• Nenhum resultado encontrado

Acadêmicos de enfermagem, nutrição e fisioterapia: a escolha profissional.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Acadêmicos de enfermagem, nutrição e fisioterapia: a escolha profissional."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ACADÊMI COS DE ENFERMAGEM, NUTRI ÇÃO E FI SI OTERAPI A:

A ESCOLHA PROFI SSI ONAL

Beat riz Sebben Oj eda1 Marion Creut zberg2 Ana Maria Pandolfo Feoli3 Denizar da Silva Melo4 Valéria Lam b Corbellini5

Sob o aspecto da escolha profissional, o ingresso na universidade traz em butido significados de autorrealização e st at us social, nos quais perpassam conceit os e ideais const ruídos no viver da pessoa. O obj et ivo do est udo foi analisar regim es de verdade que perm eiam a escolha profissional da enferm agem , fisiot erapia e nut rição. É um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, com ingressantes na graduação. Coleta de dados foi realizada com grupos focais, avaliados pela análise de discurso, sob o olhar de Focault. Da análise em ergiram as tem áticas: - escolha profissional: coroam ento de um processo de diferenciação social, - reflexos da história de reconhecim ento das pr ofissões, - a escolha pr ofissional par a além de pr oj et os pr ofissionais. Os discur sos assinalam que o conhecim ento científico adquire status nas relações de poder entre as diferentes profissões e a sociedade, sendo fundam ent al que a form ação de profissionais de saúde est ej a art iculada às polít icas públicas que am pliam a participação de diferentes profissões, a fim de atender às dem andas em prol da atenção integral.

DESCRI TORES: escolha da profissão; poder ( Psicologia) ; enferm agem ; fisioterapia ( especialidade) ; nutricionista; pessoal de saúde

NURSI NG, NUTRI TI ON AND PHYSI OTHERAPY STUDENTS: CAREER CHOI CE

I n t he per spect ive of car eer choice, ent er ing univer sit y encom passes m eanings of self- accom plishm ent and social st at us, which are perm eat ed by concept s and ideals people const ruct in t heir lives. This st udy aim ed t o analyze regim es of t rut h t hat perm eat e career choice in nursing, physiot herapy and nut rit ion. This qualit at ive-descript ive st udy w as carried out w it h undergraduat e freshm en. Dat a w ere collect ed t hrough focus groups, ev aluat ed by discour se analy sis fr om a Foucault ian per spect iv e. The follow ing t hem es em er ged fr om t he analy sis: - car eer choice: cr ow ning a pr ocess of social differ ent iat ion, - r eflex es of pr ofessions’ hist or y of acknowledgem ent ; - career choice beyond professional proj ect s. Discourse highlight s t hat scient ific knowledge acquires st at us in relat ions of pow er bet w een different professions and societ y and is essent ial t hat healt h professional educat ion is linked t o public policies t hat expand t he part icipat ion of different professions so as t o m eet dem ands in favor of int egral care.

DESCRI PTORS: career choice; power ( Psychology) ; nursing; physical t herapy ( specialit y) ; nut rit ionist ; healt h per son n el

ESTUDI ANTES DE ENFERMERÍ A, NUTRI CI ÓN Y FI SI OTERAPI A:

LA ELECCI ÓN PROFESI ONAL

Baj o el aspecto de la elección profesional, el ingreso a la Universidad trae em butido significados de autorrealización y de status social, los cuales contienen conceptos e ideales construidos en el vivir cotidiano de las personas. El obj et ivo del est udio fue analizar r egím enes de ver dad cont enidos en la elección pr ofesional de enfer m er ía, nut rición y fisiot erapia. Se t rat a de un est udio descript ivo, de abordaj e cualit at ivo realizado en los est udiant es que ingresan a la Graduación. La recolección de dat os fue realizada en Grupos Focales, evaluados por m edio del Análisis del Discur so, baj o el m ar co t eór ico de Focault . Del análisis em er gier on las t em át icas: Elección profesional; Coronam ient o de un proceso de diferenciación social; Reflej os de la hist oria del reconocim ient o de las profesiones; La elección profesional – m ás allá de proyect os profesionales. Los discursos señalan que el conocim ient o cient ífico adquier e st at us en las r elaciones de poder ent r e las difer ent es pr ofesiones y en la sociedad, siendo fundam ent al que la form ación de los profesionales de la salud est é art iculada a las polít icas públicas que am plían la part icipación de las diferent es profesiones, con la finalidad de at ender las dem andas en pro de una at ención int egral.

