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Gerenciamento tributário: proxies utilizadas pelas pesquisas no período 2000 a 2012

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GERENCIAMENTO TRIBUTÁRIO: PROXIES UTILIZADAS PELAS PESQUISAS NO PERÍODO 2000 A 2012

TAX MANAGEMENT: PROXIES USED BY RESEARCH IN THE PERIOD 2000-2012

Valdemir Galvão de Carvalho1

Edilson Paulo2

Adilson de Lima Tavares3

Resumo

Esse estudo bibliométrico tem por objetivo identificar e discutir o uso das proxies para Gerenciamento Tributário (TM) e dos modelos operacionais empregados nas pesquisas em Contabilidade Tributária (CT) nos journals internacionais e nacionais de 2000 a 2012. 5,03% dos artigos internacionais estão relacionados com a CT, destes, 18,82% a relacionam com o

mercado de capitais, destes, 50,35% utilizaram proxies sendo as mais utilizadas BTD Total

40,28%; GAAP ETR 31,94%; BTD Anormal 30,56%; Temporary BTD 22,22%; e Cash ETR 19,44%. Dos artigos nacionais 1,45% estão relacionados a CT, destes, 24,56% relacionam TM com o mercado de capitais. As proxies mais utilizadas foram: BTD temporária e anormal 55,56%; BTD total e Lucro tributável 33,33%. E 71,43% das pesquisas utilizaram mais de uma proxy. Os modelos operacionais mais empregados foram: Jones Modificado 30,56% e Dechow

et al 18,06%. Nas pesquisas nacionais foram: Kang e Sivaramakrishnan 44,44%, Jones

modificado e McNichols e Wilson ambos com 22,22%.

Palavras-chave: gerenciamento tributário; proxies; estudo bibliométrico.

Abstract

This bibliometric study aims to identify and discuss the use of proxies for Tax Management (TM) and employees operating models in polls in Tax Accounting (CT) in international and national journals from 2000 to 2012. 5.03% of international articles are related to CT, these, 18.82% relate to the capital market , these, 50.35% used proxies are the most used BTD Total 40.28%; GAAP ETR 31.94%; BTD Freak 30.56%; Temporary BTD 22.22% and 19.44% Cash ETR. 1.45% of the national articles are related to CT, these, 24.56% relate TM with the capital market. The most used proxies were temporary and abnormal BTD 55.56%, total taxable income BTD and 33.33%. 71.43% of the studies used more than one proxy. Most employees were operating models: Modified Jones 30.56% and 18.06% Dechow et al. In national surveys were: Kang and Sivaramakrishnan 44.44%, Jones and modified McNichols and Wilson both with 22.22%.

Keywords: tax management; proxies; bibliometric study.

1 Doutorando em Ciências Contábeis pelo Programa Multiinstitucional e Inter-Regional em Ciências Contábeis (PMIPCC). Professor Assistente I do DEPAD/UFRN. Endereço: Avenida Cap Mor Gouveia s/n, Lagoa Nova, CEP: 59.000 000 – Natal/RN – Brasil. E-mail: professorvaldemir@hotmail.com;

2 Doutor em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo USP. Professor Adjunto III/UFPB. Docente do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN. E-mail: e.paulo@uol.com.br

3 Doutor em Ciências Contábeis pelo Programa Multiinstitucional e Inter-Regional em Ciências Contábeis (PMIPCC). Professor assistente/DEPAD/UFRN. Docente do Programa em Ciências Contábeis - UnB/UFPB/UFRN. Av. Cap Mor Gouveia s/n, Lagoa Nova CEP: 59.000 000 – Natal/RN – Brasil.E-mail: adilson.tavares@ufrnet.br

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1 INTRODUÇÃO

A divulgação da informação do lucro pela contabilidade é um importante insumo, para a redução da assimetria informacional, principalmente para os usuários externos, auxiliando na tomada da decisão. Como existem interesses distintos entre usuários, diferentes objetivos de natureza informacional levam o lucro contábil e o lucro tributável a terem valores distintos. Conforme Hendriksen e Van Breda (1999), nos Estados Unidos da América (EUA) os objetivos da Contabilidade tributária são bastante distintos dos objetivos de divulgação financeira – o que parece não ser diferente no Brasil. De modo geral o Estado, ao estabelecer regras contábeis, visa determinar a base de cobrança do imposto e pode ser cláusula de interesse dos investidores e credores.

Assim sendo, os dados gerados pela Contabilidade são utilizados pelo Estado como ferramenta de fiscalização e servem de base à cobrança dos tributos. As informações de natureza tributária divulgadas, que tomam por base de cobrança a atividade econômica da firma (receitas e despesas), são empregadas como base de cálculo da cobrança, sobre a qual se aplica a alíquota para encontrar o valor devido dos vários tributos.

No Brasil, Formigoni et al (2012) consideram que a legislação tributária exerce

influência sobre as normas e os procedimentos contábeis, afetando significativamente os propósitos da contabilidade. Para os respectivos autores, em virtude do alto custo, para o Governo estabelecer um sistema tributário separado da contabilidade, ele toma como ponto de partida os números reportados nos relatórios contábeis para atender as suas necessidades de arrecadação.

