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Diluição do óxido de deutério e composição corporal em escolares de seis a nove anos com sobrepeso e obesidade.

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Academic year: 2017

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ARTIGO

ORIGINAL

Deuterium

oxide

dilution

and

body

composition

in

overweight

and

obese

schoolchildren

aged

6-9

years

Wendell

Costa

Bila

a,∗

,

André

Everton

de

Freitas

b

,

Alexsandro

Sobreira

Galdino

c

,

Eduardo

Ferriolli

d

,

Karina

Pfrimer

d

e

Joel

Alves

Lamounier

a

aProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaSaúde,UniversidadeFederaldeSãoJoãodelRei(UFSJ),Divinópolis,MG,Brasil bProgramadePós-Graduac¸ãoemSaúdedaCrianc¸aeAdolescente,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldeMinasGerais

(UFMG),BeloHorizonte,MG,Brasil

cProgramadePós-Graduac¸ãoemBiotecnologia,UniversidadeFederaldeSãoJoãoDelRei(UFSJ),Divinópolis,MG,Brasil dFaculdadedeMedicinadeRibeirãoPreto,UniversidadedeSãoPaulo(USP),RibeirãoPreto,SP,Brasil

Recebidoem26dejaneirode2015;aceitoem23demarçode2015

KEYWORDS

Deuterium; Bodycomposition; Obesity;

Overweight; Child

Abstract

Objective: Tocorrelatedifferentmethods ofbody compositionassessmentinoverweightor

obeseschoolchildren,usingdeuteriumoxide(D2O)dilutionasareference.

Methods: Percentageoftotal bodywater(%TBW),fat freemass(%FFM),andbodyfat(%BF)

wereassessedby D2Oandtetrapolarelectricalbioimpedanceanalysis(BIA)in54obeseand

overweightstudentsaged6---9years.Skinfoldthickness(ST),bodymassindex(BMI),conicity

index(CI), waistcircumference(WC), waist-to-heightratio(WHtR),andwaist-to-hip(WHR)

ratiowerealsoused.

Results: Mean values for body composition were 38.4%±8.4% BF, 44.9%±6.1% TBW and

61.6%±8.4%FFM.Therewasnosignificantdifferenceinbodyweight,bodyfatmass(FM),TBW,

andFFMbetweengenders.RegardingD2O,STunderestimated%BF,andoverestimated%FFMin

bothgenders(p<0.05).BIAoverestimated%TBWinthegroupasawholeandinmales(p<0.05).

TheonlypositiveandstrongcorrelationsoccurredinfemalesregardingtheWC( =0.679),CI

(r=0.634),andWHtR(r=0.666).

Conclusions: Inthissampleofobeseandoverweightchildren,therewerestrongcorrelations

betweenbodycompositionmeasuredbyD2Oandsomeindicesandanthropometricindicators

in females, but there was no positive and strong correlation of fat tissue with the

indi-ces/indicatorsatallagesandinbothgenders.

©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.03.007

Comocitaresteartigo:BilaWC,deFreitasAE,GaldinoAS,FerriolliE,PfrimerK,LamounierJA.Deuteriumoxidedilutionandbody

compositioninoverweightandobeseschoolchildrenaged6---9years.JPediatr(RioJ).2016;92:46---52.

Autorparacorrespondência.

E-mail:wendellbila1@gmail.com(W.C.Bila).

(2)

PALAVRAS-CHAVE

Deutério;

Composic¸ãocorporal; Obesidade;

Sobrepeso; Crianc¸a

Diluic¸ãodoóxidodedeutérioecomposic¸ãocorporalemescolaresdeseis anoveanoscomsobrepesoeobesidade

Resumo

Objetivo: Correlacionardiferentesmétodosparaavaliac¸ãodecomposic¸ãocorporalem

escola-resdiagnosticadoscomsobrepesoeobesoscomousocomoreferênciadadiluic¸ãodeóxidode

deutério(D2O).