DESCRI PTORES: selección de profesión; poder ( Psicología) ; enferm ería; terapia física ( especialidad) ; nutricionista; personal de salud

Faculdade de Enferm agem , Fisiot erapia e Nut rição da Pont ifícia Universidade Cat ólica do Rio Grande do Sul, Brasil:

1Doutor em Psicologia, Professor Adj unto, bsoj eda@pucrs.br; 2Doutor em Gerontologia Biom édica, Professor Adj unto, e- m ail: m arionc@pucrs.br; 3Doutor em

Bioquím ica, Professor Adj unt o, e- m ail: anafeoli@pucrs.br; 4Dout or em Clínica Médica, Professor Adj unt o, e- m ail: dm elo@pucrs.br; 5Dout or em Educação,

(2)

I NTRODUÇÃO

A

fr agm en t ação das pr át icas em saú de é u m a r eal i d ad e con t em p or ân ea, con cr et i zad a n as m ú l t i p l a s p r o f i ssõ e s e e sp e ci a l i za çõ e s. Ne ssa r ealidade, nos difer ent es cenár ios de pr át ica, cada profissional se ocupa de um a parcela do cuidado em que habit am saber es invisíveis com o, por exem plo, a nat ur alização de pr át icas fem ininas e m asculinas im ersas nas diferent es profissões da saúde( 1).

O desenvolvim ento científico da m odernidade foi decisivo para o surgim ent o de profissões com o a n u t r i çã o , a f i si o t e r a p i a e a e n f e r m a g e m( 2 - 4 ). A

const it uição do cam po cient ífico da área da nut rição foi est im ulada pela evolução indust rial européia ( séc. XVI I I ) , t or n an d o- se v isív el, a p ar t ir d a Pr im eir a Guerra Mundial, pela necessidade de desenvolvim ento d e est u d o s e p esq u i sas n a ár ea e t am b ém p el a n e ce ssi d a d e d e f o r m a çã o d e p r o f i ssi o n a i s especialist as, culm inando na cr iação das pr im eir as agências de controle e intervenção em nutrição( 3). Na

Am érica Latina, o desenvolvim ento dessa área se deu de m aneir a m ais sist em at izada a par t ir de m eados d o séc. XI X, i n t eg r a d a à á r ea d e co n h eci m en t o m édica. Quanto à fisioterapia no Brasil, no século XI X, os r ecur sos fisiot er ápicos int egr av am a t er apêut ica m édica( 2). A am pliação das dem andas fisiot erápicas,

a part ir da 2ª Guerra Mundial, requereu a form ação de pr ofissionais não m édicos par a at endim ent os e cu idados f isiot er ápicos. A en f er m agem n asceu n a I nglat er r a, em m eados do séc. XI X, com Flor ence Ni g h t i n g a l e , cu j o m o d e l o f o i i n f l u e n ci a d o p o r concepções disciplinares britânicas com regras rígidas, b a se a d a s e m co st u m e s m i l i t a r e s e m o r a i s, p r econ izad os n os m on ast ér ios. A p ar t ir d e b ases est at íst icas, seus conhecim ent os e preocupações com m edidas de higiene, nutricionais e am bientais levaram à r efor m ulação de hospit ais m ilit ar es bem com o à adm inist ração sanit ária do exércit o. Com o referência em assunt os sanit ários, part icipou na elaboração de políticas internas e externas da saúde, lançando bases m undiais para a enferm agem com o profissão( 4).

Diant e desses breves fragm ent os hist óricos, acer ca das pr ofissões, pode- se v isualizar a est r eit a relação com a área m édica, desenvolvendo- se a partir de dem andas de especialidades ou das necessidades da m edicina. Nessa const rução social, evidencia- se a n a t u r a l i za çã o d e p r o f i ssõ e s h i e r a r q u i za d a s n a s prát icas sociais em saúde( 1).

Toda sociedade possui regim es de verdade( 5)

q u e i n st i t u e m i d e n t i d a d e s, d e t e r m i n a m r e g r a s, l e g i t i m a m o u d e sco n si d e r a m p r á t i ca s, d i ze m e im põem difer ent es v alor izações sociais. Denom ina-se regim e de verdade aquilo que se instaura por m eio de disposit ivos de saber- poder capazes de inscrever, n a r ealidade, algo qu e v ai se con cr et izan do com o

verdade, passando a existir com o efeito de discursos, prát icas e saberes( 5).

O ingresso na universidade rem ete à escolha p r of ission al q u e t r az em b u t id o u m sig n if icad o d e aut or r ealização e de aut onom ia econôm ica no qual t am bém perpassam conceit os e ideais const ruídos no v i v e r d a p e sso a . Re g i m e s d e v e r d a d e, q u e determ inam hierarquias entre as profissões da saúde, parecem circular nos discursos sociais e se m ost ram pr esent es nas inst it uições acadêm icas e de saúde. Sob essa per spect iv a, com o desen v olv im en t o da m edicina m oderna, o saber m édico foi se plasm ando a relações sociais, polít icas e econôm icas, t ornando-o im perat ivornando-o aornando-o saber em saúde( 5).

Os discursos se form am em enunciados, em t e o r i a s, e m i n st i t u i çõ e s, n a m a n e i r a co m o se o r g a n i za m d e t e r m i n a d a s p r á t i ca s e co m o sã o t ransm it idas. A aceit ação de um discurso decorre da r e p e t i çã o e d a d i sp e r sã o d o s e n u n ci a d o s. Sã o inúm eras as font es de linguagens que const roem os e n u n ci a d o s e q u e p o d e m se r v i su a l i za d o s e m diferent es discursos sociais a exem plo da m ídia, no m eio acadêm ico e pr ofissional. Essas pr át icas v êm nos dizer das verdades, dos regim es de verdade que, independentem ente do que pregam as leis e o desej o das pessoas, de gr upos, são suficient em ent e for t es p a r a , n a s r e l a çõ e s d e p o d e r, se i n st i t u i r co m o inquest ionáveis. São nat uralizáveis!( 5).

