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Validação das definições de termos identificados no projeto CIPESC para o eixo foco da prática de enfermagem da CIPE®.

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Academic year: 2017

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PESQ U I SA

VALlDA;Ao DAS DEFINI;OES DE TERMOS IDENTIFICADOS NO PROJETO

CIPESC PARA

0 EIXO FOCO DA PM TICA DE ENFERMAGEM DA CIPE®

VAL I DATION O F T H E D EF I N IT I O N OF TH E TERMS I D ENTI F I ED I N T H E C I PESC PROJ ECT FOR T H E AXI S FOCUS O F N U RS I N G P RACT I C E O F I C N p®

VAL I DAD D E LAS D E F I N I C I O N ES D E TERM I N OS I DE NT I F I CADOS E N E L PROYECTO C I PESC PARA E L EJ E FOCO D E LA P RAcT I CA D E E N F E RM E RiA D E C I P E®

Telma Ribeiro Garcia1 M a ria M i riam Lima da N6brega2 M a ria Clemilde Mouta de Sousa3

RES U M O : Em conti n u i d a d e a contri b u i gao da Enfermagem brasileira para a elaboragao da C I PEa, que esta sendo constru ida sob a coordenagao do C I E , objetivou-se neste trabalho defi n i r os termos identificados no projeto C I PESC e classificados no eixo foco da pratica de enfermagem da C lassificagao de Fen6menos de Enfermagem da C I P E@ - versao Beta e val i d a r essas d efi n igoes j u nto a um grupo de j u izes com posto por profissionais com envolvimento anterior na execugao do projeto C I PESC, ou com envolvimento docente ou assistencial na area de Enfermagem em Saude Coletiva . 0 processo foi realizado em duas fases, considerando-se validadas as definigoes q u e alcangaram um in d i ce de Concord ancia ( I C ) 3 0 , 80 entre 0 grupo de j u izes . N oventa e nove definigoes de termos foram va lidadas: 26 a l cangaram IC i g u a l a 1 , 00; 56 alcangaram IC entre 0 , 90 e 0 , 99 e 1 7 alcangaram I C entre 0 , 80 e 0 , 8 9 . A defi nigao de u m termo n a o foi validad a .

PALAVRAS-CHAVE: li nguagem especi a l , sistema de classificagao, fen6meno de enfermagem , saude coletiva

ABSTRACT: This work aims at conti n u i ng the contri bution of Brazi lian nursing in the ela boration of I C N P a , which is being constructed by the coord i nation of I C N . It has two main objectives which are: 1 ) the defin ition of the terms identified in the C I PESC proj ect and classified in the axis focus of nursing practice of the N u rsing Phenomena Classification of ICN Pa- Beta Ve rsion ; 2 ) the validation of these defi n itions with i n a group of judges composed of professionals who were previously involved in the execution of the CI PESC project, or who were teachers or nurse assistants in the area of com m u n ity health n u rsi n g . The process was carried out in two phases, consideri ng that the defi nitions that had a 3 0.80 rate of Ag reement (RA) with in the g roup of judges were validated . Ninety-n ine

defin itions of the terms were validated : 26 attained a RA equal to 1 .00; 56 attained a RA between 0.90 - 0.99 and , 1 7 attained a RA between 0.80 an 0.89. The defi n ition of one term was not validated .

KEYWO RDS: special language, classification system, nursing phenomenon , collective health

RES U M E N : En conti nu idad a la contri buci6n de la Enfermeria brasilena para elaborar la C I PEa, que se esta construye ndo bajo la coord i n aci6n del C I E , se busca en este trabajo defi n i r los term inos identificados en el proyecto C I PESC y clas ificados en el eje foco de la practica de enfermeria de la Clasificaci6n de Fen6menos de Enfermeria de C I P E a - versi6n Beta y validar esas definiciones j u nto a un gru po de j ueces , que esta com puesto por profesionales relacionados con la ejecuci6n del proyecto C I PESC, 0 q u e tengan afi n idad con la docencia 0 asistencia dentro del a rea de Enfermeria en Salud Colectiva . La investigaci6n se real iz6 en dos fases , y se con s i d e ra ro n val idadas las defi n iciones que alcanzaron u n i ndice de Concordancia ( I C ) > 0 , 8 entre el g ru po de jueces . Noventa y nueve defin iciones de termi nos se validaron: 26 alcanzaron IC igual a 1 , 00; 56 alcanzaron IC entre 0,90 y 0,99 Y 1 7 alcanzaron IC entre 0 , 80 y 0,89. La defin ici6n de u n terminG no se valid6.

PALAB RAS CLAV E : leng uaje especial, sistema de clasificaci6n, fen6meno de enfermeria , salud colectiva

Recebido em 03/0 1 /200 1 Aprovado em 06/02/2002

1 E nfe rm e i ra , Do utora em E n ferma g e m pela E E R P - U S P. Professora do D e p a rtame nto de Enfe rmagem de Saude Publ ica e PSiq u iatri a , Centro d e C i encias da Saude - U F P.

2 Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela U N I F ES P. Professora do Departame nto de Enfermagem de Saude P u b l ica e Psiq u iatri a , Centro d e Ciencias d a Saude - U F P.

3 E nfe r m e i ra , M e stre e m E n fe r m a g e m p e l a U F P B . D o u to ra n d a e m E nfe rmagem na U F C . Professora do Departame nto de Enfermagem d e S a u d e Pu bl ica e Psiq u iatri a , Centro d e Ciencias d a S a u d e - U F P.

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INTRODU;Ao

E m 1 9 9 1 , 0 C o n s e l h o I n t e r n a c i o n a l d e E n fe r m e i ra s ( C I E ) i n i c i o u a e l a b o ra y a o e implementayao da Classificayao I nternacional para a Pratica de Enfermagem (C I P E®), q u e representa u m m a rc o u n i f i c a d o r d e t o d o s o s s i s t e m a s d e classificayao dos elementos da pratica de enfermagem ( d i a g n o s t i c o s , i n t e rv e n y o e s e r e s u l t a d o s d e enfermagem) dispon iveis n a area, n o aambito mundial. No processo d e con struyao d a C I P E®, percebeu-se que, embora a l g u n s d os sistemas d e class ificayao existentes ja i ncorporassem termos relacionados a esses campos da pratica , ainda havia a necessidade de se identificar e i n cl u i r n ovos termos associ ados a atenyao prima ria e a p ratica d e enfe rm agem em serviyos com u n itarios d e s a u d e .

Parti ndo d e s s a con statayao , 0 C I E constitu i u u m g ru po de trabalho especialmente desig nado para partici par d e u m projeto q u e obj etivava elaborar e d ivulgar processos para identificayao d e termos q u e pudessem s e r usados pelas enfermeiras de qualq uer pais para evidenciar a linguagem de enfermagem em cuidados primarios e e m serviyos com u n itarios de saude; ide ntifica r e garantir a i n corporayao desses termos na C I P E®; estabelecer meca nismos no ambito dos pa ises participantes q u e possibil itasse m , apos 0 termino do projeto, a continuidade de contribuiyao para a C I P E®, com t e rm o s re l a c i o n a d os a c u i d a d o s p r i m a ri o s e a s e r v i y o s co m u n it a r i o s d e s a u d e ; a u m e n t a r 0 r e c o n h e c i m e n t o , p o r p a rt e d o s profissionais e das a utoridades d e saude dos pa ises e n v o l v i d o s , d a n e ce s s i d a d e d e i n c l u i r d a d o s relacionados a pratica d e enfermagem nos sistemas de informayao em saude ( I C N , 2000).