Métodos: Opercentualdeáguacorporaltotal(%ACT),massalivredegordura(%MLG)e

gor-duracorporal (%GC)foi obtidopeloD2Oepela bioimpedânciaelétricatetrapolar(BIA), em

54estudantescomsobrepesoeobesos,entreseis-noveanos.Ométododasdobrascutâneas

(DC)comousodetriciptalepanturrilha,índicedemassacorporal(IMC),índicedeconicidade

(IC),circunferênciadecintura(CC),relac¸ãocintura/estatura(RCE)erelac¸ãocintura/quadril

(RCQ)tambémfoiusado.

Resultados: Os valores médios para composic¸ão corporal aferidos pelo D2O foram

38,4±8,4%GC,44,9±6,1%ACTe61,6±8,4%MLG.Nãohouvediferenc¸asignificativaentrepeso

corporal, massacorporal degordura(MG),ACT eMLGentreos sexos.ConsiderandooD2O,

DCsubestimouo%GCesuperestimouo%MLGemambosossexos(p<0,05);BIAsuperestimou

%ACTnogrupocomoumtodoenomasculino(p<0,05).Asúnicascorrelac¸õesfortesepositivas

ocorreramnogrupofemininonasvariáveisCC(␴=0,679),IC(r=0,634)eRCE(r=0,666).

Conclusões: Nessaamostradecrianc¸asobesasecomsobrepeso,houvefortescorrelac¸õesentre

acomposic¸ãocorporalmensuradapeloD2Oealgunsíndiceseindicadoresantropométricosnas

meninas, masnenhumacorrelac¸ãoforteepositiva dotecidoadiposofoiencontrada comos

índices/indicadoresemtodasasidadeseambosossexos.

©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitos

reservados.

Introduc

¸ão

Níveis elevados de gordura corporal estão associados ao aumentodamorbidadeeasdefinic¸õesdesobrepesoe obe-sidadeestãovinculadasariscosparaasaúde.1Assimcomoa obesidadeinfantilvemsetornandoumaepidemianomundo, estudosfeitosem váriaspartesdoBrasilmostramo acen-tuadoaumentodosobrepesoedaobesidadenainfânciae adolescência.2,3

Normalmente, usa-se a composic¸ão corporal como um importanteindicadornutricional,oquepermitesubdividir o peso corporal em alguns componentes, especificamente emmassamagraoumassalivredegordura-MLG(músculos, ossoseágua)emassacorporaldegordura-MG.4

Para se avaliar a composic¸ão corporal de um indiví-duo, a água corporal total (ACT) pode ser medida pela ingestão de uma dose de água dita marcada e, por meio decoeficientesdehidratac¸ão,aMLG esubsequentemente a MG são calculadas.5 Evidências demonstram um cres-cente interesse no uso de isótopos em estudos voltados paraostatusnutricionalemetabólico,principalmenteem pediatria.6

Adiluic¸ãoisotópicacomóxidodedeutério(D2O)éa téc-nicadereferênciaparamensurarACTeéconsideradaamais comumparasemedirACTemcrianc¸as.7Acaracterizac¸ãoda composic¸ãocorporal como D2O oferecevantagens impor-tantesem relac¸ãoaoutrosmétodos,porserinócuoaoser humano, e pode ser empregado em gestantes, crianc¸as e idosos,semconsequênciaclínica.Quantidadesmuito peque-nas de material para a amostra sãonecessárias, o que é especialmentevantajosoparausoempediatria.8

O objetivo do presente estudo foi correlacionar dife-rentesmétodosusualmenteempregadosna práticaclínica paraavaliac¸ãodecomposic¸ãocorporal,especificamenteem escolaresentreseisenoveanosdiagnosticadoscom sobre-peso eobesos, com ouso como referênciadadiluic¸ãode óxidode deutério (D2O). Dentre os métodos, foram ana-lisadoso índice demassa corporal(IMC), acircunferência decintura(CC),arelac¸ãocintura-estatura(RCE),arelac¸ão cintura-quadril(RCQ),oíndicedeconicidade(IC),asdobras cutâneas(DC)eabioimpedânciaelétricatetrapolar(BIA).