I nt egrado a essa t ecedura social, o present e e st u d o a n a l i sa d i scu r so s d e a l u n o s( a s) r e cé m -i n g r e ssa n t e s n o s cu r so s d e g r a d u a çã o e m e n f e r m a g e m , f i si o t e r a p i a e n u t r i çã o p o r se r e m r epr esent ant es de um a r ealidade, onde cir culam e são pr oduzidos r egim es de v er dade acer ca dessas profissões que, t am bém , se expressam nas polít icas sociais, nas inst it uições de saúde, na m ídia e nas inst it uições.

(3)

ident ificada com o a de m aior prest ígio, a fisiot erapia ficou na sexta posição, a enferm agem na oitava, sendo q u e a n u t r ição n ão est av a n o r ol d as p r of issões avaliadas( 6). Out ro est udo recent e apont a a influência

q u e a m íd i a ex er ce n a f o r m ação d e en u n ci ad o s p r e se n t e s n a i m a g e m d e p r o f i ssõ e s co m o a enferm agem , o que requer dessas profissões a busca de est r at égias que am pliem a infor m ação, que lhe t ragam m aior visibilidade e voz no âm bit o social( 7).

As reflexões pert inent es aos result ados dos est udos cit ados rem et em para a necessidade de se am pliar a com pr een são do cen ár io em qu e se dá a escolh a pr ofissional e a for m ação dos fut ur os pr ofissionais de saúde.

Ao analisar os discur sos dos ingr essant es, busca- se aquilo que é nat ur alizado, inquest ionado, disper so em dif er en t es en u n ciados, m ost r an do- se t r ansv er salizados com o m at er ialidades de j ogos de verdades e que influenciaram a escolha profissional( 5).

Assim , com o present e est udo busca- se inst igar nos p r o f i ssi o n a i s e m f o r m a çã o , n o s d o ce n t e s e pesquisadores um olhar crít ico sobre o cenário social das profissões da saúde.

OBJETI VO

Analisar regim es de verdade que perpassam a escolha profissional da enferm agem , fisiot erapia e nut r ição, m anifest ados por alunos( as) ingr essant es nos respect ivos cur sos.

MÉTODOS

É u m e st u d o d e scr i t i v o d e a b o r d a g e m q u a l i t a t i v a . Os p a r t i ci p a n t e s d o e st u d o f o r a m alunos( as) ingressant es nos Curso de Graduação em En f er m ag em , Fi si o t er ap i a e Nu t r i ção d a PUCRS. Os( as) alunos( as) foram selecionados( as) dent re as t u r m as de pr im eir o n ív el, n o in ício dos sem est r es let iv os ( 2006/ 1 e 2006/ 2) , a par t ir da par t icipação voluntária na apresentação sucinta do proj eto. Foram conv idados a par t icipar do est udo t odos( as) os( as) alunos( as) que at enderam os crit érios de inclusão de disponibilidade para a part icipação dos grupos focais, ser aluno( a) ingr essant e via v est ibular, e, t am bém , pert encer ao prim eiro sem est re do curso.

A colet a de dados foi realizada por m eio de grupos focais. A ut ilização da t écnica de grupos focais t em sido int ensificada em diversas áreas de est udo, e sp e ci a l m e n t e n a s p e sq u i sa s co m m e t o d o l o g i a qualit at iv a com int er esses v olt ados à inv est igação d o so ci a l . A t é cn i ca d e g r u p o f o ca l o f e r e ce a o pesquisador a opor t unidade de conhecer a opinião, p en sam en t os, sen t im en t os e ações d e u m g r u p o d et er m in ad o d e p essoas, f r en t e a u m f en ôm en o social( 8). Os 7 grupos focais, com o núm ero de 7 a

12 participantes, foram conduzidos pelas pesquisadoras, tendo duração m áxim a de 90 m inutos. A discussão do grupo se desenvolveu a partir das seguintes questões norteadoras: com o vocês veem a área profissional que escolh er am ? Com o v ocês v eem a in ser ção d essa profissão na área da saúde e da sociedade? O que vocês vieram buscar nessas áreas? Com a participação de um observador houve a gravação, bem como o registro das discussões e as infor m ações não- v er bais ex pr essas pelos(as) participantes.

A análise dos dados foi por m eio da análise d e d iscu r so, sob a p er sp ect iv a f ou cau lt ian a( 5 ). A

análise propõe descrever os enunciados do discurso que poderão est ar expressos de diferent es m aneiras: e m u m a f r a se , e m u m a f i g u r a , e m u m a t o d e l i n g u a g e m . A p a r t i r d o s d i scu r so s d o s( a s) part icipant es, foram analisadas as concepções sociais a ce r ca d a á r e a e sco l h i d a , b u sca n d o t r a ze r e m evidência quais os regim es de verdade que perpassam conceit os e prát icas dessas áreas.