A participayao da Enfermagem brasileira nesse esforyo internacional aconteceu a partir de 1 994, sendo esse um compromisso assumido pela ABEn Nacional , q u e deli neou e executou 0 P rojeto d e Classifi cayao da Pratica de E nfermagem em Saude Col etiva no Brasil (C I P ES C ) , co m 0 q u a l se intentava revelar a d i mensao, a d iversidade e a a m p l itude das praticas de enfermagem no contexto d o Sistema U n i co de Saude (AB E n , 1 99 6 ; EG RY; M I S H I MA; ANTU N E S , 1 999).

Tendo em vista a dimensao continental do pais, a sua d iversidade socio-eco n 6 m i ca e cu ltu ra l e 0 acesso geog rafico , foram defi n idos 1 5 cenarios de pesquisa, representantes de todas as reg ioes do pais, para a operacional izayao d a s atividades d o projeto C I PESC. Em u m a primeira fase, foram coletados dados para caracterizayao dos 1 5 cenarios e da forya de trabalho de enfermagem , dad os esses submetidos a uma anal ise q u antitativa e ed itad os pel a ABEn Nacional na publicayao "A Classificayao I nternacional das Praticas d e Enfermagem e m S a u d e Coletiva"

GARC IA, T. R. ; N OB R EGA, M. M. L. da; SOUA, M. C . M. de

( C H IANCA; ANTU N E S , 1 99 9 ) . Em seg u i d a , para a coleta de dados ace rca das praticas dos trabalhadores envolvidos no processo de trabalho de enfermagem em saude coletiva , foram empregadas as tecnicas de g rupo focal e entrevista semi-estrutu rad a . Os dad os coletados nessa seg u n d a fase d a pesq u isa fora m submetidos a uma analise q ualitativa e resu ltaram em d u as vertentes de resu ltados: 1 ) a prod uyao de u m inventario vocabular de enfermagem e m saude coletiva, a partir d a identificayao d e termos relacionados a fe n 6 m e n o s e a a y o e s d e e n fe rm a g e m ; e 2 ) a c a ra cte r i z a y a o d o p ro c e s s o d e t ra b a l h o d e e n fe r m a g e m e m s a u d e col etiva n 0 B ra s i l . Os resu ltados gerais d o projeto C I PESC estao ed itados n a p u b l icayao "Sistema d e Classificayao da Pratica de Enferma ge m : um tra b a l h o coletivo" (GARC IA; N OBREGA, 2000a) .

A primeira vertente de resu ltados q ual itativos ­ " I nventario Voca b u l a r d e E nfermagem em Saude C o l etiva" - p ro p u n h a - s e a i d e ntificar os termos em pregados no B ra s i l , n o cam po d a saude coletiva , q u e c a r a ct e r i z a m a l i n g u a g e m e s p e c i a l d a e n fe rm a g e m ; re a l i z a r u m a a n a l i s e d o s t e r m o s ide ntificad o s , a p a rtir dos ca m pos sema nticos de fen6menos e ayoes d e e nfe rmagem propostos na C I P E® - versao Beta ; comparar os resu ltados obtidos com os sistemas de classificayao de fen6menos e ayoes d e e nferm agem d a C I P E® - versao Beta , para identificayao de termos inclu idos e nao inclu idos, que pu dessem expan d i r a C I P E® (GARCIA; N OB REGA, 2000 b ) . Na elabora yao desse i nventario vocabular, foram identifi cados 3 3 1 termos no eixo foco da pratica de enfermagem da Classificayao de Fen6menos de Enfermagem d a C I P E® - versao Beta , dos quais 1 52 eram term os ja i n cl u idos e 1 79 eram termos nao inclu idos nessa classificayao .

C o m o u m a c o n t i n u i d a d e d o e s fo ry o d e c o n t r i b u i ya o d a E n fe rm a g e m b ra s i l e i ra p a ra a con stru yao da C I P E®, verifi co u-se a necessidade de d efi n i r os termos ide ntificados no projeto C I P ESC e q u e a i n d a nao estavam inclu idos no eixo "foco da p r a t i c a de e n fe r m a g e m da C l a s s i f i c a y a o d e Fen6menos d e E nfermagem" d a C I P E® - versao Beta e, posteriormente, de validar as deiniyoes elaboradas, ou sej a , de confirmar se coi ncidem o u diferem do significado atribuido a esses termos por pessoas que e x e r c e m a t i v i d a d e s p rofi s s i o n a i s na area d e E nfermagem e m S a u d e Coletiva . Foram esses os objetivos deste trabalho.

METODOLOGIA

Conforme rel ato de Garcia e Nobrega (2000b), d u rante a seg u n d a fase d e coleta de dados do projeto C I PESC, foram realizadas, nos 1 5 diferentes cenarios de pesq u i s a , 90 reu n ioes util izand o-se a tecn ica de

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Valida:ao das defi ni:oes d e termos .. .

g ru pos focai s , e nvolven d o a p a rticipa:ao d e 720 componentes da equipe de enfermagem - enfermeiros, tecn icos de enfermagem , auxiliares de e nfermagem e agentes com u nitarios; e 1 65 entrevistas ind ividuais com g e rentes d e u n i d a d e s b a s i c a s , g estores e representantes d e entidades ligadas a saude e a enfermagem .

Para a rea liza:ao d o " I nventario Vocabular d e Enfermagem em S a u d e Coletiva", trabalhou-se com os dados transcritos de 49 reu n ioes d e gru pos focais (28 de enfermeiras , 20 de tecnicos e auxiliares de enfermagem e 1 d e agentes com u n itarios d e saude), r e a l i z a d a s em 1 4 d o s c e n a r i o s do p roj e t o . Constitu i ram 0 corpus d e analise dessa vertente de resu ltados as u nidades de a n a l ise recotadas dos d a d o s tra n scrito s , co n s i d e ra d a s ad hoc co m o pertinentes para o s objetivos estabelecidos, a saber, termos ou frases q u e i n d i cassem os fenomenos e as a:oes q u e co nstit u e m a l i n g u a g e m e s p e c i a l d e enfermagem no campo d a saude coletiva (GARC IA; NOBREGA, 2000b).

Recortadas as u n i d a d e s d e a n a l ise, fora m real izadas as seg u i ntes fases: ela bora:ao de u m a " I i s ta g e m b r u t a " d e fe n o m e n o s e a : o e s d e enfermage m , por com po nente d a for:a d e traba l h o ; e l a bora:a o , a i n d a p o r co m p o n e nte d a for:a d e trabalho, da listagem de fenomenos e a:oes e m ordem alfabetica , para identifica:ao e retirada das repeti:oes; elabora:ao de uma l i stage m u n ica (nao mais por com ponentes d a for:a d e tra b a l h o ) de fenomenos e a : o e s d e e n fe rm a g e m , co m n o va ret i ra d a d e repeti:oes ; ciassifica:ao dos termos relacion ados a fenomenos de enfermagem seg u n d o os oito eixos p r o p o stos na C l a s s i fi ca : a o de F e n o m e n o s d e Enfermagem da C I P E® - versao Beta (foco da pratica de enfermagem, j u l g a m ento, freq uencia, d u ra:ao , topologi a , lugar do corpo , probabilidade e potador) e c l a s s i f i c a : a o p r e l i m i n a r d o s t e r m o s o u fra s e s relacionados a a:oes de enfermagem seg undo 0 eixo tip o de a 9 8 0 d a C l a s s i fi c a : a o d e A : o e s d e E nfe rm a g e m d a C I P E® - versao Beta ( G A R C I A ; NOBREGA, 2000b).