O gerenciamento de tributos é essencial para o sucesso da entidade, tornando-se área estratégica para a organização. Mas o gerenciamento tributário possui um grau de dificuldade de cálculo para a determinação do valor líquido da economia efetivamente gerada, em função da complexidade da legislação tributária. Assim sendo, O Tax Management (TM) é evidenciado pela elisão fiscal e pela dificuldade de se obter a informação tributária divulgada nos relatórios financeiros, e por esse motivo tem sido

analisado com uso de proxies que buscam representar o lucro tributável.

No cenário internacional, as pesquisas envolvendo o TM e o mercado de capitais têm recebido atenção especial, mas com baixa freqüência de pesquisa quando comparada as

outras áreas da linha de pesquisa em Contabilidade e Mercado de Capitais (OLER etal 2009).

Talvez isso ocorra devido à complexidade relacionada às questões econômicas e de legislação, bem como a questão da interdisciplinaridade que permeia os tributos.

Para o cenário brasileiro se torna relevante a investigação da tributação sobre os

números contábeis, pois segundo Ferreira etal (2012, p. 491) observa-se um número restrito

de pesquisas desenvolvidas com dados brasileiros e, de acordo com Formigoni etal (2012, p.

42), poucos trabalhos nacionais analisam a relação entre o sistema tributário e o sistema

contábil no Brasil . Neste sentido, Ferreira et al (2012) afirmam que por se tratar de uma

literatura relativamente recente no Brasil, sugere-se um aprofundamento do tema, por meio de pesquisas futuras, de questões não contempladas.

Recentes pesquisas mostram que ainda não há um consenso entre os autores quanto aos seus achados e quanto ao modelo mais adequado para se verificar o efeito do TM para a

realidade das firmas brasileiras (FORMIGONI et al., 2009; FORMIGONI et al., 2012;

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À luz dessas considerações, a questão orientadora do presente estudo é: Quais são as proxies e os modelos operacionais mais utilizados para mensurar a relação do gerenciamento tributário com o mercado financeiro?

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Proxies empregadas para mensurar TM

O estudo inicial a utilizar uma proxy como métrica para o gerenciamento tributário

(TM) foi o de Beaver e Duques (1972), que verificaram se a utilização de tributos diferidos fornece um valor informacional adicional sobre o lucro quando comparado à ausência desse componente. Em seguida Rayburn (1986) encontrou evidências de que as provisões tributárias, têm maior valor informacional sobre o preço das ações do que os fluxos de caixa. Chaney e Jeter (1994) apoiaram os achados de suas pesquisas nos estudos de Beaver e Duques. Posteriormente, Amir, Kirschenheiter e Willard (1997); Amir e Sougiannis (1999) e Ayers (1998) deram sequência a novas pesquisas nessa área.

Na revisão da literatura internacional foram encontrados sete estudos que

relacionam as proxies para mensuração do TM: Lammersen (2002) faz um levantamento das

formas de mensuração da Effective Tax Rate (ETR). Schallheim e Wells (2006), propuseram o

uso de uma proxy para medir o gerenciamento tributário, usando a diferença entre o imposto

gasto e o pago, e compara essa métrica com a proposta por Graham (2000). Xia (2007) analisa

os métodos de mensuração da Book-Tax-Difference (BTD) e considera que a forma de

mensuração da BTD é um problema comum nas pesquisas em contabilidade tributária. Ademais, a autora selecionou métodos adequados de medição da BTD para as companhias chinesas. Já Serocki e Callaghan (2011) usaram a ETR para entender melhor a contabilização

de imposto de renda no que se refere à Accounting Standards Codification (ASC) 740, e

encontraram resultados interessantes, incluindo os diferentes efeitos das diferenças temporárias sobre as taxas tributárias. Inger (2012) estabelece uma discussão sobre os diversos métodos alternativos de proxy para a elisão fiscal, enquanto Hanlon e Heitzman

(2010) e Bauer (2011) não tratam especificamente sobre o uso de proxies para a mensuração

do TM, mas fornecem uma revisão interessante sobre esse assunto.

O artigo mais citado que relaciona o uso de proxy na mensuração do TM é intitulado

Proxies for the corporate Marginal Tax Rate (MTR), publicado por Graham (1996), no periódico Journal of Financial and Economics com 379 citações e índice de 5,6 citações/ano. Por sua vez, o artigo mais citado que se refere exclusivamente ao tema TM e retorno financeiro das ações

intitula-se Taxable income, future earnings, and equity values, publicado por Lev e Nissim (2004),

no periódico The Accounting Review, com 188 citações e índice de 23,5 citações/ano.

A proxy para a medida do TM geralmente encontradas na literatura é

tradicionalmente representada pela ETR (GUPTA e NEWBERRY, 1997; MILLS et al., 1998;

REGO, 2003; AYERS et al., 2009). No entanto, pesquisas recentes têm empregado várias

medidas de proxies como: BTD total (LEV e NISSIM, 2004; GAVIOUS etal., 2012; LIM, 2012;

TANG, 2012), BTD anormal ou discricionária (DEASI e DHARMAPALA, 2006), BTD

permanente (FRANK et al, 2009a; FRANK et al, 2009b), Impostos diferidos e razão entre a

receita tributária e o lucro contábil para estabelecer uma ligação entre as informações

tributárias e a qualidade do lucro (MILLS e NEWBERRY, 2001; PHILLIPS et al, 2003;

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uma variável contínua usada como proxy para o planejamento tributário no longo prazo

(DYRENG etal., 2010).

