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Estudo imunobiológico de estoques de Trypanosoma cruzi isolados de pacientes na fase aguda da doença de Chagas.

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Academic year: 2017

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R e v ista d a S o c ie d a d e B rasileira d e M ed ic in a T ro p ica l 1 6 :1 7 5 -1 8 3 , O u t-D e z, 1 9 8 3

ARTIGOS

ESTUDO IMUNOBIOLÓGICO DE ESTOQUES DE

T R Y P A N O S O M A

C R U Z I

ISOLADOS DE PACIENTES NA FASE

AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS

1. Principais parâmetros da infecção produzida no camundongo

T.L. Kipnis, PA I. M inóprio, A .O . L uquetti, A. Rassi e W. Dias da Silva

E s to q u e s d e tr ip a n o s s o m a s iso la d o s d e p a c ie n te s n a f a s e a g u d a d a d o e n ç a d e C hagas f o r a m in je ta d o s e m g r u p o s d e c a m u n d o n g o s a lb in o s n ã o iso g ê n ic o s n a s d o s e s d e 1 03, 1 0 * e 1 0 s p a r a s ita s /c a m u n d o n g o s . O c u rs o d a in fe c ç ã o f o i s e g u id o p o r trê s m e se s. A p ctra sitem ia f o i e m g e ra l b a ix a , c o m p ic o s r e c o r re n te s , n a m a io r ia d a s v e ze s o s a n im a is e v o lu ia m p a ra c r o n ic id a d e . S o m e n te u m e s to q u e in d u z iu a lto ín d ic e d e m o r ta lid a d e . O s p a ra sita s e a s le sõ e s a p e sa r d e d e te c ta d a s n o p i c o d a p a r a s ite m ia e r e s tr ito s a o c o ra ç ã o e s ta v a m a u s e n te s a o s trê s m e se s. N e s ta é p o c a o s p e r fis d e Ig s a p r e se n ta r a m d ife r e n ç a s m a rc a n te s . G ru p o s d e a n im a is q u e f o r a m in o c u la d o s c o m e s te s e s to q u e s f o r a m d e s a fia d o s c o m d o s e s le ta is d a c e p a Y o u C L . E m a lg u n s c a so s o b te v e -s e u m a p a ra s ite m ia , m a s p a te n te .

Palavras chaves: T r y p a n o s o m a c r u z i. Doença de Chagas. Estoques. Cepas.

Isotipos de IgG.

Os mecanismos acionados pelo sistem a imu- nitário dos hospedeiros vertebrados no decurso da infecção pelo T r y p a n o s o m a c r u z i vêm sendo in ­

tensivam ente investigados usando-se com o m odelo básico, a infecção de anim ais de laboratório tais com o cam undongos, rato, coelho e m ais raram en­ te prim atas com cepas de T. c r u z i m antidas em la­

boratório, via de regra, p or passagens sucessivas de cam undongo a cam undongo. Abstraindo-se a questão sobre se os hospedeiros com um ente usa­ dos seriam os mais adequados para esclarecer os fe­ nôm enos im unopatológicos ou im unobiológicos que acontecem n a doença hum ana ou no “ equilí­ brio de convivência” entre o parasita e seus reser­ vatórios silvestres, pelo m enos duas perguntas hão de ser feitas: a) As diferentes cepas de T. c r u z i ex ­

tensivam ente em pregados com o agentes ou fontes de agentes im unizantes são potencialm ente capazes de acionar os mecanismos im unitários funcionan- tes nas infecções naturais? b) O em prego de tais cepas com o células-alvo no estudo dos diferentes

Trabalho financiado por FAPESP, CNPq e UNDP/World Bank/WHO. Special Programme for Research and Train- ing in Tropica) f Diseases. D epartam ento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Departam ento de Parasitologia, Instituto de Patolo­ gia Tropical da Universidade Federal de Goiás e D eparta­ m ento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.

Recebido para publicação em 9/5/1983.

m ecanismos im unes efetores, ta n to hum orais com o celulares, fornece inform ações transferíveis para os mecanis/nos efetores similares, desencadeados p e­ los tripanossom as presentes nos reservatórios sil­ vestres e/oii causando doença hum ana nas zonas endêmicas?

A pertinência de tais questões reforça-se pelo fato já am plam ente docum entado, de que, apesar da grande sem elhança m orfológica e antigênica existente entre as cepas conhecidas de T. c r u z i, es­

tudos experim entais têm revelado acentuadas dife renças entre cepas com respeito, principalm ente, à capacidade de sobrevivência e/o u m ultiplicação ou diferenciação do parasita dentro de certas célu­ las29 e sua susceptibilidade à ação de um particular m ecanism o im une e fe to r1 10 12.

