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Resistência do texto: o método psicanalítico entre a literalização e a contingência.

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Academic year: 2017

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RESUMO: Argum enta-se aqui que a descrição e o próprio uso do m étodo psicanalítico em um a pesquisa devem ser coerentes com a form alização da clínica. Essa form alização tem revelado que as arti-culações significantes podem ser colocadas logicam ente na m oda-lidade do necessário ( interpretação) . Por outro lado, a quantidade de investim ento libidinal que elas podem atrair escapa da possibi-lidade de cálculo e é m elhor caracterizada com o contingente ( ato) . Essa divisão do sujeito é o obstáculo para que o m étodo seja descri-to dentro dos padrões acadêm icos de pesquisa m as é, tam bém , o que define o cam po psicanalítico.

Palavras - c h ave: sujeito, pulsão – fator quantitativo, literalização, co n tin gên cia.

ABSTRACT: Text resistance: the psychoanalytical m ethod between literalization and contingence. The paper argues that the descrip-tion and the applicadescrip-tion of the psychoanalytical m ethod in a re-search m ust be coherent w ith clinical form alization. Such form al-ization has revealed that significant articulations can be logically described in term s of the necessary m odality ( interpretation) . On the other hand, the am ount of libidinal investm ent they can at-tract is im possible to calculate and is better described as contin-gent ( act) . This subject splitting constitutes the obstacle to the full description of the m ethod in academ ic patterns but, at the sam e tim e, constitutes the psychoanalytical field itself.

Ke y w o rds : subject, instinct – quantitative factor, literalization, con-tin gen ce.

U

ltim am ente, tem os procurado estabelecer de que m odo as características do discurso do analista esclarecem o que seria o m étodo de pesquisa em psicanálise. Essa preocpação se originou da necessidade de explicitar para a com

u-Professor do Program a de Pós-graduação em Estudos Psicanalíticos ( UFMG) .

Psicanalista.

Jé fe rs on Ma ch a d o Pin to

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nidade universitária que a psicanálise carrega um a vocação científica, a qual deve ser considerada com o legítim a por nossos pares. O m undo acadêm ico costum a ignorar que a práxis da psicanálise im plica um certo savoir- faire, julgan-do-a um a prática intuitiva, cujos efeitos poderiam ser atribuídos apenas a um a inspiração artística ou literária. Contrariam ente a essa posição, consideram os que seria conveniente, não só para a Academ ia, m as tam bém para a própria com unidade analítica ( LACAN,1964/ 1998) , insistir que a psicanálise é um m étodo de pesquisa, não podendo ser restritivam ente identificada à teoria ou a um a prática terapêutica.

Se a psicanálise é, ao m esm o tem po, teoria, técnica e m étodo de investiga-ção, sua descrição já traria intrinsecam ente um a m aneira de produzir saber, seja n a clín ica, n a Acad em ia o u m esm o n a polis. Assim , to d a ten tativa d e form alização que revelasse as características próprias da psicanálise seriam , autom aticam ente, descrições de seu m étodo. Em um a outra publicação ( PINTO, 1999) , m ostram os que a vocação científica da psicanálise é aquela form alizada pelo discurso do analista, qual seja, a de produzir o significante m estre a partir da instalação da causa do desejo com o agente de um laço social. Melhor dito: seria inerente ao discurso do analista questionar os laços sociais agenciados pelo saber estabelecido ( o que im plica no uso ideológico do saber, com o na universidade, por exem plo) por um sujeito pretensam ente autônom o ( com o na histeria ou m esm o na ciência) ou por um significante com poderes para alienar o sujeito sob um a linguagem ( com o é o caso do inconsciente) . Ao prom over a rotação dos discursos, a interpretação faria aparecer, ou senão vislum brar, qual-qu er elem en to qual-qu e seria da ordem do obstáculo, isto é, qual-qu alqual-qu er elem en to organizador de um a realidade aparentem ente fixada e tida pelo sujeito com o inexorável.

Nessa perspectiva, Allouch ( 1994) propõe que a m aneira com o o analista enfrenta o obstáculo trazido pelo texto seria m elhor caracterizada por um a operação que ele denom ina transliteração. Esta seria um a operação sim bólica por excelência ao tom ar o enunciado ao pé da letra com o form a de explicitar o sujeito da enunciação. Um a operação, vale dizer, que se destaca da tradução, que se preocupa em conferir um sentido equivalente e, portanto, im aginário, e da transcrição, que se resum iria a um registro real do enunciado.