Materiais

e

métodos

Localdoestudoepopulac¸ão

O presente estudo foi aprovado pelo Cepes/UFSJ-CCO (ComitêdeÉticaemPesquisa/UniversidadeFederaldeSão Joãodel Rei, Campus Centro-Oeste),parecer n◦

265.272, conformeasnormasvigentesnoProgramadePós-Graduac¸ão emCiênciasdaSaúde,UFSJ-CCO.

(3)

dadospormeiodoqualfoicompostaa amostrainicialdo presenteestudo.

Os critérios de exclusão englobaram as recusas das crianc¸asemparticipardoestudo,nãoapresentac¸ãodoTCLE assinadopelos paise/ouresponsáveis,portadorasdoenc¸as infecciosas,distúrbiosdeequilíbrioehistóricodecirurgias cerebrais,pois os dados coletadostambém fizeram parte deumestudoqueavaliouosresultadosdeumprogramade atividadefísicaemvariáveisbioquímicas.Nodiadacoleta, aquelesescolaresquenãoseguiramasrecomendac¸ões pré-vias(comojejummenordoqueoitohoraseatividadefísica extenuantenasúltimas24horas)tambémforamexcluídos.

Coletadosdados

Todasasavaliac¸õesforamfeitasnoperíododamanhã,em salaprivativa,eobtidososparâmetrosantropométricosede composic¸ãocorporal,cujasmedidasforamfeitaspor avali-adorespreviamentetreinados.

Paraaferic¸ãodopesocorporalfoiusadabalanc¸a eletrô-nicadigital(BF-683W;Tanita® ---IL, EUA)comcapacidade

máximade150kgeprecisãode100g,conformeastécnicas preconizadasporJellife,em 1968.11 Aestaturafoiaferida comantropômetro verticalmóvel (Alturexata® --- BH, Bra-sil)comgraduac¸ãoemcentímetros(cm)até2,13metrose precisãode0,1cm.

Umafitaantropométricaflexíveleinelásticacom exten-são de 2m, dividida em centímetros e subdividida em milímetros, foi usada para a aferic¸ão das circunferências decintura(CC)edequadril (CQ).Oavaliadopermaneceu em posic¸ão ortostática e todas as medidas ocorreram no planohorizontal,comodevidocuidadoparanãose compri-miremaspartesmoles.ACCfoiobtidadurante expirac¸ão normaletevecomoreferênciaopontomédioentrea mar-gemdaúltimacostela eacristailíacae aaferic¸ãodaCQ tevecomoreferênciaopontomaislargodoquadril,nonível dostrocânteresmaioresdofêmur.

Paraaaferic¸ãodasmedidasdasdobrascutâneas tricip-tal(DCT)epanturrilha(DCP)quecompuseramasequac¸ões propostasporSlaughteretal.(1988)12 foiusadoum adipô-metro(LangeSkinfoldCaliper---MI,EUA)comescalade0até 60mmeprecisãode±1mm.12Todasasmedidasforam toma-dasnoladodireitodocorpo,emtriplicatas,considerando-se a média aritmética como valor representativo da região. ADCTfoitomadanafaceposteriordobrac¸odireito(direc¸ão vertical),no ponto médio entreo acrômio da escápula e o olécrano da ulna. A DCP foi aferida na face medial da pernadireita(direc¸ãovertical),nopontodecircunferência máximadapanturrilha,comojoelhoeoquadrilflexionados a90graus.Aequac¸ãopropostaporSlaughteretal.(1988)13 foi usada para o cálculo do %GC. A equac¸ão MLG=peso corporal-MG,proposta por Barbosa-Cortézetal. (2007),14 foiusadaparaocálculodovalorabsolutodaMLG.O respec-tivoresultadofoimultiplicadopor100edivididopelovalor dopesocorporalparaaobtenc¸ãodo%MLG.

As variáveis da BIA foram obtidas pelo equipamento debioimpedânciaelétricatetrapolarhorizontal(Bodystat, Quadscan4000,IsleofMan,BritishIsles).