O pr oj et o obt ev e r ecur sos da Fundação de Am p a r o à Pe sq u i sa d o Ri o Gr a n d e d o Su l e f o i aprovado pelo Com itê de Ética em Pesquisa da PUCRS e a p r o v a d o . Os( a s) a l u n o s( a s) p a r t i ci p a n t es d a pesquisa assinaram t erm o de consent im ent o livre e esclar ecido.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Escolha profissional: coroam ent o de um processo de difer enciação social

O ingr esso na univ er sidade, que r em et e à escolha profissional, parece ser o coroam ent o de um processo de diferenciação social: [ ...] desde pequena as coisas que eu queria eram m uito ligadas à saúde, à fisioterapia, m edicina, enferm agem até pensei em psicologia [ ...] ( G5)*. A

(4)

escolha pr ofissional t am bém abr iga im agem social a cer ca d a q u el a á r ea n a b u sca d a r ea l i za çã o d e desej os e de proj et os de vida da pessoa( 1).

Na sociedade cont em porânea, o ensaio para a escolha profissional inicia- se m uit o cedo( 9), m as a

expect at iva da sociedade e da fam ília em relação à def in ição da car r eir a pr of ission al se in t en sif ica ao t ér m in o d o en sin o m éd io, com a p er sp ect iv a d o vestibular, que exige optar por um curso superior, ou sej a, por um a profissão: [ ...] tinha a m ínim a ideia quando eu estava no terceiro ano, quando eu m e toquei, ‘m eu Deus, o que eu vou fazer no vest ibular, vou sair da escola, vou pra faculdade’ e não tinha noção nenhum a do curso que eu ia escolher [ ...] (G5).

A f a m íl i a e x e r ce i n f l u ê n ci a n a e sco l h a profissional da( o) adolescent e, um a vez que é nela qu e o pr oj et o se con st r ói, in clu siv e, por m eio de expectativas e desej os dos pais ou fam iliares: [ ...] eu não passei em m edicina m e cham aram na enferm agem eles não acreditavam que eu iria fazer enferm agem depois de ter tentado m edicina e hoj e eles ainda não veem com o profissão no final do prim eiro sem estre [ ...] ( G2) . Assim , a escolha profissional t o r n a - se , t a m b é m , o p o r t u n i d a d e p a r a m o st r a r

leald ad e à f am ília ou a con cr et ização d e p r oj et o coletivo fam iliar: [ ...] quando eu falei pro m eu pai que eu queria fazer nutrição ele falou ‘tu vai ser cozinheira?’ ele queria que eu fizesse m edicina, pra ser a doutora [ ...] m as eu estou encantando ele, quando eu chego em casa e falo das m inhas aulas, daquilo que eu aprendi, ligado à m edicina, aí ele vai, ele está m e estim ulando m ais [ ...] ( G7) . Em outro estudo( 8), os

estudantes referiram a forte influência dos pais a ponto de gerar dúvidas no processo de decisão. Por vezes, a fam ília desej a encont rar, na escolha do est udant e, a sua própria proj eção social, podendo criar am biente de cobranças e m ais indecisão.

Esse processo de escolha profissional não se encerra com o ingresso no curso escolhido. No início de sua t raj et ória acadêm ica, o est udant e reavalia a su a o p çã o f r e n t e à s e x p e r i ê n ci a s, v i v ê n ci a s e conhecim ent o acerca da profissão, podendo reafirm ar ou quest ionar sua escolha( 10).

Esco l h a p r o f i ssi o n a l : r e f l e x o s d a h i st ó r i a d e r econhecim ent o das pr ofissões

De cer t a m an ei r a, a escol h a p r of i ssi on al t am bém t r az em ev idência o pr ocesso hist ór ico de cada profissão, suas lut as, seus preconceit os e suas per spect ivas de r econhecim ent o social: [ ...] a m inha prim eira opção era m edicina, m as eu fui vendo assim que não só m edicina, com o enferm agem , nutrição, ou qualquer outra área que lida com a saúde, prá m im proporcionam um prazer m uito

grande estar lidando com o paciente, estar presente em cada m om ento, em cada situação ( G4) .

O processo histórico das profissões da saúde abarca as lutas para o seu ingresso no ensino superi-or com o estratégia em busca de legitim idade, autono-m ia e reconheciautono-m ent o social. No Brasil, a forautono-m ação do nut ricionist a foi idealizada pela prim eira geração de m édicos nut rólogos, no início da década de 1940, com a criação de cursos técnicos( 3). A luta pelo

reco-nhecim ento do curso de nutrição no âm bito de form a-ção superior teve início na década de 1950, e foi efe-t ivada som enefe-t e em 1962. Nesse processo hisefe-t órico, evidenciou- se sensível am pliação dos cam pos de atu-ação profissional, crescent e processo de especializa-çã o / d i v i sã o d o o b j e t o d e t r a b a l h o / e st u d o d o nutricionista com o desenvolvim ento e qualificação de habilidades e com petências técnico-científicas. Contudo essa luta parece estar presente no contexto atual: [ ...] eu acho que a nutrição tem o mesmo valor que medicina [ ...] (G5).