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Entretanto, tem os considerado que um a análise não se esgota na produção de significantes que exercem m estria sobre o sujeito ou que fazem -no aparecer sob sua incidência. A relação sujeito-gozo exige outras form ulações que, certa-m ente, tacerta-m bécerta-m não serão exclusivas ou suficientes.

Miller ( 1998) propõe, por exem plo, que a lógica da clínica psicanalítica pode ser descrita a partir de três operações de redução: repetição, convergência e evitação. Tal proposição é um pouco m ais abrangente e m enos literalizada, em bora tenha um rigor form al que se m ostrou instigante para o desenvolvi-m ento de algudesenvolvi-m as idéias sobre a relação sujeito-gozo.2 Resum idam ente, a for-m ulação de Miller destaca cofor-m o a relação do sujeito cofor-m o objeto perfor-m anece com o um núcleo escondido pela palavra, m as que, por isso m esm o ( por perm a-necer oculto sob o significante) , denuncia sua própria existência. A repetição que se instala a partir da transferência vai condensando um objeto que, por sua vez, im anta as produções significantes seguintes. Isto é, as produções do analisante vão convergindo em torno desse objeto que, aos poucos, revela-se com o núcleo da repetição. A segunda operação de redução, a convergência, é aquela que revelaria o significante m estre e que indicaria esse núcleo com o algo da quan-tidade de investim ento que ainda precisaria ser atingido. Desta form a, esse nú-cleo, por não ser dom inado pela palavra, torna-se um obstáculo constantem ente evitado a partir do m om ento em que a repetição cam inha por trilhas já estabele-cidas ou facilitadas a partir do encontro com o significante do Outro.

Essa form ulação nos faz lem brar, entre outras coisas, o paradoxo da experiên-cia de dor, relatado por Freud no Projeto. Os traços que preservam a lem brança de investim entos excessivos ( quantidades) tendem a ser evitados. Por outro lado, a criação de outras vias de facilitação, além das já estabelecidas, depende da presença de excessos de energia no aparelho, o que, tam bém , tende a ser evita-do. Assim , o próprio funcionam ento do aparelho dificulta ou torna oneroso o processo de criação ( FERNANDES, 2000) , de invenção de novas ligações neuronais, ao m esm o tem po em que m antém a evitação de trilhas que conduzem à repre-sentação m nêm ica do objeto traum ático.

Dessa m aneira, os analisantes nos ensinam , com todo o trabalho para se livrarem do sofrim ento, que a produção de saber na análise se dá através do confronto com aquele objeto que se constitui, prim eiram ente, com o obstáculo e, posteriorm ente ao processo de análise, com o causa do desejo.

O trabalho do analisante — a perlaboração — , ao circular pelos diversos discursos ( BERNARDES, 2000) , adquire um a dim ensão de franqueam ento, de

2Ver, por exem plo, a dissertação de m estrado de Andréa Guerra, “ As oficinas de saúde m ental

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travessia. Durch- arbeit quer dizer trabalho através; no caso de um a análise, indica trabalho através de algo que se consolida com o causa, com o constância pulsional que não se esvanece. Diante do particular desta causa que não se esvanece com o saber produzido pelo analisante, resta o ato analítico que o vinculará ao desejo, à m edida que torne possível um a dim inuição do excesso pulsional que se constitui a partir do significante. Este ato não é, portanto, definido por um saber estabelecido a priori.

É o m anejo da transferência que sustenta o percurso do analisante diante da causa e essa é a postura científica trazida pelo m étodo da psicanálise, além de ser sua baliza ética. Isso faz com que a psicanálise se configure com o um a disciplina especial do cam po científico, pois faz incidir o sujeito da enunciação dentro do saber que, inevitavelm ente, o exclui com o singularidade.

Mesm o considerando essa especificidade da psicanálise com o cam po de saber, o presente trabalho tam bém procura enfatizar a sua vocação científica ao tom ar, com o base, alguns argum entos de Lacan. Em prim eiro lugar, o argum en-to que afirm a que a psicanálise está internam ente condicionada pelo discurso da ciência e que, por isso m esm o ( e aqui está o segundo argum ento) , a psica-nálise opera sobre um sujeito instituído pela ciência m oderna. Tal sujeito estru-tura a experiência analítica e confere a ela sua cientificidade ( PINTO, 2000) . Ou seja, “a psicanálise encontrará em si mesma os fundamentos de seus princípios e métodos” ( MILNER, 1996, p. 31) . Não seriam necessários, portanto, critérios exteriores para o julgam ento do valor científico de seus achados e seu próprio m étodo se revela no m om ento m esm o em que o ato analítico coloca em cena um m odo especial de sujeito ( LACAN, 1966/ 1998) . Trata-se, então, de um sujeito que não se confunde com a realidade em pírica de um a pessoa ou indivíduo, m as que é efeito da linguagem . Em outras palavras, a concepção de sujeito tam bém deve estar subm etida ao universo infinito da alíngua.