No eixo foco d a pratica d e enfermagem da C l a ss ifica:80 de F e n o m e n o s d e E n fe rm a g e m , conforme ja airmado anteriormente, foram identiicados 1 79 novos termos com potencial para inciusao na C I P E®. D u rante 0 processo de d efi n i :ao de termos realizado neste trabalho, esse n u m e ro ficou red uzido a 1 00 , haja vista que 0 sign ificado d e 79 deles e ra igual ou semelhante ao d e termos j a inciu idos n a C I P E® - versao Beta . Para a d efi n i:ao d e a l g u n s desses 1 00 termos utilizou-se d icionarios e a literatura d ispon ive l , nem sem pre atu al izada ou especifica da area; para o utros , a defi n i :ao a presentada resu ltou do entendimento das autoras do trabalho, nao tendo sido ide ntifi cad a l iteratu ra que res p a l d asse esse

entendimento .

E l a boradas a s d efi n i :oes, constru i u-se u m i n stru m e nto conte n d o , a l e m d e i n stru:oes pa ra p r e e n c h i m e n t o , os 1 0 0 t e r m o s e res p e c t i v a s defi ni:oes. E s s e i n stru mento foi enviado a u m grupo de j u i z e s c o m p o sto p o r e n fe rm e i ra s ( o s ) c o m envolvimento anterior na execu:ao do projeto CIPESC, ou com envolvimento docente ou assistencial na area de E nferm a g e m em S a u d e C o l etiva , p a ra q u e opi nassem ace rca d a s defi n i :oes.

E m res peito ao p revisto na Resolu:ao 1 96/96 ( B RAS I L , 1 996), ressaltou-se na parte introdut6ria do instru mento que a paticipa:ao era voluntaria; que, na divulgayao dos resultados, seria garantido 0 anonimato d a s ( o s ) re s p o n d e n t e s e q u e a d e vo l u : a o d o i n s t r u m e n t o d e v i d a m e n t e p re e n c h i d o s e r i a compreendida como a q u i escencia para participar do processo .

Qua nto a valida:ao das defi n i:oes, solicitou­ se que, ap6s a leitu ra d a d efini:ao de cada u m dos 1 00 termos listados no instru mento, a( 0) respondente apresentasse s u a opiniao, marcando se concordava ou se d iscordava d e l a . Em caso de discord®ncia, pediu-se q u e a(o) respondente sugerisse a altera:ao necessari a , i n d icando ta m b e m , se fosse 0 caso , a referencia bibliogratica q u e respaldava a sugestao. Considerou-se como estando valid ada toda defi ni:ao que alcan;asse um indice de Concordancia (IC) entre j u izes 3 0 , 8 0 , ca lculado atraves da f6rmula IC = NC ,

NC + N O , em q u e N C = n u mero de concord®ncias e

N O = numero de d iscordancias ( BAT I STA, 1 984) .

o processo de valida:ao foi realizado e m duas fa ses s u bseq u e ntes . Na p ri m e i ra fa se , de q u e paticiparam 37 j u izes, foram validadas a s defini:oes de 54 dos 1 00 termos consta ntes do instru mento. Para a seg u n d a fase, re-elaborou-se 0 instru mento, excluindo-se os termos cujas defini:oes ja haviam sido co n s i d e ra d a s v a l i d a d a s e i n co r p o ra n d o - s e a s sugestoes d as(os) respondentes para as defi n i :oes dos 46 termos que nao alcan:aram 0 IC desejado na primeira fase de valida:ao. Esse segu ndo instrumento foi enviado para 0 mesmo g rupo que havia paticipado da fase anterior, recebendo-se, em retorno, 1 7 deles devidamente preench i d o s . N a seg u nda fase, foram validadas as defi n i :oes d e 45 termos.

RESULTADOS

No processo de va lid a:ao das defini:oes dos term os identificados no projeto C I PESC e classificados n o e i x o fo c o d a p r a t i c a d e e n fe r m a g e m d a Classiica:ao d e Fenomenos d e Enfermagem da CIPE® - versao Beta , 26 a l can:a ram I C igual a 1 , 00; 56 alcan:a ra m IC entre 0 , 90 e 0 , 9 9 ; 1 7 alcan:aram I C entre 0 , 80 e 0 , 8 9 e a defi n i:ao de u m termo nao alcan:ou IC 3 0 , 8 0 nem na primeira , nem na segunda

fase de va lida:ao.

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GARCIA, T. R . ; N O B R EGA, M . M . L. d a ; SO UZA, M . C. M . de

G RAF I C O 1 -Distri bu i:ao d e fre q O encia das d efi n i:oes dos termos id entificados no projeto C I P E S C e classificados no e ixo foco d a p rati?a de enfermagem da Classifica:ao de Fen6menos de Enfermagem da CIPE® -versao Beta , seg u n d o I n d ice de Concorda ncia ( I C ) alcan:ado no p rocesso d e valida:ao

0 1

• 0 , 90 - 0 , 99

0 0 , 80 - 0 , 89

o 0 < 0 , 80

A seguir, serao a presentados , em dois quadros d istinto s , seg u n d o fas e de va l i d a;ao, os termos identificados no projeto C I P E S C e class ificados no eixo ''foco da pratica d e enfermagem" da Classifica;ao de Fen6menos de E nfermagem da C I P E® - versao Beta cujas d efi n i;oes foram consideradas validadas.

R e s s a l t e - s e q u e , a d e s p e ito da va l i d a;ao d a s defi n i ;oes conforme apresentadas no instru mento, sej a na pri m e i ra ou na seg u n d a fase, resolveu -se a ca t a r, q u a n d o c o n s i d e r a d a s p e rt i n e n t e s , a s s u gestoes d os j u izes para a ltera;ao n a forma d e reda;ao d e a l g u m a s dessas d efi n i;oes.

Q U A D R O 1 - Listagem dos c i n q O e nta e q uatro termos identifi cados no p rojeto C I P E S C e classificados no eixo foco da p ratica d e enfermagem d a Classifi ca:ao de Fen6menos d e E nferm a g e m da C I P E® - versao Beta , cujas defi n i :oes a l ca n :aram Ind ice d e Concord a ncia ( I C ) 3 0 , 80 na primeira fase do processo de valida:ao ( n u mero de j u izes = 3 7 )

continua

T E RM O e D E F I N I(AO I C

Abuso d e alcoo l : d epe n d e n c i a fis i ca e emocional ao efe ito d o a l cool, res u lta n d o em s i n d rome 0 , 8 1 de a bsti nencia q u a n d o a s u bsta n c i a e reti rada ( N OB REGA; LI MA; P E R EZ, 1 99 0 ) .

Ado;a o : aceita;ao legal d e u m a pessoa c o m o fil ho(a), i m pl i ca n d o e m conseq uencias j u ri d icas 0 , 97 e psicossocia i s q u e tal s itua;a o possa ou ve n h a a acarretar ( KOOGAN/HOUAI S S , 2000,

M I CHAE L I S , 1 99 8 ) .

Ale ita mento: a l i menta;ao d o recem-nascido ou l a ctente c o m leite, sej a ao seio d a m u l h er/mae, 0 , 96 por mamadeira o u o utro m e i o ; pod e ser excl usivo o u parcia l , n a d e p e n d en cia d a i ntrod u;ao o u nao d e o utro a l i m e nto n a i n g estao n utricional d o rece m -nascid o/lacte nte, n at u ra l , q ua n d o se util iza 0 le ite d a mama d a m u l her, o u artificial, q u a n d o se util iza 0 l eite de o rigem vegeta l (soj a ) ou d e origem a n i mal ( v a c a , cabra , etc . ) i n n atura o u i n d u stri a l i zado (AL M E I DA, 1 99 6 ) .