O i n g r e sso d a e n f e r m a g e m a o e n si n o univ er sit ár io iniciou- se na década de 30 do século XX, q u a n d o co m e ça v a a e x p a n sã o d o t r a b a l h o fem inino no Brasil. Ent ret ant o, som ent e se concluiu e m 1 9 6 8 , co m a Re f o r m a Un i v e r si t á r i a . Co m o profissão fem inina, dom ést ica e auxiliar, a form ação e m e n f e r m a g e m , a o l o n g o d e m u i t o s a n o s, p o ssi b i l i t av a o i n g r esso d e al u n as co m n ív el d e escolar id ad e in f er ior aos d em ais in g r essan t es n o ensino superior( 11). Essa part icularidade foi revert ida

em 1962, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, exigindo a conclusão do ciclo colegial para in g r esso n a u n iv er sid ad e, a ex em p lo d as d em ais ár eas do ensino super ior. At é a década de 6 0 , no pr ocesso de for m ação das enfer m eir as, as escolas de enferm agem est avam anexadas às faculdades de m e d i ci n a , a t e n d e n d o a s n e ce ssi d a d e s d a s especialidades. A enfer m agem configur ava- se com o d iscip lin a d a ár ea m éd ica, d en om in ad a p r of issão param édica. Som ent e com a Reform a Universit ária, em 1968, se consolidou o ingr esso das escolas de enferm agem com o unidades acadêm icas, no cont ext o da univ er sidade. Nas concepções sociais acer ca da en f er m ag em est ão p r esen t es p r econ ceit os com a profissão, desde o processo de escolha da carreira, e st e n d e n d o - se à f o r m a çã o a ca d ê m i ca e à v i d a pr of ission al. Com f r equ ên cia, n a con v iv ên cia com professores e alunos de out ras áreas da saúde, são expressos preconceitos quanto à qualificação do saber da enferm agem( 10).

(5)

ingr esso da fisiot er apia no ensino super ior se deu em 1964, em bora ainda ent endida, na época, com o au x iliar e, p or t an t o, con d icion ad a à or ien t ação e responsabilidade m édica( 2), o que parece ainda est ar

presente no discurso: [ ...] todo m undo acha que fisioterapia é som ente fazer clínica; tem m uita coisa dentro da fisioterapia com o dentro de um a unidade básica, e não som ente o m édico, o fisioterapeuta, vai poder fazer. As pessoas não sabem disso (G4).

O r e co n h e ci m e n t o d a / o f i si o t e r a p e u t a co m o p r o f i ssi o n al d e n ív el su p er i o r ex p r essa u m a d as m aiores conquist as, pois, a part ir dela evidencia- se o d e se n v o l v i m e n t o d e m ú l t i p l a s d e m a n d a s q u e t rouxeram m aior visibilidade social( 2).

Em bora cent rados apenas nas profissões de n u t r i çã o , e n f e r m a g e m e f i si o t e r a p i a , o s f a t o s hist óricos assinalados apresent am cert a sim ilaridade n a lu t a pelo in gr esso das pr of issões da saú de n a ed u cação su p er ior com o, p or ex em p lo, b u sca d e reconhecim ent o social, aut onom ia e em ancipação de pr át icas. Sob esse aspect o, o m édico ainda é v ist o com o o agent e principal em saúde, o que im plica na part icipação secundária dos dem ais profissionais no âm bit o das prát icas em saúde( 12).

No pr ocesso hist ór ico da ár ea da saúde, a m edicina t ornou- se o saber m at ricial, inst it uindo- se o que Foucault denom ina com o biopoder. Esse saber capilariza- se nas diferentes nuanças do viver hum ano, e m se u s h á b i t o s, co st u m e s e cu l t u r a s, se n d o constituinte de práticas sociais e, tam bém , constituído por essas. Ao adquirir tal dim ensão social, a m edicina concede aos seus profissionais status diferenciado em relação a out ras profissões da saúde. O st at us social que a m edicina confer e pr ov av elm ent e é um a das principais razões que faz com que essa área ainda se constitua em um a das m ais procuradas nos concursos vest ibulares, t ant o em universidades públicas com o pr iv adas( 1 ). Tal dif er en ciação m obiliza r elações de

saber/ poder na escolha pr ofissional.

O in gr esso ao cu r so de m edicin a con cede à( ao) aluna( o) o status de m édico, ou sej a, a própria seleção t or na- se est r at égia nas r elações de saber / poder que diferencia os( as) fut uros( as) profissionais m é d i co s( a s) d o s( d a s) f u t u r o s( a s) d e m a i s p r of ission ais, in t eg r an d o- se a esse o est at u t o d e ( p r é ) co n ce i t o s q u e i m p e r a m co m o r e g i m e s d e verdade: alunos( as) m ais inteligentes, m ais cultos( as) , q u e t i v er am p r ep ar o s d i f er en ci ad o s, co n seg u em v agas nos cur sos m ais concor r idos e, por t ant o, se con st it u em n os m elh or es p r of ission ais, m an t en d o naquela profissão o status diferenciado que o/ a torne autoridade de saber. [ ...] o m édico pensa que só porque ele

fez m edicina e está tratando com o corpo hum ano e que vai dar m edicam ento pensa que ele pode ser o m aioral e acaba sendo, ele que com anda as coisas [ ...] ( G6) . O regim e de verdade, que concede um diferencial ao aluno ingressant e no cu r so, d e cer t a f or m a h ier ar q u iza o in g r esso d e a l u n o s( a s) n o s cu r so s d a sa ú d e , p e r m e a d o p o r diferenças socioeconôm icas e cult urais que t am bém per passam essas pr ofissões( 1).

