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Avaliação microbiológica de coberturas com sulfadiazina de prata a 1%, utilizadas em queimaduras.

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Academic year: 2017

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AVALI AÇÃO MI CROBI OLÓGI CA DE COBERTURAS COM SULFADI AZI NA

DE PRATA A 1 % , UTI LI ZADAS EM QUEI MADURAS

Alessandr a Cr ist ina Olhan Ragonha1 En éas Fer r eir a1 Denise de Andr ade2 Lídia Apar ecida Rossi3

Ragonha ACO, Ferreira E, Andrade D, Rossi LA. Avaliação m icrobiológica de cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% , ut ilizadas em queim aduras. Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 j ulho- agost o; 13( 4) : 514- 21.

Os obj et iv os for am av aliar a con dição m icr obiológica e at iv idade an t im icr obian a de cober t u r as com sulfadiazina de prat a a 1% , ut ilizadas em queim aduras, preparadas e est ocadas de 12 a 60 horas ant es do uso. A av aliação m icr obiológica foi r ealizada por sem eadur a de t r ês alíquot as pr epar adas em difer ent es t em pos no m eio de cult ur a Let heen Blot h ( Difco) e incubadas a 32- 35° C, dur ant e 20 dias. A at iv idade ant im icr obiana foi avaliada pela difusão de um a alíquot a da cobert ura frent e às cepas hospit alares com incubação em t em perat ura am bient e at é 37° C, por 18- 24 horas. As t rês alíquot as de t em pos 12, 36 e 60 horas foram negat ivas. Quant o à at ividade ant im icrobiana, observou- se “ halo” de inibição de 2,25m m para S. aureus, 2,65m m para P. aeruginosa e 2,95m m par a E. coli. Cober t ur as com sulfadiazina de pr at a a 1% podem ser pr é- pr epar adas e ar m azenadas com seg u r an ça e t êm com o v an t ag en s r ed u ção d o t em p o d os p r of ission ais n a r ealização d o cu r at iv o e, con seqü en t em en t e, da ex posição do pacien t e.

DESCRI TORES: queim adur as; sulfadiazina de pr at a; infecção

MI CROBI OLOGI CAL EVALUATI ON OF 1 % SI LVER SULFADI AZI NE DRESSI NGS

This st udy aim ed at evaluat ing t he m icrobial condit ion and ant im icrobial act ivit y of 1% silver sulfadiazine dr essings used in bur ns, pr epar ed in adv ance of t he dr essing change and st or ed for 1 2 t o 6 0 hour s befor e u sage. Th e m icr obial con dit ion w as ev alu at ed by m ean s of t h r ee cu lt u r es pr epar ed fr om t h e Let h een Br ot h ( Difco) cult ure m edium and incubat ed at 32- 35º C for 20 days. Ant im icrobial act ivit y was evaluat ed by m eans of t he diffusion t echnique of one dr essing cult ur e in hospit al st r ains, init ially incubat ed at r oom t em per at ur e and t hen at 37° C, for 18- 24 hours. All t hree cult ures of 12, 36 and 60 hours proved negat ive. Concerning ant im icrobial act ivit y, t he zones of inhibit ion were: 2.25m m for S. aureus; 2.65m m for P. aeruginosa and 2.95m m for E. coli. These dressings can be safely prepared by nurses and st ored, reducing nurses’ t im e spent for dressing change and, consequent ly , pat ient s’ ex posur e.

DESCRI PTORS: bur ns; silv er sulfadiazine; infect ion

EVALUACI ÓN MI CROBI OLÓGI CA DE COBERTURAS CON SULFADI AZI NA DE PLATA AL 1 %

La fin alidad fu e ev alu ar la con dición m icr obiológica y la act iv idad an t im icr obian a de cober t u r as con sulfadiazina de plat a al 1% , preparadas y alm acenadas 12- 60 horas ant es del uso. La evaluación m icrobiológica fu e r ealizada por la siem br a de t r es pr opor cion es pr epar adas en difer en t es t iem pos en el m edio de cu lt iv o Let heen Br ot h ( Difco) y incubada a 32- 35° C, dur ant e 20 días. La act ividad ant im icr obiana fue evaluada por la difusión de una pr opor ción ant e las cepas hospit alar ias, inicialm ent e con incubación en t em per at ur a am bient e y después en 370C por 18- 24 horas. Todos los t res cult ivos de 12, 36 y 60 horas fueron negat ivos. Cuant o a la act ividad ant im icrobiana, las zonas de inhibición fueron de 2,25m m para S.aureus, 2,65m m para P. aeriginosa y 2,95m m par a E coli. Cober t ur as con sulfadiazina de plat a al 1% pueden ser pr epar adas y alm acenadas con segur idad, y t iene com o beneficio la r educción del t iem po de los pr ofesionales en la r ealización del cur at ivo y del t iem po de ex posición del pacient e.

