anais eletrônicos.

Disponível em: http://www.essentiaeditora.iff.edu.br. Acesso em: 05 dez. 2018.

McLusky D.S., Elliott M. 2004. The estuarine ecosystem: ecology, threats and management. Oxford, Oxford University Press, 214 p. (3ª edição).

Melo A.B.C, Cavalcanti I.F.A., Souza P. P. 2009. Zona de Convergência Intertropical do Atlântico. In: Cavalcanti I.F.A., Ferreira N.J., Silva M.G.A.J., Dias M.A.F.S. Tempo e clima no Brasil. São Paulo, Oficina de Textos, p. 25-42.

Millero F.J. 1996. Chemical oceanography. Florida, CRC Press. 581 p.

Miranda L.B., Castro B.M., Kjerfve B. 2002. Princípios de oceanografia física de estuários.

EDUSP, 414 p.

Documentos relacionados