A psicanálise, desta m aneira, põe a nu a postura m ais radical da ciência m oderna. A saber: a proposição do inconsciente com o objeto de estudo cientí-fico significa exatam ente considerar um sujeito esvaziado de qualidades e des-locado de um a essência em favor de um a absoluta contingência ( TEIXEIRA, 2000) . Ela assum e, assim , a atitude científica m ais radical por querer argüir qualquer obstáculo ao surgim ento daquele sujeito, seja tal obstáculo prove-niente da ideologia, da filosofia ou m esm o da própria ciência. Concom itan-tem ente, a psicanálise dem onstra, com essa vocação, de que m odo o enigm a da constância pulsional, que se constitui pela experiência com o significante, fun-ciona com o causa inapreensível.

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essên-cia ou qualidade subjetiva seria um a cicatriz, para usar a bela m etáfora de Milner, do contingente ( MILNER, 1996, p. 52) . Com algum as ressalvas, pode-m os estabelecer upode-m paralelo entre a ciência e a psicanálise. Enquanto a ciência parte, por princípio, de um a infinita possibilidade de o m undo poder ser sem -pre outro e, a partir daí, institui o necessário pela literalização, a psicanálise traz, com o equivalente a esse princípio da ciência, que o encontro ( ao acaso) co m o Ou tro p ro d u z a in scrição co rp ó rea d o go zo so b a égid e d a letra. A necessidade que rege a aparição da m anifestação subjetiva passa a ser desta-cada sem subm eter tal m anifestação a nenhum a necessidade prévia.3 O que a histeria recusa, por exem plo, é exatam ente a parcialidade im plicada na contin-gência que indica que sem pre se poderia ser outra coisa diferente do que se é. Já “num a ordem m arcada pelo necessário, o atributo tem suas propriedades na m edida certa” ( FERNANDES, 2000, p. 33) , o que instalaria a reciprocidade da relação sexual.

Aqui, talvez, seja necessário um esclarecim ento. Pode-se supor que há um a contradição entre a proposição de Lacan sobre o sujeito esvaziado de qualida-des, de substância, e a proposição de um quantum de gozo fixado pela ação significante. A m aterialidade do gozo que vai se adensando a partir da fala do analisante sugere a idéia de substância, de certa essencialidade. Lacan m esm o, no Seminário XX ( 1972-1973/ 1975) , afirm a a característica de substância do gozo. Assim sendo, vale perguntar: seria o sujeito lacaniano, de fato, vazio? Ou o gozo, “sem o qual o universo seria vão”, tornaria esse sujeito substancializado? Para Lacan, no entanto, essa substância só tem um a “ ontologia form al” , logicam ente deduzida. ( A libido seria m ais um m ito freudiano criado para dar conta do efeito da linguagem sobre o corpo.) Apesar de ser enunciada por um falante qualquer com o sofrim ento no corpo e ser vivida com o aquilo que dá consistência ao real, essa substância pode ser “extraída” pelo processo de aná-lise ( FREIRE, 1999) . Ou seja, tal objeto im pede o sujeito de ser representado pela linguagem , pois é o que sem pre resulta de um a significação. Mas a eficácia de um a análise consiste exatam ente em separar o sujeito da consistência deste objeto. Trata-se, portanto, de um a substância sem qualidades, instituída a partir do traço que a fixa com o pulsão e que, conseqüentem ente, instaura o fator quantitativo.

3É claro que os conceitos de real a que se referem a ciência e a psicanálise são diferentes,

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Em term os lacanianos, a linguagem institui o corpo capaz de um quantum pulsional que sem pre se desloca a partir de cada incidência significante. Cabe-ria portanto à análise confrontar o sujeito com essa m obilidade pulsional, fzendo com que um significante dim inua sua intensidade repetitiva. Desta m a-neira, o gozo, tal com o concebido por Lacan, não contradiz seu argum ento sobre o sujeito da ciência.4

Não há, assim , um aparelho psíquico, tom ado m esm o em sua form a radical, form ado a priori de qualquer significantização do Outro ( expressão a ser enten-dida nos dois sentidos im plicados no genitivo) . E aqui enfatizam os a radicalidade da concepção freudiana do aparelho psíquico, pois, desde os Três ensaios..., com o conceito de pulsão, fica caracterizado que não há “A sexualidade”, com preen-dida com o um cam po organizado anterior ao advento da linguagem . A própria sexualidade passa a ser com pletam ente singular, visto ser constituída pelo aca-so do encontro de cada um com o significante que fixa o pulsional. ( A noção m esm a de corpo im plica um a im bricação entre linguagem e gozo.)