Amputa;ao: p e r d a a c i d e ntal 0 u exci sao cirurg i ca d e uma pa rte d o corp o ; re mo;ao d e u m 0 , 92 cresci mento o u s ubstan c i a m a l i g n a ( AN D E RS O N ; AN D E RS O N , 2 0 0 1 , KOOGAN/HOUAI S S , 2000).

Atrofia : enfra q u eci mento o u d i m i n u i;ao d e vol ume ou d e ativi d a d e fi siolog i ca d e u ma parte do 0 , 97 corpo (AN D E RS O N ; A N D E RS O N , 200 1 ) .

Ci catriz vaci n a l : marca , s i n a l ou vestig io na pele resulta nte d a a d m i n i stra;ao d e u ma vaci n a 1 , 00 (AN D E RS O N ; AN D E RS O N , 200 1 ).

Cidad a n i a : pri n c i p i o ativo q u e , asse g u ra n d o d i re itos soci a i s , press u poe a n ecessaria 0 , 97 contra partida d e dev ere s o u responsa b i l idades ( S I LV E I RA , 1 997 ) ; capa c i d a d e d os i n d ividuos de pa rti cipar n a o rg a n iza;ao d o Esta d o e d a sociedade , contri b u i n d o n a ela bora;ao d e pol fticas p u b l i ca s capazes d e concretizare m o s d i re itos form a i s (BARST E D , 1 994 ) .

Comissao Loca l d e S a u d e : o rg ao coleg iado, com posto pelo D i retor e p o r repre sentantes dos 0 , 89 funcionarios (dos tres n iveis - s u pe rior, med i o e elementar) d a U n i d a d e B a sica d e S a u d e , d os usuarios e dos I f d e re s d a com u n i d a d e , q u e atua no e stabeleci men to d e prio ri d a d e s d a s a;o es de saude e no contro l e da execu ;ao da pol itica de saude n a i n stan c i a local , i ncl u sive nos aspectos eco n o m i cos e fi n a ncei ros (B RAS I L , 1 99 0 ) .

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Valid ayao das definiyoes de termos ...

QUADRO 1 -Listagem dos cinqO enta e q uatro term os identificados no projeto C I P E S C e classifi cados no eixo foco da pratica d e e nfermagem d a C l assifica:ao de Fen6menos d e Enfermagem d a C I P E® - versao Beta , cujas d efi ni:6es a l can:ara m Ind ice de Concord a ncia ( I C ) 3 0 , 8 0 na p ri m e i ra fase do p rocesso de va lid a:ao ( n u mero d e j u izes = 3 7 )

continuayao

Conselho de Saude: orgao colegiado composto por representa ntes do govern o, prestadores 0 , 89 de serviyo, profission ais de saude e usuarios, que atua n a formulayao de estrategias e no

controle d a execuyao da politica de sau de na insta ncia correspondente, i nclu sive nos aspecto�

economicos e fina nceiros (B RAS I L, 1 99 0 , 1 992 ) .

Conselho Mu nicipa l d e Saude: or gao colegiado composto por representa ntes do governo, 0 , 89

prestadores de serviyo, profission ais de saude e usuarios, que atua n a for m u layao de estrategias e n o controle da execuyao da politica de sa ude na insta ncia m u nicipa l, incl usive

nos aspectos economicos e fin a nceiros ( B RAS I L, 1 99 0 , 1 992 ) .

Coordenayao motora : col aborayao harmoniosa d e partes e sequencia normal d e funyoes 1 , 00

responsaveis pelos movimentos do corpo (MICHAEL I S, 1 99 8 ) .

Cuidado parental: assistencia do pai e d a mae, associad a a o fornecimento dos aportes 0 , 96

afetivos e materiais necessarios a sobrevivencia e ao bem-estar d os filhos.

Deiscencia : separayao espontanea de partes de u m orgao ou das par edes suturadas de uma 1 , 00

incisao cirurgica ; ruptura d o fechamento de uma ferida (AN DERSO N ; AN DERSON, 2 00 1 , KOOGAN/HOUAISS, 2000).

Desconforto: sensayao de ma l-estar ou indisposiyao fisica, psicologica, espiritual o u mora l . 0 , 96

Desenvolvimento gestaciona l : processo gradual de crescimento e desenvolvimento, no corpo 0 , 97

de u m a mulher, de u m novo ser hu ma no, desde sua concepyao ate 0 nascimento.

Desn utriyao de emoyao: estado n utriciona l alterado, em gra us variaveis, associ ado a ingestao 0 , 86 in adequ ada ou insuficiente de n utrientes, em decorrencia de u m desequilibrio emociona l .

Destreza ma n ua l : habilidade o u aptidao para usar a s maos ( KOOGAN/HOUAI SS, 2000, 0 , 97

MICHAEL IS, 1 99 8 ) .

Empatia : capacidade de reconhecer e de compartilhar emoyoes e estados de espirito, bem 0 , 97

como de compreen der 0 significado do comporta mento de outra pessoa (AN DERSO N ;

AN DERSON, 200 1 ) .

Endemia : ocorrencia coletiva de u ma determinada doenya que, no decorrer de u m longo 0 , 97

periodo historico, acometendo sistematicamente grupos huma nos delimita dos e

caracterizados, ma ntem a sua incidencia consta nte, permitid as as fl utuayo es de valores, tais como as variayoes sazonais (BARBOSA, 1 99 9 ) .

Eritema : vermelhidao d a pele resu lta nte da dilatayao e congestao de capilares superficiais 1 , 00 (AN DERSON ; AN DERSON, 2 00 1 ) .

Estado vacinal : capacida de de resistencia da pessoa a doenyas infecciosas, conferida por 0 , 92 meio da administrayao de imunobiol ogicos.

Habilida de/capacidade motora : medid a da competencia ou aptid ao de uma pessoa para 0 , 97

movimentar -se ou desempenhar atividades fisicas.

H a bilida de/capacidade sensoria l : medida d a competencia ou aptidao de u ma pessoa para 0 , 96

perceber e diferenciar sensayoes tateis, olfativas, gustativas, visuais e a u ditivas.

Higiene da gestayao : conjunto de principios e regras para evitar d oenyas e conservar a sau de 0 , 97

(MICHAEL IS, 1 99 8 ) d urante 0 pe riodo gestacion al, de modo que a gravidez seja bem

-sucedid a qua nto ao bem-estar e a sobrevivencia materna e da crianya.

Hipercolesterolemia : qua ntidade de colesterol no sangue maior do que 0 n orma l (AN DERSON ; 0 , 96

AN DERSON, 200 1 ) .

Hiperglicemia : qu a ntid ade d e glicose n o sa ngue maior do que a n ormal (AN DERSON ; 0 , 92

AN DERSON, 200 1 ) .

Hipoglicemia : qu antid ade d e glicose no sangue menor do que a norma l (AN DERSON ; 0 , 92 AN DERSON, 200 1 ) .