Foi usado o protocolo de platô15 para a mensurac¸ão da composic¸ão corporal pela diluic¸ão isotópica de óxido de deutério (D2O). As doses-padrão de 2g, 3g e 4g de

óxidodedeutérioforamadministradasparaascrianc¸ascom peso entre20-30Kg,30-50Kge 50-70Kg,respectivamente, e asdosesdistribuídasem frascos individuais, administra-dasoralmenteacadacrianc¸a.Aamostradesalivabasalfoi coletadaapós jejumdeoitohoras. Emseguida, foi ofere-cidaasoluc¸ãodiluídadeóxidodedeutério.Apóstrêshoras da administrac¸ão da dose diluída, foi coletada a segunda amostra(pós-dose).

Com base no princípio fundamental de diluic¸ão, a concentrac¸ão e o volumede D2O presentes e medidosna salivasãorelacionadosanteseapósaingestãodadose, pro-duzemoconhecimentodovolumedeáguacorporaltotale levamaoconhecimentodaMLG,pormeiodoscoeficientes específicosdehidratac¸ão.

Todasasamostrasforamarmazenadasa−20◦

Ce envi-adas para o Laboratório de Espectrometria de Massa do Departamento de Clínica Médica, na Faculdade de Medi-cinadeRibeirãoPretodaUniversidadedeSãoPaulo,para análiseslaboratoriais.

Análiseestatística

Todososdadosforamcodificadosearmazenadosnosoftware estatísticoSPSS(IBMCorp.Released2011.IBMSPSSStatistics para Windows, versão 20.0. NY, EUA). Osresultados des-critivosforamobtidospormeiodasmedidasdetendência central(médiaemediana)edispersão(desvio-padrão).

Aestatísticaanalítica inicialmente sedeu pela análise univariada,comintervalodeconfianc¸ade95%,nívelde sig-nificância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para verificaranormalidadedadistribuic¸ãodosvaloresdas variá-veis.OstestestdeStudentedeMann-Whitneyforamusados paracomparar,respectivamente,asvariáveis(MG, ACTou MLG) normalmente ou não normalmente distribuídas nos grupos independentes. A Anova foi usada para comparar asvariáveisindependentesetestedeTukeyfoiusadopara identificac¸ãodavariávelcausadora.

O coeficientede correlac¸ão de Pearson(r) e o rho de Spearman(␴)foramusadosparaavaliaracorrelac¸ão, res-pectivamente, das variáveis normalmente distribuídas ou não normalmente distribuídas, entre o %GC aferido pelo métodododeutérioeosíndices/variáveisantropométricas, avaliadosqualitativamentesegundocritériosestabelecidos porCallegari-Jacques(2007).16

Resultados

Das 79 crianc¸as que aceitaram participar e foram inicial-mente incluídasnoestudo, 54 (28meninose 26meninas) compuseram a amostra final, em func¸ão das perdas oca-sionadas durantea coletados dadose asanálises. Ambos osgrupos (préepós-perdas)mantiveram estatisticamente asmesmascaracterísticasantropométricas(p=0,682).Com excec¸ão de idade, peso, IMC e IC, todosos demais nessa amostratotalapresentaramdistribuic¸ãonormal.Atabela1

apresentaadistribuic¸ãodosdados.Asmedianasdaidadee IMCdogrupoforamdeoitoanose20,3kg/m2, respectiva-mente.

(4)

Tabela1 Descric¸ãodasvariáveisestudadasdeescolaresdeseis-noveanoscomsobrepesoeobesidade