DESCRI PTORES: quem adur as; sulfadiazina de plat a; infección

1 Enferm eiro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 2 Professor Doutor, e-m ail: dandrade@eerp.usp.br; 3 Professor Associado, e- m ail: rizzardo@eerp.usp.br. Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS

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I NTRODUÇÃO

A

p e sso a q u e so f r e q u e i m a d u r a é considerada im unossupr im ida, pois, após o t r aum a, o co r r e u m a sé r i e d e a l t e r a çõ e s o r g â n i ca s q u e m odificam seu m ecanism o de defesa contra infecções. A perda da int egridade da pele e o desequilíbrio na regulação do pH cut âneo facilit am a colonização da ferida por m icroorganism os oportunistas. Dependendo d o a g e n t e q u e p r o v o co u a l e sã o , a m i cr o b i o t a resident e da pele t am bém é elim inada, deixando de ex er cer seu papel pr ot et or. Cabe acr escen t ar qu e pacient es queim ados int er nados, após as pr im eir as 4 8 h or as, t êm a su a m icr ob iot a n or m al alt er ad a p od en d o alb er g ar d if er en t es p at óg en os, in clu in d o aqueles resist ent es a agent es ant im icrobianos( 1- 3).

Ne sse se n t i d o , a co l o n i za çã o d e f e r i d a s queim adas ocorre freqüent em ent e por S. aur eus, S. epider m idis, S. coagulase negat iv o, Escher ichia coli, Pse u d o m o n a s a e r u g i n o sa, En t e r o b a ct e r cl o a ca e, Acin et ob act er ssp, En t er ococcu s f aecalis, Kleb siella sp, dent r e out r as bact ér ias, dest acando- se Can dida a l b i c a n s e A s p e r g i l l u s e n t r e o s f u n g o s( 3 - 4 ). A

predisposição aos processos infecciosos nos pacientes com queim aduras é com plexa e decorrent e de vários fat or es, algum as v ezes difíceis de ser em definidos. O p r in cip al r eser v at ór io d e m icr oor g an ism os é o próprio tecido queim ado desvitalizado que pode sofrer a contam inação por m eio das m ãos contam inadas da equipe de at endim ent o que v eicula infecção dent r e out ras causas( 3).

A falta de higienização das m ãos, a execução incor r et a desse pr ocedim ent o e o uso incor r et o de l u v a s t ê m si d o e x a u st i v a m e n t e a p o n t a d o s n a l i t e r a t u r a co m o f a t o r e s d e r i sco p a r a i n f e cçã o . Acr esce- se na cadeia epidem iológica das infecções cr u zad as o s ar t i g o s e/ o u eq u i p am en t o s m éd i co -h o sp i t al ar es co m o o s d est i n ad o s à -h i d r o t er ap i a, esf igm om an ôm et r os, est et oscópios, bem com o as super fícies quando incor r et am ent e desinfet adas e o t em po de hospit alização( 3- 7). O t rat am ent o das lesões

p o r q u e i m a d u r a s é u m g r a n d e d e sa f i o a o s pr ofissionais da saúde, sobr et udo no que se r efer e ao elev ado pot encial par a desenv olv er infecções. A t e r a p ê u t i ca si st ê m i ca o u l o ca l d e v e v i sa r, f u n dam en t alm en t e, o equ ilíbr io das f u n ções v it ais assim com o a inst alação de m edidas de pr ev enção de com plicações, dent re as quais est ão as infecções das lesões cut âneas.