A g r an d e p r o cu r a p el a ár ea m éd i ca l ev a m uit os( as) candidat os( as) a buscar out ras profissões da saúde com o segunda opção. Em estudo com alunos m a t r i cu l a d o s n o cu r so d e e n f e r m a g e m , 7 0 % i n g r e ssa r a m n e ssa á r e a p o r n ã o co n se g u i r e m classificação em out ra; em sua m aioria, a m edicina apar ecia com o pr im eir a opção( 1 1 ). Obser v a- se qu e esse fenôm eno t am bém se faz pr esent e em out r as profissões da saúde com o expressa o discurso: [ ...] a fisioterapia, porque quase todo m undo quis fazer m edicina, com o a procura é m uito grande é difícil [ ...] ( G4) . [ ...] tu estás fazendo nutrição porque querias m edicina e não conseguiste [ ...] ( G5) .

A e sco l h a p r o f i ssi o n a l p a r a a l é m d e p r o j e t o s pr ofissionais

Par ece q u e o i n g r esso em d et er m i n ad as áreas se dá para além de proj et os profissionais, ou sej a, com o escolhas ocasionais de alguém que pouco conhece a área, m as que t raz concepções e valores que circulam socialm ent e: [ ...] foi m eio que um baque, porque não era bem aquilo o que eu queria daí eu m udei de opinião, porque eu ia fazer odonto e deu pra nutrição, ‘ah vou fazer pra ver se eu gosto’, daí eu estou adorando agora, não quero m ais trocar, eu quero nutrição ( G5) .

(6)

Alguns aspect os que podem ser facilit adores par a o ingr esso na pr ofissão m édica( 13), com o boa renda fam iliar, pais com educação superior, est udos e m b o a s e sco l a s d e e n si n o m é d i o , cu r so s p r e p a r a t ó r i o s p a r a v e st i b u l a r, t e n d o f a m i l i a r e s m édicos, m ost r a a r elev ância dos div er sos fat or es so ci o e co n ô m i co s p a r a d e t e r m i n a r a e sco l h a d a carreira: [ ...] m inha fam ília fez pr essão ‘ah, vam os fazer m edicina’ [ ...] vou pra fisioterapia porque eu já tinha sido paciente, tinha gostado bastante. Agora os m eus tios são m édicos ficaram ‘m as fisiot erapia é t ão parecido com m edicina’ ( G7) . Essa r ealidade n ão par ece ser a m esm a em pr of issões com o enferm agem , nut rição e fisiot erapia em que o núm ero de cursos de graduação no âm bit o regional e nacional é exorbit ant e. Em 2004, no Brasil, havia 415 cur sos de gr aduação em enfer m agem( 14), 201,

em nutrição( 15) e 339 em fisioterapia( 16). O núm ero de

vagas é m aior que o ingresso de alunos, assim com o se e v i d e n ci a si g n i f i ca t i v a e v a sã o n e ssa s á r e a s, m assificando a for m ação desses pr ofissionais e seu i n g r e sso a o m u n d o d o t r a b a l h o . Ou t r o a sp e ct o i m p o r t a n t e a se r co n si d e r a d o é a r e a l i d a d e socioeconôm ica dos( das) est udant es que necessit am in gr essar n o m u n do do t r abalh o par a su bsidiar em seus est udos. Quant o à par t icipação no m undo do t rabalho, observou- se, nas inst it uições privadas, que, n a e n f e r m a g e m , 5 4 , 4 % d o s e s t u d a n t e s in gr essan t es t r abalh am , n a n u t r ição, 3 5 , 1 % e n a f i si o t er a p i a , 3 1 , 6 % . O d a d o r ef er en t e à r en d a f am i l i ar n esses cu r so s r ef o r ça a d i f i cu l d ad e q u e os est u dan t es en fr en t am : 7 7 , 3 % n a en fer m agem , 7 0 , 9 % n a n u t r i ção e 6 9 , 2 % n a f i si o t er ap i a t êm r enda at é 10 salár ios m ínim os( 14- 16). Tais fenôm enos

são obser v ados, t am bém , na r ealidade dos cur sos dos par t icipan t es desse est u do.