Variável Masculino Feminino

n Medidade

tendênciacentral

∼N

(p-valor)a

n Medidade

tendênciacentral

∼N (p-valor)a

Idade(anos) 28 8,0(7,0-9,0) <0,05b 26 7,5(7,0-9,0) <0,05b

Peso(Kg) 28 38,4±8,5 0,313c 26 38,0(33,5-42,0) <0,05b

Altura(cm) 28 133,2±8,2 1,000c 26 134,3±6,8 0,991b

IMC(kg/m2) 28 20,5±3,1 0,051c 26 20,7(19,1-22,4) <0,05b

CC(cm) 25 70,9±9,7 0,725c 25 75,0(66-77,5) <0,05b

IC 25 1,2±0,1 0,063c 25 1,3±0,1 0,387c

RCE 25 0,5±0,1 0,531c 25 0,5±0,1 0,234c

RCQ 25 0,9±0,1 0,807c 25 0,9±0,1 0,597c

%GC(D2O) 27 37,8±10,7 0,284c 26 39,1±5,4 0,588c

%GC(BIA) 28 35,6±8,8 0,159c 25 41,9±6,3 0,305c

%GC(DC) 25 26,3±7,6 0,857c 26 31,5±6,0 0,322c

%ACT(D2O) 27 45,4±7,8 0,287c 26 44,5±3,9 0,591c

%ACT(BIA) 28 49,3±6,8 0,197c 25 45,0±4,8 0,251c

%MLG(D2O) 27 62,2±10,7 0,284c 26 60,9±5,4 0,588c

%MLG(BIA) 28 64,4±8,8 0,159c 25 58,1±6.3 0,305c

%ML(DC) 25 73,7±7,6 0,856c 26 68,5±6,0 0,322c

n,tamanhoamostral;∼N,Distribuic¸ãonormal;IMC,Índice demassacorporal;CC,Circunferência decintura;IC,Índice de conici-dade;RCE,Relac¸ãocintura-estatura;RCQ,Relac¸ãocintura-quadril;%GC,Percentualdegorduracorporal;D2O,Óxidodedeutério;BIA, Bioimpedância;DC,Dobrascutâneas;%ACT,Percentualdeáguacorporaltotal;%MLG,percentualdemassalivredegordura.

a TestedeShapiro-Wilk(intervalodeconfianc¸a=95%). b Nãotemdistribuic¸ãonormal.

c Possuidistribuic¸ãonormal.

grupocomoumtodo(44,9%versus47,6%)eparaomasculino (45,4%versus49,3%),masnãoparaogrupofeminino.

Os%MLGmensurados peloD2Oe DC tambémdiferiram

significativamente(p<0,05)naamostratotal(61,6%versus 71,1%), no masculino (62,2% versus 73,7%) e no feminino (60,9%versus68,5).Nãoforamverificadasdiferenc¸as signi-ficativasentreasmédiasdo%MLGnosmétodosD2OeBIA.

O %GC obtido pelo D2O no grupo como um todo foi

de 38,4±8,4% (37,8±10,7% e 39,1±5,4% nos grupos masculino e feminino, respectivamente). Quando os %GC aferidospelos métodos D2O, BIA e DCforam comparados,

verificaram-se diferenc¸as significativas (p<0,05) entre as médias noD2O e DC,seja nogrupocomo umtodo (38,4%

versus29,3%),nogrupomasculino(37,8%versus26,3%),ou nofeminino(39,1%versus31,5%).Nãohouvediferenc¸a sig-nificativados%GCmedidospelosmétodosD2OeBIA.

A tabela 2 apresenta os valores absolutos do peso corporal, altura, ACT, MLG e MG, mensurados pelo D2O, considerando-seosexo.

Não foi observadadiferenc¸aestatisticamente significa-tiva entre peso corporal e MG entre os sexos (p=0,924 e p=0,972, respectivamente). ACT e MLG também não diferiramsignificativamente (p=0,777e p=0,775, respec-tivamente).

Atabela3apresentaacorrelac¸ãodo%GCpeloD2O,com osíndiceseasmedidasantropométricas.Significativas,mas regulares,correlac¸ões(p<0,05)foramobservadasnogrupo comoumtodoentreo%GC,pesocorporal(␴ =0,385),IMC (␴ = 0,445) e IC (␴ = 0,549). Resultados similares foram encontradosentreo%GC,CC(r=0,440)eRCE(r=0,463).

Foi constatada somente uma correlac¸ão significativa regularentreo%GCeoIMC(r=0,389)entreosmeninos.

Correlac¸ões regulares entre o %GC pelo D2O, IMC (r=0,513) e RCQ (r=0,481) foram encontradas no grupo feminino. Além disso, fortes e significativas correlac¸ões (p<0,05) foramobservadas nesse grupo entre o %GC, CC (␴=0,679),IC(r=0,634)eRCE(r=0,666).

Discussão

O%GCobtidopeloD2Onesteestudofoimaiordoqueo

des-critoporDeurenbergetal.(1990),citadosporFilho(2003),17 emseuestudoqueusoudobrascutâneascom378crianc¸ase adolescentesparadefinirexcessodeadiposidade(20%e25% parameninosemeninas,respectivamente).Portanto,essa amostradecrianc¸asentreseis-noveanosclassificadacomo obesasoucomsobrepesotemexcessodegorduracorporal. Nenhumdosíndices/medidasantropométricasusadosneste estudocorrelacionou-sepositivaefortementecoma quan-tidadedetecidoadiposoemtodasasidadeseemambosos sexos,oquealertaparaprecauc¸õesduranteseuuso exclu-sivoedefinitivoparao diagnósticodeexcesso degordura corporal.

AACTfoisignificativamentediferentequandomensurada pelo D2O e BIA e potencializou diagnósticos equivocados relativos à hidratac¸ão corporal. Resende et al. (2013)18 tambémencontraramdiferenc¸assignificativasno%ACTem adolescentes obesos, quando mensurado pelo D2O e BIA tetrapolar, com uma superestimac¸ão dos valores obtidos pelaBIA.

(5)

Tabela2 Distribuic¸ãodosvaloresabsolutosdasvariáveisdecomposic¸ãocorporalobtidospelométodoD2O,segundoosexo

Variável(Kg) Masculino Feminino

n X ± X n X ± X p-valora

Pesocorporal 28 38,4±8,5 38,1 26 38,9±8,4 38,0 0,924b

ACT 27 17,4±3,7 18,0 26 17,1±3,1 16,3 0,777c

MLG 27 23,8±5,0 24,6 26 23,5±4,3 22,4 0,775c

MG 27 15,0±5,9 15,1 26 15,4±5,0 14,3 0,972b

n,tamanhoamostral;X,médiaamostral;␴,desviopadrão;X,mediana;ACT,águacorporaltotal;MLG,massalivredegordura;MG,

massacorporaldegordura.

aIntervalodeconfianc¸a=95%. b TestedeMann-Whitney. c TestetdeStudent.

médiade11,2±0,9anosequetambémusoua bioimpedân-ciatetrapolar,encontrouvaloressignificativamentemaiores (superestimac¸ão)daMLGmensuradapelaBIA,quando com-paradoscomoD2O.

O método DC com duas dobras cutâneas e equac¸ões propostas por Slaughter et al. (1988)13 subestimou a mensurac¸ãodo%GC,oquelevariaàinterpretac¸ão equivo-cadaderiscosreduzidosàsaúdeassociadosaoexcessode gorduracorporal nesses indivíduos. Entretanto,deacordo comHimes(2009),20 mensurac¸ões dedobrascutâneas são geralmentemaisbemcorrelacionadascomagordura corpo-raltotaldoqueoIMC.

ABIAfoieficienteparamensuraro%GCe%MLG,masnão paraaferir o %ACT. No estudo deLazzer etal. que trata do sobrepeso e obesidade adolescente, citadopor Himes (2009),20 a BIA bipodalsubestimou o %GC totalpor 2-3%. Camarneiroetal.(2013),21 em seuestudocom adolescen-tesobesos,demonstraramfracacorrelac¸ãoentreMLGeACT

obtidos pelaBIA tetrapolar em relac¸ão aoD2O, masforte correlac¸ãodaMG.