Além disso, foi verificado que estudos recentes têm comparado a eficácia relativa

dessas proxies na investigação de diferentes aspectos da elisão fiscal, conforme evidenciado

por Frank et al (2009) e Chen et al (2010). As proxies e os principais estudos recentes estão

demonstrados no Quadro 1.

Quadro 1 – Estudos recentes com uso de proxies utilizadas para a menuração do TM

Proxies Estudos recentes

GAAP ETR SEROCKI e CALLAGHAN, 2011; REGO e WILSON, 2011; CHEN et al., 2012;

SIMONE e STOMBERG, 2012.

Current ETR AYERS et al., 2009; CHEN etal., 2012.

Cash ETR BADERTSCHER et al., 2011; RAEDY et al., 2011; AMIRAN et al., 2012; INGER,

2012.

Long Cash ETR KIM et al., 2011; BAUER, 2011; BLAYLOCK et al., 2012; SIMONE e STOMBERG,

2012.

ETR Differential AYERS et al., 2009.

DTAX DHALIWAL et al., 2009; FRANK et al,, 2009; BADERTSCHER et al., 2011.

TotalBTD BADERTSCHER et al., 2011; GUENTHER, 2011; RAEDY et al., 2011; TANG e

FIRTH, 2011; GAVIOUS et al., 2012; LIM, 2012; SIMONE e STOMBERG, 2012; TANG, 2012.

Temporary BTD TANG e FIRTH, 2011; RAEDY et al., 2011; BLAYLOCK et al., 2012; CHI et al.,

2012; TANG, 2012.

Abnormal total BTD RAEDY et al., 2011; TANG e FIRTH, 2011; TANG, 2012; BLAYLOCK et al., 2012;

CHI et al., 2012

Unrecognized Tax

Benefit KOESTER, 2011; REGO e WILSON, 2011.

Tax Shelter Activity KIM et al., 2011; BAUER, 2011; REGO e WILSON, 2011.

Marginal Tax Rate ANASTASSIOU, 2011; BADERTSCHER et al., 2011.

Deferred Tax

Liabilities to Shares DIEHL, 2010; GRAHAM et al., 2012.

Additional Taxable

Income GAVIOUS et al., 2012.

TAXAG DESAI e DHARMAPALA, 2006; LIM, 2012.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

As primeiras doze proxies constante no Quadro1 (Total BTD, Temporary BTD,

Abnormal Total BTD, GAAP ETR, Current ETR, Cash ETR, Long-Run Cash ETR, ETR Differential, DTAX, Unrecognized Tax Benefits, Tax Shelter Activity, Marginal Tax Rate) estão definidas no estudo de Hanlon e Heitzman (2010).

A GAAP ETR, Cash ETR, Current ETR, Long Cash ETR, ETR Differencial, além da

DTAX, são variações da ETR, encontradas a partir das demonstrações contábeis, enquanto a Abnormal total BTD e a Temporary BTD são variações da BTD Total.

A GAAP ETR é a medida da despesa tributária total por dólar de lucro contábil. A

Cash ETR é a taxa tributária efetiva paga por dólar de lucro contábil. Currente ETR é a taxa

tributária efetiva corrente, que é medida pela despesa tributária corrente por dólar de lucro contábil, ou ainda, passivo tributário contábil dividido pelo lucro contábil, e não pode ser

igual à taxa tributária média calculada pelo retorno tributário. A Long Cash ETR é a taxa

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somatório do lucro tributável excluído os itens especiais do ano corrente (HANLON e

HEITZMAN, 2010). A ETR differencial é a diferença entre a ETR estatutária e a despesa

tributária total por dólar de lucro contábil (REGO, 2003; AYERS et al., 2009), enquanto que a

DTAX é encontrada pela porção não explicada da ETR Diferencial (DHALIWAL et al., 2009;

FRANK et al., 2009; BADERTSCHER et al., 2011).

Além disso, sobre as formas de cálculo a ETR, Lammersen (2002) considera que existe a Effective Marginal Tax Rate (EMTR) e a Everage Effective Tax Rate (EATR). A EMTR pode ser aplicada para investigar os efeitos tributários sobre as decisões de financiamento de novos investimentos, enquanto que a EATR é utilizada para identificar a carga tributária sobre os lucros de uma empresa, demonstrando a alíquota efetiva sobre o investimento global da empresa (LAMMERSEN, 2002).