(6)

GARC IA, T. R. ; N O B REGA, M . M . L. d a ; SOUZA, M . C . M . de

QUADRO 1 - Listagem dos c i n q O enta e q u atro termos identifi cados no projeto C I P E S C e classificados no eixo foco da p ratica d e enfe rmagem d a Classifica:ao d e Fen6menos d e Enfermagem d a C I P E® - versao Beta , cujas d efi n i :6es a l ca n :a ram In d i ce de Concord a ncia ( I C ) 3 0 , 8 0 na p ri m e i ra fase do p rocesso de va l ida:ao ( n u mero d e j u izes = 3 7 )

continuayao I dentidade c u l tu ra l : p rocesso pelo q u a l os membros de um grupo o u com u n idade i ntern a l iza m 0 , 92 e evi dencia m as ca racte risticas cu ltura i s q u e o s d isti n g u e m d e outro g ru po com p raticas ,

valores e cre nyas n a o seme l h a ntes .

I ncidencia d e ca ncer cerv i co -uteri no: n u mero de casos n ovos d e cancer ce rvico -uteri no, 0 , 97 ocorridos e m u m a p o p u l a9ao pa rti c u l a r d e m u l heres, d u ra nte u m periodo especifico d e tempo ( B RAS I L, 1 99 5 ) .

I ncidencia d e d o e n 9a i n fe cto -contag iosa: n u mero de casos n ovos , ocorri d o s em u ma 1 , 00 popul ayao pa rti cu l a r, d u ra nte u m periodo e s pecifico de te mpo, d e doen9a causada por um

ag ente i nfeccioso especifi co o u pela toxi n a por e l e prod uzi d a , por meio d a tra n s m i ssao d esse agente ou d e seu p rod uto toxico, a patir d e uma pessoa o u a n i m a l i nfecta d o , o u a i nd a d e u m rese vatorio pa ra u m h o s pede i ro s u scetive l , seja d i reta o u i n d i reta m e nte i ntermediado por vetor ou a m b iente (BARBOSA, 1 99 9 ) .

I nsetos n ocivo s : i nsetos ca pazes de p rovoca rem d a n o s a saude dos seres h u manos o u de 0 , 97 a n i ma i s domesti cos o u selvagens, por a g ressao e/ou por tra ns m i s s a o d e d o e n yas ( B RAS I L, 1 998).

I nstitu i9ao d e saude: e strutu ra org a nizacional , pu b l i ca o u privad a , constru i d a e desig nada para 0 , 92 desenvolver atividades d e d i a g no sti co e tratamento, visa n d o a pro moyao , p roteyao e

recu perayao d a s a u d e .

I nterru pyao d o trata m e nt o : s u s pe n sao p rovisoria o u perma n ente d o p l a n o terapeutico pr;crito 0 , 96 ou recomendado para 0 paciente .

Laboratorio d e fu n9ao p u l monar : co nj u nto de e l e m e ntos d e sti nados a rea l iza9ao d e servi90s 0 , 96 especifi cos necessarios ao d iag nostico e a orie ntayao tera p e ut i ca d e pacie ntes com

problemas p u l mo n a re s (B RAS I L, 1 97 7 ) .

M a m a puerpera l : m a m a d e m u l h e res n o pu erperi o , e em q u e oco rreu 0 processo fisi ologico d e 1 , 00 lactayao : a u mento do tecid o alve o l a r, i n icio e manu te nyao d a secre9ao de leite ( D E RY , 1 98 1 ) . Man uten yao d o trata mento: conti n u idade d e u m p l a n o tera peutico prescri to e i n i ciad o . 0 , 97 Morbidade: co m potamento d e u m a d o e n ya ou d e u m agravo a saude e m u m a p o p u la9ao 0 , 97 exposta , expressa atraves d e coefi cientes d e i n cidencia e preva l e n cia (BARBOSA, 1 99 9 ) .

Mord ida d e a n i m a i s : a g ressao d e a n i ma i s , utilizando os d entes como i n stru mento, podendo 1 , 00 resu lta r e m l esao s u pe rfi cial ou profu n d a , u n ica ou m u lt i p l a ( B RAS I L, 1 99 8 ) .

Nascido v ivo : tod o pro duto d a co nce p9ao pesa n d o n o m i n i m a 5 0 0 g o u mais q u e , 1 , 00 i n dependente m e nte do te mpo de gestayao, depois de expu lso ou ex tra i d o d o corpo d a mae, res p i ra o u apresenta outro s i n a l d e vida , tal co mo bati mentos card iacos, p u l sa9ao do cordao u m b i l i ca l o u movi me ntos efetivos d os musculos d e contrayao vo l u ntari a , esta n d o o u n a o despre n d i da a pl acenta (BAR B O SA, 1 99 9 ) .

N ivel d e escolaridad e : a nos d e estudo, estabeleci d os e m fu n ya o d a s e r i e e d o g ra u m a i s 1 , 00 elevad o a l canyado pela pessoa , con sidera n d o a u ltima seri e concl u i d a co m a p rovayao ( I B G E , 2001 ).

Para p l e g i a : perda d e s e n saya o , movimento e refl exos nos membro s i nferio res , res ultante de 0 , 97 lesoes tra u maticas o u n a o tra u maticas; dependendo d o n ivel d a l es a o e s e 0 d a n a a med u l a espi n h a l e com p l eto o u i n co m p l eto, p o d e - s e perd e r 0 controle i ntesti n a l e d a bexiga e desenvolver d i sfu nyoes sexu a i s (AN D E RS O N ; AN D E RS O N , 2 00 1 ) .

Preva lencia d e cancer ce rvico -uteri no: n u mero total d e casos novos e a ntigos de ca ncer 0 , 96 cerv i co - uteri no, ocorri d o s e m u m d etermi nado period o d e tem p o , u s u a l mente expresso em

casos por cem m i l ( B RA S I L, 1 99 5 ) .

Saneamento a m b i ental : conj u nto d e m e d i d as a d otad as para preservar o u modifica r as 1 , 00 cond i yoes d o meio a m b i e nte , com a fi n a l i da d e d e p reve n i r doen9as e p ro mover a saude

(BARBOSA, 1 99 9 ) .

(7)

Validagao das defi nigoes d e termos .. .

QUADRO 1 -Listagem dos c i n q u enta e q u atro termos identificados n o projeto C I P E S C e class ifi cados no eixo foco da pratica d e enfermagem d a C l assificayao de Fen6menos d e Enfermagem d a C I P E® - versao Beta , cujas d efi n i yoes a l canyara m l nd ice de Concord a ncia ( I C ) 3 0 , 80 na p ri m e i ra fase do p rocesso de va lid ayao ( n u mero de j u izes = 3 7 )

conclusao

Sanea mento basico: conj u nto de med idas visando a mel horia das cond i :oes de bemesta r da 0 , 97 po pulagao , preve n i n d o doenga s e p romovendo a saude atraves d o a b astec i m e nto de agua, afastamento dos dejetos e remo:a o d os res iduos solidos e esgoto san itario ( MOTA, 1 i9 ) .

Sanea mento domicil iar: conj u nto d e med i d a s a d otadas para p reservar o u mod ifica r a s 1 , 00 con d i :oes d o d o m i ci l i o , com a fi nal idade d e preve n i r doen:as e promover a saude

( BARBOSA, 1 99 9 ) .

S a u d e re prod utiva : estado de co m p l eto bem-esta r fi sico , mental e social , e n a o de mera 0 , 84 a u sencia de doenga , e m todos os aspectos rel acionados ao s i ste ma rep rodutivo e a suas

fungoes e processos, i m p l icando a ca pacid ade d e desfrutar de u m a vida sexual satisfatoria e sem risco s , d e procri a r o u de escol her e ntre faz-I o o u nao, n o periodo e na freq uencia desejada (GALVAQ , 1 99 9 ) .