Asequac¸õesdepredic¸ãodeBIAvariamdeacordocoma populac¸ãodereferênciadasquaissãoderivadasediferentes equac¸õespodemproduzirtambémdiferentesestimativasde gorduracorporal.Consequentemente,emboraasmedic¸ões sejamfeitascomboaconfiabilidade,viesesresultantesde equac¸õesdepredic¸ãoesuasadaptac¸õesàpopulac¸ão estu-dadasãoumapreocupac¸ãocomaBIA.20

Opeso corporal e o IMC apresentaram umacorrelac¸ão positivasignificativa,massomenteregularcomo%GC men-surado pelo D2O no grupo como um todo. Escott-Stump (2007)22 afirmaqueoIMCnãoéumindicadorútilna infân-cia.Trata-sedeuminstrumentodetriagemquenãorefletea composic¸ãocorporal.Freedman&Sherry(2009)23 afirmam que asmudanc¸asnopeso ealturaque ocorremdurante o crescimento(entre cincoe 18 anos) resultamem aumen-tos substanciais (50%) do IMC, o que dificulta ainda mais

Tabela3 Comparac¸õesentreopercentualdegorduracorporalaferidopeladiluic¸ãodoóxidodedeutério,comosíndicese

medidasantropométricasemescolaresdeseis-noveanoscomsobrepesoeobesidade

Índice/Medida antropométrica

n Medidade

tendênciacentral

Coeficiente

decorrelac¸ão

Nívelde

correlac¸ãoc

p-valor

Masculino

Pesocorporal 28 38,4±8,5 0,374a Regular 0,055

IMC 28 20,5±3,1 0,389a Regular 0,045d

CC 25 70,9±9,7 0,371a Regular 0,074

IC 25 1,2±0,1 0,346a Regular 0,097

RCE 25 0,5±0,1 0,384a Regular 0,064

RCQ 25 0,9±0,1 0,158a Fraca 0,461

Feminino

Pesocorporal 26 38,0(33,5-42,0) 0,385b Regular 0,052

IMC 26 20,7(19,1-22,4) 0,513b Regular 0,007d

CC 25 75,0(66-77,5) 0,679b Forte 0,000d

IC 25 1,3±0,1 0,634a Forte 0,001d

RCE 25 0,5±0,1 0,666a Forte 0,000d

RCQ 25 0,9±0,1 0,481a Regular 0,015d

IMC,índicedemassacorporal;CC,circunferênciadecintura;IC,índicedeconicidade;RCE,relac¸ãocintura/estatura;RCQ,relac¸ão cintura/quadril.

aCorrelac¸ãodePearson(distribuic¸ãonormal). b RhodeSpearman(distribuic¸ãonãoparamétrica). c SegundoCallegari-Jacques(2007).16

(6)

a interpretac¸ão desse índice entre crianc¸as e adolescen-tes.

A RCQnãofoiconfiávelquando comparada como%GC mensuradopelo método dereferência, mas CC, ICe RCE apresentaramfortesepositivascorrelac¸õesnogrupo femi-ninoedemonstraram serbonsindicadoresdeelevac¸ãode gorduracorporalnessegrupo.Emmodelosderegressão múl-tipla,acircunferênciadecinturamostrou-semelhordoque oIMCemprevertambémaresistênciaàinsulina,apressão sanguínea,osníveisséricosdecolesteroleosníveisde trigli-cerídeos,especialmenteem adolescentes,segundoestudo publicadoporHimes(2009).20

DeacordocomOliveiraetal.(2004),24aCCtemsido uti-lizadanoatendimentoambulatorialparaavaliaradeposic¸ão degorduranaregiãoabdominaldecrianc¸aseadolescentes, jáqueestavariávelisoladatemdemonstradoumamelhor associac¸ãocomasalterac¸õesmetabólicasdoquearelac¸ão circunferênciacintura-quadril(RCQ).

No presente estudo, o valor médio referente à CC no grupocomo umtodosemostrou acimadopontodecorte 71cm,preconizadocomolimiteparaaocorrênciaderisco àsaúde.25 Entretanto,24indivíduos(44,4%)demonstraram uma CC menor do que esse valor, 16 deles (29,6%) com %GC acima de 33%, importante valor de corte para risco cardiovascularrecomendadopelaAbeso (Associac¸ão Brasi-leiraparaoEstudodaObesidadeeSíndromeMetabólica),25 aferidospelo Dexa (DualEnergy X-ray Absorptiometry)no estudodeHigginsetal.26comcrianc¸asdequatroa11anos. Portanto,o usoexclusivo daCC poderialevar àavaliac¸ão deriscofalsonegativos.Alémdisto,seisindivíduos(11,1%) apresentaram CC abaixo dos pontos de corte propostos paradetecc¸ãodeelevadamassagordurosadetronco (ajus-tadosparaidade/sexo),27mascom%GCsuperioresaoponto decorteadotadonoatualestudo,tambémcaracterizando potencialmentefalsosnegativos.

Segundo os pontos de corte do IC usados para identificac¸ão de excesso de gordura, preconizados por Sant’annaetal.(2010)28emseuestudocomcrianc¸asdeseis anoveanos,quatroindivíduos(7,4%)apresentaramvalores aceitáveis, mascom %GC acimados preconizadosno pre-senteestudocomolimítrofes,ajustadosporsexo/idade,o quetambémpodecaracterizarfalsosnegativos.

A média dos valores referentes à RCE no grupo como umtodosemostrouligeiramenteacimadopontodecorte 0,50cm, limiar paraa situac¸ão derisco àsaúde em indi-víduos deambos ossexos a partir dos seis anos, segundo estudo feito por McCarthy & Ashwell (2006) que avaliou 8.135 crianc¸as e adolescentes.29 Entretanto, 15 crianc¸as (27,8%)demonstraramumaRCEmenordoqueessevalore %GCacimadosusadoscomoreferêncianopresenteestudo, oquepoderiaresultaremfalsosnegativos,casofosseaúnica variávelavaliada.

Freedman & Sherry (2009)23 afirmam que as dobras cutâneasemedidasdecircunferênciaexigemtreinamento adicionalepodemserdifíceisdepadronizar.Asinformac¸ões fornecidasporessasmedidasentreascrianc¸ascomexcesso depesorealmentemostram-seincertas.

Todos os indivíduos apresentaram um %ACT abaixo de 50% do peso corporal. Crianc¸as com sobrepeso ou obesas potencialmentetêmmenor quantidadedeACT, justificada provavelmente pelas MG e %GC maiores. Kliegman et al. (2009)30 afirmam que a maior quantidadede gordura nas

crianc¸as comexcessodepeso causaareduc¸ãodesuaACT comoporcentagemdopesocorporal.

As limitac¸ões deste trabalho incluem a análise de um subconjuntodedadosdeumestudocomdesenho transver-sal,quenãosetraduzemquaisquerconclusõesacercadas direc¸õescausais entreasassociac¸ões,alémde nãotrac¸ar comparativoscomoutrosestudosdedesenho,metodologia epopulac¸ãoidênticos.

Osresultados apresentados nesteestudo sugerem uma reflexão sobre o uso de índices e medidas antropométri-cas,dobras cutâneas e bioimpedância como instrumentos paraodiagnósticodefinitivodesobrepesoeobesidadeem crianc¸as,namedidaemquenãohouveconcordância abso-luta de nenhuma técnica usada em todas as idades, em ambosossexos.

Maisestudossãoclaramentenecessáriosnessafaixa etá-ria da populac¸ão, especialmente sobre a viabilidade de maiorusodométodoD2Oparaaavaliac¸ão dacomposic¸ão corporal, uma vez que é considerado referência para a medic¸ãodeACTemcrianc¸as,requerpequenasquantidades deamostrase éinócuoparaossereshumanos,semriscos ouconseqüênciasclínicas.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

ÀCapes (Coordenac¸ão de Aperfeic¸oamentode Pessoal de NívelSuperior)peloapoiofinanceiro.AoProgramade Pós--Graduac¸ãoem CiênciasdaSaúdedaUniversidadeFederal deSãoJoãodelRei,peloapoiofinanceiroeinstitucional,por meiode seus profissionais e professores, particularmente aoprofessorGilbertoFontes,quecontribuiucomsugestões importantesparaaformatac¸ãodoartigo.

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Tabela 1 Descric ¸ão das variáveis estudadas de escolares de seis-nove anos com sobrepeso e obesidade
Tabela 2 Distribuic ¸ão dos valores absolutos das variáveis de composic ¸ão corporal obtidos pelo método D 2 O, segundo o sexo

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