Com o objetivo de ten tar esclarecer essas questões decidim os analisar alguns parâm etros im unobiopatológicos de estoques de T. c r u z i co ­

(2)

K ip n is T L , M in ó p rio PM , L u q u e t t i A O , R a ss i A , D ias d a Silv a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T ryp a n o so m a c ru zi iso la d o s d e p a c ie n te s n a fa s e a g ud a d a d o e n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c ie d a d e Brasileira d e M e d ic in a T ro p ica l 1 6 : 1 7 5 -1 8 3 , O u t-D e z, 1 9 8 3

M ATERIAL E MÉTODOS

Estoques de T. c r u z i — N o presente trabalho

foram usados 10 estoques de T. c r u z i obtidos de

pacientes não tratados e na fase aguda da doença de Chagas. Logo em seguida ao fecham ento do diagnóstico p or m eio de exam es clínico e laborato­

rial, os pacientes eram subm etidos ao xenodiagnós- tico com T r ia to m a i n f e s t a m . Na Tabela 1 encon-

tram-se os dados referentes aos pacientes dos quais foram isolados os estoques de T. c r u z i utilizados.

As cepas de T. c r u z i Y e CL, usadas com o parâm e­

tro , são m antidas neste laboratório através de pas­ sagens sucessivas de cam undongo para cam undongo.

T a b e la 1 - D a d o s r e f e r e n t e s a o s p a c i e n t e s d o s q u a i s f o r a m i s o l a d o s o s e s t o q u e s d e T r y p a n o s o m a c r u z i

I d e n t i f i c a ç ã o C a r a c t e r í s t i c a s C l í n i c a s N ? e s t o q u e i n i c i a i s s e x o i d a d e m u n i c í p i o

d )

z o n a d i a s d a i n f e c ç ã o

p o r t a d e e n t r a d a f e b r e

h i p e r t r o ­ f i a lin -f o n o d o s

h e p a t o m e g a li a

e s p l e n o -m e g a li a

e d e m a s u b -c u t â n e o

m i o c a r d i t e

( 2 )

d i r e t o ( 3 ) s o r o l o g i aI g M

1 E R S M 8 M o n ta i. ru ra l 17 R o m a n a sim sim n ã o n ã o sim n ã o 16

2 M R S G F 4 M o n ta i. u r b a n a 12 A u se n te n ã o sim n ã o n ã o sim n ã o + 16

3 M L S G F 12 M o n ta i. u r b a n a 27 R o m a n a sim sim n ã o n ã o sim + 1.0 2 4

4 S U F 6 2 M o n ta i. ru ra l 32 C h a g o m a sim sim n ã o n ã o n ã o n ã o + 12 8

5 C P O F 5 3 C a rin h . ru ra l 2 0 C h a g o m a sim n ã o sim n ã o n ã o não + 4 0

6 D P S F 10 B arr. ru ra l 5 5 R o m a n a sim sim sim sim n ã o n ã o + 12 8

7 A H M L M 10 M o n ta i. ru ra l 14 R o m a n a sim n ã o n ã o sim sim n ã o + 10

8 IC F F 10 M o n ta i. r u ra l 14 R o m a n a sim sim sim n ã o n ã o n ã o + 5

9 H V N M M 12 M o n ta i. r u ra l 13 C h a g o m a sim n ã o n ã o n ã o n ã o n ã o +

10 R S T M 10 C o te g . ru ra l 2 0 C h a g o m a sim sim sim sim sim n ã o + +

- I m u n o f l . F C ( 4 ) lgG 64 64 24 25 6 80 25 6 20 20 8 0 2,8 1.8 2,8 2 ,2 A C 5 2 .7

2.8

2,8

2,8

(1 ) R e fe re -se a o m u n ic íp io o n d e f o i c o n tr a íd a a d o e n ç a - M o n ta i.: M o n ta lv â n ia (M G ), C a r in h .: C a rin h a n h a (B A ), B a r r .: B a rre ira s (B A ), C o te g ip e (B A ) (2 )iM io c a rd ite p e s q u is a d a p o r e le tr o c a r d io g r a m a e ra d io g ra fia d e tó r a x se ria d o s.