A partir do ingresso na universidade, o futuro profissional com eça a vivenciar as relações de poder presentes no universo da saúde: [ ...] t em um a hierarquia que é criada, que prim eiro vem o m édico, aí depois vem o fisioterapeuta e depois vem o educador físico, e aí é criado isso aí. E aí eu m e senti pequeno perto dessas coisas, sabe, e buscando m ais conhecim ento, claro que eu consigo, conseguiria isso só dentro da educação física, dentro, buscando conhecim ento nessa área eu conseguiria, não é ser superior, m as, m e m ostrar m ais, vam os dizer assim [ ...] ( G6). Lutas explícitas ou silenciosas se m o v i m e n t a m p a r a q u e se j a m a u t o r i za d o s e legit im ados espaços e prát icas não convencionais. O in gr esso às pr of issões da ár ea da saú de m obiliza

regim es de verdade, present es na im agem de cada pr ofissional que se t r ansv er salizam na for m ação e no cont ex t o pr ofissional. Há ex pect at iv as de que a t r aj et ó r i a acad êm i ca p o ssi b i l i t e a co n st r u ção d a

identidade profissional, historicam ente construída, que at enda e se apr opr ie de det er m inadas pr escr ições polít icas, econôm icas e sociais. Em cont rapart ida, a t r ansfor m ação dos saber es e das pr át icas m ost r am q u e t a i s p r escr i çõ es sã o f o co d e l u t a s en t r e a s difer ent es ár eas.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

A a n á l i se d e se n v o l v i d a n e st e e st u d o dem onstrou que a escolha profissional dos estudantes esteve vinculada fortem ente à im agem social da área e à influência fam iliar. Dur ant e a for m ação, ao se co n f r o n t a r co m o s co n h e ci m e n t o s d a s á r e a s, o est udant e de enfer m agem , fisiot er apia ou nut r ição reafirm a sua escolha ou se define por novas opções pr ofissionais. Disso adv ém a im por t ância de que o cur so pr om ov a, desde o início, o cont at o dir et o do ingr essant e com os saber es e pr át icas de pr ofissão escolhida.

Tanto a escolha profissional com o as vivências acadêm icas dos par t icipant es ocor r em no cont ex t o dos conflit os de poder das pr ofissões da saúde. O d i scu r so d o s e st u d a n t e s d e m o n st r o u u m conhecim ent o plasm ado à m edicina e que adquir e

st at us nas relações de poder. Assim , é fundam ent al q u e a f or m ação d e p r of ission ais d e saú d e est ej a a r t i cu l a d a à s p o l ít i ca s p ú b l i ca s q u e a m p l i a m a participação de diferentes profissões, a fim de atender à s d e m a n d a s o q u e i m p l i ca t a m b é m n a ( r e ) o r g a n i za çã o d e p r á t i ca s. Esse s m o v i m e n t o s t or nam v isív eis as pr ofissões e suas pr át icas que, ar t icu lad as a sab er es cien t íf icos, in st it u em n ov os

r egim es de v er dade.

A busca pelo r econhecim ent o pr ofissional e p el a r eal i zação p esso al p er m eo u o i n g r esso d o s participantes do estudo no ensino superior. Para além de proj et os profissionais e pessoais, a const rução da ident idade profissional do enferm eiro, fisiot erapeut a ou nut ricionist a carece da const it uição de novo agir v olt ado par a a com pr een são am pla de saú de qu e conceda voz às diferentes profissões em prol de um a at enção int egral.

AGRADECI MENTOS

(7)

REFERÊNCI AS

1 . Oj ed a BS. A Teced u r a d as Relações Sab er - Pod er em Sa ú d e : Ma t i ze s d e Sa b e r e s e Ve r d a d e s. [ t e se ] . Po r t o Aleg r e ( RS) Pr og r am a d e Pós- Gr ad u ação em Psicolog ia/ PUCRS; 2 0 0 4 .

2 . Nov aes RRJu n ior. Pequ en o h ist ór ico do su r gim en t o da fisiot er apia no Br asil e de suas ent idades r epr esent at iv as. Curit iba: Efisio; 2001. [ acesso em 14 set 2005] Disponível em : ht t p: / / www. infonet .com .br/ fisiot erapia/ hist oria.ht m . 3. Vasconcelos FAG. O nut ricionist a no Brasil: um a análise hist ór ica. Rev Nut r 2002 agost o; 5( 2) : 127- 38.

4 . Lu n a r d i VL. H i st ó r i a d a En f e r m a g e m : r u p t u r a s e descont inuidades. Pelot as ( RS) : Ed. e Gráfica Universit ária-UFPel; 1 9 9 8 .

5. Foucault M. Em Defesa da Sociedade. São Paulo ( SP) : Mar t ins Font es; 2000.

6. Sousa FAEF, Silva JA. Prest ígio Profissional do Enferm eiro: Est im ação de Magnit udes e de Cat egorias Expandidas. Rev Lat ino- am Enfer m agem [ per iódico na I nt er net ] . 2001 nov [ cit ado 2009 j an 27] ; 9( 6) : 19- 24. Disponív el em : ht t p: / / w w w . scielo. b r / scielo. p h p ?scr ip t = sci_ ar t t ex t & p id = S0 1 0 4 1 1 6 9 2 0 0 1 0 0 0 6 0 0 0 0 4 & l n g = p t . d o i : 1 0 . 1 5 9 0 / S0 1 0 4 -1 -1 6 9 2 0 0 -1 0 0 0 6 0 0 0 0 4

7. Kem m er LF, Silva MJP. A visibilidade do enferm eiro segundo a per cepção de pr ofissionais de com unicação. Rev Lat ino-am Enfer m agem [ per iódico na I nt er net ] . 2007 abr [ cit ado 2 0 0 9 j an 2 7 ] ; 1 5 ( 2 ) : 1 9 1 - 1 9 8 . D i sp o n ív el em : h t t p : / / w w w . scielo. b r / scielo. p h p ?scr ip t = sci_ ar t t ex t & p id = S0 1 0 4 1 1 6 9 2 0 0 7 0 0 0 2 0 0 0 0 2 & l n g = p t . d o i : 1 0 . 1 5 9 0 / S0 1 0 4 -1 -1 6 9 2 0 0 7 0 0 0 2 0 0 0 0 2 .