S a u d e sexual : h a b i l idade d e m u l h e re s e h o m e n s para desfruta r e expressar sua sexual idade, 0 , 84 sem riscos d e doenga s sexu a l me nte tra n s m i ssive i s , gesta:oes nao desejadas, coerga o ,

violencia e d iscri m i naga o , possi b i l itan d o - I h e s experi menta r u m a vida s e x u a l i nform a d a , agradavel e seg u ra , baseada na a ut-estima ( GALVAQ , 1 99 9 ) .

Sedentaris m o : condigao d e i nativi dade, c o m o 0 traba l h o o u recrea:ao q u e se p o d e rea l izar 0 , 97 em posigao senta d a ; padrao de vida d i a ria q u e req u e r u ma q u antidade m i n i ma de e sfo r:o

fis i co ou pouca atividade (AN D E RS O N ; AN D E RS O N , 2 00 1 ) .

S i stema d e sau d e : conj u nto d e agoes e servi:os d e saude, prestados por orgaos e 0 , 96 i n stitu igoes publ icas fed era i s , e stadu a i s e m u n i ci pa i s , da ad m i n i stra ga o d i reta e i nd i reta e das fu ndagoes mantidas pelo Poder P u b l ico, com poss i b i l i dade de partici pagao d a i n i ciativa privada , em ca rater com p l e m e ntar ( B RAS I L, 1 99 0 ) .

S u rto e p i d emico : e p i d e m i a d e proporgoes reduzidas, ati n g i ndo u ma com u n i d ade h u mana 0 , 92 (BARBOSA, 1 99 9 , B RAS I L, 1 97 7 ) .

Taxa d e eva s a o esco l a r: medida d e frequencia de a l u nos q u e a ba nd o n a m a e scola e m u m 1 , 00 dete rm i nado periodo ( I BG E , 2 0 0 1 ) .

Taxa d e rep rova:ao esco lar: medida de freqOe ncia d e a l u no s q u e s a o reprovados e m u m 0 , 97 determ i nado a n a ( I B G E , 200 1 ) .

U n idade M ovel ( a m b u l l ncia t i p o B ) : v e icu l o desti nado ao tra n s porte de paciente s d e alto 0 , 97 risco d e vida, a s e me rg e n ci a s pre-hospita l a res e ao tran sporte i nte r-hospita l a r ( C FM , 1 998,

B RAS I L, 1 99 9 ) .

Vi ole ncia domestica : variadas formas de viole ncia i nterpessoa l (ag ressao fisica, a b u s o 0 , 96 sexual , abuso psico log ico e n e g l igencia) q u e ocorrem de ntro da fam i l i a , s e n d o perpetradas por um a g ressor q u e , e m g e ra l , poss u i lagos de pare ntesco , fam i l iare s ou conj u g a i s , e esta em con d i :oes de s u peri oridade fis i ca , eta ria , soci a l , psiq u i ca e/ou h iera rq u ica ( D E S LA N D E S; G O M E S ; S I LVA, 2000 ) .

(8)

GARC IA, T. R . ; N O B REGA, M . M . L. d a ; SO UZA, M . C . M . de

QUADRO 2 -Lista dos q u a renta e c i n co termos ide ntifi cados no p rojeto C I P E S C e classificados no eixo foco da p r3tica

d e e nfe r;agem da Classific�9ao de Fenomenos de Enfermagem da C I P E® - versao Beta, cuja defini9ao a lcan90u I ndice de Conco rdAncia (I C ) 3 0 , 80 na seg u n d a fase do p rocesso d e va l id a9ao ( n u mero de j u f­ zes = 1 7 )

continua

T E R M O e D E F I N I ;Ao I C

Aba ndono d o trata m e nto: q ue b ra defi n itiva na conti n u i d a d e , p o r u m c l i e nte o u fa m i l ia , d o plano 0 , 94 terapeutico prescrito e i n iciad o .

Abri g o : eq u i pa m e nto socia I d e s i g n a d o ao ate n d i mento , aco l h i m e nto e prote:ao d e pessoas

(menores , i d osos , m i g ra ntes, e ntre outro s ) e m situa:ao perm a n e nte o u temporaria d e nao ter 0 , 88 espa:o fisico para a b ri g a r-se.

Ado lesce nci a : perfodo do cicio vita l do ser h u ma n o , em que se passa do ponto de apareci me nto i n i ci a l d os ca ra cteres sex u a i s secu n d a rios para a matu ridade sexua l ; os

processos psico l og icos e o s pad roe s d e ide ntifica:ao evo l u e m d a fase i n fa ntil para a a d ulta ; 0 , 88 oco rre u m a tra n si:ao d o esta d o d e total o u pa rcial dependencia socb-econ o m i ca pa ra 0

estado d e relativa i n d e p e n d e n c i a (WH O , 1 97 5 ) .

Amame nta:ao matern a : a l e ita m e nto pro porcionado pessoa l e d i reta m e nte pela mae , atraves 0 , 94 da s u c:ao d e suas m a m a s pelo recem-nascido/lactente .

Am bu lfmcia (ti p o A ) : ve f c u l o dest i n a d o a o transpote d e pessoas q ue n a o a p resenta m risco d e 1 , 00 vida, para remo:oes s i m p l es e d e ca rater e l etivo ( C F M , 1 99 8 , B RAS I L , 1 99 9 ) .

Am b u l atori o : conj u nto d e equ i pa m e ntos e d e servi :os q u e poss i b i l ita m a p resta:ao d e 0 , 94 ass i ste ncia a pesso a s , s e m reg i me de i nterna:ao ( B RAS I L , 1 98 3 ) .

Animal nocivo : a n i ma l ca paz d e provoca r ri scos e d a n o s a sau d e d a s pessoas o u d e o utros 1 , 00 a n i m a i s , seja por a g ressao e/ou por tra n s m issao de doen:as ( B RAS I L , 1 99 8 ) .

Auton o m i a : ca pa c i d a d e d e a utod etermi na:ao para pe n s ar, q u e rer, senti r e a g i r c o m l i be rdade 1 , 00 e responsabi l i d ad e ( C HAU i , 1 984); a rti cula -se ao co nce ito d e cidad a n i a e opoe -se aos d e constra n g i mento e a utori d a d e .

Autop rote:ao : conj u nto d e d is po s i :oes , cuidados o u esfor:os levados a efeito para a sseg u rar 1 , 00 a man uten :ao d a i nteg ridade ffsi ca , psicologica ou mora l , ou pa ra proteger os i n te resses,

sejam os d a p ropria pesso a , d a fam i l i a o u da com u n i da d e ( K OOGAN/H O UA I S S , 2 0 0 0 , M I CHAEL I S , 1 99 8 ) .

C l i materi o : period o tra ns itori o entre a ca pacidade re prod utiva e n a o rep rod utiva d a m u l h e r, q u e 1 , 00 aca rreta , em res posta a i nterru p:ao da atividade g o n a d i ca , m u d a n :as g ra d u a i s , fis i o l o g i cas,

psicologicas e soci a i s ( G E LE I N ; H E I P L E , 1 98 1 , J E FFCOAT E , 1 97 9 , M AC P H E R S O N , 1 994) .

Confl ito: oposi:ao e ntre d o i s senti mentos 0 u necessidades, s i m u lta n e o s mas i n co m patfve i s 0 , 94 (LEWI S , 2000 ) .