A proxy Unrecognized Tax Benefit (UTB) é obtida a partir das demonstrações

financeiras da firma (disclosure), sendo igual ao passivo tributário dividido por tributos

provisionados, mas ainda não pagos (KOESTER, 2011; REGO e WILSON, 2011). Os

benefícios fiscais estimados representam o montante do imposto de renda associado às

incertezas tributárias e, portanto, é uma proxy substituta para medir o risco do planejamento

tributário (REGO e WILSON, 2011). Em estudo recente Cazier et al (2009) apresentam um

modelo de previsão para estimar a quantidade de UTB. Rego e Wilson (2011) utilizaram o

modelo proposto por Cazier etal (2009) e consideram a UTB uma proxy para medir o grau de

risco da firma, mas que contém erros de medição, porque a magnitude dos benefícios tributários é uma função da incerteza subjacente às posições fiscais da firma e ao nível de conservadorismo exigido pelas escolhas dos gestores em seus relatórios financeiros.

A Tax Shelter Activity (TSA) é um método de elisão para minimizar ou reduzir o lucro

tributável de um investidor e, portanto, sua responsabilidade fiscal. São atividades de

proteção fiscal que buscam reduzir a base de cálculo do IRPJ e CSLL, sem, no entanto, reduzir o lucro contábil. do mesmo modo que as despesas contabilizadas reduzem o lucro contábil, mas não são dedutíveis para fins de tributação (CALIJURI, 2009). Em estudo recente

Lisowsky et al(2013) encontraram evidência robusta de que a TSA é positivamente associada

a paraísos fiscais, sendo, por isso sugerida como proxy adequada à previsão.

A Marginal Tax Rate (MTR) é obtida pelo valor presente dos tributos adicionais por dólar do lucro, ou seja, é uma taxa de tributos sobre a renda marginal trazida ao valor

presente (ANASTASSIOU, 2011; BADERTSCHER et al., 2010; HANLON e HEITZMAN,

2010). É uma proxy para tax avoidance capaz de perceber os efeitos de conformingavoidance,

que são efeitos capturados pelo constructo de tax avoidance, quando sua ação é exercida sobre

o resultado contábil da firma (HANLON e HEITZMAN, 2010, VELLO, 2011).

Segundo Vello (2011) no caso do Brasil a MTR pode ser obtida pelo quociente entre Impostos, taxas e contribuições distribuídos e a diferença entre o valor adicionado total a distribuir e o resultado auferido por equivalência patrimonial. E para atenuar o efeito da influência do segmento Vello (2011) considera que a MTR deve ser padronizada, subtraindo-se da carga tributária do subtraindo-setor a MTR da firma e o resultado dividido pelo desvio padrão da MTR do setor.

Os estudos envolvendo a BTD estão segregados em quatro linhas de pesquisas: aspecto de composição e principais fenômenos que contribuem para a formação da BTD; conflitos existentes documentados pela teoria da agência; análise nos custos implícitos e explícitos gerados pela BTD; poder informacional gerado pela BTD e sua percepção junto ao mercado de capitais (PASSAMANI, 2011). Nesse contexto, Várias pesquisas consideram a

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resultado (EM). Em geral, a BTD Total representa a divergência entre o lucro contábil e o lucro tributável, que podem ser divididas em diferenças permanentes e temporárias.

A BTD temporária reflete inferências sobre EM, são diferenças discricionárias e tributos diferidos, e é igual à despesa tributária diferida dividida pela taxa tributária. E a BTD anormal ou BTD permanente é igual a BTD total menos a BTD Temporária, é a medida não explicada da BTD total representada pelo resíduo da regressão, ou ainda, pelo desvio-padrão da BTD. Geralmente, quanto maior a BTD, mais fraca é a relação entre o lucro tributável e o resultado contábil (HANLON e HEITZMAN, 2010).

A Deferred Tax Liabilities to Share (DTLS) pode ser considerada uma proxy alternativa para elisão fiscal obtida dividindo-se o passivo tributário diferido por ação (DIEHL, 2010;

GRAHAM et al., 2012). E recentemente Diehl (2010) verificou que a DTLS pode ser

considerada proxy para prever os preços das ações, encontrando evidencias de que essa

proxy é mais fortemente associada com o lucro por ação, fluxo de caixa por ação e valor patrimonial por ação, e que permite aos investidores uma menor subjetividade na interpretação dos resultados financeiros.

A Additional Taxable Income (ATI) é a discrepância entre o último lucro tributável

apurado pelas autoridades fiscais e o lucro tributável (após as adições e a compensação de

prejuízos fiscais) informado pela firma (GAVIOUS et al., 2012).

A BTD é amplamente utilizada e considerada na literatura uma proxy mais robusta

para medir o planejamento tributário do que as medidas alternativas. Visto que, essas se baseiam exclusivamente em dados extraídos das demonstrações financeiras, é preciso ter em mente que as lacunas existentes entre o lucro contábil e o lucro tributável pode ser devido a outros fatores de elisão fiscal (DESAI e DHAMAPALA, 2006; PLESKO, 2007). Quando comparada à BTD, a ATI é uma medida direta e substancialmente mais precisa de planejamento tributário da firma, uma vez que capta o montante final da elisão fiscal, conforme determinado pelas autoridades fiscais na sequência de uma avaliação final do tributo da firma. A BTD e a ATI são, respectivamente, medidas ex-ante e ex-post de planejamento tributário. Mas, enquanto a BTD tem sido amplamente utlizada nas pesquisas, até agora, a ATI não tem sido utilizada em estudos referentes a manipulações de relatórios

fiscais, devido à falta de disponibilidade de tais informações (GAVIOUS et al., 2012).

No Quadro 2 são apresentadas algumas das vantagens e limitações no uso das principais proxies: ETR, BTD Total e BTD Anormal:

Quadro 2 - Vantagens e desvantagens das principais proxies

Proxy Vantagens Limitações

ETR

- Pode ser usada para estabelecer ligação entre as informações tributárias e qualidade do lucro;

- Possui informações sobre TM e EM;

- Baixo nível de ETR sinaliza comportamento oportunístico dos gestores (SHEVLIN, 1999; SHACKELFORD e SHEVLIN, 2001).

- Incentivo fiscal é parte constante das práticas tributárias analisadas, mas no caso brasileiro os incentivos do IRPJ e da CSLL impactam diretamente na ETR. (CABELO, 2012). - Quando a ETR é menor que a alíquota nominal, sugere-se a existência de TM na

- Dificuldades podem surgir quando da identificação da informação na ETR a respeito do TM (TANG, 2005); É difícil descobrir se a redução do nível de ETR é causada pelas isenções tributária ou pelo comportamento oportunista dos gestores (TANG, 2006). A ETR contém

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firmas (SHACKELFORD e SHEVLIN, 2001; PHILLIPS, 2003; REGO, 2003; TANG, 2005). - A EMTR é adequada para mostrar os efeitos de alocação dos impostos (LAMMERSEN, 2002)

- EATR é relevante sobre aspectos de liquidez e distribuição de tributação (LAMMERSEN, 2002).

- Quando um prejuízo operacional líquido anterior é compensado com o lucro tributável de um ano lucrativo posterior, a ETR estará subestimada, mesmo na ausência de TM (TANG, 2005).

BTD Total

- A literatura considera a BTD uma proxy robusta para medir TM e EM;

- BTD menor pode evidenciar TM mais eficiente para as maiores empresas quando comparado com às menores empresas. (MACHADO e NAKAO, 2012). - Empresas com grandes incentivos e perspectivas para EM e TM mostram altos níveis de ABTDs (TANG, 2006);

- Empresas com grande BTD (positivo ou negativo) têm menor ETR (HANLON, 2005). - A BTD fornece informações sobre a qualidade do lucro (BLAYLOCK et al., 2012). - Grande BTD positiva implica agressividade no planejamento do gestor (MILLS et al., 1998). - Firmas com grande BTD apresentam baixa persistência dos lucros, sugerindo baixa qualidade de lucro (HANLON, 2005); Uma grande BTD possui relação estatisticamente significante com baixa persistência do lucro (GUENTHER, 2011).

- O investidor observa a informação da baixa expectativa na persistência dos lucros de firmas com elevadas BTDs positivas como uma

red flag sobre a qualidade do lucro corrente

(HANLON, 2005).

- As BTDs contêm informações úteis para prever lucros futuros e retornos das ações, face à conjectura de que os participantes do

mercado não conseguem apreender de forma eficiente essas informações em suas

expectativas (LEV e NISSIM, 2004).

- Quanto maior a BTD, mais fraco é a relação entre o lucro tributável e o resultado contábil (HALON e HEITZMAN, 2010).

- Para a realidade brasielira apresenta dados díficil de obtenção, face aos ajustes de adições, exclusões e compensações do Lucro Real (FERREIRA et a.l, 2012).

- As diferentes formas para se apurar os encargos tributários sobre o lucro, conforme definido na RIR/99, possibilita usar como proxy o lucro tributável em valores absolutos, e não a BTD

(REZENDE e NAKAO, 2012). - Analistas e investidores não tem utilizado de forma potencial as informações da BTD divulgadas pela firma, relacionando-as com eficiência na formação de suas expectativas de ganhos futuros (WEBER, 2006).

BTD Anormal

- A magnitude da BTD anormais parece indicar o nível de manipulação, o que sugere que BTDs anormais pode ser métrica

alternativa útil para analisar EM e TM (TANG, 2006).

- A relação entre o BTD e o gerenciamento de resultados é controversa (TANG, 2005).

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A Agressividade Tributária (TAXAG) baseia-se na medida de subsídio fiscal

desenvolvida por Wilkie (1992) e captura a noção de que a firma que apresenta agressividade tributária minimizando tributos tem subsídios fiscais explicitos relativamente maior do que as outras firmas.

Lopez et al (1998) usa a agressividade tributária (TAXAG) como proxy alternativa

para medir a elisão fiscal e considera que a agressividade tributária é medida anualmente como sendo o lucro antes dos impostos multiplicado pela alíquota tributária mais alta,

menos a despesa tributária atual, dividido pelo ativo total defasado (t - 1) (DESAI e

DHARMAPALA, 2006). Enquanto, Lim (2012) corroborando nos estudos para a medida da

elisão, considera que a TAXAG pode ser uma medida alternativa à elisão fiscal e sugere que essa proxy busca capturar os montantes de subsídios fiscais que a medida elisão fiscal não cobre, sendo a economia de imposto, de (t - 3) para (t - 1), dividido pelo valor final dos ativos totais defasado (t - 1).

Lim (2012) afirma, ainda, que segundo a lei tributária coreana, alguns créditos tributários ao investimento, como parte da diferença entre as despesas tributárias e impostos pagos, são dedutíveis abaixo do lucro tributável, o que indica que os benefícios fiscais não cobrem integralmente os créditos fiscais do investimento. E assim, a TAXAG pode ser usada

para capturar o efeito dos subsídios fiscais. Enquanto que Chan, Mo e Zhou (2013)

investigaram a influência da propriedade e da governança corporativa sobre a TAXAG e

verificaram que as firmas não controladas pelo governo, e as firmas com menor nível de governança corporativa apresentam maior TAXAG.

2.2 Pesquisas no Brasil envolvendo o uso de proxy para TM

No Brasil existem poucas e recentes pesquisas envolvendo o gerenciamento tributário

com o uso de proxies, conforme o levantamento demonstrado no Quadro 3. Dentre as poucas

pesquisas encontradas, foi observado que a maioria delas envolve questões relacionadas ao gerenciamento de resultado e/ou gerenciamento tributário.

Quadro 3 - Estudos brasileiros que utilizaram proxies para TM

Autores Tema Journal Proxy

Paulo et al (2007) Detecção do Gerenciamento de Resultados pela

Análise do Diferimento Tributário RAE

Temporary BTD Abnormal BTD Total BTD

Formigoni et al (2009)

Diferença entre o Lucro Contábil e Lucro Tributável: Uma Análise sobre o Gerenciamento de Resultados Contábeis e Gerenciamento Tributário nas Companhias Abertas Brasileiras

BBR

Temporary BTD Abnormal BTD Total BTD

Pohlmann e Iudícibus (2010)

Relação entre a tributação do lucro e a estrutura

de capital das grandes empresas no Brasil RAUSP

Porcentagem do lucro tributável

Formigoni et al (2012)

Estudo Sobre os Incentivos Tributários para o Gerenciamento de Resultados Contábeis nas Companhias Abertas Brasileiras

BASE

Temporary BTD Abnormal BTD Total BTD Ferreira et al

(2012)

Book-Tax-Differences e Gerenciamento de

Resultados no Mercado de Ações do Brasil RAE

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Rezende e Nakao (2012)

Gerenciamento de Resultados e a Relação com o Lucro Tributável das Empresas Brasileiras de Capital Aberto

Universo Contábil

LCTRIit

Machado e Nakao (2012)

Diferenças entre o Lucro Tributável e o Lucro Contábil das Empresas Brasileiras de Capital Aberto

Universo Contábil

LCTRIit

Martinez e Passamani (2012)

The Value Relevance of Book-Tax-Differences In Brazil

Working paper

Temporary BTD Abnormal BTD Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

No Brasil o Regulamento Interno do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (RIR/99), considera diferentes formas para se apurar os encargos tributários sobre o lucro. Por este motivo, Rezende e Nakao (2012) não utilizaram a BTD e sim o lucro tributável em valores absolutos para capturar práticas de planejamento tributário e não a maximização de prejuízos fiscais. Por outro lado, Rezende e Nakao (2012) consideram que o lucro tributável é proxy para o TM e os accruals discricionários constituem-se numa proxy para o EM.

3 METODOLOGIA

Essa pesquisa é um estudo bibliométrico de natureza descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, e tem por objetivo explorar as produções científicas que tratam o uso de proxies para mensurar o efeito do TM. Foi realizado um levantamento do tipo Survey com dados coletados no período entre agosto e dezembro de 2012, nos artigos publicados nos

principais journals nacionais e internacionais da área de Contabilidade, Administração,

Economia e Finanças que de alguma forma apresentam relações com a pesquisa em Contabilidade tributária e o mercado de capitais. A amostra internacional foi obtida a partir de 15.095 artigos em 39 journals, enquanto a amostra nacional foi obtida a partir de 3.939 artigos em 14 periódicos; todos disponíveis no site da CAPES.

A escolha do período de investigação nos periódicos internacionais foi devido a abarcar o período dos eventos que provocaram mudanças no ambiente contábil, como: a Lei Sarbanes-Oxley, a crise financeira mundial de 2008, além de abranger o período de harmonização e padronização contábil. Para os periódicos nacionais houve poucas modificações das normas tributárias RIR/99, abrangendo o período das modificações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 de convergência com as normas internacionais e Lei nº 11.941/09, que instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT). O Quadro 4 apresenta os periódicos internacionais e nacionais utilizados na pesquisa:

Quadro 4 - Lista dos Periódicos usados na Pesquisa Periódicos Internacionais

Review of Financial Studies Journal of International Accounting Research

Accounting, Organizations, and Society Journal of Management Accounting Research

Journal of Accounting and Public Policy The Journals Economics and Finance

Journal of Finance Management Accounting Research

Journal of Financial Economics Journal of Corporate Finance

Journal of International Business Studies Journal of Applied Business Research

Journal of Accounting Research Journal of Accounting and Economics

Contemporary Accounting Research International Tax and Public Finance

Accounting Horizons Review of Accounting and Finance

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The Accounting Review Journal Management and Governance

Tax Law Review The Journal of the American Taxation Association

Accounting History International Review of Finance

Managerial Auditing Journal Journal Accounting and Taxation

Journal of Accounting, Auditing and Finance Journal of International Accounting, Auditing and

Taxation

Accounting & Taxation Review of Quantitative Finance and Accounting

Abacus The Journal of Investing

Journal of Business Finance & Accounting The Accounting Educators' Journal

Accouting & Finance International Journal of Accounting, Auditing and

Performance Evaluation The International Journal of Accounting

Periódicos Nacionais

Revista Contabilidade & Finanças Cadernos EBAPE.BR (FGV) Revista Brasileira de Economia Contabilidade Vista & Revista Revista de Administração Pública Revista de Administração Mackenzie Revista de Administração de Empresas Revista Brasileira de Finanças

Brazilian Business Review Revista Brasileira de Gestão de Negócios Brazilian Administration Review Revista de Administração (FEA-USP) Revista de Administração

Contemporânea

Revista de Contabilidade e Organizações

Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.

4 RESULTADOS

Da análise dos 15.095 artigos obtidos nos periódicos internacionais, 760 artigos (5,03%) estão relacionados à Contabilidade tributária, e destes, 143 artigos (18,82%) apresentaram pesquisas em TM e mercado de capitais, distribuídos nos seguintes tópicos principais: gerenciamento tributário e valor da firma (14,69%), gerenciamento tributário e o retorno financeiro das ações (13,99%) e gerenciamento tributário e a qualidade do lucro (9,09%).

Verificou-se que os 143 artigos que apresentaram pesquisas Contabilidade tributária e mercado de capitais, relacionam esses estudos a TM e/ou EM, e desses, 72 artigos (50,35%)

utilizaram proxies como métrica de mensuração do TM, sendo as principais proxies citadas na

literatura: ETR; BTD discricionária (Impostos diferidos); BTD permanente; Razão entre lucro tributável e o lucro contábil; e Cash ETR.

Nesse levantamento foi verificado que as proxies mais utilizadas nas pesquisas

internacionais são: BTD Total (40,28%); seguido pelo GAAP ETR (31,94%); BTD Anormal

(30,56); Temporary BTD (22,22), e Cash ETR (19,44%). Essas proxies são bastante utilizadas

para a medida do TM. Além disso, foi constatado que a maioria dos artigos analisados

empregaram mais de um tipo de proxy como métrica para o TM. A Tabela 1, demonstra a

frequência do uso dessas proxies nas pesquisas internacionais.

Tabela 1 – Frequência de uso das proxies nas pesquisas em Contabilidade e Tributos Proxies Variações da Proxy n Freq (%) Proxies mais

usadas

Effective Tax Rate (ETR)

GAAP ETR 23 31,94 2º

Cash ETR 14 19,44 5º

Current ETR 8 11,11 6º

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ETR Diferencial 2 2,78 9º

DTAX 4 5,56 8º

Book-Tax-Differences (BTD)

BTD Total 29 40,28 1º

Abnormal BTD 22 30,56 3º

Temporary BTD 16 22,22 4º

Marginal Tax Rate (MTR) - 8 11,11 6º

Tax Shelter Activity - 6 8,33 7º

Unrecognized Tax Benefit - 2 2,78 9º

Deferred Tax Liabilities to

Shares - 2 2,78

Additional Taxable Income - 1 1,39 10º

TAXAG - 1 1,39 10º

Total de artigos 72 100 -

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Em relação aos modelos operacionais, propostos na literatura internacional, para analisar a relação entre o TM e/ou EM no retorno financeiro da ação, no valor da firma e na qualidade do lucro, foi verificado, conforme a Tabela 2, que os mais empregados foram: Jones Modificado (30,56%), e Dechow (18,06) e foi verificado, ainda, que alguns artigos empregaram mais de um modelo.

Tabela 2- Modelos operacionais usados nas pesquisas internacionais envolvendo TM/EM

Modelos n Freq (%)

Jones modificado 99 22 30,56

Dechow etal (1995) 13 18,06

Kotari etal (2005) 8 11,11

Kang e Sivaramakrishnan (KS 1995) 6 8,33

Pae (2005) 5 6,94

Hanlon etal (2005) 4 5,56

Wilson’s 9 4 5,56

Schmidt’s 6 3 4,17

Simunic (1980) 2 2,78

Frank e Goyal (2004) 2 2,78

Larcker e Richardson (2004) 2 2,78

Lisowsky (2010) 2 2,78

Seidman (2008) 2 2,78

DeAngelo et al. 2008 2 2,78

Graham, Lemmon e Schallheim (1998) 1 1,39

Desai etal (2007), 1 1,39

Mills, Sansing e Robinson (2010) 1 1,39

Tang e Firth (2011) 1 1,39

Teste não-paramétrico U de Mann-Whitney 1 1,39

McNichols e Wilson 1 1,39

Total de artigos 72 100 Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

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dos estudos (71,43%) também utilizaram mais de uma proxy para a mensuração do TM e/ou

EM. Entretanto, a maioria dos estudos está voltada mais para a detecção do EM do que para o TM.

Foi verificado, também, que as proxies mais utilizadas nos estudos brasileiros para medir o TM foram: BTD temporária e BTD anormal, ambas com 55,56% de emprego nas pesquisas, seguidas da BTD total e do Lucro tributável, ambas com 33,33%.

Tabela 3 - Frequência de uso das proxies nas pesquisas nacionais sobre TM Proxies n Freq (%) Proxies mais usadas

BTD Temporária 5 55,56

BTD Anormal 5 55,56

LCTRIit (lucro tributável) 3 33,33

BTD Total 3 33,33

Taxa Tributária Marginal 2 22,22 3º

Total de artigos 9 100 -

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

A Tabela 4 mostra a frequência de uso dos modelos operacionais empregados nas

pesquisas brasileiras para analisar a detecção do nível de TM e/ou EM por meio dos accruals

discricionários. Foi verificado que a maioria das pesquisas utilizou mais de um modelo e que o modelo mais empregado tem sido Kang e Sivaramakrishnan (KS) com 44, 44%, seguido pelo modelo Jones modificado, e McNichols e Wilson ambos com 22,22%.

Tabela 4 - Modelos operacionais usados nas pesquisas brasileiras envolvendo TM e/ou EM

Modelos n Freq (%)

Kang e Sivaramakrishnan (KS 1995) 4 44,44

Jones modificado 2 22,22

McNichols e Wilson 2 22,22

Pae (2005) 1 11,11

Teste não-paramétrico U de Mann-Whitney 1 11,11 Total de artigos 9 100 Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

5 CONCLUSÕES

Da análise dos artigos obtidos nos periódicos internacionais durante o período 2000 a 2012, identificou-se que os principais tópicos pesquisados na relação entre o Gerenciamento Tributário (TM) e o mercado de capitais foram: TM e valor da firma (14,69%) e TM e retorno financeiro das ações (13,99%) e TM e a qualidade do lucro (9,09%).

As proxies identificadas na literatura para medir o gerenciamento tributário foram: A

ETR e suas variações (GAAP ETR, Cash ETR, Current ETR, LongCash ETR, ETR Differencial, e

DTAX); BTD e suas variações (Abnormal BTD e Temporary BTD); Unrecognized Tax Benefit;

Tax Shelter Activity; Marginal Tax Rate; Deferred Tax Liabilities to Shares;e Additional Taxable Income.

As principais proxies, considerada pelos autores, para medir o gerenciamento

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(Impostos diferidos); BTD permanente; e Cash ETR (TANG, 2006; HANLON e HEITZMAN, 2010).

Nesse estudo as proxies mais utilizadas para medir o gerenciamento tributário foram a

BTD Total (40,28%), seguido pelo GAAP ETR (31,64%), BTD Temporária (22,22%), e pelo

Cash ETR (19,44%). Em relação aos modelos operacionais, para analisar a relação entre o TM

e/ou EM, os mais empregados foram: Jones Modificado (30,56%); e Dechow (18,06) e foi verificado, ainda, que alguns artigos empregaram mais de um modelo.

Da análise dos artigos obtidos nos periódicos nacionais foi verificado que as proxies mais utilizadas para medir o TM foram: BTD temporária e BTD anormal, ambas com (55,56%), seguidas da BTD total e do Lucro tributável, ambas com (33,33%). Quanto a frequência de uso dos modelos operacionais para analisar a detecção do nível de TM e EM o

mais empregado foi o modelo KS com (44, 44%) seguido pelo modelo Jones modificado, e

McNichols e Wilson ambos com (22,22%). Foi verificado, ainda, que tanto na literatura nacional como na internacional as pesquisas tem empregado mais de uma proxy e mais de um modelo operacional.

Embora seja evidente que os estudos relacionados à Contabilidade e mercado de capitais estejam bastante disseminados no mundo inteiro, a intenção secundária deste estudo foi disseminar e promover o interesse dos pesquisadores brasileiros por esta linha de pesquisa. Pois o Brasil proporciona um campo fértil para as pesquisas em tributação no mercado de capitais, visto que se trata de um país emergente e que a tributação brasileira possui características diferentes dos demais mercados, como por exemplo, a tributação sobre a receita, a quantidade excessiva de tributos com alíquotas diferentes e uma carga tributária bastante elevada.

Como sugestão para trabalhos futuros, dada à complexidade e particularidades da

legislação tributária existente em cada país, seria interessante investigar dentre as proxies e

modelos operacionais, aqueles que melhor se adéquam à realidade brasileira, bem como,

testar as proxies que ainda não foram testadas: Marginal Tax Rate (MTR); Tax Shelter Activity

(TSA); Unrecognized Tax Benefit (UTB); Deferred Tax Liabilities to Shares (DTLS); Additional Taxable Income (ATI); e TAXAG. Na análise do gerenciamento tributário no valor da firma, no retorno financeiro das ações, e na qualidade do lucro. Além de testar qual

é o modelo operacional mais adequado a cada proxy.

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Tabela 1 – Frequência de uso das proxies nas pesquisas em Contabilidade e Tributos
Tabela 2- Modelos operacionais usados nas pesquisas internacionais envolvendo TM/EM
Tabela 3 - Frequência de uso das proxies nas pesquisas nacionais sobre TM

Referências

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