(3 ) P e s q u is a a f re s c o d o sa n g u e p e rifé ric o e n tr e lâ m in a e la m ín u la .

( 4 ) F ix a ç ã o d o c o m p le m e n to p e la t é c n ic a d e F re ita s e A lm e id a ( 4 ) , re a liz a d a p e lo D e p t? d e P a ra s ito lo g ia , M ic ro b io lo g ia e Im u n o lo g ia d a F a c . d e M e d ic in a d e R ib e irã o P re to d a U n iv e rsid a d e d e S ã o P a u lo .

(5 ) S o r o a n tic o m p le m e n ta r - A C .

O btenção das form as m etacíclicas — Os tria- tom íneos foram anestesiados com éter, presos sobre pranchas de dissecção, o abdom e aberto, o tra to digestivo dissecado, o reto retirado e aberto e o seu conteúdo depositado e m , placas de Petri contendo tam pão fosfato-salina, pH 7, 5, m =0.15 (T FS), e penicilina (500 U/m l)' é estreptom icina (500 ti g/m l). Após passagem em gaze, as form as

m etacíclicas foram enum eradas e inoculadas pela via intraperitoneal (i.p.) em cam undongos A /Sn ou C3H/He previam ente irradiados com 570 rads (fonte de Césio) e a parasitem ia avaliada a cada 3 dias.

O btenção dos tripom astigotas sangüíneos — U m a vez obtidas parasitem ias patentes, os animais foram sangrados, o sangue m isturado com igual volum e de TFS contendo 5 U /m l de heparina, os tripanossom as enum erados e as suspensões ajusta­ das para 10s , 104 e 103 form as tripom astigotas/ ml. Tripom astigotas sangüíneos das cepas Y e CL eram obtidos tam bém de cam undongos A /Sn ou C3H/He previam ente irradiados. Para a execução dos experim entos, formaram -se grupos hom ogê­ neos de 7 cam undongos albinos, não isogênicos e com 5 a 6 semanas de idade pesando 17 ± 1 g. Para cada estoque ou cepa de tripanossom as foram usados 3 grupos de cam undongos m achos e 3 grupos de cam undongos fêmeas, designados IF e IM, IIF e IIM, IIIF e IHM. Estes cam undongos foram injetados i.p. com l,0 m l das suspensões 103/m l (grupos IF e IM), 104 /m l (grupos IIF e IIM ) e 105/m l (grupos IIIF e IIIM). Os experim en­

tos de reinfecção destinados a verificar a possível indução de im unização cruzada foram feitos utili- zando-se grupos de 6 a 7 camundongos que evoluí­ ram para a cronicidade. Três meses após a primo- -infecção, os cam undongos eram reinoculados com 105 tripom astigotas sangüíneos das cepas Y e CL tam bém obtidas de cam undongos previam ente irradiados.

Prepaity dos tecidos para exames histopatoló- gfcos — De cada grupo foram retirados 3 camun­ dongos com parasitem ia patente, os quais eram sacrificados e fragm entos de coração, baço, dia­ fragm a, fígado, esôfago, duodeno, colo e ceco, fixados em líquido de Bouin e os cortes obtidos corados pela hem atoxilina-eosina. Fragm entos de tais órgãos foram obtidos, tam bém , de cam undon­ gos na fase crônica (3 meses) da infecção e proces­ sados da m esm a m aneira.

Preparo dos tripanossom as para exames mor- fológicos — Suspensões ricas em tripanossomas eram depositadas sobre lâminas, os parasitos fixa­ dos com m etanol e as lâminas coradas pelo m étodo de Giemsa.

Avaliação da parasitem ia — F oi usado o m étodo descrito por B rener5.

Fracionam ento dos soros de cam undongo em coluna de p roteína

A — Sepharose — Lotes de 6 camundongos eram sangrados aos 3 meses após a infecção e os

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K ip n is T L , M in ó p rio P M , L u a u e t t i A O , R a s s i A , D ias d a S ilv a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T ry p a n o s o m a c r u z i iso la d os d e p a c i e n te s n a fa s e a g u da d a d o e n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c ie d a d e B rasileira d e M e d ic in a T ro p ic a l 1 6 : 1 7 5 -1 8 3 , O ut-D e z, 1 9 8 3

soros obtidos passados em filtros de M illipore (Millipore, Co.) com poros de 0,2 jum. Dois milili­ tros de soro eram m isturados com igual volum e de tam pão-tris-H C l, pH 8, 6, ^ = 0.15 e passados na coluna de pro teín a A-Sepharose previam ente equi­ librada com este m esm o tam pão. Após lavagem da coluna com este tam pão até a absorbância do efluente atingir valores próxim os de 0,02 os dife­ rentes isótipos de IgG eram eluidos, sucessivamen­ te, com os tam pões fosfato-salina, pH 7,0,

H = 0.15, citrato-ácido cítrico-salina, pH 5, 5, u =

0.15, fosfato-salina, pH 4 ,3, n = 0.15 e glicina-

■HC1 salina, pH '2, 8, n = 0.15. Os efluentes

correspondentes a cada eluição eram reunidos, o teor em proteínas determ inado pelo m étodo de Lowry e col.10 e referido em term os de proteínas totais eluidas por tam pão. Na padronização preliminar da coluna utilizando m isturas de soros de camundongos na fase crônica da infecção pelo

T. c r u z i e soros m onoespecíficos anti-isótipos de

IgG de cam undongos, verificou-se que o tam pão pH 5,5 eluiu, predom inantem ente, Ig G l, o tam pão

pH 4,3 eluiu IgG2b e o tam pão pH 2,5, Ig2a com traços de IgG2b. IgG3 não foi de'tectado. Os antissoros m onoespecíficos foram gentilm ente cedidos pelo Prof. Dr. Ivan M ota — D epartam ento de Im unologia, ICB, USP e as análises feitas pelo m étodo de dupla-difusão em gel de agarose.

Pesquisa de anticorpos específicos — F oi utilizado o m étodo descrito p or Freitas e Almei­ d a 7 para a fixação do com plem ento e o m étodo da im unofluorescência indireta6

corpos específicos.

para7 dosar os

anti-RESULTADOS

C aracterísticas gerais da infecção experim en­ tal — N a Tabela 2 e Figura 1 encontram -se os prin­ cipais dados referentes às infecções produzidas em cam undongos não isogênicos com 10s tripom asti- gotas pertencentes aos 10 diferentes estoques de

T. c r u z i recentem ente isolados de pacientes na fase

aguda da doença de Chagas..

T abela 2 - C a r a c te rístic a s d a s in fe c ç õ e s p ro d u z id a s e m c a m u n d o n g o s n ã o is o g ê n ic o s p o r d if e r e n te s e s to q u e s d t T rypanoso­ m a cru zi iso l a d o s d e p a c ie n te s n a fa s e a g u d a d a d o e n ç a d t C h a g a r.

Id e n ti fi c a ç ã o d o e s to q u e

S e x o d o p a c ie n te

S e x o d o c a m u n d o n g o

D ias d o s p ic o J * N ú m e r o d e c a m u n d o n g o s m o r to s

D ia d a M o rt e P a ra site m ia ( 1 0 5 / m l d e sa n g u e )

9 HVNM M F 31 38 45 3/7 24 31 33 0,2

(0 ,2 ) (0,2 ) (0,2)

M 1S 25 37 45 50 0/7 24(1) 31 (1) 0 ,2

(2 ,2 ) (1,7 ) (2,6) (2,1 ) (1,2)

8 ICF F F 22 33 44 0/7 _ 0,3

(0 ,3 ) (0,1 ) (0,2)

M 23 33 60 0 /7

(1-0) (2,3) (0 ,3 )

3 MLSG F F 23 5/7 37 2,3

(*,3 )

4 S U F F 18 1/7 33(1 ) 2,4

(2,4 )

M 24 42 1/7 39(1)

(5 ,4 ) (5,4)

5 CPO F F 14 0/7 2,5

(2,5 )

1 0 R S T M F 10 20 1/7 45(1) 4 ,0

(1 ,0 ) (4,0 )

M 27 0/7 _ 7,1

(7,1 )

1 E R S M F 26 43 2/7 3 6 (1 ) 43(1) 6,1

(4 ,7 ) (6,1)

2M R S G F F 18 24 0 /7 _ 9 ,2

(3 ,8 ) (9,2 )

M 18 24 0/7 _ 23,6

(1 3 ,4 ) (2 3 ,6 )

6 D P S F F 15 0 /7 _ 9,8

(9,8 ) 13(1)

M 13 7 /7 15(6) 22,6

(22,61

7 A HM L M F 8 7 /7 8(2) 10(2) 12(1) 14 (1)

(2 0 ,9 ) 16(1 )

M 8 6 /7 10 (5 ) 12(1) 30,5

(30,5 )

C EPA CL F 12 3 /8 18(3) 10,0

(10,4 )

M 12 7 /7 7(1) 26,3

(2 6 ,3 ) 12(1)

18(5 )

C EPA Y F 7 7/7 9(1) 17,0

(17.0 ) 11(6)

M 7 7/7 7(2) 26,5

(2 < ^ ) 9<5)

(4)

K ip n is T L , M in ó p rio P M , L u q u e t t i A O , R a ss i A , D ias d a S ü v a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T ry p a n o so m a c r u zi iso la d os d e p a c ie n te s n a fa s e a g u da d a d o ê n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c ie d a d e Brasileira d e M e d ic in a T ro p ic a l 1 6 :1 7 5 -1 8 3 , O u t-D e z, 1 9 8 3

□ IA S

□ IAS

□ IA S

Fig. 1. Curvas de parasitem ia em grupos de camundongos inoculados com 10s formas tripom astigotas sanguíneos dos estoques de T. c r u z i 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 com­ parados com as cepas Y e CL.

Com respeito à intensidade da parasitem ia, os estoques 3 ,4 , 5, 8 e 9 produziram baixas parasi- tem ias nas fêmeas enquanto os estoques 1, 2 ,6 , 7 e 10 produziram parasitem ias mais altas. Nos m achos, as parasitem ias foram , contudo, sempre m ais altas do que das fêmeas. Os estoques 3 ,4 , 5 e 7 produziram infecções caracterizados por um único pico de parasitem ia o qual aparece na 19 (estoque 7), na 2? (estoques 5 e 6) ou m esm o mais tarde, isto é, n a 3? ou 4 ? semanas após a infecção (estoques 3 e 4). Os estoques 1, 2, 8, 9 e 10 indu­ ziram infecções caracterizadas pelo aparecim ento de m ais de um pico conspícuo de parasitem ia. As infecções produzidas pelos estoques 2, 4, 5, 6 e 8 não foram letais, sendo que a grande m aioria dos anim ais evoluiu para a cronicidade. Os demais estoques produziram infecções caracterizadas por

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K ip n is T L , M in ó p r io P M .L u q u e t t i A O , R a ss i A , D ias d a S ilv a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T r y p a n o so m a c r u z i isolados d e p a c i e n te s n a fa s e a g u d a d a d o e n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c i e d a d e Brasileira d e M e d ic in a T ro p ica l 1 6 : 1 7 5 - 1 8 3 , O ut-D e z, 1 9 8 3

letalidade variável de acoido com o sexo do ca­ m undongo. Neste particular, sobressaem os esto­ ques 3, 6 e 7, os quais produziram m ortalidade elevada sendo que o estoque 6 só induz em cam un­ dongos m achos. A diferença na virulência dos estoques de T. c r u z i foi analisada com inóculos de

103 e 104 tripanossom as de dois estoques polares com respeito a este parâm etro, o estoque 7 virulen- to e o estoque 8 avirulento. Verificou-se que o estoque 7 induziu m ortalidade m esm o com inó­ culos m enores. Finalm ente, com o observação adi­ cional, o estoque de virulência mais pronunciada (estoque 7) produziu infecção com padrão similar à produzida pela cepa Y. N enhum dos estoques restantes produziu infecção sem elhante à produzi­ da pela cepa CL.

Distribuição tecidual dos parasitos e das lesões — 0 exame histopatológico de cortes do coração colhidos à época dos picos de parasitem ia revelou, consistentem ente, a presença de pseudo- cistos contendo am astigotas nas fibrocélulas car­ díacas, principalm ente naquelas das paredes ventri- culares. Infiltrados constituídos predom inante­ mente p or células m ononucleares ao lado de um a quantidade variável, porém substancial, de leucóci- tos polim orfonucleares, constituiu achado freqüen­ te não só próxim os a pseudocistos íntegros ou rompidos, m as m esm o em áreas dos cortes de cora­ ção aparentem ente sem células contendo form as amastigotas de T. c r u z i Nos cortes de coração

obtidos de cam undongos na fase crônica da infec­ ção, tan to pseudocistos de am astigotas com o

Tabela 3

lesões características da m iocardite descrita acim a foram , de o u tro lado, consistentem ente ausentes.

O exam e histopatológico dos dem ais órgãos, isto é, baço, diafragm a, fígado, esôfago, duodeno, jejuno-üeo, colo e ceco, não revelou a presença de pseudocistos de am astigotas, salvo em um caso (estoque 7) no qual foram encontrados raros pseu­ docistos no baço. O exam e dos tripanossom as corados pelo Giem sa revelou a presença, ta n to de form as finas com o de form as largas, nas prepara­ ções obtidas dos 10 estoques estudados.

Resistência à infecção — Na Tabela 3 estão representados os resultados de tentativa de reinfec- ção de cam undongos sobreviventes à prim o-infec- ções com alguns estoques de T. c r u z i e, posterior­

m ente, desafiados com inóculos de tripom astigo­ tas sangüíneos das cepas Y e CL. Pelo fato dos cam undongos femeas serem m ais resistentes à infecção pelo T. c ru zi, decidiu-se usar som ente

cam undongos deste sexo no experim ento. Os re­ sultados m ostram que cam undongos na fase crôni­ ca da infecção produzida pelos tripanossom as do estoque 7 são resistentes à reinfecção p or tripanos­ somas das cepas Y e CL; enquanto que cam undon­ gos na fase crônica da infecção produzida por tripanossom as dos estoques 2, 5 e 8 apresentam parasitem ia discreta após desafio com tripanosso­ mas de cepa CL. Os cam undongos prim o-infecta- dos com o estoque 5 não apresentaram parasitem ia patente após a infecção pela cepa Y.

R e s is tê n c ia in d u z id a p e la p r im o - in fe c ç ã o c o m a lg u n s e s to q fie s d e Trypanosom a cruzi iso la d o s d e p a c ie n te s n a fa s e a g u d a d a d o e n ç a d e C hagas à r e in fe c ç ã o .

C a m u n d o n g o s p r im o - in fe c ta d o P

--- ---t ---:---D e sa fio c o m 1 0 S tr ip a n o s s o m a s :

C ep a Y C ep a C L

E s to q u e r f í I n ó c u lo P a ra site m ia L e ta lid a d e P a ra sitem ia L e ta lid a d e

2 10 4 _ _ + 0

(7)b 10s + 0 + 0

5 10s 0 0 + 0

(7)

7C 103 0 0 0 0

(6)

8 103 + 0 + 0

(7)

a - Camundongos não isogênicos prim o-infectados e desa­ fiados 4 meses depois com parasitem ia negativa, b - Número de camundongos desafiados com as cepas Y e

CL.

(6)

K ip n is T L , M tn ó p r io P M , L u q u e t t i A O , R a s s í A , D ias d a S iiv a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T ry p a n o so m a c r u z i isolados d e p a c i e n te s n a fa s e a gu d a d a d o e n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c i e d a d e SrasB eira d e M e d ic in a T ro p ic a l 1 6 : 1 7 5 -1 8 3 , O ut-D e z, 1 9 8 3

porém não na fase crônica da infecção. Com o 8 destes estoques de tripanossom as foram obtidos de indivíduos provenientes do m esm o m unicípio, a variabilidade dos diferentes estoques poderia ser atribuída a um efeito seletivo exercido pelo pró­ prio hospedeiro. Tal suposição, conquanto neces­ site estudos mais cuidadosos, é reforçada pelo fato de os estoques 2 e 3 haverem sido isolados sim ulta­ neam ente de duas irm ãs, h abitantes de um a m esm a casa e que contraíram a infecção à m esm a época, um a na fase aguda sintom ática e a outra, oligossin- tom ática ou alternativam ente os parasitos destes estoques poderiam induzir im unossupressão em alguns hospedeiros14. Tal variabilidade foi tam ­ bém notada, quando anim ais na fase crônica da infecção produzida p o r alguns destes estoques eram desafiados com inóculos letais de tripanosso­ mas das cepas Y ou CL. Observou-se, em alguns casos, (estoques 2, 5 e 8) parasitem ias baixas, porém patentes, após o inóculo desafiante. Esta variação poderia ser devido a: I) diferenças na capacidade de m odificar os processos de im unore- gulação em funcionam ento durante a infecção ou II) a presença nos tripanossom as de alguns epíto- pos diferentes. De o u tro lado, a existência de epí- topos com uns é evidente face os resultados de imu- noproteção cruzada. E xperim entos recentes m os­ traram que cam undongos infectados com tripanos­ somas da cepa Y produzem anticorpos predom i­ nantem ente confinados aos isotipos IgG2a e IgG2b, porém ausentes ou em níveis m uito baixos no iso- tipo Ig G l1 7. O fracionam ento dos soros dos cam un­ dongos infectados com alguns destes estoques em coluna de pro teín a A-Sepharose, revelou que as quantidades de IgG eluidas com tam pões de pH 6,5, pH 5,5 e pH 2,5 e cujos eluatos contém respectiva e predom inantem ente Ig G l, IgG2b e IgG2b + IgG2a, variam consideravelm ente segundo a origem dos tripanossom as inoculados. Assim, contrariam ente ao que ocorre com a cepa Y a qual induz restrição seletiva de IgG l específica, a cepa CL e o estoque 4 produzem um aum ento na pro­ dução deste isotipo de IgG. Com respeito ao isoti- po IgG2a, entre os 5 tripanossom as estudados, (cepa CL e estoques 4, 7, 8 e 10) som ente o esto­ que 10 não induziu restrição de síntese. F inalm en­ te, com relação ao isotipo IgG2b, observou-se res­ trição de síntese deste isotipo pelos estoques 7 e 8 e um a significativa potenciação pelo estoque 4. Estes resultados, conquanto prelim inares, sugerem que a restrição seletiva de isotipos de IgG no curso da infecção pelo T. c ru zi, provavelm ente controla­

da pelo repertório antigênico do parasito se consti­ tua em um dos m ecanism os determ inantes do dire­ cionam ento da infecção ou para o equilíbrio (fase

crônica) ou para o desequilíbrio (m orte do hospe­ deiro). Tal hipótese não é improvável, um a vez que dois m ecanism os efetores adm itidos serem im por­ tantes no controle da infecção, isto é, lise induzida p or anticorpo e com plem ento10 e a citotoxicidade m edida por anticorpos e por células 1 1 2 1 5 envol­ vem a participação de IgG2b. Com o p ropósito de esclarecer o papel dessa regulação — disregulação na produção dos vários isotipos de IgG no destino da infecção, a síntese específica e inespecífica destas injunoglobulinas ao longo da infecção por tripanossom as de diferentes estoques, está sendo investigada neste laboratório. — Os dados da Tabe­ la 1 m ostram que nos 10 pacientes dos quais foram isolados os estoques de T. c r u z i utilizados neste

trabalho, a doença apresentou-se com característi­ cas variáveis. Assim, sinal de Rom afía ou Chagom a acom panhados de febre presentes em alguns pa­ cientes eram ausentes em outros. H ipertrofia de linfonodos, hepatom egalia e esplenom egalia con­ q uanto observadas na m aioria dos pacientes não foram detectados em alguns. C onstantes en tretan­ to , foram a presença de parasitos e de anticorpos específicos no sangue circulantes, este últim o fato indicando reatividade im unológica. Com respeito a estes dados os pacientes MLSG, SLJ e DPS fornecedores dos estoques de T. c r u z i de n 9 3 , 4 e

6, respectivam ente, apresentaram títu lo s m uito elevados de anticorpos IgM, os dois últim os acom panhados tam bém p or altos títu lo s de IgG detectados por im unofluorescência indireta. Estas diferenças observadas na evolução da doença adquirida “ in natura” reproduziram -se tam bém , em bora com outros parâm etros de avaliação, nas infecções experim entais produzidas em cam undon­ gos p o r estes estoques de T. c r u z i. Tom ando-se o

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K ip n is T L , M in ó p r io P M , L u q u e t t i A O , R a sst A , D ias d a S ilv a W. E s tu d o im u n o b io ló g ic o d e e s to q u e s d e T ry p a n o s o m a c r u z i isolados d e p a c ie n te s n a fa s e agu d a d a d o e n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c ie d a d e B fasiíeira d e M e d ic in a T ro p ic a l 1 6 : 1 7 5 -1 8 3 , O ut-D e z, 1 9 8 3

intensidade da resistência à reinfecções adquiridas pelos anim ais na fase crônica da infecção. M uito em bora todos os estoques tenham a capacidade de induzir im unidade cruzada a inóculos-desafíos com tripanossom as virulentos das cepas Y ou CL esta resistência em certos casos, era m enos pronuncia­ da. Isto se deve, provavelm ente, à presença de repertórios antigênicos com uns e diferentes na superfície dos tripanossom as estudados. Tais dife­ renças poderiam responder pelo m enos em parte pelas variações nos padrões das infecções por eles induzidas.

Este fato já tem sido assinalado por vários autores3 4 em cepas de T. c r u z i isoladas no R ecôn­

cavo Baiano, e de pacientes crônicos16 . N o pre­ sente trabalho os autores encontraram resultados similares em pacientes na fase aguda. Seria reco­ mendável no fu tu ro o estudo do com portam ento de tripanossom as isolados de pacientes na fase aguda assintom ática, por ser esta a form a mais freqüente13. Um a das razões pelas quais os pes­ quisadores preferem a utilização de cepas altam en­ te virulentas é a facilidade de obtenção de um grande núm ero de parasitos, porém , desde que acreditam os ter dem onstrado ju n to com outros au­ tores, que na doença hum ana este não é o padrão dom inante de infecção justifica-se assim o estudo dos estoques m enos virulentos com o objetivo de o b ter resultados com paráveis aos da doença hum a­ na. Ressalte-se que neste caso a m ortalidade via de regra é inferior a 10% com o aconteceu na m aioria dos cam undongos inoculados com os dife­ rentes estoques utilizados no presente estudo.

Em conclusão, os nossos resultados perm i­ tem assinalar a im portância do estudo de outras cepas, convenientem ente caracterizadas, em fu tu ­ ros estudos experim entais. O fato de ter-se acha­ do apenas um estoque com as características de virulência assinaladas para as cepas com um ente em pregadas nas infecções experim entais, CL, T ulahuén e outras perm ite pressupor-se que na infecção natural em hum anos, prevalecem popu­ lações de tripanossom as com características bem m enos virulentas que as descritas na literatura.

S U M M A R Y

T e n s to c k s o f tr y p a n o s o m e s is o la te d f r o m p a tie n ts a t t h e a c u te p h a s e o f C h a g a s’d isea se w e r e in je c te d i n t o g r o u p s o f o u t b r e d n o r m a l m i c e a t t h e d o s e s o f 1 0 3, 1 04 a n d 1 0 s p a r a s ite s /m o u s e a n d t h e c o u r s e o f t h e in f e c t i o n s f o l l o w e d u p f o r 3

m o n th s . T h e p a r a s ite m ia w a s u s u a lly lo w , w ith r e c u r r e n t p e a k s , t h e a n im a is e v o lv in g to c h ro n icity , o n l y o n e o f th e m in d u c in g h ig h r a tio o f m o rta -lity . P a tte m s o f p a ra site m ia a n d m o r ta lity w e re e ss e n tia lly d i f f e r e n t f o r e a c h s t o c k s tu d ie d ; o n ly o n e s t o c k d i d s h o w sim ila r p a t t e m s to w e ll k n o w n stra in s ( Y a n d C L ) c o m m o n l y u s e d in e x p e r im e n ta l w o rk .

P a ra site s a n d le sio n s, a lth o u g h d e t e c t e d a t t h e p e a k o f p a r a s ite m ia a n d r e s tr ic te d to h e a r t w e r e a b s e n t a f t e r th r e e m o n th s . A t th is p e r io d th e Ig s p r o file s s h o w e d s tr ik in g d iffe r e n c e s w ith r e s p e c t t o th e ir d is tr ib u tio n . G ro u p s o f m ic e th a t h a d b e e n in o c u la te d w i th o n e o f t h e s to c k s w e re c h a lle n g e d w i th t h e Y o r C L strains.

I n s o m e in s ta n c e s lo w p a r a s ite m ia s a lth o u g h p a t e n t w e r e se e n a f t e r t h e i n fe c tin g dose.

Key words: T r y p a n o s o m a c r u z i. Chagas’

Disease. Stocks. Strains. IgG isotypes.

AGRADECIM ENTOS

Os autores agradecem ao Dr. José Florisval de Ornelas pelo encam inham ento dos pacientes da região de M ontalvânia e ao Prof. Dr. Ivan M ota, ICB, USP e C entro de Im unologia da OMS pela realização dos testes de dupla-im unodifusão para detecção dos isotipos de IgG de cam undongos. Agradecem tam bém ao Dr. Benedito A. Peres do In stitu to de M edicina Tropical de São Paulo pela realização dos testes de Im unofluorescência e Hem agjutinação passiva.

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K ip n is T L , M in ó p r io P M , L u q u e t t i A O , R a ss i A , D ia s d a S ilv a W. E s tu d o i m u n o b io ló g k o d e e s to q u e s d e T ry p a n o so m a c r u z i isolados d e p a c i e n te s n a fa s e a gu d a d a d o é n ç a d e Chagas. R e v is ta d a S o c ie d a d e B rasileira d e M e d ic in a T ro p ic a l 1 6 : 1 7 5 - 1 8 3 , O ut-D e z, 1 9 8 3

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