Constra n g i me nto: for:a o u v i o l e n ci a fis i ca , psicolog ica o u mora l exercida s o b re a pessoa, 0 , 94 fam i l ia o u com u n i d a d e , para compel i -Ia a pensar, q u e rer, sentir o u a g i r contra ria me nte a sua vonta d e o u l i berd a d e ( KO OGAN/H O U A I S S , 2000, M I C H A E L I S , 1 99 8 ) .

Creche: i n stitu i:ao q ue a brig a , c u i d a e e d u ca crian:as menores d e 6 a no s , d u ra nte u m ou d o i s 0 , 82 periodos d o d i a .

Desenvolvi mento psiq u i co : a q u e l e q u e ocorre de aco rdo c o m o s costu mes, va l o res 0 , 94 con hecimentos e h a b i l i d ad e s d o g ru po social d e refere ncia , e q u e s e rea l iza n a rela:a o com

outras pessoas ( B RAS I L, 1 99 4 ) .

Desmame : s u s p e n s a o g rad u a l o u repenti na d o l e ite mate rno, c o m i ntrod u:ao d e o utros t i p os 0 , 94 de a l i m e ntos na d ieta d a cri a n :a ( B RAS I L, 1 98 6 ) .

Desnutri:a o : esta d o n u tri cional altera d o , e m g ra u s variave i s , associado a i n gestao 0 , 94 i n ad e qu a d a , n a o b a l a n ceada o u i ns ufici ente d e n utrie ntes , o u a s u a assim i l a:ao o u util iza:ao red uzi d a pe l o org a n i s m o , pode n d o resu lta r em varias consequ e n c i a s b i o p s i cossoci a i s para a pessoa (AN D E RS O N ; A N D E RS O N , 2 0 0 1 , KOOGAN/H O UAI S S , 2000 ) .

(9)

Valida;ao das defi n i;oes d e termos .. .

QUADRO 2 -Lista dos q u a renta e cinco termos identificados n o proj eto C I P E S C e cl assificados n o eixo foco d a pratica

de enfermagem d a C l assifi ca:ao de Fenomenos de Enfermagem da C I P E® - versao Beta , cuja defi n i:ao alcan:ou i n dice d e ConcordAncia ( I C ) 3 0 , 80 na seg u n d a fase d o p rocesso d e valid a:ao (nu mero de j u i ­

zes = 1 7 )

oontinuaap

Di reito a saude: p re rrog ativa constituci o na l , exte nsivel a todas as pessoas, med i a nte a ado;ao 0 , 88 pelo Estado d e pol iticas soci a i s e economicas q ue visem a pres e rva;a o , p rom;;a o , prote;ao e recu pera;ao d a saude e a mel hori a da q ua l idade d e vida .

Di reitos d a ciientela : p rerrogativas legais de a cesso u n iversa l , i g u a l ita ri o e e q u i tativo a a;oes e 1 , 00

servi;os de q ua l idade, para preserva;ao, promo;ao, prote;ao e recu pera;ao da s au de ( B RAS I L, 1 99 0 ) .

Epidem i a : m a n ifesta;a o , e m u m a coletividade ou reg iao, de u m n u mero d e casos d e a l g u ma 0 , 82

enfermidade o u agravo, q u e excede clara mente a i n cidencia previ sta ( BA R BOSA, 1 99 9 ) .

Fam i l i a n uclear : g ru po constitu i d o por homem, m u l her e fi l h o s menore s o u solte i ro s , vivendo 0 , 82 sob 0 mesmo teto ( M I C HA E L I S , 1 998 ) .

Farmaci a : conj u nto d e e l e m e ntos d e sti nado a rece p;a o , g ua rd a , m a n i p u la;a o , contro l e , 0 , 94 d i stri bui;ao e d ispe n sa;ao d e d roga s , medicamentos , i n s u mos fa rmace uticos e correlatos

( B RAS I L, 1 98 3 ) .

H i g i e n e : conj u nto d e principios, reg ra s e p roced i m e ntos relaci o n a d os ao m e i o ambiente e a s 0 , 94 pessoas , pa ra evita r doen;as o u ag ravos e conserva r a sa u d e 1 I C H A E L l S , 1 99 8 ) .

Hospita l : i nstitu i;ao d e s i g n a d a pa ra proporcio n a r a popu la;a 0, atraves de equ i pe 0 , 94 m u lti d i sci pl i n a r, assistencia i nteg ra l a sau d e , u s u a l mente e m reg i me d e i nte rna;ao, podendo

con stitu i r-se ta mbem em centro d e ed u ca;a o , ca pacita;ao d e recursos h u ma nos e d e pesqu i sas em s a u d e (B RAS I L, 1 97 7 ) .

I ncidencia de doen;a d e i nteresse escol a r : n u mero de casos n ovos d e doen;a q ue , embora 1 , 00

nao sej a consi derada de n otifica;ao com p u l s6ria pel a Vig i l a ncia E p i d e m i o l 6g ica , e de i nte resse d e n otifica;ao para bloquear s u rtos na esco l a , d u ra nte um periodo e specifico de tempo (Ex. : pa rotid ite, ped i c u l ose, esca biose, e ntre outra s ) .

La borat6rio: co nj u nto d e e l e m e ntos d e sti nad os a rea l iza;ao d e a n a l is e s c i i n icas necessarias 0 , 88

ao d ia g n6stico e a orie nta;ao terapeuti ca de paci entes, o u q u e contri b u i para a descobeta , identifica;ao e contro l e d e agentes etiol6g icos d e doen;a s o u d e ag ravos a saude .

Lidera n;a: H a b i l id a d e o u capacid a d e , passivel d e ser a p re n d i d a por i n d ividu o s , g ru pos o u 0 , 94 com u nidades, co m a q ua l se busca d i ri g i r esfor;os para 0 compro meti mento e real iza;ao de metas e obj etivos com u n s ( ROZE N DO , 2000).

Negligencia: con d i ;a o e m q ue exi ste desate n;ao , d escaso , a u sencia d e d i l i gencia o u de 1 , 00

responsa bi l iza;ao d e u ma pessoa e m rel a;ao a outra , de pendente de seus c u i d a d o s .

O d o r : i m pressao pro d u z i d a n o olfato p e l a s eman a;oes volate i s ( F E R RE I RA, 1 986 ) . 0 , 94

Ped icu l ose: i nfesta;ao d o cou ro ca bel ud o o u de o utras partes d o corpo e m q u e ha 0 , 94

concentra;ao d e p e l o , por p i o l ho s e l e n deas (AN D E RS O N ; AN D E RS O N , 2 0 0 1 ) .

Perfi l epidemi ol6gico : d e m o n strativo d a s cond i;oes d e vid a e de saud e -doen;a de uma 0 , 94 determinada p o p u l a;ao (BA R B O SA, 1 99 9 ) , e m periodos d e tempo d efi n i d o s .

P l a n o E sta d u a l/M u n icipal d e S a u d e : conj u nto a rticu lado de proposi;oe s , meta s , o bjeti vos e 1 , 00 estrateg ias para a a rea de s a u d e , a serem c u m p ridos d u ra nte u m period o de tempo

especifi co .

Pla nta medici nal : p l anta cuj o pri n ci p i o ativo pode s e r uti l izad o pa ra a man uten;ao o u 1 , 00

recu pera;ao d a saud e , o u para a p reven ;a o de doen;as o u de ag ravos a saud e .

Pol itica d e saud e : pol itica p u b l i ca , geri d a p e l o Est a d o e d i ri g i d a a soci edade ( B I RE M E , 200 1 ) , 0 , 88

resu lta nte d o e m bate entre o s p i a n os d o a pa rel ho ideol6g i co d o E stad o e a s n ecessi dades e reivi n d i ca;oes d e u s u a ri os e g ru pos org a n izados, para d efi n i;ao d e m etas e o bjetivos d o sistema d e saude.

Privacidade : d i reito d a pessoa o u d e u m g ru po defi n i do d e pessoas a i ntimidade, q u e i m p l i ca 0 , 94 u m g ra u d e responsabi l id a d e , cu ltura l mente e specifico, d e u ma pessoa para com os outros , nc

sentid o d e reg u lar 0 co m porta mento co nsiderado de i ntrusao (AN D E RS O N ; AN D E RSON ,

2001 ) .

(10)

GARCIA, T. R . ; N O B REGA. M . M . L. d a ; SO UZA, M . C . M . de

Q UADRO 2 -Lista dos q u a renta e c i n co termos identificados no p rojeto C I P E S C e classificados no eixo foco da pratica

de e nfer'agem da Classific�:ao de Fen6menos de Enfermagem da C I P E® - versao Beta, cuja defini:ao alcan:ou I nd ice de Conco rdAncia ( I C ) 3 0 , 80 na seg u n d a fase do p rocesso de valida:ao ( n u mero de j u i­

zes = 1 7)

conclusao

Prog ramas Especiai s de S a u d e P u b l i ca : co nj u nto d e recu rsos h u m a n o s , mate ria i s e 1 , 00 fi nance i ros e d e ati v i d a d e s v i s a n d o alca n:a r o bjetivos , d efi n i d o s e m pol iticas de s a u d e ,

voltados pa ra a promo:a o , m a n uten:ao e recu pera:ao d a saude o u para a preve n:ao d e doen:as o u a g rvos , operaci o n a l izados l o c a l mente em fu n :a o d e crite rios popu laci o n a i s d e morb i -morta l id a d e . Exe m p l o s : pro g ramas d e contro le d e tubercu lose , d e contro l e d e

hi pertensao, d e controle d e d i a bete s , d e s a u d e d a cri a n:a , d e s a u d e d a m u l her, e ntre o u tros (BARBOSA, 1 99 9 ) .

Pronto S ocorro : conj u nto d e rec u rsos h u m a n o s , materi a i s e fi n a n ce i ros e d e atividades 0 , 82 desti nados a ass i ste ncia d e pessoas cujos ag ravos a s a u d e , com o u s e m ri sco d e v i d a ,

necessitam d e aten :a o i me d i ata ( B RAS I L , 1 983 ) .

Prostit u i :a o : pratica d e rel a:oes sexu a i s ou d e exposi:ao d o corpo em troca d e rem u n e ra:ao 1 , 00 ou d e favores ( B I R E M E , 2 0 0 1 ) .

Qual idade d e vida : percep:ao d o i n d iv i d u o acerca d e s u a posi:ao n a vid a , n o contexto d a 0 , 82 cultu ra e d o s i ste m a d e va lores e m q u e vive e em rela:ao a seus o bj etivos , expectativa s ,

pad roes e preocu pa:oes (WH O Q O L G RO U P , 1 99 5 , citado por M I NAYO et a I . , 2 0 00 ) .

Rea:ao vaci n a l : manife sta:ao d o org a n ismo apos a i n ocul a:ao d e determ i nada vaci na . 0 , 94 Recusa para a m a mentar: decisao d e l i berada de u ma m u l h e r de n a o pro porc i o n a r ale itame nto 0 , 94 ao recem-nascido o u l a cte nte atraves d a s uc:ao d e s u a s mamas por e l e .

Recusa/rej e i :ao: decisao d e l i bera d a de u m a pessoa , fa m i l i a o u com u n i d a d e d e nao rea l iza r, 0 , 94 no todo ou e m parte , as ativi dades previstas no p l a n o te rapeutico p rescrito o u recomendado

(COMPLIAN C E , 1 99 9 ) .

U n idade Basica : esta belecime nto d e sti nado a prod u:ao e ofeta d e servi:os d e carate r 0 , 94 ambu lato ria l pa ra preserva:ao , p romo:a o , prote:ao e recu pera :a o d a s a u d e a u m a popu la:ao adscrita ; constitu i a porta d e e ntrada d o s i stema d e saude.

U n idade d e Exames C o m p l e me n ta res : u n idade o n d e s a o real izad a s ativi dades d e a po i o 1 , 00 d i a g nostico (B RAS I L , 1 98 3 ) .

U n idade D i strita l : esta beleci mento d e sti nado a pro d u :a o e oferta d e serv i :os d e s a u d e d e 1 , 00 maior com p l ex i d a d e ; coord e n a e serve d e referencia assiste n c i a l e/ou a d m i n istrativa , para

s u p rimento e ate n d i mento d a s u n idades d e sau d e , d e sua a rea d e abra n g e ncia .

Vi olencia d e rua : vari adas formas de violencia i nterpessoal (agressao fis ica, h osti l i d:Je , rou bo , 0 , 94 entre outra s ) , perpetradas por u m a g ressor o u conj u nto d e agressores a pessoas o u conj u nto de pessoas q u e tra n s ita m na rua .

A defini:ao do termo "prevalencia de doen:as" nao foi validada. Na primeira fase, a deini:ao do termo como "numero de casos cl i n i cos ou de portadores de u m a d o e n : a e s p e c i f i c a , e x i s t e n t e s em u m d et e rm i n a d o m o m e n to , e m u m a co m u n i d a d e " alcan:ou u m I C = 0 , 6 8 . H o u ve a sugestao de q u e essa defi n i:ao fosse alterada para "nu mero de casos c l i n i cos, eventos ou pro b l e m a s , n ovos e a ntigos, existentes em u m d eterm i n a d o momento , em uma com u n idade" . Por u m e rro d e aval ia:ao , a sugestao nao foi acata d a , i n c l u i ndo-se, no i n stru m e nto d a s e g u n d a fa s e 0 t e r m o " p re v a l e n c i a " ( s e m 0 com plemento de doen;as) com a seg u i nte d efi n i:ao "for:a com que subsistem a s doen:a s ou ag ravos a saude, novos o u antigos, e m periodos d e te mpo definidos, em uma com u n id a d e " . Essa d efi n i :ao

a l ca n :o u u m I C = 0 , 7 1 e , dessa form a , 0 termo

"prevalencia de doen:as" necessita de ser su bmetido a novo processo d e valida;ao .

CONSIDERACOES FINAlS

O s d i ve rsos s i ste m a s d e class ifica;ao d os elementos d a pratica d e enfermagem (diagnosticos, i nteven:oes e resultados de enfermagem) dispon iveis, sem som bra de d uvid a , tem contri b u i d o para facilitar o usa dos conhecimentos especificos da Enfermagem, para promover a autonomia proissional no julgamento sobre as necessidades de cuidado do cliente e para a rea liza:ao d e estu dos sobre a q u a l idade desse cuidad o . A C I P E®, por exemplo, tem red u ndado em um ava n :o co n s i d e ra v e l no q u e d i z res p e ito a

(11)

Valida;ao das defi n i;oes de termos .. .

intersubjetivo d o significado dos termos identificados no projeto C I P E S C e classificados no eixo "foco da p ra t i ca de e n f e r m a g e m " d a C l a s s i fi c a ; a o d e Fen6menos d e Enfermagem d a C I P E@ - versao Beta , um aspecto fundamental a ser considerado, pois eleva seu potencial de a p licabi l i d a d e , seja no ensino, na pesq u isa ou na assistEmcia d e enferm a g e m .

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