Assim , por esse ponto de vista, o texto só em erge, só se constitui com o tal, depois que passa a ser dotado de um a inércia sim bólica. E o sim bólico adquire, a partir daí, para um falante particular, o status de Outro dotado de um a consis-tência capaz de fazer funcionar indefinidam ente o circuito pulsional. Em outras palavras, torna-se m eio de gozo para o sujeito. É por isso, então, que é necessá-rio precisar os efeitos quantitativos gerados pelo significante além de sua m es-tria sobre a subjetividade ou, até m esm o, sobre qualquer discurso instituído.

A estratégia de Freud foi, portanto, a de considerar o im passe com o ponto de apoio para a produção de saber. O esquecim ento dos sonhos, por exem plo, sem pre um obstáculo para a pesquisa científica sobre o assunto, passou a ser o ponto de apoio para a dem onstração da presença real do sujeito. Freud constata a participação ativa do sonhador ou da histérica na produção da ignorância sobre a posição subjetiva. Os lapsos, a angústia, a debilidade, a repetição de eventos traum áticos, as m anifestações consideradas bizarras da sexualidade, o m asoquism o, etc, deixam o estatuto de anom alias psicológicas e passam a ser descrições da divisão do sujeito.

A associação livre torna-se, desse m odo, um a técnica que se apoia na m ani-festação do necessário, do que está fixado com o inercial, visando exatam ente o contingente, o encontro com outras possibilidades de significação, de outros trilham entos para escoam ento da energia. É um a estratégia que visa a

de-supo-4“ A letra é o significante que se torna objeto, o litoral, o significante condensador de gozo”

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sição de saber no Outro, de m aneira a produzir um esvaziam ento da form a particular de gozo de um sujeito. Essa redução do “fator quantitativo” é um a necessidade da análise form alizada apenas indiretam ente pelo discurso do ana-lista. Por se tratar de um a saída particular em cada caso, não é possível antecipá-la pelos m eios que a linguagem oferece e, por isso, eantecipá-la torna-se absolutam ente contingencial. A singularidade é vista, então, pela m aneira com o as operações de redução estabelecem o funcionam ento com o Outro de quem se goza.5 Com o

não é possível nenhum a form a de saber sobre o contingente, a psicanálise tor-na-se um a prática que se justifica na própria im possibilidade de antecipar o efeito de seu ato. E é aqui que reside o obstáculo para a explicitação do m étodo.

EM CONCLUSÃO

O psicanalista e, crem os nisso cada vez m ais, a transm issão da psicanálise, dependem , não de um saber universitário — esse sim , um texto apegado à resistência — , m as de um a Douta Ignorância para que o saber sobre o sujeito perm aneça vivo. Adotar um saber que se pretende esclarecedor, m as que exclui a causa, é, ao contrário, adotar a ignorância crassa sobre a divisão subjetiva. A proposta que Lacan ( em “O saber do analista”) tom a em prestado de Nicolau de Cusa, propõe um saber m arcado pela im possibilidade de dom inar o enigm a pulsional. O núcleo oculto passa a ser incluído na produção, em vez de se constituir em obstáculo a ser evitado. Nesse sentido, o ato analítico busca a quebra de um cam po sem ântico investido libidinalm ente, preestabelecido e evitado pelo su jeito, para qu e este im pliqu e n ovas form as de enu n ciação. O psicanalista trabalha com o enigm a resultante da quebra desse cam po se-m ântico e não cose-m o esclarecise-m ento sobre o objeto ese-m função de causa de desejo. A Douta Ignorância, assim , convoca o sujeito a colocar algo de si a partir do objeto que o anim a, apesar da dor im plicada na criação de novas form as de vinculação ao Outro.

Por este m otivo, a descrição do próprio m étodo psicanalítico terá sem pre a m arca do im possível e, o seu resultado, a m arca do contingente. Dito de outro m odo, som os castrados em relação à possibilidade de descrição plena do m éto-do com o a Academ ia certam ente gostaria, pois não contam os com o saber para dar conta da verdade. E a Academ ia bem que poderia aprender um pouco com a psican álise...

Recebido em 8/ 2/ 2001. Aceito em 18/ 4/ 2001.

5A ênfase na singularidade não pode, então, ser confundida com a defesa de um sujeito

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BIBLIOGRAFIA

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Jéferson M achado Pinto

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