8. Roso A. Grupos Focais em Psicologia Social: da t eoria à pr át ica. Rev Psico 1997 j ulho- dezem br o; 28( 2) : 155- 69. 9. Sant os LMM. O papel da fam ília e dos pares na escolha pr ofissional. Psicol est ud [ ser ial online] 2 0 0 5 [ acesso em 2 7 f e v 2 0 0 7 ] ; 1 0 ( 1 ) : 5 7 - 6 6 . D i sp o n ív e l e m : h t t p : / / w w w . scielo. b r / scielo. p h p ?scr ip t = sci_ ar t t ex t & p id = S1 4 1 3

-7 3 -7 2 2 0 0 5 0 0 0 1 0 0 0 0 8 & ln g = p t & n r m = iso.

10. Jorge MSB, Rodrigues ARF. Support services t o st udent s offered by t he colleges of nursing in Brazil. Rev Lat ino- am Enferm agem [ serial online] 1995 j uly [ acesso em 23 agost o 2 0 0 7 ] ; 3 ( 2 ) : 5 9 - 6 8 . Dispon ív el em : h t t p: / / w w w . scielo. br / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d = S 0 1 0 4 -1 -1 6 9 -1 9 9 5 0 0 0 2 0 0 0 0 5 & ln g = en & n r m = iso.

11. Bapt ist a SS, Barreira I A. A Lut a da enferm agem por um espaço na Universidade. Rio de Janeiro ( RJ) : UFRJ; 1997. 1 2 . Tr av er so - Yep ez M, Mo r ai s NA. I d éi as e co n cep çõ es per m ean do a f or m ação pr of ission al en t r e est u dan t es das ciências da saúde da UFRN: um olhar da Psicologia Social. Est ud Psicol [ ser ial online] 2004 m aio- agost o [ acesso em 27 fev 2007] 9( 2) : [ 25 t elas] Disponível em : URL: ht t p: / / w w w . scielo. br / scielo. ph p? scr ipt = sci_ ar t t ex t &pid= S1 4 1 3 -2 9 4 X-2 0 0 4 0 0 0 -2 0 0 0 1 4 & ln g = p t & n r m = iso

13. Millan LR, Soares R, Azevedo ER, De Marco OLN, Millan MPB, Ar r u d a PCV. Wh at is b eh in d a st u d en t ’s ch oice f or becom ing a doct or ? Clinics 2005 Apr il; 60( 2) : 143- 50. 1 4 . Te i x e i r a E, Va l e EG, Fe r n a n d e s JD , So r d i MRL. Enferm agem . I n: Haddad AE, Pierant oni CR, Rist off D, Xavier I M, Giolo J, Silva LB, organizadores. A t raj et ória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991- 2004. Brasília ( DF) : I n st it u t o Nacion al d e Est u d os e Pesq u isas Ed u cacion ais Anísio Teixeira; 2006. p. 141- 67.

15. Sim onard- Loureiro HM, Schwarzschild LFCP, Tum a RCFB, Dom ene SMA. Nut rição I n: Haddad AE, Pierant oni CR, Rist off D, Xavier I M, Giolo J, Silva LB, organizadores. A t raj et ória dos cu r sos de gr adu ação n a ár ea da saú de: 1 9 9 1 - 2 0 0 4 . Br asília ( DF) : I n st it u t o Nacion al d e Est u d os e Pesq u isas Educacionais Anísio Teixeir a; 2006. p. 349- 79.

16. Andrade AD, Lem os JC, Dall’Ago P. Fisiot erapia I n: Haddad AE, Pier ant oni CR, Rist off D, Xav ier I M, Giolo J, Silv a LB, organizadores. A t raj et ória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991- 2004. Br asília ( DF) : I nst it ut o Nacional de Est udos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeir a; 2006. p. 2 0 1 - 4 0 .

Referências

Documentos relacionados

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Assim procedemos a fim de clarear certas reflexões e buscar possíveis respostas ou, quem sabe, novas pistas que poderão configurar outros objetos de estudo, a exemplo de: *

Considerando que, no Brasil, o teste de FC é realizado com antígenos importados c.c.pro - Alemanha e USDA - USA e que recentemente foi desenvolvido um antígeno nacional

By interpreting equations of Table 1, it is possible to see that the EM radiation process involves a periodic chain reaction where originally a time variant conduction

O desenvolvimento desta pesquisa está alicerçado ao método Dialético Crítico fundamentado no Materialismo Histórico, que segundo Triviños (1987)permite que se aproxime de

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator