• Nenhum resultado encontrado

Influência da atenção médica na qualidade de vida (WHOQOL-100) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Influência da atenção médica na qualidade de vida (WHOQOL-100) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

ww w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Influência

da

atenc¸ão

médica

na

qualidade

de

vida

(WHOQOL-100)

de

mulheres

com

lúpus

eritematoso

sistêmico

Juliana

Passos

da

Silva

e

Janete

Lane

Amadei

CentroUniversitáriodeMaringá(UniCesumar),Maringá,PR,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem12deagostode2014 Aceitoem28dejaneirode2015

On-lineem12deagostode2015

Palavras-chave:

Lúpuseritematososistêmico Qualidadedevida

Assistênciaaopaciente

r

e

s

u

m

o

Olúpusexigetratamento cuidadosopor médicos especialistas. Esteestudoteve como objetivoavaliaraqualidadedevidadepacientescomlúpuseritematososistêmico(LES). OmétodoabordoumulherescomdiagnósticoconfirmadodeLESsobacompanhamento médicoemambulatóriodehospitalescolaouparticular.Usou-seinstrumentoquecontinha informac¸õesrelevantesdopacienteeaversãoemportuguêsdoinstrumentodepesquisa WorldHealthOrganizationQualityofLifeGroup(WHOQOL-100).Apopulac¸ãoestudada per-fez39mulheres,nasuamaioriacasadas(56,4%);comidadeprevalentede37a60anos;tempo dediagnósticoprevalentemaiordecincoanos(66,7%);usodemenosdecinco medicamen-tos(69,2%).Obteve-seque92,3%estavamcomadoenc¸acontroladacommédiasmaiores nasfacetasmobilidade(p=0,0463)equalidadedevida(p=0,0199).Jáafacetaseguranc¸a físicaeprotec¸ão(p=0,0093)apresentoumédiamaiorparapessoascomadoenc¸aemestado ativado.Asanálisesdecuidadosdesaúdeesociaisapresentaramdisponibilidadee qua-lidade(p=0,0434)mesmocomoutraspatologiasassociadas(33,3%)easmaioresmédias foramdependênciademedicac¸ãooudetratamentos(p=0,0143).Osresultadosnegativos paradoenc¸aassociadaforammaioresnasfacetasatividadesexual(p=0,0431)etransporte (p=0,0319).Conclui-sequeseamulhercomLESreceberatenc¸ãomédicadeformacontinua apresentaráqualidadedevidaqueminimizaráascomplicac¸õesinerentesaessapatologia. ©2015ElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

Influence

of

medical

care

in

the

quality

of

life

(WHOQOL-100)

of

women

living

with

systemic

lupus

erythematosus

Keywords:

Systemiclupuserythematosus Qualityoflife

Patientcare

a

b

s

t

r

a

c

t

Lupusrequirescarefultreatmentbymedicalspecialists.Thisstudyaimedtoevaluatethe qualityoflifeofpatientslivingwithSystemicLupus Erythematosus(SLE). Themethod approachedwomenwitha confirmed diagnosisofSLE undermedicalsupervisionin a Universityhospitaloutpatientclinicorinaprivateclinic.Weusedaninstrumentcontaining

Autorparacorrespondência.

E-mail:janeteamadei@gmail.com(J.L.Amadei). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.01.010

(2)

relevantinformationofthepatientandalsothePortugueseversionoftheWorldHealth OrganizationQualityofLifeGroup(WHOQOL-100)questionnaire.Thestudypopulation con-sistedof39women,marriedintheirmajority(56.4%);prevalentlyaged37-60yearsold; prevalenceofdiagnosistimeoverfiveyears(66.7%);andinuseoflessthan5medications (69.2%).92.3%hadthediseaseinactivewithhighermeansinMobility(p=0.0463)and Qua-lityoflife(p=.0199)facets;ontheotherhand,thePhysicalSafetyandSecurityfacet(p=0, 0093)showedhighermeanforpeoplewithactivedisease.Healthandsocialcare analy-sisshowedavailabilityandquality(p=0.0434),evenwhenwithotherassociateddiseases (33.3%);andthehighestmeanswereDependenceonmedicinalsubstancesandmedical aids(p=0.0143).ThenegativeresultsforassociateddiseaseswerehigherinSexualactivity (p=0.0431)andTransportation(p=0.0319)facets.Inconclusion:ifwomenlivingwithSLE receivecontinuousmedicalattention,theywillenjoygoodqualityoflife,whileminimizing thecomplicationsinherentinthiscondition.

©2015ElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Olúpuseritematososistêmico(LES)éumadoenc¸ade cará-tercrônico,autoimune,commaiorincidêncianafaixade15 a40anos,1afetadezvezesmaismulheresdoquehomens,o

tratamentovariadeacordocomotipoeagravidadedos sinto-mase,porapresentarnaturezacomplexa,exigeaparticipac¸ão ativadopacienteparamanterumníveldesaúdesatisfatório. Apresentaprognósticoreservado,masoavanc¸odas possibi-lidadesterapêuticastemproporcionadomelhorqualidadede vida(QV)paraaspessoasquevivemcomessadoenc¸a.2

Porserumadoenc¸acrônica,temdimensãopsicossomática prevalente.Éimportanteconsideraroestresseeosofrimento psicossocialnodesencadeamento,evoluc¸ão,agravamentoe possívelcontrole.Exigeintervenc¸ãointerdisciplinarno aten-dimentoe considerac¸ão sobrea forma peculiar da doenc¸a seexpressarnavidadecada indivíduo,jáqueosaspectos psicossociaisenvolvidoscontribuemparaacomplexidadedo desenvolvimentoeaexacerbac¸ãodossintomas.3

Oefeitodasalterac¸õescausadaspeloprocessopatológico epelaterapêutica no cursoclínico dessadoenc¸a demanda medidas quefavorec¸a aQV como ferramenta essencialde satisfac¸ãoparapacienteseprofissionaisdesaúde.Empessoas comLES,aQVéprejudicada,emcomparac¸ãocomapopulac¸ão emgeral.Oprejuízosedeveàsalterac¸õesfísicase emocio-naisocasionadaspeloprocessopatológico,especialmentenos períodosdeexacerbac¸ãodoLES.1

AQVpodeserentendidacomoconstituídadetrêsfatores: obem-estarsubjetivo, queserefereàpercepc¸ão do indiví-duo,valoresecrenc¸as;saúde,entendidacomoumestadode bem-estarfísico,mentalesocial,enãomeramentecomo a ausênciadedoenc¸a;eemterceirolugarobem-estarsocial, queserefereàsituac¸ãodapessoaemrelac¸ãoaoseuambiente eàsuasociedade.4

Aavaliac¸ãodaQVdemulheresquevivenciamoLESpode ser tão importante quanto a mensurac¸ão de morbidade e mortalidade5efocarnacapacidadedeviversemdoenc¸asou

desuperarasdificuldadesdosestadosoudascondic¸õesde morbidade.6

Adificuldadenacompreensãodoprocessoetiológicoe fisi-opatológicorelacionadoaessadoenc¸adedifícildiagnóstico

muitasvezesimpossibilitaotratamentoespecíficoparaessa enfermidade.7

Aavaliac¸ãodeQVnessespacienteséumelemento essen-cialparaconheceroimpactodadoenc¸aedotratamentode mododistintoecomplementarecontribuiparaqueos paci-enteseseusparentessejammaisbemassistidosnagestão dosofrimentoemocionalefacilitaravivênciacomadoenc¸a dolorosa,crônicaeporvezesincapacitante.

Esta pesquisafoi desenvolvidacomobjetivode avaliara QVdepacientescomLEScomacompanhamentomédicona regiãodeMaringá(PR),comvistasaqualificarosfatores asso-ciadosesuainterferêncianaQVeapresentarcontribuic¸ões específicasparaessaáreadoconhecimento.

Pacientes

e

método

Estudo transversal entre mulherescom diagnóstico confir-mado de LESmaiores de 18anos, atendidas emclínicade reumatologiaeambulatóriodehospitaluniversitário locali-zadosemMaringá(PR).Parainclusãonoestudoobservou-sea frequênciadeconsultasdepelomenosumanoeseguimento médicoindependentedanaturezadolocaldeatendimento.

Onúmerodeparticipantesficoudelimitadopeloacessoàs pacientes,pelaconcordânciaemparticipardoestudoepela regularidadenoatendimentomédicodenomínimoumano.

Apósareferidaconcordância,pormeiodaassinaturado TermodeConsentimentoLivreeEsclarecido(TCLE),foi agen-dadolocalehorárioparapreenchimentodosinstrumentosde pesquisaoufoifeitonomomentodaabordagem,conforme consentimentodopesquisado.

Oinstrumentodepesquisafoiautoaplicável,sem interfe-rênciadopesquisador.Aavaliac¸ãofoiestruturadaemduas partes:Parte1.Questionáriodeavaliac¸ãodosdadosclínicose sociodemográficosquecontinhaidade,escolaridade,estado civil, profissão, quantidade de horas que trabalha pordia, rendafamiliar,moradia,iníciodadoenc¸a,atividadefísica,uso defumoeálcool,medicamentosusadosedoenc¸aassociada; Parte2.InstrumentodepesquisaWorldHealthOrganization QualityofLifeGroup(WHOQOL-100)versãoemportuguês.

(3)

partirdeumestudomulticêntrico.Contémquestõesque abor-damosdomínios: físico(dor, desconforto,energiaefadiga, sono e repouso); psicológico (sentimentos positivos, pen-sar,aprender,memória,concentrac¸ão,autoestima,imagem corporaleaparênciaesentimentosnegativos);nívelde inde-pendência (mobilidade, atividades cotidianas, dependência deacompanhamentosoudetratamentoseacapacidadede trabalho); relac¸õessociais (relac¸õespessoais, suporte/apoio socialeatividade sexual);ambiental(seguranc¸a eprotec¸ão física: oambienteno lar,recursosfinanceiros, cuidadosde saúde,cuidadossociais,recreac¸ão/descanso,ambientefísico etransporte)easpectosespirituais/religião/crenc¸aspessoais (espiritualidade,religião,crenc¸aspessoais).

Osresultadosda aplicac¸ãodoWHOQOL-100são expres-sospormeiodosescoresdecadafacetaedomínio.Paraobter osescoreséfeitoocálculodaestatísticadescritivadecada itemparaoselementosmédia,desviopadrão,valormínimo evalormáximo.8ParaavaliaraQVédefinidoqueasomadas

escoresdosdomíniosquantomaispróximade100,maioréa qualidadedevida,eoinversoéverdadeiro.

Osdados coletadosforam computados emplanilhas do

software Microsoft Excel2010. Para o estudo estatístico foi usadaaferramentadePedrosoetal.(2011)8desenvolvidaa

partirdosoftwareMicrosoftExcel,quefazoscálculos resultan-tesdaaplicac¸ãodoWHOQOL-100esegueasintaxeproposta peloGrupoWHOQOLda OMS.Foramaplicadostestest não pareadosparaosdomínioseasfacetaseseconsiderousempre comoreferênciaosoftwareStatistica8.0eSASSystem9.1.

OprojetofoiavaliadoeaprovadopeloComitêdeÉticado Cesumar(CEP-Cesumar),conformecertificadon◦106/2011e protocolo/parecern◦122/2011.

Resultados

Apopulac¸ão estudadaperfez 39 mulheres,na suamaioria casadas(56,4%),comfaixadeidadeprevalentede37a60anos (35,9%),seguidade18a24anos(30,8%).Apresentavambom níveldeescolaridade:84,6%relataramterestudado11anos oumais.Sobreosuportesocial,trabalhavamdeoitoanove horas/dia(30,8%),seguidasde10a12horas/dia(20,5%),e rela-taramprevalênciadarendadetrêsoumaissaláriosmínimos (84,6%).Referiramtermoradiaprópria(79,5%)emoravamcom parentes (89,7%).Sobreos hábitos relatados,obteve-se que 97,4%nãofaziamusodefumoe89,7%referiramnãoingerir bebidaalcoólica(tabela1).

Noperíododaentrevista92,3%apresentavamoestadoda doenc¸a controlada e 7,7% ativa. O tempo de diagnóstico dapatologiaprevalecenteerademaisdecincoanos(66,7%). Amaioriausavamenosdecincomedicamentos(69,2%)etinha outraspatologiasassociadas(33,3%).

Nacomparac¸ãodosdomíniosdeQV(WHOQOL-100)com o tempo de diagnóstico da doenc¸a obteve-se maior média (17,5±2,6)deescoreparaodomínioaspectosespirituaiseo menorparaoníveldeindependência(12,9±2,9).Noquese refereaototalde escores(QV),aspacientescomtempode diagnóstico menordoque cincoanos apresentavam maior qualidadedevida(87,3)doqueascommaisdecinco anos (82,2).Noqueserefereàsignificânciaestatísticade5%,não houvediferenc¸aentreasmédiasdaspacientesdeacordocom otempodediagnóstico(tabela2).

Tabela1–Caracterizac¸ãodosdadossociodemográficos dasmulheresportadorasdeLES,Maringá

Caracterizac¸ãodaamostra N %

Estadocivil

Casada 22 56,4

Divorciada 4 10,3

Solteira 12 30,8

Viúva 1 2,6

Faixaetária

18a24anos 12 30,8

25a36anos 11 28,2

37a60anos 14 35,9

Maisde60anos 2 5,1

Escolaridade

Fundamentalcompleto 6 15,4

Médiocompleto 21 53,8

Superiorincompleto 6 15,4

Superiorcompleto 1 2,6

Pós-graduac¸ãocompleta 5 12,8

Cargahoráriadiária

Até6horas 4 10,3

8a9horas 12 30,8

10a12horas 8 20,5

Nãotrabalha/Nãoinformou 15 38,5

Renda

2salários 5 12,8

3salários 14 35,9

Maisdoque3salários 19 48,7

Nãoinformou 1 2,6

Moradia

Alugada 7 17,9

Própria 31 79,5

Moracom

Família 35 89,7

Comoutraspessoas 1 2,6

Sozinha 2 5,1

Nãoinformou 1 2,6

Tabagismo

Não 38 97,4

Sim 1 2,6

Etilismo

Não 35 89,7

Sim 4 10,3

Atabela3apresentaacorrelac¸ãodasmédiasdosdomínios deQV(WHOQOL-100)comonúmerototaldemedicamentos queapacienteusavapordia,independentementedeserpara LESounão.Obteve-semaiormédiadeescoreparao domí-nioaspectosespirituais(16,9±2,4)emenorparaodomínio físico(12,8±2,8).Observa-sequeonúmerodemedicamentos influinaqualidadedevida: menosde cincomedicamentos apresenta86ecommaisde cinco84,9.Amédiados domí-niosdospacientesquetomammaisdecincomedicamentos nãodiferedamédiadospacientesquetomammenosdecinco medicamentos,comníveldesignificânciade5%.

A tabela 4 apresenta a comparac¸ão dos grupos quanto

(4)

Tabela2–Comparac¸ãodosdomíniosedasfacetasdequalidadedevida(WHOQOL-100)relacionadascomotempo dediagnóstico,Maringá

Domínios/Facetas Tempodediagnóstico pa

>5anos(n=27) <5anos(n=13)

Média DP Média DP

Físico 13,2 2,9 12,0 2,5 0,2081

Doredesconforto 12,6 3,8 13,9 3,0 0,2766

Energiaefadiga 12,5 4,2 11,5 3,9 0,5144

Sonoerepouso 15,6 3,9 14,2 3,9 0,3042

Psicológico 13,8 2,3 12,9 2,3 0,3066

Sentimentospositivos 15,2 2,7 14,6 2,8 0,5473

Pensar,aprender,memóriaeconcentrac¸ão 14,0 3,2 13,2 2,4 0,4489

Autoestima 14,8 2,8 13,3 2,6 0,1137

Imagemcorporaleaparência 12,9 3,2 11,6 4,2 0,3141

Sentimentosnegativos 12,1 2,9 12,1 2,9 0,9999

Níveldeindependência 12,9 2,9 12,6 3,1 0,7766

Mobilidade 14,6 4,3 14,2 3,8 0,8033

Atividadesdavidacotidiana 14,2 3,9 12,8 3,9 0,3059

Dependênciademedicac¸ãooudetratamentos 16,2 3,5 14,2 4,2 0,1103

Capacidadedetrabalho 15,0 4,2 13,7 3,3 0,3320

Relac¸õessociais 15,6 2,4 14,4 2,8 0,1791

Relac¸õespessoais 15,8 2,6 14,9 3,0 0,3688

Suporte(apoio)social 16,5 2,8 15,5 3,3 0,3302

Atividadesexual 14,5 4,2 12,8 3,4 0,2184

Ambiente 14,5 2,1 14,1 1,8 0,5838

Seguranc¸afísicaeprotec¸ão 12,6 2,1 12,9 1,5 0,6807

Ambientenolar 15,7 2,4 14,9 2,8 0,3159

Recursosfinanceiros 13,0 3,5 13,5 3,0 0,6603

Cuidadosdesaúdeesociais:disponibilidadeequalidade 14,5 2,6 13,9 1,9 0,4275

Oportunidadesdeadquirirnovasinformac¸õesehabilidades 15,3 3,2 15,4 3,0 0,9190

Participac¸ãoemeoportunidadesderecreac¸ão/lazer 13,9 3,9 13,5 2,6 0,7983

Ambientefísico:(poluic¸ão/ruído/trânsito/clima) 14,1 2,4 12,4 2,9 0,0527

Transporte 16,7 3,1 16,4 3,2 0,8011

AspectosEspirituais/espiritualidade/religião/crenc¸aspessoais 17,5 2,6 16,2 1,6 0,1169

Qualidadedevidadopontodevistadoavaliado 14,7 2,7 13,9 2,7 0,4088

DP,desviopadrão.

a Testetnãopareado.

doenc¸aativanãodiferedamédiadospacientesqueestãocom adoenc¸acontrolada,comníveldesignificânciade5%.

Naanáliseindividualdasfacetasobteve-sequeem pes-soascomadoenc¸acontroladaasmédiasforammaiorespara asfacetasmobilidade (p=0,0463) equalidade devida refe-ridapeloentrevistado(p=0,0199),enquantoqueemseguranc¸a físicaeprotec¸ão(p=0,0093)amédiafoimaiorparapessoas comadoenc¸aemestadoativo(tabela4).

Observa-sequeaQVémaiornaspacientescomadoenc¸a controlada(86,1)doquenascomadoenc¸aativa(80,5).Não ficou evidenciada diferenc¸a significativa (p<0,05) para as médiasdosdomíniosanalisados(tabela4).

Entreasdoenc¸as associadasaoLESforamrelatadas por seispacientes:umareferiutermaisdeumapatologiaecitou artrose,osteoporose,fibromialgia;easoutrassomenteuma patologiaparacada,bronquite,anemia,trigliceridemia, sín-dromedeantifosfolípideehepatitemedicamentosa.

Atabela5apresentaasmédiasquantoàcomparac¸ãodos gruposquantoàreferênciadedoenc¸asassociadascom maio-resescoresparaoambiente(13,8±1,9).Amédiadodomínio níveldeindependência(11,1±2,4)diferequandocomparadas

aspacientesquetêmeasquenãotêmdoenc¸asassociadas, queapresentarammédia13,6±2,9(p=0,0102),comnívelde significânciade5%.

Naanálisedasfacetasquantoàreferênciadedoenc¸as asso-ciadas,obteve-sequeamédiadasreferênciasafirmativasfoi maiorparaafacetadependênciademedicac¸ãooutratamento (p=0,0143).Asnegativasforammaioresnasfacetasatividade sexual(p=0,0431)etransporte(p=0,0319).

Na comparac¸ãodo total das médias (QV) para doenc¸as associadas evidencia-se que aspacientes que relatam não ser portadorasapresentam maior QV(87,7) do queas que indicamcomorbidade(81,6).Aspacientesanalisadas apresen-taramvaloresmédiostotaisacimade80emtodososaspectos analisadosecaracterizaramumaboaqualidadedevida.

Discussão

(5)

Tabela3–Comparac¸ãodosdomíniosedasfacetasdequalidadedevida(WHOQOL-100)relacionadasàquantidade demedicamentosemusoparaotratamento,Maringá

Domínios/Facetas Númerodemedicamentos pa

Menosde5(n=27) Maisde5(n=12)

Média DP Média DP

Físico 12,8 2,8 12,7 3,0 0,8966

Doredesconforto 13,3 3,7 12,4 3,4 0,4760

Energiaefadiga 12,4 4,2 11,7 3,9 0,6196

Sonoerepouso 15,3 4,0 14,8 3,9 0,6432

Psicológico 13,5 2,6 13,4 1,7 0,8540

Sentimentospositivos 15,2 3,0 14,7 2,2 0,6091

Pensar,aprender,memóriaeconcentrac¸ão 13,6 3,4 14,2 1,7 0,5434

Autoestima 14,3 3,1 14,3 2,1 0,9331

Imagemcorporaleaparência 12,6 3,6 12,2 3,6 0,7498

Sentimentosnegativos 12,0 2,6 12,3 3,5 0,7074

Níveldeindependência 13,0 3,3 12,3 2,0 0,5173

Mobilidade 14,1 4,6 15,3 2,6 0,4090

Atividadesdavidacotidiana 13,9 4,0 13,3 3,9 0,6995

Dependênciademedicac¸ãooudetratamentos 14,8 4,3 17,3 1,5 0,0523

Capacidadedetrabalho 14,8 3,9 14,0 4,0 0,5474

Relac¸õessociais 15,3 2,8 14,9 2,1 0,6508

Relac¸õespessoais 15,5 2,9 15,5 2,4 0,9831

Suporte(apoio)social 16,2 3,3 15,9 2,2 0,7688

Atividadesexual 14,2 4,0 13,3 4,2 0,4946

Ambiente 14,5 2,2 14,0 1,3 0,4677

Seguranc¸afísicaeprotec¸ão 13,0 1,8 11,9 2,0 0,0933

Ambientenolar 15,7 2,8 14,8 1,9 0,3165

Recursosfinanceiros 13,3 3,5 13,1 2,8 0,8730

Cuidadosdesaúdeesociais:disponibilidadeequalidade 14,8 2,2 13,2 2,4 0,0434b

Oportunidadesdeadquirirnovasinformac¸õesehabilidades 15,3 3,7 15,3 1,4 0,9401

Participac¸ãoemeoportunidadesderecreac¸ão/lazer 13,5 3,8 14,3 2,9 0,4776

Ambientefísico:(poluic¸ão/ruído/trânsito/clima) 13,7 2,4 13,3 3,3 0,6473

Transporte 16,7 3,4 16,2 2,3 0,5892

AspectosEspirituais/espiritualidade/religião/crenc¸aspessoais 16,9 2,4 17,6 2,4 0,3834

Qualidadedevidadopontodevistadoavaliado 14,3 3,1 14,7 1,5 0,7119

DP,desviopadrão.

a Testetnãopareado.

b Significativoconsiderandoníveldesignificânciade5%.

Noqueserefereaodiagnóstico,observa-semaiormédia paraníveldeindependência.Odiagnóstico,comadefinic¸ão da patologia, torna-se um momento em que a vida pode sofrermudanc¸assignificativasconformeasespecificidadesda doenc¸aedossintomasexperimentados,bemcomoa necessi-dadedecontrolare/ouminimizarareincidênciadesses.

Araújo eTraverso-Yépez (2007)3 indicaramque a

maio-riadasmulheressentedificuldade emrecebê-lo.Amaioria expressousentimentodechoque,centradonaconstatac¸ãode adoenc¸anãoter cura.Aoavaliarpacientes acompanhadas emambulatóriodereumatologia,Santiago,Dantas,Carvalho, VianaeFontenele10caracterizaramque86,7%delasqueforam

internadasapresentavamatécincoanosdediagnóstico.Assis eBaaklini(2009)11ressaltaramqueasobrevidadepacientes

comLESaumentounasúltimasdécadas,devidoadiagnósticos precoceseaousodemedicamentos.

Ousodemenosdecincomedicamentospodesero res-ponsávelpelaQV. Omesmo número foi obtidopor Santos (2009).12Issocaracterizouqueonúmerodemedicamentosem

usooscilouentreume15 com médiade5,09 ± 2,48.Essa

quantidade de medicamentosé justificadaporBorbaet al. (2008)13aoreferirqueamanutenc¸ãodeterapia

medicamen-tosaempacientescontroladosreduzapossibilidadedenovo surtodeatividade,melhoraoperfillipídicoereduzdoriscode trombose.

As pacientes que tinham a doenc¸a controlada apresen-tarammaiorníveldeindependênciacom significânciapara a faceta mobilidadee qualidade de vida. A pacientes com doenc¸aativaapresentarammaioresescoresparaodomínio ambientalparaafacetaseguranc¸afísicaeprotec¸ão.

(6)

Tabela4–Comparac¸ãodosdomíniosedasfacetasdequalidadedevida(WHOQOL-100)relacionadascomoestado dadoenc¸aativaoucontrolada,Maringá

Domínios/Facetas Estadodadoenc¸a pa

Ativa(n=23) Controlada(n=36)

Média DP Média DP

Físico 11,7 1,2 12,9 2,9 0,4940

Doredesconforto 14,3 0,6 12,9 3,7 0,5198

Energiaefadiga 8,7 5,7 12,4 3,9 0,1290

Sonoerepouso 16,7 3,1 15,0 4,0 0,4945

Psicológico 12,4 1,0 13,6 2,4 0,4041

Sentimentospositivos 14,0 2,7 15,1 2,8 0,5195

Pensar,aprender,memóriaeconcentrac¸ão 14,0 1,0 13,7 3,1 0,8768

Autoestima 13,0 1,0 14,4 2,9 0,4027

Imagemcorporaleaparência 9,0 1,7 12,7 3,5 0,0815

Sentimentosnegativos 12,0 2,7 12,1 2,9 0,9635

Níveldeindependência 10,3 3,8 13,0 2,8 0,1311

Mobilidade 10,0 5,6 14,8 3,8 0,0463b

Atividadesdavidacotidiana 10,0 6,2 14,0 3,6 0,0895

Dependênciademedicac¸ãooudetratamentos 15,0 1,0 15,6 4,0 0,8043

Capacidadedetrabalho 12,3 5,1 14,8 3,8 0,3099

Relac¸õessociais 15,4 1,3 15,2 2,7 0,8534

Relac¸õespessoais 15,7 1,5 15,5 2,8 0,2569

Suporte(apoio)social 17,0 2,7 16,1 3,0 0,6065

Atividadesexual 13,7 4,9 13,9 4,0 0,9189

Ambiente 14,0 0,6 14,4 2,0 0,7575

Seguranc¸afísicaeprotec¸ão 15,3 1,2 12,4 1,8 0,0093b

Ambientenolar 15,0 1,7 15,5 2,6 0,7635

Recursosfinanceiros 12,7 1,2 13,3 3,4 0,7734

Cuidadosdesaúdeesociais:disponibilidadeequalidade 13,0 1,7 14,4 2,4 0,3371

Oportunidadesdeadquirirnovasinformac¸õesehabilidades 16,0 1,0 15,3 3,2 0,6951

Participac¸ãoemeoportunidadesderecreac¸ão/lazer 11,7 4,2 13,9 3,5 0,2906

Ambientefísico:(poluic¸ão/ruído/trânsito/clima) 12,0 2,7 13,7 2,7 0,3011

Transporte 16,3 2,5 16,6 3,2 0,8953

AspectosEspirituais/espiritualidade/religião/crenc¸aspessoais 16,7 1,2 17,1 2,5 0,7627

Qualidadedevidadopontodevistadoavaliado 11,0 3,6 14,7 2,5 0,0199b

DP,desviopadrão.

a Testetnãopareado.

b Significativoconsiderandoníveldesignificânciade5%.

ThumbooeStrand(2007)14verificaramquepacientescom

LESapresentammaioresdeficiênciasnostatusfuncionaldo queapopulac¸ãoemgeralequeasmanifestac¸õesespecíficas dolúpus(doenc¸aematividade,envolvimentorenalprévioe fibromialgia)podeminfluenciaraQVrelatada.

Freire et al. (2011)15 indicaram que os danos orgânicos

epsíquicosaosquaispacientes comLESestão submetidos resultam,muitasvezes,emincapacidadefísicaoumentale deficiênciasepioramaQV,quetemsidoreconhecidacomo importanteindicadordoestadodesaúdeparapacientes por-tadoresdedoenc¸ascrônicas.

Aoreferirdoenc¸asassociadasàspacientesindicaramquea facetadependênciademedicac¸ãooutratamentointerferena QV.AraújoeTraverso-Yépez(2007)3 relataramquealgumas

participantesafirmaramquedeixaramdeterumavida “nor-mal”eselamentavamtambémpelanecessidade“deterque dependerdomedicamentoparatodaavida”.Amedicac¸ãoéo aspectofundamentalqueajudanocontrole,afaltadessa tam-bémseriaoprincipalfatorqueprejudica.Contudo,percebe-se quenemtodasasparticipantesfazemessarelac¸ão quando

indicamosfatoresemocionaiscomoprincipaiscontribuintes paraodescontroledadoenc¸a.

Entre as respostas negativas observou-se significância para asfacetasatividade sexualetransporte. Silva(2009)16

evidenciou que 4% das mulheres e dos homens adultos com LES apresentaram disfunc¸ões sexuais por dados de história clínica. Folomeev e Alekberova (1990)17

identifica-ram uma alta frequência de disfunc¸ão sexual/erétil em 35% homenscom LES.A partirde umaentrevista estrutu-rada emmulheresadultas,Curryetal. (1994)18 observaram

frequênciasreduzidasdeatividadesexual,lubrificac¸ão vagi-nal e satisfac¸ão sexual em lúpus versus grupo controle pareado.

Silva(2009)16demonstrouqueadisfunc¸ãosexualem

(7)

Tabela5–Comparac¸ãodosdomíniosedasfacetasdequalidadedevida(WHOQOL-100)relacionadascomrelatosde outraspatologiasassociadasaoLES,Maringá

Domínios/Facetas Doenc¸asassociadas pa

Sim(n=13) Não(n=26)

Média DP Média DP

Físico 11,9 2,7 13,2 2,8 0,1656

Doredesconforto 14,4 3,0 12,4 3,7 0,5788

Energiaefadiga 10,9 3,3 12,8 4,3 0,1604

Sonoerepouso 15,2 4,3 15,2 3,8 0,9999

Psicológico 13,1 2,2 13,7 2,4 0,4130

Sentimentospositivos 14,7 2,8 15,2 2,7 0,6282

Pensar,aprender,memóriaeconcentrac¸ão 13,0 3,1 14,1 2,9 0,2688

Autoestima 14,5 2,1 14,2 3,1 0,7164

Imagemcorporaleaparência 11,2 2,7 13,0 3,8 0,1355

Sentimentosnegativos 12,2 3,0 12,0 2,9 0,8160

Níveldeindependência 11,1 2,4 13,6 2,9 0,0102a

Mobilidade 12,9 3,8 15,3 4,0 0,0790

Atividadesdavidacotidiana 12,2 3,8 14,4 3,9 0,1003

Dependênciademedicac¸ãooudetratamentos 17,6 1,7 14,5 4,2 0,0143b

Capacidadedetrabalho 13,1 4,2 15,3 3,6 0,0941

Relac¸õessociais 14,2 3,0 15,7 2,2 0,0788

Relac¸õespessoais 14,9 2,9 15,8 2,7 0,3085

Suporte(apoio)social 15,5 3,9 16,4 2,5 0,3922

Atividadesexual 12,1 4,5 14,8 3,5 0,0431b

Ambiente 13,8 1,9 14,6 2,0 0,2570

Seguranc¸afísicaeprotec¸ão 12,3 2,1 12,9 1,8 0,4092

Ambientenolar 14,9 2,1 15,7 2,8 0,3811

Recursosfinanceiros 12,5 2,9 13,6 3,5 0,3228

Cuidadosdesaúdeesociais:disponibilidadeequalidade 13,9 2,2 14,5 2,5 0,5104

Oportunidadesdeadquirirnovasinformac¸õesehabilidades 14,3 3,4 15,8 2,9 0,1605

Participac¸ãoemeoportunidadesderecreac¸ão/lazer 13,9 3,7 13,7 3,5 0,8951

Ambientefísico:(poluic¸ão/ruído/trânsito/clima) 13,9 2,3 13,4 2,8 0,6088

Transporte 15,1 4,0 17,3 2,3 0,0319b

Aspectosespirituais/espiritualidade/religião/crenc¸aspessoais 17,5 2,5 16,9 2,3 0,3995

Qualidadedevidadopontodevistadoavaliado 13,6 3,0 14,9 2,5 0,1841

DP,desviopadrão.

a Testetnãopareado.

b Significativoconsiderandoníveldesignificânciade5%.

Emcontrapartida,Reis(2009)19avaliaramasatisfac¸ãono

relacionamentoeafetonoperíododaexacerbac¸ãodadoenc¸a entre74mulherescomLESquemantinhamrelacionamento heterossexualeobservouqueasque tinhammaior intimi-dadefísicacomseusparceirosdescreveramgrandesatisfac¸ão norelacionamento;asqueevitavamoutinhammenor inti-midadefísicaapontaramefeitointensamentenegativo.Esse estudotambém revelou osdilemas vividos pelasmulheres paramanteraintimidadecomseusparceirosdurantea ati-vidadedadoenc¸a.

VidoeScanavini(2007)20ressaltaramqueadependência

econômica,adiscriminac¸ão,asdificuldadesqueafetamavida sexualereprodutivaeascondic¸õesinadequadasdemoradia eambientesãofatoresquecontribuemparaadeteriorac¸ão progressivadasaúde,dosrelacionamentosedaQVdosque vivenciamLES.

Otransportereferenciadopelasentrevistadasfoi caracte-rizadoporReis(2009)19aoidentificardificuldadesvivenciadas

pelasmulheresparaamanutenc¸ãodotratamentoeacesso

aoatendimento.Otransportenemsempreestavaassegurado, asdistânciaseramgrandes,otempodeviagemprolongado, oacessoàsmedicac¸õesespecíficaseradeficienteehavia difi-culdadedesuprirasnecessidadesdealimentac¸ãodurantea viagem.

Considerac¸ões

finais

Considerandoapatologia,ousodemedicamentoseoutras interferênciasnaqualidadedevida,nesteestudoobteve-se umbomíndicedequalidadedevidaentreasentrevistadas. Amaioriadas mulheresdemonstrou-sesatisfeitacomsuas vidaseotimista,aceitavasuaslimitac¸õesedesfrutavadoque hádemelhornavida,buscavanafamíliaenascrenc¸as pes-soaisforc¸asparaosdesafiosqueapatologiaimpõe.

(8)

seguranc¸aàspacientescomconseqüentecontroleemocional, diminuic¸ãodadoreoutrossintomas,melhoraasexpectativas ecaracterizaqueépossívelviverbemcomadoenc¸aeculminar comumaboaqualidadedevida.

Comolimitac¸õesdesteestudopodemosreferirofatode aspacientescomLESteremrespondidoosinstrumentosde pesquisanassalas deesperadosconsultórios,oque pode-riaoferecerdificuldadesdeconcentrac¸ãopararesponderaos questionários.Outralimitac¸ãorefere-seaoinstrumento,que, porserlongoerepetitivo,poderiasercansativo.Aorigemdo atendimentodaspacientespodeserumafragilidade.Devido aonúmerodeentrevistadas,nãofoipossívelestratificarem grupocomatendimentopublicoeoutroprivado.Sugerimos novosestudoscomgruposespecíficosdeacordocomo aten-dimento.

Financiamento

PesquisaapoiadapeloProgramadeBolsasdeIniciac¸ão Cien-tíficadoCesumar(PICC).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

Ao Programa de Iniciac¸ão Científica do UniCesumar (Cen-troUniversitáriodeMaringá),queapoiouodesenvolvimento desteestudo.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. ReisMG,CostaIP.Qualidadedevidarelacionadaàsaúdeem pacientescomlúpuseritematososistêmiconoCentro-Oeste doBrasil.RevBrasReumatol.2010;50(4):408–14.

2. MattjeGD,TuratoER.LifeexperienceswithSystemicLupus Erythematosusasreportedinoutpatients’perspective:a clinical-qualitativestudyinBrazil.RevLatino-Am Enfermagem.2006;14(4):475–82.

3. AraujoAD,Traverso-YepezMA.Expressõesesentidosdo lúpuseritematososistêmico(LES).Estudpsicol(Natal). 2007;12(2):119–27.

4. CostaCC,BastianiM,GeyerJG,CalvettiPU,MullerMC,Moraes MLA.Qualidadedevidaebem-estarespiritualem

universitáriosdepsicologia.PsicolEstud.2008;13(2):249–55.

5.LamKW,PetriM.Assessmentofsystemiclupus erythematosus.ClinExpRheumatol.2005;23Suppl. 39:S120–32.

6.MinayoMCS,HartzZMA,BussPM.Qualidadedevidaesaúde: umdebatenecessário.CiêncSaúdeColetiva.2000;5(1):7–18. 7.GalindoCVF,VeigaRKA.Característicasclínicase

diagnósticasdolúpuseritematososistêmico:umarevisão. RevEletrônFarmácia.2010;7(4):46–59.

8.PedrosoB,PilattiLA,GutierrezGL,SantosCB,PicininCT. Qualidadedevida:umaferramentaparaocálculodos escoreseestatísticadescritivadoWHOQOL-100.Validac¸ãoda sintaxeunificadaparaocálculodosescoresdosinstrumentos WHOQOL.Conexões:RevistadaFaculdadedeEducac¸ãoFísica daUnicamp.2011;9(1):130–56.

9.NobreMRC.Qualidadedevida.Disponívelem:

http://www.arquivosonline.com.br/pesquisartigos/Pdfs/1995/ v64N4/64040002.pdf[acessadoem24/09/14].

10.SantiagoMPB,DantasNCB,CarvalhoSBF,VianaRM, FonteneleSMA.Atividade,gravidadeeprognósticode pacientescomlúpuseritematososistêmico.Antes,durantee apósprimainternac¸ão.JHealthBiolSci.2014;2(2):65–73. 11.AssisMR,BaakliniCE.ComodiagnosticaretratarLúpus

EritematosoSistêmico.RevistaBrasileiradeMedicina2009. Disponívelem:http://www.cibersaude.com.br/revistas. asp?fase=r003&id materia=4087.[acessadoem09/05/14]. 12.SantosMO.Avaliac¸ãodaadesãoàterapêutica

medicamentosaempacientescomlúpuseritematoso sistêmicoatendidosemhospitaluniversitárionacidadedo RiodeJaneiro,Brasil.RiodeJaneiro.2009.

13.BorbaEF,LatorreLC,BrenolJCTB,KayserC,SilvaNA, ZimmermannAF,etal.Consensodelúpuseritematoso sistêmico.RevBrasReumatol.2008;48(4):196–207.

14.ThumbooJ,StrandV.Health-relatedqualityoflifeinpatients withsystemiclupuserythematosus:anupdate.Ann.Acad. Med.Singapore.2007;36(2):115–22.

15.FreireEAM,SoutoLM,CiconelliRM.Medidasdeavaliac¸ãoem lúpuseritematososistêmico.RevBrasReumatol.

2011;51:70–80.

16.SilvaCAA,FebrônioMA,BonfáE,PereiraRMR,PereiraEAG, TakiuitiAD.Func¸ãosexualesaúdereprodutivaemmulheres adolescentescomlúpuseritematososistêmicojuvenil.Rev BrasReumatol.2009;49:690–702.

17.FolomeevM,AlekberovaZ.Impotenceinsystemiclupus erythematosus.JRheumatol.1990;17:117–9.

18.CurrySL,LevineSB,CortyE,JonesPK,KuritDM.Theimpact ofsystemiclupuserythematosusonwomen’ssexual functioning.JRheumatol.1994;21:2254–60.

19.ReisMGR.Qualidadedevidademulheresadultascomlúpus eritematososistêmico.CampoGrande,2009.

[Tese–UniversidadeFederaldeMatoGrossodoSul]. 20.VidoMB,ScanaviniRM.Qualidadedevidaeasaúdeda

Referências

Documentos relacionados

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das

Acreditamos que o estágio supervisionado na formação de professores é uma oportunidade de reflexão sobre a prática docente, pois os estudantes têm contato

Não existe nenhuma “Realidade Quântica” concreta, os objetos e suas propriedades não têm valores definidos (não existem!) antes de serem medidos. • O ato de medir cria

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

No capítulo seguinte será formulado o problema de programação não linear e serão apresentadas as técnicas de penalização para tratar os problemas com restrições gerais

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

O estudo tem como objetivo discutir concepções de apuração do resultado e evidenciação. Na primeira parte do trabalho, serão discutidos alguns aspectos conceituais, onde se destaca

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar