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Evolução da cardiopatia experimentalmente induzida em coelhos infectados com Trypanosoma cruzi.

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Academic year: 2017

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R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p ic a l 1 8 (3 ) : 1 3 3 - 1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

ARTIGOS

EVOLUÇÃO DA CARDIOPATIA EXPERIMENTALMENTE INDUZIDA EM

COELHOS INFECTADOS COM

TRYPANOSOMA CRUZI

Flo r ê n cio Figu e ir e do* , M a r co s A. Rossi* e Rica r d o R. Santos* *

C o e l h o s j o v e n s d e a m b o s o s s e x o s ( 1 - 2 m e s e s d e id a d e ) , outbred, i n o c u la d o s c o m t r i p o m a s t i g o t a s d a c e p a C o l ô m b i a d e T rypanosom a cruzi d e s e n v o lv e r a m le s õ e s c a r d ía c a s , m a c r o e m ic r o s c ó p ic a s , a l é m d e c a r a c te r ís tic a s p a r a s i t o l ó g i c a s e im u n o -ló g ic a s , m u i t o s e m e l h a n t e s à s o b s e r v a d a s n a d o e n ç a d e C h a g a s h u m a n a , ta n t o n a f a s e a g u d a c o m o n a f a s e c r ô n ic a . N a f a s e a g u d a a s í n d r o m e c a r d ía c a c a r a c te r iz a - s e m a c r o s c o p i c a m e n t e p o r d is c r e ta c a r d io m e g a lia , c o m d i l a t a ç ã o d e c â m a r a s d ir e it a s , e m i s c r o s c o p i c a m e n t e p o r m i o c a r d i t e f o c a l p o u c o a c e n tu a d a ; n a f a s e c r ô n ic a , p o r c a r d i o m e g a l i a m o d e r a d a o u a c e n tu a d a , c o m h ip e r tr o fia e d i l a t a ç ã o d e c â m a r a s e a d e l g a ç a m e n t o d a p o n t a ( a n e u r i s m a a p ic a l) , p r e d o m i n a n t e m e n t e d o v e n tr íc u lo e s ­ q u e r d o , e p o r m i o c a r d i t e f o c a l , c ó m á r e a s d e n e c r o s e m i o c i t o l í t i c a e d e g e n e r a ç ã o d e m io c é lu la s , a s s o c i a d a s a i n f i l t r a d o i n f l a m a t ó r i o , p r i n c i p a l m e n t e c o m p o s t o d e li n -f ó c i t o s , e -f i b r o s e in te r s tic ia l. D e v i d o à r e p r o d u ç ã o d e a s p e c to s d a d o e n ç a c a r d ía c a c h a g á s ic a h u m a n a e m t e m p o r e l a t i v a m e n t e c u r to , à s i m p lic id a d e , à d is p o n i b i l i d a d e p a r a m ú l t i p l o s p e s q u i s a d o r e s e a o b a i x o c u s to , o m o d e l o r e p r e s e n ta d o p e l o c o e lh o c o n s t i t u i u m a a l t e r n a t i v a p a r a e s t u d o s d o s m e c a n i s m o s , p a t o l o g i a e t r a t a m e n t o d a c a r d i o p a t i a c h a g á s ic a .

P alavras chave: T r y p a n o s o m a c r u z i. Coelho. C ardiopatia chagásica. D oença de

C hagas. M odelo experim ental.

A doença de C hagas, constitui um dos mais im portantes problem as de saúde pública no países latino-am ericanos2^. A doença é caracterizada por três fases: aguda, latente e crô n ica16 17. O m ais im portante envolvim ento visceral é o do coração. N a fase aguda, o grau de envolvim ento m iocárdico varia desde form as leves, assintom áticas ou oligossinto- m áticas, até form as graves, eventualm ente fatais; estas form as graves são infreqüentes e constituem apenas 3 - 10% dos c a so s17. N a fase crônica, nos estágios iniciais, o paciente pode ser assintom ático ou apre­ sentar sintom as relacionados a distúrbios de ritm o; nos estágios interm ediários, as m anifestações clínicas persistem ou se intensificam , e um aum ento do coração, de grau leve a m oderado, pode ser detectado;

* D epartam ento de Patologia, F aculdade de M edicina de R ibeirão Preto, U niversidade de São Paulo; ** D epartam en­ to de Parasitologia, M icrobiologia e Im unologia, F aculdade de M edicina de R ibeirão Preto, U niversidade de São Paulo. T rabalho financiado parcialm ente pela F A P E S P , C N P q e F IP E C .

E ndereço p ara correspondência: D r. Florêncio Figueiredo, D epartam ento de Patologia, F aculdade de M edicina de R ibeirão P reto d a U niversidade de São Paulo, 14100- R ibeirão Preto, SP, Brasil.

R ecebido p ara publicação em 2 7 /9 /8 4 .

nos estágios finais, há acentuado aum ento do coração com grave insuficiência cardíaca congestiva, fenô­ m enos trom boem bólicos e arritm ias graves. A morte repentina representa um perigo constante em qualquer estágio d a doença. A fase latente é o período in­ term ediário que separa as fases aguda e crônica, usualm ente de longa duração ( 1 0 - 2 0 anos), pouco se conhecendo sobre suas m anifestações clinico- patológicas.

A patologia reflete a im portância do envol­ vim ento cardíaco na doença de C hagas2^ 13. N a fase aguda, o coração é globoso e flácido; m icroscopica­ m ente observam -se focos de necrose m iocitolítica e degeneração m iocelular com intenso infiltrado infla­ m atório m ononuclear associados a fenôm enos exsu- dativos e parasitism o de m iofibras. N a fase crônica, a cardiopatia é polim orfa, com graus variáveis de hi­ pertrofia e dilatação, apresentando ou não aneurism a apical; m icroscopicam ente observa-se um infiltrado inflam atório focal ou difuso, focos de necrose mioci­ tolítica e degeneração de células m iocárdicas, fibrose intersticial de grau variável e raras fibras com parasitos intracelulares.

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cha-F ig u e ir e d o cha-F , R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o l u ç ã o d a c a r d i o p a t i a e x p e r i m e n t a l m e n t e i n d u z i d a e m c o e lh o s in f e c ta d o s c o m Trypanosom a cruzi. R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 1 8 : 1 3 3 - 1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

gásica, tais com o os de natureza im unológica8 20 23 24 hipoxém ica*2 21 2® e n e u ro g én ica'3. Todavia, a patogénese dessa cardiopatia perm anece não escla­ recida.

N o presente trabalho descrevem os a evolução, do ponto de vista anatom opatológico, d a cardiopatia experim entalm ente induzida em coelhos infectados com T. c r u z i. E studos clínicos, patológicos, parasi-

tológicos e imunológicos foram relatados anterior­ m e n t e 24 25 . 0 presente estudo estende e aprofunda a descrição dos achados patológicos.

M A T E R IA L E M É T O D O S

Vinte e cinco coelhos o u t b r e d d a raça N ova

Zelândia, de am bos os sexos, com 1 - 2 m eses de idade, foram inoculados por via subcutânea com 1x 106 formas tripom astigotas/kg de peso corporal da

cepa Colôm bia de T. c r u z f t , obtidas por punção

cardíaca de cam undongos em pico de parasitem ia. Q uinze anim ais-controle foram injetados com solução

salina em vez de cepa C olôm bia de T . c r u z i.

O s anim ais foram m antidos em gaiolas indivi­ duais sob condições am bientais controladas. A para­ sitem ia foi avaliada pelo teste do xenodiagnóstico10. Os coelhos foram sangrados periodicam ente e os soros estocados a -20° C para posterior pesquisa de

anticorpos contra T . c r u z i pelos m étodos de imuno-

fluorescência indireta e hem aglutinação passiva4 5.

P ara a realização do estudo anatom opatológico foram sacrificados cinco anim ais inoculados e três anim ais-controle aos 30, 6 0 ,1 2 0 ,2 4 0 e 5 40 dias após a inoculação. O coração foi rapidam ente rem ovido, lavado em solução gelada de N a C l a 0 ,9 % e fixado por inteiro em form alina neutra a 10% . T odos os corações foram seccionados do ápice para a base em duas m etades, um a anterior e outra posterior e avaliados m acroscopicám ente; foram colhidos fragm entos dos átrios e dos ventrículos. A pós inclusão em parafina foram obtidas secções de 6]Jm de espessura, coradas com hem atoxilina-eosina e pelo m étodo tricrôm ico de Cason e exam inadas ao m icroscópio óptico. P ara o estudo ultra-estrutural, pequenos fragm entos da base e das proxim idades d a ponta de quatro corações de coelhos infectados (dois com 120 e dois com 240 dias) e de dois respectivos controles, foram fixados em aldeído glutárico a 2,5% em tam pão de fosfato (pH 7,3) por duas horas, pós-fixados em tetróxido de ósm io a 1% em tam pão de fosfato, desidratados em concen­ trações ascendentes de acetona e incluídos em resina de epóxi (A raldite). Secções ultrafm as foram obtidas em ultram icrótono Sorvall M T -5000, duplam ente coradas com citrato de chum bo e acetato de uranila e exam inadas em m icroscópio eletrônico Zeiss em 109 a 80 kV.

R E S U L T A D O S

T odos os anim ais inoculados com T. c r u z i

apresentaram níveis de parasitem ia detectados pelo xenodiagnóstico (Fig. 1). N o 15.° dia pós-infecção a parasitem ia atingiu um pico, quando 100% dos b ar­ beiros exam inados estavam positivos. Posteriorm ente o percentual de triatom íneos infectados decresceu paulatinam ente, atingindo níveis interm ediários que oscilaram entre 30 e 4 0% de positividade nos 30° e 40? dias após a inoculação; após 60 dias apenas 10% dos barbeiros estavam positivos, enquanto com 90 ou mais dias todos os anim ais tiveram xenodiagnósticos negativos.

O percentual de coelhos infectados com an­

ticorpos hum orais específicos contra T . c r u z i é

m ostrado na F igura 2. N o 10? dia após a inoculação, 100i

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DIAS APOS INFECÇÃO

F ig u r a 1 - P a r a s i t e m i a d e m o n s t r a d a p e l o x e n o d ia g n ó s ti c o e m c o e lh o s in o c u l a d o s c o m a c e p a C o l o m b i a d e T. cruzi ( p a r a s i t e m i a = n ú m e r o d e D . m axim us in f e c ta d o s c o m T. cruzi I n ú m e r o t o t a l d e in s e to s u s a d o s x 1 0 0 ).

COELHOS COM ANTICORPOS CONTRA T. oruzi (%)

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F ig u e i r e d o F , R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o l u ç ã o d a c a r d i o p a ti a e x p e r i m e n t a l m e n t e i n d u z i d a e m c o e lh o s in fe c ta d o s c o m T rypanosom a cru zi R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 18: 1 3 3 -1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

33,3% e 20% dos anim ais apresentaram títulos de anticorpos detectados pelas técnicas de imunofluo- rescência e hem aglutinação, respectivam ente. N o 20.° dia, essas taxas se elevaram para 66,6% e 75% , respectivam ente. D epois de 40 dias pós-infecção todos os anim ais apresentaram anticorpos detectados por am bas as técnicas.

A té 60 dias após a inoculação de T. c r u z i os

corações de quatro coelhos m ostravam-se idênticos aos dos controles; os dem ais apresentavam -se flácidos, com m iocárdio congesto e dilatação de câm aras direitas. A lterações m acroscópicas im portantes foram

observadas a partir de 120.° dia após a inoculação. Dos 15 corações exam inados de anim ais com 120 ou mais dias de infecção, oito (53,3% ) apresentavam cardio­ megalia com graus variados de dilatação e hipertrofia das câm aras (Figs. 3 e 4) e abaulam ento do cone da pulm onar. A delgaçam ento da ponta do ventrículo esquerdo (aneurism a apical) foi detectado em quatro (26,6% ) corações (Fig. 4), um dos quais tam bém apresentava adelgaçam ento da ponta do ventrículo direito. O utro achado freqüente foi a fibrose mio- cárdica, observada em oito (53,3% ) corações, de intensidade proporcional ao tem po de infecção. (Figs. 3 e 4)

F ig u r a 3 - C o r a ç ã o d e c o e lh o c o m 5 4 0 d i a s d e in fe c ç ã o p e l o T. cruzi, a p r e s e n ta n d o h ip e r tr o f ia e d i l a t a ­ ç ã o d e c â m a r a s : 2 ,2 x .

O exam e histopatológico do m iocárdio de coelhos infectados revelou alterações focais cuja in­ tensidade era proporcional ao tem po de infecção. N os animais sacrificados com 30 dias observou-se um quadro de m iocardite focal discreta, com dissociação edem a- tosa de m iofibras, focos de necrose m iocitolítica e degeneração e infiltrado m ononuclear. A pós 60 dias, a m iocardite era m ais intensa, com áreas dissem inadas de necrose m iocitolítica e alterações degenerativas de m iocélulas; miofibras atróficas ao lado de outras

F ig u r a 4 - C o r a ç ã o d e c o e lh o c o m 2 4 0 d i a s d e in fe c ç ã o p e l o T. cruzi, a p r e s e n ta n d o d i l a t a ç ã o d e c â m a ­ ra s, h ip e r tr o f ia e a n e u r i s m a a p i c a l (v e n tr íc u lo e s q u e r d o ). 2 ,2 x .

hipertrofiadas puderam ser vistas, além de um infil­ trado celular m ononuclear intenso. A s Figuras 5 e 6 m ostram o m iocárdio de coelhos com 120 dias de infecção. A fibrose intersticial variava desde o padrão perivascular e discreto até o com prom etim ento de extensas áreas do m iocárdio (Figs. 7 e 8).

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F ig u e i r e d o F , R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o l u ç ã o d a c a r d i o p a ti a e x p e r i m e n t a l m e n t e i n d u z i d a e m c o e lh o s i n f e c ta d o s c o m Trypanosom a cru zi R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 1 8 : 1 3 3 - 1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

F ig u r a 5 - M i o c á r d i o d e c o e lh o c o m 1 2 0 d i a s d e in fe c ç ã o p e l o T. cruzi. N e c r o s e m i o c it o lí ti c a e d e g e n e r a ç ã o m io c e lu la r . R e s p o s t a in f l a m a t ó r i a m o n o -n u c le a r . D i s s o c ia ç ã o d e m io fi b r a s . H .E . 1 7 0 x .

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F ig u r a 7 - M i o c á r d i o d e c o e lh o c o m 2 4 0 d i a s d e in fe c ç ã o . F ib r o s e in t e r s t ic i a l d if u s a a c e n t u a d a a s s o c ia d a a in f il tr a d o m o n o n u c le a r . H .E . 1 7 0x.

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F ig u r a 6 - M i o c á r d i o d e c o e lh o c o m 1 2 0 d i a s d e in fe c ç ã o . F o c o d e n e c r o s e m io c it o lí ti c a e d e g e n e r a ç ã o m io c e lu la r . I n f i l t r a d o i n t e r s t ic i a l m o n o n u c le a r . H .E . 4 3 0 x .

F ig u r a 8 - M i o c á r d i o d e c o e lh o c o m 2 4 0 d i a s d e in fe c ç ã o . F ib r o s e in te r s t ic ia l. I n f i l t r a d o m o n o n u c le a r . L i s e e d e g e n e r a ç ã o d e m io fi b r a s . T r ic r ô m ic o d e

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F ig u e ir e d o F , R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o l u ç ã o d a c a r d i o p a ti a e x p e r i m e n t a l m e n t e i n d u z i d a e m c o e lh o s in fe c ta d o s c o m T rypanosom a cruzi. R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 1 8: 1 3 3 - 1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

um a área para outra e de um aspecto norm al à com pleta dissociação das fibras m iocárdicas. E m áreas discretas e m oderadam ente lesadas as miofibras m ostravam -se desorganizadas, com focos de lise. A lém disso havia edem a interm iofibrilar, com for­ m ação de vacúolos intracitoplasm áticos. A s m itocôn- drias m ostravam -se tum efeitas, com desorganização e ruptura de cristas e dim inuição da densidade da m atriz m itocondrial. U m aparente aum ento do núm ero

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de m itocôndrias (m itocondriose) foi tam bém eviden­ ciado. Freqüentem ente as m iocélulas estavam hiper- contraídas, com form ação de bandas anôm alas de contratura. O espaço intersticial estava ampliado devido a fluido de edem a e infiltração celular por fibroblastos ativados com deposição de fibras co- lágenas e discreto infiltrado constituído predom inan­ tem ente por linfócitos (Fig. 9 - 16).

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F ig u e ir e d o F, R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o lu ç ã o d a c a r d i o p a ti a e x p e r i m e n t a l m e n t e i n d u z i d a e m c o e lh o s i n f e c ta d o s c o m Trypanosom a cru zi R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 1 8 : 1 3 3 -1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

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F ig u r a 1 3 E M : M i o j t b r a a tr ó fi c a c o m U se d e m i o f i l a -m e n to s (* ) e g r a n d e n ú -m e r o d e c o r p o s -m ie lí n ic o s ( C M ) . F ib r o s e i n t e r s t ic i a l (F ). 1 0 5 6 0 x .

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D IS C U S S Ã O

N a fase aguda da doença de C hagas no hom em os parasitos podem ser detectados no sangue periférico através de m étodos diretos e/ou do xenodiagnóstico. Posteriorm ente surgem os anticorpos específicos con­ tra T. c r u z i. D o ponto de vista patológico o coração

pode estar discretam ente aum entado de tam anho, com aum ento de peso e dilatação de câm aras. M icrosco­ picam ente observa-se um a m iocardite caracterizada por focos de necrose m iocitolítica e de degeneração de m iofibras, infiltrado inflam atório predom inantem ente m ononuclear, discreta fibrose intersticial e fibras m iocárdicas contendo pseudocistos parasitários. N a fase crônica os parasitos são dificilm ente encontrados no sangue periférico, enquanto as provas sorológicas dem onstram elevados títulos de anticorpos hum orais específicos. U sualm ente os corações apresentam -se com forma globular, hipertrofiados e com dilatação de to­ das as câm aras. O utras vezes apresentam-se normais na form a e no tam anho. A baulam ento do cone da pulm onar é quase sempre evidente. A lesão mais característica é o adelgaçam ento e a protusão da região apical, particularm ente do ventrículo esquerdo, encontada em cerca de 50 - 60% dos casos, usualm ente denom inada de aneurism a de ponta. M icroscopicam ente observam -se áreas focais de necrose m iocitolítica e degeneração, com resposta inflam atória com posta de células m ononucleares com coincidente fibrose intersticial e ocasionais miofibras contendo pseudocistos parasitários. Lesões do sistem a nervoso autônom o e do sistem a de condução têm tam bém sido descritas. A s alterações patológicas que ocorrem na fase latente são m uito pouco conhe­ cidas2 6 13.

O s nossos resultados m ostram que o coelho é um anim al susceptível à infecção experim ental com

T. c r u z i, corroborando resultados anteriores1^ 24 25

N a fase aguda apresentam baixos níveis de para- sitem ia, dem onstráveis através do xenodiagnóstico. A baixa parasitem ia está de acordo com o relato na doença hum ana, n a qual, em m uitos casos, m esm o na fase aguda, o exam e direto dem onstra poucos p arasi­ to s 1 7 1^, sendo m uitas vezes necessária a utilização de m étodos de enriquecim ento ou m esm o do xe­ nodiagnóstico para a confirm ação parasitológica26. A lém disso, observam os no curso da infecção o aparecim ento de anticorpos hum orais específicos

contra T. c r u z i . E sses dados estão de acordo com a

literatura, m uito sem elhantes aos verificados na doença hum ana, caracterizada por altos níveis de anticorpos, predom inantem ente da classe IgM na fase aguda e da classe IgG na fase crônica6.

C om relação à anatom ia patológica do coração nossos resultados dem onstram que coelhos experi­

m e n ta lm e n te in fe c ta d o s d e s e n v o lv e m m u ito s a sp e c to s d a d o e n ç a c a r d ía c a n o h o m e m . N a fa se in ic ia l as a lte ra ç õ e s c a rd ía c a s s ã o c a ra c te riz a d a s m a c ro sc o - p ic a m e n te p o r c a rd io m e g a lia d is c re ta , c o m d ila ta ç ã o d e c â m a ra s d ire ita s , e m ic ro s c o p ic a m e n te p o r m io c a r­ d ite fo c a l p o u c o a c e n tu a d a . N a fa se c rô n ic a a sín- d ro m e c a rd ía c a é c a r a c te riz a d a m a c ro s c o p ic a m e n te p o r c a rd io m e g a lia m o d e r a d a o u a c e n tu a d a c o m h ip e r­ tro fia e d ila ta ç ã o d e c â m a ra s , e a d e lg a ç a m e n to d a p o n ta ( a n e u r is m a a p ic a l), p re d o m in a n te m e n te d o v e n ­ tríc u lo e s q u e rd o ; m ic ro s c o p ic a m e n te , p o r m io c a rd ite fo c a l in te n s a , c o m á re a s d e n e c ro s e m io c ito lític a e d e g e n e ra ç ã o d e m io c é lu la s , m io fib ra s a tró fic a s ao la d o d e o u tr a s h ip e rtró fic a s , a s s o c ia d a s a u m fe n ô m e ­ n o in fla m a tó rio , p re d o m in a n te m e n te c o m p o s to de lin fó c ito s, e fib ro se in te rs tic ia l. O b s e rv a ç õ e s a n te rio ­

r e s ^ 25 m o s tra r a m , em c o e lh o s c ro n ic a m e n te in ­

fe c ta d o s c o m T. c r u z i ,a lte ra ç õ e s e le tro c a rd io g rá fic a s e a n a to m o p a to ló g ic a s m u ito s e m e lh a n te s à s d e sc rita s n o h o m e m e às d o p re s e n te e s tu d o . O s n o s s o a c h a d o s u ltra -e s tr u tu ra is s á o m u ito se m e lh a n te s à q u e le s o b s e rv a d o s n a c a rd io p a tia c h a g á s ic a c rô n ic a hu- m a n a 1^ 22 T o d a v ia , e s s a s a lte ra ç õ e s m o rfo ló g ic a s n ã o s ã o e s p e c ífic a s , d e s d e q u e a lte ra ç õ e s id ê n tic a s têm sid o d e s c rita s e m v á ria s fo rm a s d e d o e n ç a c a rd ía c a , ta is c o m o c a rd io m io p a tia c o n g e s tiv a e v a lv u lo p a tia a ó r t iç a 1^.

(8)

F ig u e ir e d o F , R o s s i M A , S a n t o s R R . E v o lu ç ã o d a c a r d i o p a ti a e x p e r i m e n t a lm e n te i n d u z i d a e m c o e lh o s in f e c ta d o s c o m Trypanosoma cruzi R e v is ta d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 1 8 : 1 3 3 - 1 4 1 , J u l - S e t , 1 9 8 5

ção da microcirculação na gênese das alterações miocár- dicas no presente modelo. Recentemente, tem sido suge­ rido que a microcirculação poderia estar im plicada na patogénese da cardiopatia chagásica21. D esse modo, o substrato morfológico da cardiopatia experim ental induzida em coelho1, inoculados com a cepa Colôm bia de T. c r u z i sugere que no seu determ inism o poderiam

estar envolvidos mecanismos imunológicos e isquêmi- cos.

Em resumo, coelhos jovens experim entalm ente

infectados com T. c r u z i desenvolvem alterações pa­

tológicas do coração, macro e m icroscópicas, além de características parasitológicas e im unológicas, muito semelhantes às observadas na doença de C hagas humana, tanto na fase aguda com o na fase crônica. Desse modo, devido à reprodução de aspectos funda­ mentais da doença cardíaca em um tem po relativa­ mente curto, à simplicidade, à disponibilidade para múltiplos pesquisadores e ao baixo custo, esse modelo parece ser adequado para estudos sobre m ecanism os, patologia e tratam ento da cardiopatia chagásica.

S U M M A R Y

M a le a n d f e m a l e o u t b r e d y o u n g r a b b its ( 1 - 2 m o n th s o f a g e ) i n o c u la te d w ith tr y p o m a s t i g o t e f o r m s o f th e C o lo m b ia s tr a in o f T . cruzi h a v e b e e n s h o w n to d e v e lo p c a r d ia c p a t h o l o g i c c h a n g e s , b e s id e s p a r a s ito lo g íc a l a n d i m m u n o l o g i c a l f e a t u r e s , v e r y s i m i l a r to th o s e o b s e r v e d in b o th a c u te a n d c h r o n ic p h a s e s o f C h a g a s ’ d is e a s e in m a n . I n th e a c u te p h a s e th e c a r d ia c s y n d r o m e is c h a r a c te r iz e d g r o s s l y b y s lig h t c a r d io m e g a ly , w ith d i l a t a t i o n o f th e r ig h t c h a m b e r s a n d m ic r o s c o p ic a lly b y d i s c r e t e f o c a l m y o -c a r d itis : in th e -c h r o n i-c p h a s e , b y m o d e r a te o r m a r k e d c a r d io m e g a ly , w ith h y p e r tr o p h y a n d d i l a t a t i o n o f a l l c h a m b er s , a n d th in n in g o f th e v e n t r i c u l a r a p e x ( a p i c a l a n e u r y s m ), p a r tic u la r ly o f th e le ft ventricle, a n d s t r i k i n g f o c a l m y o c a r d itis , w ith a r e a s o f m y o c y to ly tic n e c r o s is a n d d e g e n e r a tio n o fm y o fib e r s , w ith c o n c u r r e n tin fla m m a to r y resp o n s e, p r e d o m i n a n t l y c o m p o s e d o f l y m p h o cytes, a n d in te r s titia l fib r o s is . T h e a c c u r a te r e p r o d u c -tio n o f th e c a r d ia c d i s e a s e in a r e la ti v e ly s h o r t p e r i o d , th e s im p lic ity , a v a i l a b i l i t y a n d lo n g s u r v i v a l o f th e a n im a l, a n d th e lo w c o s ts m a k e th i s a n i m a l m o d e l s u ita b le f o r s t u d i e s o n p a t h o l o g y a n d t r e a t m e n t o f c h a g a s ic c a r d io p a th y .

K e y w o r d s : Trypanosom a cruzi. R a b b i t . C h a ­ g a s i c c a r d io p a th y . C h a g a s ’ d is e a s e . E x p e r i m e n t a l

m o d e l.

A G R A D E C IM E N T O S

O s autores agradecem às Sr?s M aria M .O.Rossi, M aria H elena L .N . G om es e aos Srs. C arlos Kipnis e

Ivo M azucato pela excelente assistência técnica, e à Srt? D ina B. Pelizaro pelo trabalho datilográfico.

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Referências

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