A sulfadiazina de prat a a 1% represent a um

dos recursos am plam ent e ut ilizado no t rat am ent o de q u eim ad u r as d e seg u n d o e t er ceir o g r au s. É u m ant im icr obiano t ópico da classe das sulfanilam idas encontrado na form a de um crem e branco, inodoro e hidr ossolúv el. Foi desenv olv ida por Char les L. Fox Jr., da Universidade de Colum bia, Estados Unidos, por m eio da associação de dois agent es ant ibact erianos j á co n h e ci d o s e u t i l i za d o s n o t r a t a m e n t o d e q u eim ad u r as – n it r at o d e p r at a e su lf ad iazin a – criando, assim , um com post o ext rem am ent e efet ivo co n t r a i n f ecçõ es, a p r o v a d o p el o Fo o d a n d D r u g Ad m i n i st r a t i o n ( FDA) , em 1 9 7 3 . A p ar t ir d e su a aprovação, rapidam ente tornou- se a droga de escolha n o t r a t a m en t o d e q u ei m a d u r a s d ev i d o a o l a r g o esp ect r o d e a çã o a n t i m i cr o b i a n a e t a m b ém p o r result ar na aplicação indolor. É efet iva cont ra vários m icr oor gan ism os, par t icu lar m en t e, bact ér ia gr am -negativa ( por exem plo: E coli, Ent erobact er, Klebisiela sp , P. a er u g i n o sa) , m as, in clu i g r am - p osit iv a (S. a u r e u s) e Ca n d i d a a l b i ca n s( 4 , 8 - 1 1 ). Su a at i v i d ad e ant im icrobiana é m ediada pela ação na m em brana e n a p a r e d e ce l u l a r m i cr o b i a n a , p r o m o v e n d o o e n f r a q u e ci m e n t o d e ssa s, co m co n se q ü e n t e r o m p i m e n t o d a cé l u l a . Co m o é r e l a t i v a m e n t e insolúvel, a sulfadiazina de pr at a r eage lent am ent e com clor et o e com os com pon en t es pr ot éicos dos t e ci d o s, f o r m a n d o cl o r e t o d e p r a t a , co m p l e x o s p r o t é i co s d e p r a t a e su l f a d i a zi n a d e só d i o . O m ecanism o de liberação do íon da prat a é com plexo e len t o, m as ex er cem ef eit o bact er iost át ico ( pela reação com o DNA bact eriano) . Essa liberação lent a de pr at a não causa r ápida depleção de íon clor et o com o ocorre no uso de nit rat o de prat a e, port ant o, dist úrbios elet rolít icos são m inim izados( 4,8- 11).

Se g u n d o i n f o r m a çõ e s f o r n e ci d a s p e l o s fabr ican t es das div er sas apr esen t ações com er ciais da sulfadiazina de prata, esse crem e deve ser aplicado d e f or m a assép t ica sob r e a q u eim ad u r a em u m a grossa cam ada ( de aproxim adam ent e 3- 5m m ) e, em seguida, cober t o com cam ada de gaze absor v ent e. O crem e deve ser t rocado a cada 24 horas ou m ais f r eqü en t em en t e se a f er ida f or m u it o ex su dat iv a. Porém , esse antim icrobiano pode ser aplicado na área queim ada basicam ente de duas m aneiras( 11- 12): m ét odo

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contato com a ferida até a próxim a troca. Esse m étodo é m ais utilizado em pacientes críticos com m obilidade lim it ada e em queim aduras de face e orelha. Tem a v an t ag em d e p o ssi b i l i t ar a v i su al i zação d a ár ea queim ada, facilidade na m obilização de art iculações, baixo cust o e sim plicidade da aplicação. Com relação às desvant agens, apresent a grande possibilidade de h i p o t e r m i a , so b r e t u d o e m g r a n d e s q u e i m a d o s, requerendo m aior t em perat ura ext erna, necessidade de div er sas aplicações diár ias ( dev ido à saída do crem e no contato com roupas ou obj etos) , dificuldade d e m an ip u lação d o p acien t e com o, p or ex em p lo, segurar em seu braço para auxiliar na deam bulação, além de est ar suj eit a à suj idade am bient e.

No m ét odo fechado, aplica- se o crem e sobre a ár ea queim ada e, post er ior m ent e, cobr e- se com g aze seca ou ou t r os t ecidos. Alt er n at iv am en t e, o crem e pode ser im pregnado nesses t ecidos, os quais serão colocados sobre a queim adura e cobert os com g aze seca e f aix a elást ica. Tem com o v an t ag em dim inuir a per da de calor e fluidos por ev apor ação p e l a su p e r f íci e d a f e r i d a , a l é m d e a u x i l i a r n o debridam ent o dessa e absor ção ( pelo enfaixam ent o ex t er no) do ex sudat o pr esent e, sobr et udo na fase i n f l a m a t ó r i a d a ci ca t r i za çã o . Po r é m , p o d e pr opor cionar r edução da m obilidade de ar t iculações e lim itar o acesso à ferida som ente durante o período de t roca de curat ivos.

Na pr át ica diár ia, ver ifica- se que há out r os m ét odos de pr epar o. Na unidade onde est e est udo foi r ealizado, é u t ilizada u m a v ar iação do m ét odo f ech ad o , n a q u al se co l o ca so b r e a q u ei m ad u r a at adu r a de m or im ou de t ecido sin t ét ico (r ay o n) , im pregnada com sulfadiazina de prat a a 1% e coxim de algodão, porém sem realizar o enfaixam ento. Esse m ét odo é ut ilizado em pacient es com r est r ição ao l ei t o , em ca so s em q u e n ã o h á n ecessi d a d e d e enfaixam ento de todas as faces de um a área corporal. Com o vantagem apresenta o custo reduzido, facilidade de t r oca e m aior confor t o ao pacient e. Quant o às d e sv a n t a g e n s, n ã o p o ssu i f i x a çã o , l i m i t a n d o det er m inados m ovim ent os do pacient e ( confor m e a ár ea com cox im ) . Consider ando- se que o cox im de algodão não est á fixado ao pacient e, há dificuldade de m ovim ent ação, além dos prej uízos apresent ados ant eriorm ent e, no m ét odo fechado.

Na u n id ad e d e q u eim ad os em est u d o, h á predom ínio da form a fechada de cobert uras, na qual se utilizam lâm inas de tecido de algodão ( atadura de m or im ) ou lâm inas de t ecido sint ét ico ( at adur a de

r ay on) im pr egn adas em cr em e de su lf adiazin a de prata a 1% . Esse m étodo de preparo assem elha- se a ou t r o d escr it o n a lit er at u r a( 1 3 ), n o q u al o ag en t e

ant im icr obiano ( no caso, a sulfadiazina de pr at a a 1 % ) é im pr egn ado em t ecido ( em n ossa u n idade, atadura de m orim ou de rayon) com técnica asséptica, ant eriorm ent e à t roca de curat ivos.

Há d escr ições d e u so d e cob er t u r as com sulfadiazina de prata a 1% previam ente preparadas( 12-1 3 ), p o r é m h á g r a n d e d i f i cu l d a d e e m e n co n t r a r

est udos que enfocam a pr eser vação da est er ilidade de coberturas pré- preparadas utilizadas no tratam ento de queim adur as. Na lit er at ur a( 1 3 ), há descr ição do

preparo da sulfadiazina de prat a a 1% im pregnando-se gaze com espregnando-se agent e ant ibact eriano, usando- pregnando-se t écnica assépt ica, previam ent e à t roca de curat ivos ( 2 4 - 7 2 h o r a s) , a r m a ze n a n d o - a s e m ca i x a s d e alum ínio lim pas, com t am pa plást ica.

Ent ende- se por cobert ura “ um m at erial, um produto ou um a substância que se utiliza sobre lesões para ocluir, com prim ir, um edecer, t rat ar e prot eger ” se n d o ca p a z d e g a r a n t i r p r i n cíp i o s i d e a i s d e cicat r ização, enquant o que cur at iv o é um pr ocesso d o q u a l f a ze m p a r t e a s e t a p a s: l i m p e za , debridam ent o e indicação de cobert ura( 14). Frent e ao

expost o, nest e est udo, ut ilizou- se o t erm o cobert ura ao invés de curativo por entender que o conceito desse últ im o é m uit o m ais am plo.

No t rat am ent o do pacient e queim ado, deve-se est ar deve-sem pre at ent o à prevenção de infecções às quais esse pacient e est á suscept ível por sua própria condição e por outros fatores j á citados anteriorm ente. Port ant o, o uso da sulfadiazina de prat a a 1% para t r at am ent o e pr ev enção dessas infecções dev e ser feit o com crit ério.

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MATERI AL E MÉTODO

O local selecionado par a av aliar o pr epar o das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% foi a Unidade de Queim ados da Unidade de Em er gência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeir ão Pr et o da Univ er sidade de São Paulo. Essa unidade possui oit o leit os dest inados ao t rat am ent o de adultos e crianças, sendo um deles com estrutura e equipam ent os para casos m ais crít icos ( Cent ro de Terapia I nt ensiva) . O pr oj et o foi apr ovado j unt o ao Com itê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas d a Fa cu l d a d e d e Me d i ci n a d e Ri b e i r ã o Pr e t o, Universidade de São Paulo.

Na unidade de queim ados onde est e est udo f o i r e a l i za d o , o p r e p a r o d o s m a t e r i a i s a se r e m utilizados nos curativos é realizado com antecedência. As cober t ur as im pr egnadas com cr em e sulfadiazina de prata a 1% são preparadas de 12 a 60 horas antes de seu uso da seguinte form a: as ataduras de m orim o u d e r a y o n, o n d e é i m p r e g n a d o o cr e m e d e sulfadiazina de prata a 1% , são cortadas previam ente n o t am an h o id eal p ar a o u so ( ap r ox im ad am en t e 15x 35cm ) ; acondicionadas em caix as de alum ínio* ( cont êineres) e est erilizadas em aut oclave na Cent ral d e Est er i l i zação d o h o sp i t al . Ap ó s r et o r n ar em à Un i d a d e d e Qu e i m a d o s, o s co n t ê i n e r e s co m a s at adu r as são est ocados em ar m ár ios f ech ados de m adeira com pensada at é o preparo, ou sej a, quando o cr em e de sulfadiazina de pr at a a 1% é aplicado. Par a t ant o, pr ofissionais par am ent ados com t ouca, m áscar a e lu v as est er ilizad as ab r em as caix as e r e m o v e m a s l â m i n a s d e a t a d u r a d e m o r i m , colocando- as em local est ér il ( cam po, im per m eáv el o u l en ço l ) e n el as ap l i cam o cr em e. O cr em e é fornecido pela Farm ácia I ndustrial do hospital, pronto para uso, acondicionado em pot es de plást ico. Esse p r oced i m en t o l ev a cer ca d e 3 0 a 4 0 m i n u t os, à t e m p e r a t u r a e a r a m b i e n t e s e m sa l a se m m ov im ent ação de pessoal. Em seguida, as lâm inas são recolocadas nas caixas de alum ínio, as quais são lacradas com fita crepe. Contudo, quando da rem oção das f it as, r esídu os de cola per m an ecem n a par t e ex t er n a da bor da dos con t êin er es. Os con t êin er es então são identificados com etiqueta contendo o nom e do funcionário que prepara essas coberturas e a data do pr epar o. Após, são est ocados em ar m ár ios de

m adeir a com pen sados, f ech ados, sem con t r ole de t em per at u r a e u m idade. Esse pr epar o é r ealizado com antecedência com o obj etivo de reduzir o tem po g a st o d u r a n t e a t r o ca d e cu r a t i v o s d o p a ci en t e q u eim ad o, d im in u in d o, d essa f or m a, o t em p o d e exposição e a perda de calor do pacient e.

A Figura 1 represent a em esquem a com o o pr epar o é r ealizado.

* Cabe salientar que o encaixe entre a tam pa e a caixa de alum ínio não é perfeito; devido ao prolongado tem po de uso dos contêineres, esses apresentam deform ações em sua estrutura, interferindo no encaixe e, portanto, podem interferir na esterilização

Figur a 1 - Mét odo de pr epar o das cober t ur as com sulfadiazina de prat a a 1%

Nest a unidade de queim ados, os m at er iais n e ce ssá r i o s p a r a co n f e cçã o d o cu r a t i v o d e u m pacient e ( at aduras com sulfadiazina de prat a a 1% , f aix as elást icas, g azes p ar a q u eim ad os, p in ças e t esouras) são agrupados em cam po est erilizado por um funcionário na m esm a sala onde os m ateriais são e st o ca d o s. Essa m o n t a g e m d e cu r a t i v o s o co r r e apenas um a vez ao dia, lim it ando a m anipulação e, assim , reduzindo a exposição a agentes contam inantes ex t er n os.

Avaliação da condição m icrobiológica das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1%

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A prim eira am ostra da cobertura im pregnada com sulfadiazina de prat a a 1% foi colhida após 12 horas do seu preparo, após a ret irada das prim eiras lâm inas par a ut ilização em cur at ivos. Essa am ost r a foi transferida para placa de Petri de 20 x 150m m em câm ara de fluxo lam inar. A seguir, um a alíquot a de cerca de 1,5 x 1,5cm da lâm ina foi obtida com auxílio de t esoura e pinça est erilizada e sem eada em balão com cerca de 800m l de Letheen Bloth – Difco ( Calet) e incubada a 32º C, dur ant e 3 a 4 dias e, após, a 35º C até com pletar 20 dias. Essa operação foi repetida em diferentes tem pos pós- preparo das coberturas ( 36 e 60 horas) .

Avaliação da at ividade ant im icrobiana das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1%

As cepas hospit alares foram reat ivadas e a p u r eza con f ir m ad a p ela sem ead u r a em m eios d e cultura adequados com auxílio de alça de platina pela t écnica de esgot am ent o. Para Escher ichia coli ( Ec) e

Pseudom onas aeruginosa ( Pa) foi ut ilizado o m eio de cu l t u r a McCo n k e y Ág a r – D i f co ( Mc) , e p a r a

St aphy lococcus aur eus ( Sa) Ágar salgado ( Ni)( 15).

Após o período de incubação 37º C, por um p er íod o d e 4 8 h or as u m a u n id ad e f or m ad or a d e colônia ( UFC) de cada um a dessas placas foi repicada e inoculada em t ubos de ensaio cont endo o m eio de cultura Agar Müeller Hinton m édium – Difco ( MH) com o auxílio de agulha e incubado a 37º C. Após 24 horas, foi obtida a suspensão em solução salina na turvação d e 0 , 5 d a e sca l a d e McFa r l a n d ( McF) . D e ssa su sp e n sã o , 2 m l f o r a m a sp i r a d o s co m p i p e t a e colocados em placas de Petri com m eio de cultura de MH pela técnica de inundação. O excesso foi aspirado com pipet a e a suspensão r em anescent e absor v ida com p ap el f ilt r o. Essas p lacas f or am m an t id as à tem peratura am biente por 1 hora para pré- incubação. A alíqu ot a da ú lt im a lâm in a de at adu r a de m or im im pregnada com sulfadiazina de prata a 1% existente no contêiner foi cortada em pedaços de cerca de 1 x 1 cm , e a p l i ca d o s n a s p l a ca s a n t e r i o r m e n t e preparadas, e, após, incubadas a 37º C por cerca de 20 horas.

A Fi g u r a 2 a p r e se n t a o f l u x o g r a m a d e avaliação da at ividade ant im icrobiana das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% .

Fig u r a 2 - Flu x og r am a d e av aliação d a at iv id ad e ant im icr obiana das cober t ur as com sulfadiazina de prata a 1%

Decorrido o período de incubação, as placas foram exam inadas m acroscopicam ent e com vist as a m en su r ar os h al os d e i n i b i ção. Di z- se “ h al o” d e inibição a zona de inibição de m aior largura da borda do m aterial de contorno irregular ( no caso, os pedaços de at adura de m orim im pregnados com sulfadiazina de prata a 1% ) até o início de crescim ento bacteriano, com o esqu em at izado n a Figu r a 3 . Esses h alos de inibição foram m edidos em m ilím et ros.

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RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Avaliação da condição m icrobiológica das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1%

Após a incubação a 35º C por vinte dias, não foi obser v ado cr escim ent o bact er iano nas cult ur as realizadas ( correspondentes a 12, 36 e 60 horas após o preparo das cobert uras) . Assim , há indicações de que não houve contam inação das lâm inas analisadas, m e sm o a p ó s e ssa s t e r e m si d o su b m e t i d a s à s

co n d i çõ e s a n t e r i o r m e n t e d e scr i t a s d e p r e p a r o , m anipulação e acondicionam ent o.

Av aliação da at iv idade ant im icr obiana in v it r o das cober t u r as com su lf adiazin a de pr at a a 1 % sobr e cepas de cam po/ hospit alar

Fo r a m a n a l i sa d a s 2 0 a m o st r a s d e ca d a m icroorganism o, sendo duas de cada cepa analisada (Es c h e r i c h i a c o l i, Ps e u d o m o n a s a e r u g i n o s a e St ap h y lococcu s au r eu s) , obt en do- se os r esu lt ados dem onst rados na Tabela 1.

Tabela 1 - Dist ribuição dos “ halos” de inibição em m ilím et ros, result ant es das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% sobre cepas de cam po/ hospit alar de Pseudom onas aer uginosa, Escher ichia coli e St aphy lococcus aur eus. Ribeirão Pret o, 2003

Cepa Pseudomonas

aeruginosa

Escherichia coli

Staphylococcos aureus Nº da

cepa 1 2 média 1 2 m édia 1 2 média

1 3,00 3,00 3,00 1,50 1,00 1,25 5,00 5,00 5,00

2 3,00 3,00 3,00 7,00 7,00 7,00 2,50 2,50 2,50

3 2,50 3,00 2,75 1,50 1,50 1,50 2,00 1,50 1,75

4 3,00 3,00 3,00 6,00 6,00 6,00 2,00 1,50 1,75

5 3,00 2,00 2,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50

6 2,50 2,50 2,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50

7 2,50 2,00 2,25 5,00 5,00 5,00 1,50 1,50 1,50

8 3,00 3,00 3,00 3,00 2,50 2,75 2,00 1,50 1,75

9 2,50 2,00 2,25 1,50 1,50 1,50 3,00 4,00 3,50

10 2,50 2,00 2,25 1,50 1,50 1,50 1,50 2,00 1,75

Média - - 2,65 - - 2,95 - - 2,25

Ob ser v a- se n a Tab ela 1 q u e a m aior e a m e n o r m e d i d a d e h a l o d e i n i b i çã o f o i , respectivam ente, de 7m m e 1m m , obtidas em culturas de Esch er ich ia coli. Os r esu lt ados r elacion ados às m edidas dos halos de inibição indicam que a atividade ant im icrobiana da sulfadiazina de prat a a 1% sobre as cep as est u d ad as f oi m an t id a ap ós t er em sid o subm et idas às condições de preparo, m anipulação e acondicionam ent o.

Confr ont ando- se a m et odologia adot ada no preparo das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1 % n a Un i d a d e d e Qu e i m a d o s co m o q u e é r ecom en d ad o p ela lit er at u r a cien t íf ica acer ca d e m anipulação e conservação de m ateriais esterilizados, for am not adas vár ias diver gências:

- u so d e ca i x a s d e a l u m ín i o q u e a p r e se n t a v a m deform ações em sua estrutura e em seu fecham ento, a p r e se n t a n d o - se se m i - a b e r t u r a s, p o d e n d o com prom et er est erilidade de seu cont eúdo;

- uso de arm ários de m adeira com pensada, o que é co n si d e r a d o p o n t o cr ít i co / d e r i sco , p o d e n d o com prom et er a m anut enção da est erilidade; - o preparo é feito à tem peratura e um idade am bientes,

quando o ideal ser ia que o pr epar o fosse r ealizado em capelas de fluxo lam inar( 13);

- no fecham ent o das caixas de alum ínio é ut ilizado fit a crepe e, quando da rem oção das fit as, resíduos de cola perm anecem na part e ext erna da borda dos cont êiner es, o que pode com pr om et er est er ilização dest e m at erial.

Ap e sa r d a s d i v e r g ê n ci a s, o s r e su l t a d o s apont aram que não há cont am inação das cobert uras analisadas, considerando- se o m ét odo de preparo e a r m a zen a g em a t u a l m en t e a d o t a d o s, o f er ecen d o assim segurança m icrobiológica ao paciente. Contudo, m edidas adicionais de segurança devem ser adotadas p a r a a p r i m o r a r a f o r m a d e p r e p a r o , acondicionam ent o e est ocagem e cont r ibuir par a a pr evenção de cont am inação dessas cober t ur as.

(7)

ser d e m at er ial r íg id o ( p ar a q u e, ap esar d o u so prolongado, m ant enham sua est rut ura física ínt egra, sem deform ações) , com perfeito encaixe entre tam pa e corpo. Deve ser evitado o uso de fitas que deixem r e síd u o s n a su p e r f íci e d a s e m b a l a g e n s. Ca i x a s plást icas são ex em plos de em balagens que podem ser t est adas.

O pr epar o das cober t ur as poder ia ser feit o em capelas de fluxo lam inar( 13) ( reduzindo a presença

de cont am inant es ext ernos e o t em po de exposição ao ar am bient e) . Dev e- se, ainda, m ant er o uso de t écn i ca a ssép t i ca p o r p r o f i ssi o n a i s d ev i d a m en t e p a r a m e n t a d o s co m t o u ca , m á sca r a e l u v a s est er ilizadas, em local est ér il ( cam po im per m eáv el ou lençol) .

É cor r et o o ar m azen am en t o em ar m ár ios f ech ad os, p or ém d e ou t r o m at er ial q u e n ão sej a m adeira. Esses arm ários devem ser de fácil lim peza com o, por exem plo, prat eleiras plást icas.

Com base no pr ocessam ent o descr it o e na lit erat ura( 13,16- 17), foram realizadas as recom endações

para o pré- preparo e acondicionam ento de coberturas com sulfadiazina de prat a a 1% , indicadas a seguir.

Re co m e n d a çõ e s p a r a p r o ce ssa m e n t o ( pr epar o e acon dicion am en t o) de cober t u r as com sulfadiazina de prat a a 1%

Pr epar o das at adu r as de m or im : lav ar as m ãos. Em seguida, em superfície lim pa e seca, abrir os pacotes de atadura de m orim e cortar esse tecido e m l â m i n a s d e a p r o x i m a d a m e n t e 1 5 x 3 5 cm , a g r u p a n d o a s l â m i n a s e m co n j u n t o s d e 1 0 e co l o ca n d o - a s e m r e ci p i e n t e s l i m p o s e se co s, a d e q u a d o s p a r a e st e r i l i za çã o e m a u t o cl a v e . Encam inhar par a est er ilização em aut oclave por 20 m inut os.

Pr é - p r e p a r o e a co n d i ci o n a m e n t o d a s cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% : lavar as m ãos, param ent ar- se com t ouca e m áscara e, sobre cam po est ér il, abr ir os r ecipient es j á est er ilizados contendo as lâm inas de m orim previam ente cortadas.

Man t er esses r eci p i en t es est ér ei s. Ai n d a sobre esse cam po, abrir o recipient e ( por exem plo, um a bacia est erilizada) onde será colocado o crem e d e su l f a d i a zi n a d e p r a t a a 1 % , ca l ça r l u v a s est er ilizadas e ent ão abr ir a lâm ina de at adur a de m o r i m e a p l i ca r g r o ssa ca m a d a d e cr e m e d e sulfadiazina de prat a a 1% em um a das faces desse t ecido; em seguida dobrá- lo em t am anho adequado p a r a r e co n d i ci o n a r n o s r e ci p i e n t e s q u e f o r a m co n ser v ad o s est ér ei s. Ap ó s, i m p r eg n ar t o d as as l â m i n a s d e a t a d u r a d e m o r i m co m o cr e m e d e su lf ad iazin a d e p r at a a 1 % , r econ d icion á- las n os r e ci p i e n t e s p a r a a r m a ze n a m e n t o e l a cr a r o s recipient es com fit a crepe, ident ificando- os com dat a e nom e do r esponsáv el pelo pr epar o. Acondicionar e m sa l a co m p o u ca ci r cu l a çã o d e p e sso a l , e m arm ários de fácil lim peza, fechados a 1,5m de alt ura do solo, livre de calor e um idade. Ret irar m áscara e luv as, despr ezá- las, e lav ar as m ãos. Além dessas r ecom en d ações é im p or t an t e r elem b r ar cu id ad os básicos que devem ser m antidos durante o m anuseio de art igos com o: não falar, espirrar ou t ossir.

Especificam ent e em relação ao preparo das cober t ur as de sulfadiazina de pr at a a 1% dev e ser garant ido um local ou um a sala sem m ovim ent ação de pessoal ou corrent es de ar.

Cabe salient ar que quaisquer alt erações que sej am feitas em qualquer etapa desse processam ento requerem novos m ét odos para avaliação da condição m icrobiológica dessas cobert uras, a fim de verificar se as alterações realm ente são eficazes para prevenir a cont am inação das cobert uras com sulfadiazina de prat a a 1% .

AGRADECI MENTOS

Agradecem os à Profª I sabel Yoko I to e equipe d o Lab or at ór io d e Micr ob iolog ia d a Facu ld ad e d e Ci ê n ci a s Fa r m a cê u t i ca s d e Ri b e i r ã o Pr e t o , d a Un i v er si d a d e d e Sã o Pa u l o , p el a r ea l i za çã o d a s análises m icrobiológicas dest e est udo.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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