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Avaliação dos resultados da privatização do setor siderúrgico sob a ótica de valor econômico

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(1)

1199902382

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Avaliação

dos Resultados da Privatização do

,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Setor Siderúrgico sob a Otica de Valor Econômico

Banca examinadora:

.

Prot. Dr. Cláudio Vilar Furtado, Orientador

Prot. Dr. José Evaristo dos Santos

(2)

FUNDAÇÃO

GETÚLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO

DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

WILLlAM COSSERMELLI

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Avaliação

dos Resultados da Privatização do

,

Setor Siderúrgico sob a Otica de Valor Econômico

Dissertação apresentada

ao

Curso de

Pós graduação

(MBA) da

FGVjEAESP

como requisito para a obtenção do título

de Mestre em Administração

(Área de

Concentração: Finanças)

FundaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Getu~i~

Vargas

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ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA E s c o l a d e A d m l n l l i l r . i l . ç . i i . o .t ~

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Biblioteca '\ ....EDCBA

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Orientador: Prot. Dr. Claúdio Vilar Furtado

1199902382

(3)

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(4)

COSSERMELLI, William.

Avaliação dos Resultados da Privatização do Setor Siderúrgico sob a Ótica de Valor Econômico.

São Paulo, SP: EAESP/FGV, 1998. 116p. (Dissertação apresentada ao Curso de

Pós graduação da EAESPf.FGV, Área de concentração: Administração Contábil e

Financeira)

Resumo: Através de métodos consagrados de mensuração de valor, é feito um

estudo comparativo dos resultados obtidos com as diferentes metodologias quantozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

criação/destruição de valor para os acionistas das empresas privatizadas do

setor siderúrgico.

Palavras-Chaves: Privatização - Setor Siderúrgico - Lucro Econômico - Ajustes

(5)

À

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Mora

Fernanda,

minha

futura

esposa, pela paciência e incentivos

(6)

Abreviaturas

1. ACESITA- Aços Especiais Itabira

2. ADR (American

Depositary Receipt) - Recibo de Depósito Americano

3. BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico

e Social

4. CESP- Companhia

Energética de São Paulo

5. CFROI (Cash Flow Return on Investment) - Retorno de Fluxo de Caixa

sobre Investimento

6. COSIPA - Companhia

Siderúrgica Paulista

7. CPFL- Companhia

Paulista de Força e Luz

8. CSN - Companhia

Siderúrgica Nacional

9. CST- Companhia

Sidlerúrgica de Tubarão

10.CVRD - Companhia

Vale do Rio Doce

11.EBIT(Earnings Before Interest and Taxes) - Lucros antes de Juros e

Impostos

12.EVA (Economic Value Added) - Valor Econômico

Adicionado

13.MVA (Market Value Added) - Valor de Mercado

Adicionado

14.NOPLAT (Net Operating

Profit LessAdjusted Taxes) - Lucros Operacionais

menos Impostos Ajustados

15.OCDE - Organização

para a Cooperação

e Desenvolvimento

Econômico

16.OCFAT (Operational

Cash Flow After Taxes) - Fluxo de Caixa

Operacional

após os Tributos.

17.OMC - Organização

Mundial de Comércio

18.PADT- Plano de Desenvolvimento

e Tecnologia

19.PND - Programa Nacional de Desestatização

20. ROIC (Return on Invested Capital) - Retorno sobre Capital Investido

21. SFI- Sistema Financeiro Imobiliário

22. SIDOR - Siderurgica dei Orinoco

23. USIMINAS- Usina Siderúrgica de Minas Gerais

24. WACC (Weighted

Average Cost of Capital) - Custo de Capital Médio

(7)

íNDICE

1 . O CONTEXTO

1

1.1. PRIVATIZAÇÃO NO BRASILzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1

ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

7,7,7, VISÃO GERAL ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,, 7

7, 7.2. PRIVA TlZAÇÃODO SETORSIDERÚRGICOBRASILEIRO""."""" """".""."."".""", ""."" """". 3

7,7,3, RESULTADOSDA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR SIDERÚRGICO"""""".""""""".".""""."""""" 8

1.2.SETORSIDERÚRGICO 11

7,2.7, VISÃO GERAL "'" " " ",,,,,,,,,,,,,.,, "" " "" " .. " " ",,, , ,,""'''''''' """ " " "'" ,,""" " " """'"'' 7 7

1,2.1,1, CARACTERíSTICAS TÉCNICAS ''''''''''',,'' , """ ".""",,, " , """ " " , ""."",, " ",,"" " '"'' " "" " " "" " "" " , 11

1.2,1,2, PRINCIPAIS PRODUTOS """""""""""""""""'"''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''"" 12

7,2.2, SETORSIDERÚRGICO NO MUNDO , .. """"",,,,, .. ,,,, .. ,,, .. ,,,, .. ,,,,,,,,,, ,,,,,,,,,,,,,,, .. , .. , 73

1,2,2,1, PRODUÇÃO" •. ",,,,,,, ,:,,,,,,,, ,",,',",''''',,'' """,'''''','''''''' ","''''''',,'','' ". ".',.""""""""""""""" 13

1,2.2,2. PREÇOS" '" ".",,,,,,,, """ ",,,,,,, " ... """"""",," """".,,,.,,,,.,,,,,,,,,,.,,,,. "." ".""."."" .. " "." .... " .. 14

7.2. 3. SETORSIDERÚRGICO NA AMÉRICA LATINA ,.. ,.. ", ,."""""."., .. """, ".,·."···"",·",,, 76

2. A SIDERURGIA BRASllEIRA

17

2.1. CARACTERIZAÇÃO 17

2.7,7, BREVEHISTÓRICO DA SIDERURGIAESTATAL.... """" .. """" " .. "" · " · · .. · 77

2, 7,2. CARACTERíSTICASDO SETOR,,,,,,,,,,,,,,,,, .... ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .. ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,""" 79

2.7,3 PRINCIPAIS PRODUTOS " """,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .. ,,, ..,,,,.,,,,,,,,,,,,'"'''''''''''',,,,,,,,25

2, 7,4,PRODUTOS SUBSTITUTOS""" ""'" "'"'' ,.. ", .. " ,,""",,"'" "'" "''''''','' ,.. '",. ",,,,,,,,,,,,,,,,,,, ,.,, 26

2.7,5, PARTICIPANTESDO MERCADO E PRODUÇÃO ",,"'" " " " "" .... " ,,,,, .... ,, " """ " "". " .... " " , " 27

2, 7,6. CONSUMO, "" .... '" '''''' "'" ",,"'" "."" ",," ""',,"" " .. " "" " .. ""","." ",,,,,, '" "" .. ". """ "" '" 29

2, 7,7,PREÇOS" .... ",,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .. ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 30

2,7,8. PERSPECTIVAS.. "",,,,,,,,,,,,,, ... ,,,,.,,,,,,,,, .. ,, .... ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,.,, .. ,,""""""",,,,,,,,,,, 3 7

2.2. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR SIDERÚRGICO 32

2,2,7, GLOBALlZAÇÃONA SIDERURGIA,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .. ,,,,,,,,.,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,, .. ,,"""""'''' 32

2,2.2. MERCADO GLOBAL. " .. " '" "" "" .. " """"",,"'" "" .. """", ,,", " .. "'" "" .. " ", """", "" " ,,, ". 33

2.2.3, REESTRUTURAÇÃODA SIDERURGIAMUNDIAL """""""" "".""" "."." """ ,,"" 34

2.2.4, REESTRUTURAÇÃODA SIDERURGIABRASILElRA""""""""" .. ""."""""""" .. """"" .. ·"· ·,,, 36

2.3. PERFILDAS PRINCIPAIS EMPRESAS 39

2.3. 7,ACES/TA ., ,.""., .. ",.".,.,.,." .. ",.,.",.,., .. ,., ,.",.,.", .."."""",.,.".".,."",.".".,'."",.,.,39

(8)

2.3.3.CSNzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 44

2.3.4.CST 49

2.3.5. USIMINASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 57zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3. A METODOLOGIA

53

3.1. INTRODUÇÃO 53

3.2.

PROCEDIMENTOS UTILIZADOS

56

3.3. ANÁLISE DOS RETORNOS SOB O CAPITAL INVESTIDO 61

3.3.7. ROIC - RETURNON INVESTEDCAPITAL 62

3.3.2. CFROI- CASH FLOWRETURNON INVESTMENT 64

3.3.3. RISCO E RETORNO - CALCULANDOOWACC 66

3.3.4. LUCROS ECONÔMICOS - LE 77

3.3.4.1. LUCROS ECONÔMICOS- HISTÔRICO ...•...•..•... o •••••••••••••• 0 ••••••••• 73

3.3.4.2. LUCROS ECONÔMICOS - PRIVATIZAÇÃO ..•...•... 0 ••••••••••••••••••••••••• 0 •••••• ••0 •••••••••••••••••••••••• 77

3.3.4.3. LUCROS ECONÔMICOS - DESÁGIO ...•.. o •• o ••o •••••••••••••• o ••••••••••••••••••••• 80

3.3.5. MVA 84

3.4.

MÉTODOS AUXILIARES

85

4

OS RESULTADOS

86

4.1.

INDIVIDUAIS POR

EMPRESA

86

4.7.7. ACESITA 86

4.7.2. COSIPA 0•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 79

4. 7.3. CSN 92

4. 7.4. CST 95

4.7.5. USIMINAS 98

4.2.

COMPARATIVO ENTRE

EMPRESAS

100

4.2.7. ALAVANCAGEM FINANCElRA. · 700

4.2.2. MARGEM 0 ••••••••••••••• 700

4.2.3. ROIC 0 ••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• ••••••• •••• •••••••••••• 702

4.2.4. CFROIIHGFEDCBA o•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 0 •••••••••••••••••••• 706

4.2.5. VALORAGREGADO 709

(9)

INTRODUÇÃO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

processo de privatização do setor siderúrgico no Brasil tem-se mostrado bastante

dinâmico, sendo esperado que em 1998 o Brasil tenha o maior volume de privatizações em relação aos demais países. Após decorridos aproximadamente seis anos do início da privatização deste setor, o primeiro a ser privatizado no país, torna-se factível uma análise

de seus resultados.

Assim sendo, o presente estudo tem como objetivo principal medir alguns efeitos

econômicos da mudança de gestão resultante da privatização no setor siderúrgico

brasileiro. Buscaremos determinar, através de métodos consagrados, se houve criação/ destruição de valor econômico em empresas do setor siderúrgico que passaram por

processos de privatização.

Utilizaremos, para este estudo, demonstrações contábeis e informações de mercado sobre cinco empresas do setor siderúrgico no Brasil e sobre seu desempenho desde o início da década de 90 até o ano de 1997. Balizaremos nossas conclusões em parâmetros de mercado, analisando, através do preço das ações, como este interpretou

os resultados e as perspectivas dessas empresas.

Alguns fatores mostraram-se fundamentais na escolha do setor siderúrgico como alvo da análise aqui desenvolvida: a manutenção das empresas siderúrgicas, após privatização, como unidades autônomas e com ações cotadas em bolsa; a boa divulgação de informações relativas a essas empresas, além da importante posição intermediária ocupada pela indústria siderúrgica, que tem seu desempenho relacionado a outros setores da economia (tais como setor automotivo, eletro-eletrônico, construção civil,

infra-estrutura, entre outros).

Inicialmente, no primeiro capítulo do trabalho, será traçado um panorama geral da

privatização no Brasil, especialmente no setor siderúrgico. Ainda nesse capítulo,

caracterizaremos o setor siderúrgico antes e após o processo de privatização, baseando-nos em informações amplamente divulgadas pela imprensa especializada. Será também apresentada uma visão geral da siderurgia mundial, avaliando principalmente o perfil e a

(10)

No capítulo 2, apresentaremos um histórico do setor siderúrgico brasileiro estatal, com suas principais características, seus produtos e os principais participantes do mercado. A reestruturação do setor siderúrgico- um tema extremamente atual, com movimentações recentes que podem alterar de forma definitiva o cenário do setor- será também abordada neste capítulo. Ainda no capítulo 2, serão devidamente caracterizadas as cinco empresas do setor siderúrgico escolhidas como objeto de nossa análise, a saber, Acesita, Cosipa, CSN, CST e Usiminas. Tal escolha baseou-se no porte dessas empresas, nas suas diferentes estruturas organizacionais e na sua conseqüente representatividade do setor.

A metodologia aplicada está descrita no capítulo 3, onde serão também enumeradas todas as premissas utilizadas, ressaltando-se, inclusive, os ajustes feitos na base de dados com o objetivo de padronizar os resultados das demonstrações financeiras. Para calcular a criação de valor para os acionistas antigos e novos das empresas privatizadas, utilizamos tanto parâmetros contábeis quanto de caixa, comparando-os com os de mercado, buscando observar semelhanças e não coincidências entre os indicadores. Além disso, desenvolvemos três diferentes cenários histórico, privatização e deságio -buscando uma abordagem mais completa dos resultados dos lucros econômicos a fim de

enriquecermos a comparação com a medida de valor adicionado do mercado.

Os resultados individuais por empresa e os comparativos entre empresas, abordando principalmente a criação de valor, serão apresentados no capítulo 4.

A importância deste estudo advém da possibilidade de avaliar os resultados econômicos do processo de privatização em um setor específico da economia brasileira. Além disso, as metodologias de avaliação da criação/destruição de valor para os diferentes acionistas e em diferentes cenários, propostas por este trabalho, poderão ser aplicadas em outros

(11)

1 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O CONTEXTO

1.1. PRIVATIZAÇÃO NO BRASIL

1

1. 1. 1.

VISÃO GERAL

Com o Programa Nacional de Desestatização, iniciado em 1991, o governo federal transferiu 56 estatais e 147 mil trabalhadores para a iniciativa privada. Arrecadou US$ 17,956 bilhões, além dos US$ 8,12 bilhões em dívidas transferidas, totalizando uma receita - até abril de 1998 - de US$ 26,076 bilhões. Com essa liquidação de ativos, o governo federal deixou de fabricar aço, aviões e fertilizantes, com o objetivo de se

concentrar nas atividades essenciais do Estado.

Para o consumidor, a privatização ainda é pouco visível, visto que as empresas

vendidas estavam distantes da rotina do brasileiro. A partir de agora, empresas de telefonia, energia e estradas começam a ser administradas pelo capital privado, o que provavelmente refletirá mais intensamente na vida da população.

Até o momento, o governo considera a privatização um sucesso, tanto pelo montante arrecadado como pela melhora na eficiência da maioria das empresas, apesar de alguns casos complicados como o da Light. O sucateamento da empresa aliado a um contrato de concessão que não exigiu dos novos controladores bons padrões de qualidade culminou com a falta de energia no Rio de Janeiro. Todavia, há histórias de sucesso como a da fabricante de aviões Embraer. Em 94, ainda estatal, registrou um prejuízo de US$ 330 milhões, revertendo este quadro depois de privatizada. Exportou cerca de US$ 300 milhões em 96, US$ 600 milhões em 97, e, em 1998, as

exportações devem superar US$ 1 bilhão.

Após a privatização, as ex-estatais foram submetidas a rigorosos programas de enxugamento, o que significou a demissão de funcionários em todos os setores que eram controlados pelo Estado. Esses cortes chegaram a 67% na Acesita, 40% no banco Meridional, 39% na Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), 33% na

Usiminas e 28% na Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Em todas as empresas oszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 o panorama geral a respeito da privatização do setor siderúrgico brasileiro é traçado tomando-se por base os

(12)

cortes eram justificados pelo excesso de pessoal e pela adequação da empresa ao modelo privado de gestão, condizente com as forças competitivas ditadas pelo

mercado globalizado.

o

enxugamento do Estado altera o eixo da motivação do administrador público, que

pensará mais na eficiência e na transparência, deixando de medir seu poder por meio da capacidade de nomear pessoas para cargos em empresas estatais, reduzindo, por

conseqüência, o poder da corrupção.

Como a pressão das estatais sobre a montagem do OrçamentozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

é

grande - pois exige

que o governo direcione recursos necessários para que essas empresas sejam

competitivas - a desestatização proporciona uma redução da pressão sobre o

orçamento, tanto sob a ótica do pessoal como de investimentos, permitindo ao governo

(13)

1.1.2.

PRIVATIZAÇÃO DO SETOR SIDERÚRGICO BRASILEIROzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsetor siderúrgico foi o primeiro setor a ser privatizado. Esse processo teve início em 1988, com as privatizações de menor porte, continuando mais enfaticamente no período 1991/93 com o PND - Programa Nacional de Desestatização e o início do

processo de privatização da Usiminas em outubro de 1991.

o

caso da Usiminas foi extremamente complexo, sendo concluída a venda das ações

pertencentes ao Estado apenas em 1994 com a oferta pública das ações que sobraram

dos primeiros leilões realizados em 1991. Após a privatização, houve uma

reestruturação geral na composição do capital votante. A participação majoritária da Siderbrás/BNDES, de aproximadamente 94% do capital votante, foi dividida entre o consórcio do Bozano-Simonsen (20,36%), a Cia. Vale do Rio Doce (14,7%), os Fundos

de Pensão (26,1%), os empregados (10%) e instituições financeiras (14,5%).

Surpreendentemente, apenas 5,9% das ações leiloadas foram adquiridas por capital estrangeiro.

Baseada em uma administração compartilhada, a Usiminas tornou-se um forte

competidor no cenário mundial, inclusive investindo em outras companhias, como foi o caso da aquisição de parte do controle da Cosipa, em agosto de 1993.

Um mês após a privatização da Usiminas, foi a vez da Cosinor deixar de ser administrada pelo Estado. A empresa foi adquirida pelo grupo Gerdau, sendo fechada

logo em seguida sob a alegação de ser impossível reestabelecer sua lucratividade.

Com a aquisição da Cosinor, o grupo Gerdau obteve uma hegemonia na região em

relação

à

produção de aço. Essa possibilidade de aumentar o nível de monopólio foi

contestada pelos empregados da Cosinor, mas não foi levada em consideração pela

comissão de diretores da PND.

o

útimo leilão de privatização foi em Julho de 1992, com a venda da CST. A empresa

(14)

Em outubro de 1992, exatamente um ano após a privatização da Usiminas, a Acesita,

a única companhia que possuía ações na bolsa, foi desestatizada. Apesar de ter uma

posição monopolista no segmento de aço plano, a empresa vinha apresentando

resultados negativos, mantendo-se viva apenas por causa do protecionismo do

Estado. A nova administração transformou o prejuízo de US$ 96 milhões em 1992 num

lucro de US$ 31 milhões no ano seguinte.

Outra companhia que sofreu uma grande transformação após a privatização foi a CSN,

a qual passou por períodos bastante difíceis antes de entrar no programa da PND,

estando inclusive sob a ameaça de ser fechada devido a altos níveis de interferências

externas e ineficiência. Por isso, o governo designou uma nova equipe para gerenciá-Ia

e prepará-Ia para a privatização.

Após o processo de reestruturação e privatização, a CSN voltou a atuar no topo do

setor de aço. Seu controle está bastante distribuído, e as maiores participações estão

entre as instituições financeiras, os empregados e o grupo Vicunha.

Esses são apenas alguns exemplos de mudanças estruturais ocorridas em empresas

que passaram pelo processo de privatização num setor que, antes do processo de

privatização, caracterizava-se por:

• Alto endividamento;

• Parque industrial relativamente desatualizado;

• Limitações de investimentos;

• Gestão burocratizada e/ou política;

• Limitações comerciais;

• Baixa autonomia de planejamento e estratégia;

• Alto passivo ambiental.

O valor das privatizações do setor atingiu cerca de US$ 4,2 bilhões, chegando a US$

5,0 bilhões, se considerados os valores apurados nas vendas das sobras dos leilões. A

produção siderúrgica privatizada foi de 19 milhões de toneladas, representando 65%

(15)

A posição mais recente da participação acionária das empresas siderúrgicas

privatizadasZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé a seguinte:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Empresas Data de Preço de Venda Agia Controle Anterior AtualzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA%Capital Total Venda (USS milhóes) (%)

APARECIDA Jul/88 14.6 nd BNDES. THOMAZ VIUARES Controle COSIM Set/88IHGFEDCBA4 3 A nd SIDERBRAS DUFERCO Controle CIMETAL Nov/88 58.8 52 BNDES.BNB.BDMG GERDAU E OUTROS Controle COFAVI Jul/89 8.2 O SIDERBRAS DUFERCO/B.MINEIRA Controle USIBA Out/89 5 4 A 138 SIDERBRAS GERDAU Controle COSINOR Nov/91 15.0 14 SIDERBRAS GERDAU Controle USIMINAS Out/91 1.112.0 14 SIDERBRAS CAMARGO CORREA 3.65

EMPREGADOS Uslminas 1.75 VALIA (CVRD) 3.83 CLUBE USIMINAS 7.30 PREVI (BB) 8.09

CVRD 7.74

NIPPON USIMINAS Co 9.54 OUTROS 58.10 PIRATINI Fev/92 106.6 151 SIDERBRAS GRUPO GERDAU Controle CST Jul/92 3 4 7 A I O I SIDERBRAS CAlIFORNIA STEEL 4.0'

CIEST/FUNSSET 5 . 0 4

CVRD 22.69

KAWASAKI 25.26 ACESITA 39.0 OUTROS 4.0 ACESITA Out/92 450.0 29 BANCO DO BRASIL BANCESA 4.21

BANCO REAL 5.56 BANCO DO BRASIL 5.94 ALBATROZ 6.80 CIGA( EMPREGADOS) 9.89 FUNDOS DE PENSÃO" 55.35 OUTROS 12.25 7sN Abri/93 1.057.0 O SIDERBRAS EMESA 1.0766

1----BRADESCO 9.3398 DOCENAVE 9.5730 CLUBE CSN 9.7031 CAIXACSN 10.8594 GRUPO VICUNHA 13.0886 CAIXA BCO. BRASIL 13.4253 COSIPA Ago/93 359.9 98.6 SIDERBRAS FUNDAÇÃO COSIPA 5.2

BOZANO SIMONSEN 9.9

CIEC 10.4

USIMINAS 49.80 OUTROS 24.7 AÇOMINAS Set/93 597.6 87 SIDERBRAS BEMGE 4.19

CVRD 4.84

VIUARES 6.19 BANCO REAL 6 A 6

BCN 10.00

ECONÔMICO 10.00 CEA (EMPREGADOS) 20.00 MENDES JÚNIOR 31.69 OUTROS 6.63

Fonte: BNDES.Gazeta Mercantil. Empresas

• A CVRD possui 50% do Capital da Calltornla Steel

(16)

Abaixo demonstramos a distribuição da participação acionária do setor siderúrgico em

1993, após completado o processo de privatização, e em 1996, ressaltando as

principais mudanças neste período:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1993 1996

Fundos de 11 %

Investidores

Clientes EstrangeiroszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2% 7% Investidores Nacionais 27% Grupos Siderúrgicos 18'7'0 FornecedoreIHGFEDCBA

6 " 1 0

Fornecedore 11 % Grupos Siderúrgicos 18% Instituições Financeiras

2 8 " 1 0

Fonte BNDES

Note-se que a participação das instituições financeiras, que era de 28% em 1993,

atualmente se restringe a cerca de 10%, visto que estes grupos financeiros foram se

desfazendo de suas posições neste período, em favor, principalmente, de fundos de

pensão e de novos acionistas não vinculados diretamente ao setor.

A pós-privatização na siderurgia foi bastante positiva, podendo ser caracterizada pelos

seguintes aspectos:

• Início de nova etapa de desenvolvimento;

• Melhorias de performance nas áreas administrativa, financeira e tecnológica;

• Profissionalização das administrações;

• Reorientação das gestões para obtenção de resultados;

• Fortalecimento das empresas como grupos empresariais (compatíveis com a

abertura econômica);

• Participação em novos investimentos no exterior e em parcerias com clientes;

• Redução de custos;

• Elevação da produtividade;

• Melhoria dos indicadores de resultados;

• Acesso ao mercado de capitais;

(17)

Cabe também ressaltar que, com a privatização do setor siderúrgico, iniciou-se a reestruturação da siderurgia brasileira, que vem sendo um processo dinâmico de

aquisições, fusões, incorporações e internacionalização de empresas, visando o fortalecimento do setor.

Outro fato relevante, impactando a siderurgia brasileira, refere-sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

privatização da CVRD, detentora de posições acionárias em diversas empresas do setor, efetivada no

(18)

1.1.3.

RESULTADOS DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR SIDERÚRGICOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A privatização do setor siderúrgico permitiu o fortalecimento deste setor e a obtenção de importantes ganhos para as empresas, trazendo também importantes benefícios

para o Governo, os empregados e as comunidades.

Com esse processo, a sociedade brasileira pôde, então, contar com um controle

econômico mais democrático. AnteriormentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

privatização, 82% da capacidade de produção de aço do país era controlada pelo governo e Grupo Gerdau. Atualmente,

para o mesmo percentual da capacidade, existem cinco grupos empresariais:

Usiminas, CSN, CST, Belgo-Mineira e Gerdau.

Cabe ressaltar que a reestruturação do setor siderúrgico iniciada com a privatização vem sendo um processo dinâmico, com movimentos de associação e incorporação,

visando o fortalecimento do setor, face àacirrada competição internacional.

Outra questão relevante da privatização foi a profissionalização das administrações

pelos novos controladores e a reorganização das gestões para a obtenção de resultados com uma visão mais ampla do negócio. Esta nova visão empresarial se reflete na definição de novas estratégias de atuação, que abrangem o fortalecimonto das empresas como grupos empresariais competitivos, participações em novos investimentos, inclusive no exterior, e o aproveitamento de sinergias operacionais.

Observam-se, também, novas estratégias comerciais, mais agressivas, tais como

prestação de serviços em parceria com os clientes, aquisição de empresas

distribuidoras de aço, e campanhas promocionais na mídia e criação de canais de

distribuição no exterior.

Os efeitos positivos desta nova visão empresarial privada no setor siderúrgico já se fizeram demonstrar através da melhora da eficiência das empresas. Salienta-se, entretanto, que juntamente com a privatização, também influíram positivamente na evolução do setora liberação de preços e os ajustes prévios à privatização.

(19)

./ Melhoria dos indicadores de resultados patrimoniais.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

As empresas privatizadas em 1992 - Acesita, CST e Piratini, conseguiram reverter seus prejuízos já em 1993 e a Usiminas, privatizada em 1991, dobrou seu lucro líquido no biênio 1992/93. A CSN e Cosipa, privatizadas em 1993, apresentaram substancial

melhora de suas posições já no inicio de 1994.

./ Elevação da produtividade e nível de emprego

A produtividade da mão-de-obra do setor apresentou evolução positiva de 185 Vemp/ano em 1991 para 217 Vemp/ano em 1992, e 246 Vemp/ano em 1993, e continua evoluindo no sentido de aproximar-se da média dos países industrializados, de cerca de 350 Vemp/ano, visando atingir um padrão compatível internacionalmente.

Quanto ao contigente empregado no setor siderúrgico como um todo, este decresceu de 122,3 mil empregados em 1991 para 110,4 mil em 1992, e 102,3 mil em 1993. Note-se que o movimento de redução do efetivo iniciou-Note-se antes do processo de privatização, inclusive nas empresas do setor privado, de modo a favorecer a

competitividade do aço brasileiro.

./ Redução de custos

A autonomia para ações gerenciais na área de contratos de fornecimento de bens e

serviços, como a descentralização das compras e parcerias com

fornecedores(possibilitando compras por consignação e redução de estoque), além do início dos programas de modernização e produtividade, já influíram positivamente na

redução de custos da empresa.

./ Otimização da base produtiva

o

setor siderúrgico brasileiro encontrava-se com certa defasagem tecnológica

decorrente da falta de investimento, em especial na siderurgia estatal. Os

controladores privados iniciaram uma etapa de investimentos principalmente para a modernização das usinas e para minimizar o impacto de suas atividades sobre o meio

(20)

Considerando as questões apresentadas, os efeitos da privatização no setor

siderúrgico brasileiro foram altamente positivos. Ressalte-se ainda a valorização das

ações, crescimento do aumento dos dividendos pagos, além da grande melhoria na

agilidade e na relação de negócios, o que permitiu aos clientes desenvolverem

atividades conjuntas com as siderúrgicas que antes seriam impossíveis. Por exemplo,

a Fiat montou com a Usiminas uma linha de estam pagem para que a chapa de aço

seja fornecida em forma de peça para a carroceria do carro.

A melhoria nos resultados e na produtividade das usinas proporcionará maiores

investimentos necessários para otimizar a qualidade, o que reduzirá custos, permitindo

o equacionamento dos preços aos níveis internacionais.

Além disso, a concentração do parque siderúrgico nacional é vista como necessária

pelo governo e pelas empresas para que o setor ganhe competitividade internacional.

Os consumidores da indústria siderúrgica não se mostram preocupados com a

possibilidade de um aumento da concentração do setor siderúrgico brasileiro gerar

uma cartelização e uma elevação dos preços, pois, com a abertura da economia,

haverá sempre a possibilidade de outras empresas entrarem no mercado caso venha a

(21)

1.2. SETOR SIDERÚRGICO

1.2.1.

VISÃO GERALzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A indústria siderúrgica caracteriza-se por ser de capital intensivo, exigindo grandes volumes de investimentos a longo prazo, pois a maioria dos equipamentos são bens de capital sob encomenda, e entre a fabricação, instalação, curva de aprendizado e a

plena operação pode-se levar até alguns anos.

A natureza cíclica do setor ocorre em virtude de sua dependência da atividade nas indústrias consumidoras de produtos siderúrgicos, com destaque para os setores automobilísticos, de implementos agrícolas, construção civil, utilidades domésticas,

indústria naval e infra-estrutura.

1.2.1.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

I. Caracterização da Indústria quanto ao processo produtivo

A produção de aço pode ser classificada nos seguintes processos:

Conversores a Oxigênio - utiliza o ferro-gusa líquido e oxigênio puro soprado

sobre o metal para produção do aço.

Forno Elétrico - permite a utilização de sucatas e rebarbas, contribuindo para

reduzir o desgaste do meio ambiente. Utiliza sucata ou ferro-esponja como

matéria-prima básica.

Outros - novas tecnologias em desenvolvimento colocarãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà disposição da

indústria novos tipos de aciarias, como o Corex e o Hismelt.

11. Caracterização das Empresas quanto à Integração

Todas as usinas siderúrgicas são classificadas em duas categorias, conforme o grau

de integração:

Usinas Semi-Integradas - produzem aço a partir de sucatas e de ferro-gusa ou

(22)

Usinas Integradas -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApartem do minério-de-ferro para a produção de aço. Podem

ser subdivididas em três grupos: usinas integradas a coque, usinas integradas a

carvão vegetal e usinas integradas com redução direta.

111.Nova Forma de Classificação de Empresas

Desde meados da década de 80, adotaram-se duas denominações simplificadas como

forma de classificar as empresas siderúrgicas:

1. Grandes Usinas - são plantas integradas, de elevada capacidade de

produção (acima de 2,0 milhõesponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtia), possuindo geralmente todas as

unidades-padrão: coqueria, sinterização, alto-forno, aciaria a

conversores, lingotamento contínuo, laminação e linhas de acabamento. .

2. Miniusinas - são empresas cujo processo produtivo parte da sucata

como matéria-prima básica, e apresenta três fases de produção: forno

elétrico, lingotamento contínuo e laminação.

IV. Classificação de Empresas quanto aos Produtos Fabricados

As usinas podem ser agrupadas em três subsetores:

• Aços Planos Comuns: placas, produtos não revestidos e produtos revestidos;

• Aços Especiais: inox, siliciosos e outros aços ligados;

• Aços Longos: lingotes; blocos e tarugos; vergalhões; fio-Máquina; perfis; trilhos e

acessórios; tubos sem costura e trefilados.

1.2.1.2. PRINCIPAIS PRODUTOS

• Aços Planos

Os aços planos são divididos em laminados a quente, laminados a frio, folhas

metálicas, laminados zincados.

• Aços Longos

(23)

1.2.2. SETORSIDERÚRGICO NO MUNDO

1.2.2.1. PRODUÇÃOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A produção mundial de aço bruto, no período de 1988 a 1992, apresentou

comportamento decrescente com queda acumulada de 7,4%, atingindo, em 1992,

cerca de 722,7 milhões de t de aço bruto. No período de 1992/1994, a produção apresentou-se praticamente estável, em torno de 725 milhões de t/ano. A produção mundial de aço bruto retornouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

trajetória crescente em 1995, atingindo 750,6 milhões de toneladas, com crescimento de 3,7% sobre 1994.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE m 1996, a produção mundial de

aço atingiu 751,4 milhões de t, com queda de 0,6 % sobre a de 1995, tendo a

indústria siderúrgica mundial operado com uma ociosidade de 23% em relação

à

capacidade instalada mundial.

o

setor siderúrgico mundial possui capacidade instalada em torno de 975 milhões de

t/ano de aço bruto. O consumo aparente de produtos acabados de aço atingiu cerca de 655,0 milhões de t. As unidades industriais mais representativas da produção estão concentradas na Ásia (35%), Europa Ocidental e Oriental (20%) e América do Norte (14%). A América Latina contribui comIHGFEDCBA6 ,6 ~ / : . da produção mundial, muito influenciada pela relevante participação brasileira.

Como ilustra a tabela a seguir, o maior produtor mundial de aço em 1997 foi a China, com 107,6 milhões de t, e crescimento de 7,5% sobre o nível de 1996, superando a produção do Japão, líder mundial nos últimos anos. O Japão produziu 104,5 milhões

de t em 1997, produção superior em 5,8% à de 1996. Este nível de operação é

sustentado, em parte, pelas exportações para a China. Os Estados Unidos continuam a ocupar a terceira posição no ranking mundial com produção de 99,2 milhões de

toneladas, ou seja, 4,8% superior à de 1996. A Rússia vem a seguir, com 46,4

(24)

PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO MILHÕES DETponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

PaiszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

China 59,4 61,6 66,3 71,0 80,0 89,S 91,S 95,4 100,4 107,6

Japão 105,7 107,9 110,3 109,6 98,1 99,6 98,3 101,6 98,8 104,5

Estados 90,7 88,8 89,7 79,7 83,1 87,0 88,8 95,2 94,7 99,2 Unidos

Rússia" 163,0 160,1 79,0 n,1 67,0 58,2 48,8 51,3 49,2 46,4

Alemanha 41,0 41,1 38,4 42,2 39,7 37,6 40,8 42,1 39,8 45,0

Coréia 19,1 21,9 23,1 26,0 27,8 33,0 33,7 36,8 38,9 42,6

Brasil 24,7 25,1 20,6 22,6 23,9 25,2 25,7 25,1 25,2 26,2

Itália 23,8 25,2 25,S 25,1 24,8 25,8 26,1 27,7 24,S 25,7

Demais 472,0 474,3 548,0 489,7 478,8 473,0 480,0 500,2 498,1 281,0

Total 780,1 785,8 nO,2 737,1 722,7 725,3 723,7 755,9 751,4 n8,2

Fonte:BNDESzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1.2.2.2. PREÇOS

Como se pode observar na tabela a seguir, os preços dos produtos de aço (bobina a quente e vergalhão), praticados em 1996, se equiparam aos verificados em 1982. Chapa grossa, bobina a frio, chapa galvanizada e chapa especial apresentaram

variações positivas nesse mesmo período. Destaque-se, também, a valorização do

preço da sucata, que possui demanda crescente nos mercados americano e asiático.

Considerando a década de 90, observa-se uma grande oscilação nos preços dos

(25)

PREÇOS INTERNACIONAIS DE PRODUTOS DE AÇO US$/T

ProdutosEDCBA 1982 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Bobina a Quente 330 330 297 290 357 370 310 325 330

Bobina a Frio 365 470 430 400 487 540 460 420 420

Chapa Galvanizada 440 600 520 480 545 585 490 500 na

Chapa Grossa 360 420 373 360 386 456 405 450 455

Vergalhão 250 285 257 257 300 332 260 280 295

Sucata 51 105 86 87 135 135 137 139 na

Chapa Especial 1.496 2.280 2.145 2.202 2.100 2.158 2.280 2.150 na

(26)

1.2.3. SETOR SIDERÚRGICO NA AMÉRICA LATINAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A indústria siderúrgica tem uma grande importância na América Latina, sendo um dos

setores industriais mais dinâmicos da região. Nos últimos anos, este setor vem

passando por grandes alterações, devido, sobretudo, ao processo de privatização que

atingiu toda a siderurgia do continente. Assim, as empresas saíram do controle e da

regulamentação dos governos, para atuar sob novas regras, no que se refere a

aspectos produtivos, comerciais e financeiros.

A participação da produção latino-americana em relaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

produção mundial de aço bruto evoluiu de 6,3% em 1994 para 6,7% em 1997. A indústria siderúrgica na América

Latina tem crescido a uma taxa média anual de 2,6% nos últimos dez anos, elevando

sua produção de 39,0 milhões t em 1987 para 52,5 milhões t em 1997. O crescimento

foi ainda maior nos últimos três anos, com taxa média próxima a 4,5% a. a. no período

1994/97. A capacidade instalada das siderúrgicas locais atinge 57 milhões t / ano, com

o setor utilizando 92% desta capacidade.

PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO NA AMÉRICA LATINA - 1988/97 MILHÕES DE T

País 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Brasil 24,7 25,1 20,6 22,6 23,9 25,2 25,7 25,1 25,2 26,1

México 8,0 7,9 8,7 7,9 8,5 9,2 10,2 12,1 13,2 14,2

Venezuela 3,7 3,1 3,0 3,3 4,3 3,4 3,4 3,6 3,7 4,0

Argentina 3,4 3,9 3,5 3,0 2,7 2,8 3,3 3,6 4,1 4,2

Chile 0,9 0,8 0,8 0,8 1,0 1,1 1,0 1,0 1,2 1,2

Demais 2,1 1,9 1,8 1,9 1,9 1,8 2,2 2,3 2,4 2,8

Total 42,8 42,7 38,S 39,S 42,3 43,5 45,8 47,7 49,8 52,S

Fonte: ISS

O Brasil, com uma produção da ordem de 26,2 milhões t em 1997, é o maior produtor

da América Latina, respondendo por cerca de 50% da produção da região, seguido do

México com 14,2 milhões t.

Deve-se destacar o grande crescimento da produção siderúrgica do México no

período 1994/97, que evoluiu 38%, e da Argentina que cresceu 26%, níveis superiores

ao da produção total da América Latina que foi ne 14% no pericdo. Deste modo, Brasil,

(27)

2. A SIDERURGIA BRASILEIRA

2. 1. CARACTERIZAÇÃ02

2.1.1.

BREVE HISTÓRICO DA SIDERURGIA ESTATALzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Por ser um setor multiplicador de atividades econômicas, a indústria siderúrgica está intimamente ligada aos objetivos dos países produtores. No Brasil, a siderurgia iniciou-se em 1939, com a instalação da indústria de aços longos. Em 1941, o Governo decidiu construir uma grande usina integrada de aços planos, a Companhia Siderúrgica

Nacional- CSN.

A CSN entrou em operação em1946, com capacidade instalada de 270 milIHGFEDCBAt i a . A

produção brasileira de aço evoluiu de 230 mil toneladas em 1946, para 2,8 milhões de

toneladas em 1966, enquanto o consumo interno aumentou de 657 mil t i a para 3,0

milhões t i a . O aumento do consumo foi resultado de investimentos de multinacionais

na instalação de um setor de produção de bens de consumo duráveis e grandes investimentos públicos em infra-estrutura. Para suprir esta demanda, tanto companhias privadas quanto o Governo investiram na siderurgia, com um importante diferencial: as empresas privadas se concentraram em pequenas usinas semi-integradas produtoras de aços não-planos; o Governo construiu grandes usinas integradas, produtoras de aços planos. Duas outras grandes usinas foram construídas: a COSIPA (1953) e

USIMINAS (1955).

O Governo criou aponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAholdíng Siderbrás para controlar seus investimentos no setor. Baseado em projeções otimistas do consumo interno e externo de semi-elaborados, o Governo decidiu construir mais duas usinas: Açominas e CST.

Quando este ambicioso programa de expansão começou, as usinas estatais sentiram os efeitos da política do Governo de manter baixo o preço dos aços planos, num esforço para combater a inflação. Tal política era possíveldevido ao fato de que todas as usinas produtoras de aços planos eram estatais. Os aumentos concedidos aos produtores estatais ficaram abaixo dos aumentos de custos, o que acabou resultando

(28)

em déficits de caixa, prejuízos e instabilidade financeira. De outubro de 1978 a junho

de 1988, esta política resultou em uma perda para o Grupo Siderbrás estimada entre

US$ 9,0 e 13,5 bilhões. Além disso, as companhias da Siderbrás ainda eram obrigadas

a continuar seus grandes investimentos. Em dezembro de 1986, os recursos de

terceiros já correspondiam a cerca de 87% dos ativos totais da Siderbrás.

Com uma posição financeira em franca deterioração, o Governo decidiu implementar

um plano de recuperação da Siderbrás e a conclusão das expansões em curso nessas

empresas. O primeiro estágio deste plano contemplava a transferência das dívidas

para aponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAholding. O segundo previa que o Governo, através de injeções de capital, daria

à Siderbrás os recursos necessários para fazer face às suas obrigações. A primeira

etapa foi concluída; a segunda, porém, nunca saiu do papel, além do que, os preços

domésticos continuaram não acompanhando os preços do mercado mundial.

Conseqüentemente, a Siderbrás se tornou inadimplente em suas obrigações. Para

resolver a crise foram emitidas, em setembro de 1988, debêntures não conversíveis no

valor de US$ 2,2 bilhões, garantidas pelo Governo Federal. Os agravantes

relacionados a preços domésticos baixos e escassez de capital, no entanto, não foram

equacionados.

Em março de 1990, no âmbito das medidas promulgadas pelo Governo, visando o

combate à inflação e a redução da participação do Estado na economia, foi iniciado o

processo de privatização da Siderbrás. Assim, foram suspensos os investimentos nas

empresas estatais.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

VENDAS DE SIDERÚRGICAS ESTATAIS- EM US$ MM

12

Preço Final Agio(%)

1.112 14,2

14 16,7

106IHGFEDCBA 1 5 2 A

332 0,2 450 29,3 1.057 0,0 331 99.4 554 87,2 3.956 22,6

Empresa Doto do LeilOa Preço Mínimo Usiminos Cosinor Plrotinl 24/10/91 14/11/91 14/02/92 23/07/92 23/10/92 02/04/93 20/08/93 10/09/93 974 Acesíto 42 332 348 1.057 166 296 CST CSN Cosipo Açominos Total 3.227

(29)

2. 1.2.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACARACTERíSTICAS DO SETOR

Desde os anos 40, a siderurgia vem desempenhando um papel importante para o desenvolvimento da economia no Brasil. No início desta década, o setor siderúrgico brasileiro ocupava o 9Q lugar noponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAranking mundial; em 1996 o Brasil passou para o 7º

lugar da indústria siderúrgica mundial, com capacidade para produzir cerca de 26 milhões de toneladas de aço bruto por ano. O setor de aços planos laminados é dominado por três empresas siderúrgicas: CSN, Usiminas e Cosipa.

Mesmo com uma produtividade média ainda considerada aquém dos padrões

internacionais, o aço brasileiro é competitivo. No geral, os custos de produção do setor

siderúrgico nacional- pelo menos no que diz respeito

à

matériaprima e mãodeobra

-são inferiores em comparação com os concorrentes mundiais:

./ Matéria-prima (principalmente minério de ferro)

Custo Médio de Produção de BO - 1995EDCBA

294 350 300 250 ti> 200

gJ

150 100 50 o 268 281 r- 245 r

197 211 216 216

I""T"' t-I OI o-c: e u.. o O(Q Q. OI ..." « ::I W

OI - o

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C,J 'C ::o

(30)

./ Mão-de-obra

Custo de Mão-de-Obra - 1995zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

40,2EDCBA 45 40 35zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA US 30 $/ 25 ho 20 ra 15 10 5 O~~~~~~~~~~~~~~~~~ o o ';c -e :;; Fonte: BA&H

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Ci

o

custo da mão-de-obra no Brasil ainda é relativamente baixo, da ordem de US$

10,4/hora, embora com alta participação de encargos sociais, representando cerca de

50% deste valor.

Entretanto, considerando a baixa produtividade de sua mão-de-obra, impactando negativamente no custo final de mão-de-obra, a posição do Brasil cai para terceiro

lugar com US$ 83/t, após México e Coréia do Sul com respectivamente US$ 77/t e

US$ 79/t. Porém, ainda é uma posição bastante vantajosa em termos mundiais, visto que EUA, Japão e Alemanha apresentam custos de respectivamente US$ 162/t, US$ 186/t e US$209/t.

(31)

Produtividade da Mão-de-Obra - 1995zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA11,8

12 10

8

6

~ 8,0 ~

5,4 6,1 6,4 ~

4,7 4,7 4,9 5,1 5,1 5,2

f\ ~

~ ~ ~ r::: ~

1'\ ~

~ ~

~ ~ r-,

r-,

~ ~ r-,r- ~ 1\ ~ ~ ~

~ r- r-, r-, r-,

Contrapondo-se às vantagens comparativas referidas, ressalte-se as desvantagens do

País em itens como: custo de capital, custo de transporte, carga tributária e

movimentação em portos.

2

o

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W I: a. 'cu'E '" I: ~ ~ ')(

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~ ..., o'" E

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Fonte: BA&H cc <CzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Carga tributária - em 1995, a média mundial era de 11,4%, enquanto no Brasil era

de 25,7%.

Carga Tributária -Imposto Sobre o Produto

Japão ~ 3,0

EUA 6,0 Média excluindo Brasil =11,4% Coréia doZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAS U l j l • • • • _ 10,0

México 10,0

1

~~~~~~~~;1~5'~O~~!!~~~

Alemanha

17,5

Reino Unido 18,0

Argentina 25,7

Brasil'

20 25

o 5 10

Fonte: BA&H

(') Brasil - IPI, ICMS e PIS/COFINS

15

%

(32)

Custo de capital -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAem 1995, a média internacionaldos juros de longo prazo era 4,6%, contra 7,4% no Brasil.

Taxas de Juros Real de Longo Prazo

Média excluindo BrasilzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

=

4,56% 7,4

Custo de transportes - US$ 3.6/t nos outros países e US$ 4,4/t no Brasil

8

7 6

5 4

3 2

1EDCBA

O~ __ ~~ __ ~ __ ~ __ ~~ ••~~.a~~~

Fonte: BA&H

Custo de Transporte

Média sem Brasil = 3,56 4,4

4,5

4

"'" 3,5

~ 3

:; 2,5

~ 2

~ 1,5

E

.,

1

o 0,5

O

Canadá Alemanha EUA Fonte: BA&H

(33)

• Custo portuário - a tarifa para produtos siderúrgicos atingia, em 1995, US$ 23/t no

Porto do Rio de Janeiro e US$ 28/t em Santos. A média no resto do mundo era de US$ 7,02/t.

Custo de Movimentação de Produtos Siderúrgicos Melhor porto do Braail =13,00 usa/t

Média excluindo Br.all =7,02 usa/tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

28,0

30EDCBA

25 20

23,0

18,0 19,0 19,0

13 O 14,0

12,0 •

~ 15ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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5

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J: co ui

..,

o

Fonte: BA&H Z a:

Conforme pode-se observar, nestes itens a posição do Brasil é desvantajosa em termos internacionais, sendo que estes fatores influenciam negativamente o custo final dos produtos, prejudicando também a competitividade das nossas exportações e a posição do Brasil no mercado internacional. O "Custo Brasil", decorrente dos custos financeiros elevados, da carga tributária e das deficiências de infra-estrutura, geram, de acordo com o referido estudo, um acréscimo de custo da ordem de 6 a 12% do preço de venda, dependendo do produto.

Recentemente foi aprovada medida governamental isentando a incidência de ICMS sobre as exportações brasileiras de produtos primários e semi-elaborados, entre os quais os produtos siderúrgicos se incluem, o que já é um passo relevante, legalizando uma prática que o setor vinha reivindicando judicialmente. Entretanto, o maior efeito é esperado com a recente eliminação do ICMS dos equipamentos, o que deverá incentivar os novos investimentos, favorecendo a posição competitiva brasileira no mercado siderúrgico mundial.

(34)

aplicados entre O e 2%, como no caso de produtos oriundos de países do Mercosul,

assim como de produtos para a indústria automobilística e de autopeças, por força da

Medida Provisória do Setor Automotivo.

É importante salientar que no contexto atual da globalização e na vigência das regras

multilaterais de comércio, fixadas pela OMe, cada vez se restringe mais a interferência do Estado no setor e no intercâmbio mundial de produtos siderúrgicos. O Brasil deve

assumir esta nova postura beneficiando-se dos direitos e cumprindo as obrigações no

(35)

2.1.3 PRINCIPAIS PRODUTOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

AÇOS PLANOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Laminados Chapas para uso geral, chapas de aço alto carbono, Ite dobramento e conformabilidade, e chapas de alta a eàcorrosão atmosférica

· Cilindros e tubos

a Quente · Ind. Automobilística

Laminados Chapas revestidas de zinco, com propriedade anti- · Eletrodomésticos

Zincados • Ind. Automobilística

· Construção Civil

AÇOS LONGOS

Laminados · Vergalhões .Constr. Civil

a Quente · Barras .Ind. Autom., Constr. Civil, Máq. e Equip.

· Perfis .Constr. Civil, Máq. e Equip

(36)

2. 1.4.

PRODUTOS SUBSTITUTOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Dependendo da aplicação do produto final, o aço pode concorrer com o alumínio,

materiais de origem plástica, cerâmica, vidro, concreto e novos produtos siderúrgicos.

o

aço pode ser substituído pelo alumínio nas placas para a indústria automobilística.

Porém, em relação ao alumínio, o aço apresenta a vantagem de ser mais barato;

possuir estrutura mecânica mais resistente; e poder ser reciclado mais vezes sem

afetar a qualidade do produto reciclado. Este último aspecto se deve ao fato de que o

aço pode ser facilmente separado de outros resíduos através do eletromagnetismo, o

que possibilita 100% de reciclagem, com custo baixo e eficiente.

Já em relação a materiais plásticos como o PET e o vidro, o aço não reaproveitado

apresenta características naturais de degradação.

No setor de construção civil, o concreto é o principal concorrente, mas há tendências

de substituição do concreto pelo aço, pois a construção via estrutura metálica é mais

(37)

2.1.5. PARTICIPANTES DO MERCADO E PRODUÇÃOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsetor siderúrgico brasileiro é composto por 21 empresas/grupos, que produziram, em conjunto, em 1997, um total de 26,2 milhões de t de aço bruto, como se pode observar

na tabela a seguir:

PRODUTORES DE AÇO BRUTO

Empresas/Grupos 1996 % 1997 %

Cia. Siderúrgica Nacional- CSN 4.364 17,3 4.796 18,3

Usina Siderúrgica de Minas Gerais - Usiminas 4.039 16,0 3.930 15,0

Cia. Siderúrgica Paulista - Cosipa 3.604 14,3 3.791 14,5

Cia. Siderúrgica de Tubarão - CST 3.573 14,2 3.714 14,2

Grupo Gerdau (Gerdau S.A . e Siderúrgica Riograndense) 2.878 11,4 3.043 11,6

Aços Minas Gerais S.A . - Açominas 2.400 9,5 2.376 9,1

Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira 1.050 4,2 1.042 3,9

Grupo Villares- Aços Villares S.A . e Villares Metais 672 2,7 747 2,9

Mendes Júnior Siderurgia S. A . 652 2,6 702, 2,7

Cia. Aços Especiais Itabira - Acesita 624 2,4 ' 632 2,4

Mannesmann S.A . 523 2,1 501 2,0

Demais 859 3,5 879 3,4

Total 25.238 100,0 126.153 100,0

Fonte: ISS

A participação das diversas empresas/grupos na produção brasileira de aço bruto é

mais significativa em relação aos produtores de aços planos, CSN, Usiminas e Cosipa,

considerando-se também que a Usiminas é a principal acionista da Cosipa, com 49,8%

de seu capital.

PRODUÇÃO SIDERÚRGICA

(38)

PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1988/97 MILT

Discriminação 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Aço Bruto 24.657 25.055 20.567 22.617 23.934 25.207 25.747 25.076 25.238 26.153

Laminados 16.153 16.269 14.720 14.943 15.897 16.278 17.320 16.059 16.683 17.425

Planos 9.304 9.406 8.355 9.011 9.623 9.535 10.217 10.296 10.651 11.267

Planos Especiais 418 390 410 396 440 481 436 329 371 Nd

Longos 5 ..163 5.280 4.951 4.610 4.918 5.456 5.785ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA4.nO 5.056 6.158

Longos Especiais 1.268 1.193 1.004 926 916 806 882 664 605 Nd

Semi-Acabados 6.166, 6.473 4.880 5.899 5.783 6.476 6.221 6.623 6.468 6.724

Placas 3.310 3.570 2.366 3.786 3.581 4.101 4.035 4.547 4.328 4.483

LIngotes, Blocos, Tarugos 2.856 2.903 2.514 2.113 2.202 2.375 2.186 2.076 2.140 2.241

Ferro-Gusa 23.454 24.363 21.141 22.695 23.152 23.982 25.1n 25.021 23.978 24.962

Ferro-Esponja 195 258 260 226 230 250 218. 288 335 323

Fonte: ISS

Como se pode observar, a produção brasileira de aço vem apresentando

comportamento praticamente estável desde 1993, atingindo 25,2 milhões de t em

1996. A taxa média de crescimento da produção de aço bruto foi de 0,3% a.a. entre

1988

e

1996.

(39)

2. 1.6. CONSUMdzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAconsumo aparente de aço no Brasil reduziu-se no período 1988/92, basicamente, em função da recessão econômica, 'atinqindo 8,9 milhões de t em 1992. Em 1993, situou-se em 10,6 milhões de t e no biênio 1994/95, o consumo aparente ficou próximo de 12,0 milhões de 1. Em 1996, atingiu 13,0 milhões de t, com crescimento significativo de 9% em relação a 1995.

A taxa média de crescimento do consumo aparente total no período 1990/96 foi de

6,6% a.a.. No consumo de aços comuns essa taxa foi de 6,8% a.a., enquanto o

consumo de aços especiais apresentou taxa média de crescimento de 5,0% a.a. para

o mesmo período.

Os segmentos de materiais de transportes e construção civil, em conjunto, consumiram 22% das vendas internas de laminados, semi-acabados e outros.

O consumo aparente de produtos siderúrgicos apresentou, no período de

janeiro/março de 1997, um volume de 3,5 milhões de t, com crescimento de 19,9%

sobre o mesmo.

3ANDRADE, Maria Lúcia Amarante de, CUNHA, Luiz Mauricio da Silva, VIEIRA, José Ricardo Martins. Setor Siderúrgico no Brasil e no Mundo.

(40)

2.1.7.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP R E Ç O SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os preços médios praticados nas exportações brasileiras não sofreram alteração

substancial no período 1990/94, porém, em 1995, registrou-se melhoria nos preços. O

país exporta, na sua maioria, produtos semi-acabados e de menor valor agregado. Em

relação aos preços médios internos, estes apresentaram recuperação a partir de 1992, ajustando-se ao comportamento dos preços internacionais até 1995, devido à maior competitividade no mercado. O preço médio das vendas internas é superior ao das exportações, considerando a maior rentabilidade do mercado interno, além da incidência de aproximadamente 25% a 30% de impostos.

A melhoria de preços dos produtos brasileiros estará condicionadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

maior incidência tecnológica e ao enobrecimento dos produtos. Como conseqüência, o setor será mais

rentável na medida em que houver aumento das vendas físicas associado

à

racionalização e modernização das unidades produtoras, com ganhos de escala e redução de custos.

PREÇOS MÉDIOS DE EXPORTAÇÃO E MERCADO INTERNO - 1988/97 US$/T

DiscriminaçãoEDCBA 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Preço Médio Exportação 299 327 297 306 304 298 292 344 316 332

Planos 381 432 357 367 342 338 356 444 406 388

Longos 306 372 324 358 319 332 322 401 429 451

Semi-Acabados 219 257 227 224 212 214 229 272 234 251

Preço Médio Interno 737 773 838 631 700 679 667 718 662 595

(41)

2. 1.8.

PERSPECTIVASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A atividade siderúrgica apresenta natureza cíclica e está atrelada ao crescimento dos mercados de bens de consumo duráveis em geral, com destaque para automóveis,

utensílios domésticos, implementos agrícolas, construção civil e embalagens (no caso de folhas metálicas). No Brasil, a instalação de novas montadoras de automóveis, o

déficit de moradias e os investimentos em infra-estrutura devem continuar

impulsionando a demanda por produtos siderúrgicos.

(42)

2.2.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAREESTRUTURAÇÃO DO SETOR SIDERÚRGICO

2.2. 1.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAGLOBALlZAÇÃO NA SIDERURGIA

A siderurgia brasileira vem sendo submetida, nesta década, a profundas

transformações decorrentes da revolução imposta pelas novas posturas internacionais em termos comerciais, financeiros e tecnológicos, em função da globalização da economia e dos impactos deste processo na realidade brasileira.

Na verdade, as grandes mudanças pelas quais o setor siderúrgico nacional vem passando iniciaram-se em 1988, com as privatizações de menor porte, e mais

enfaticamente no período 1991/93, com o PND - Programa Nacional de

Desestatização.

o

processo de privatização, pelo qual cerca de 70% da capacidade instalada passou

para o setor privado, permitiu o fortalecimento da siderurgia com importantes benefícios para as empresas, as quais se libertaram de interferências políticas e restrições comerciais, administrativas e financeiras. Pode-se citar os expressivos ganhos em termos de rentabilidade, com a redução de custos e o aumento da produtividade e outras vantaqens, como possibilidade de realizar novos investimentos (inclusive com o apoio do BNDES), visando reduzir a defasagem tecnológica existente.

Paralelamente à privatização, iniciou-se o processo de liberalização do setor, com redução do controle de preços do governo, como também o início da abertura da economia. Reduziram-se as alíquotas de importação de produtos siderúrgicos e de tecnologia, assim como as barreiras não tarifárias.

(43)

2.2.2. MERCADO GLOBALzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsetor siderúrgico internacional apresenta características de mercado globalizado, com as seguintes tendências atuais:

• Produção mundial crescente, com evolução de 750 milhões de t em 1997 para 804

milhões de t no ano 2000, com taxa de 1,6% a.a.;

• Comércio internacional decrescente; as exportações de produtos siderúrgicos, que

evoluíram de 20% do consumo global em 1989 para 32% em 1995, começaram a

declinar após este ano, tendo se restringido a 24% em 1997;

• Crescimento de vendas dentro de blocos comerciais em função da realização de

grandes investimentos em países tradicionalmente importadores como Estados

Unidos, China, índia, Coréia e outros asiáticos;

• Novos investimentos concebidos dentro de uma nova base tecnológica, com menor

custo de investimento, baixo custo operacional, tecnologia de gerenciamento e alta

produtividade.

Na nova base tecnológica, a implantação de novos projetos de grandes usinas

integradas vem perdendo competitividade em relação aos de usinas semi-integradas

(mini-mills). Estas já operam dentro de ótimo padrão de qualidade técnica e comercial,

apresentando menor custo de investimento, menor dano ao meio ambiente,

flexibilidade de utilização de matérias-primas e possibilidade de localização próxima ao

(44)

2.2.3. REESTRUTURAÇÃO DA SIDERURGIA MUNDIALZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA4zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Em função desse novo padrão competitivo e de acordo com esta nova base tecnológica, vem ocorrendo a reestruturação do setor siderúrgico mundial. O processo

que se iniciou no final da década de 80 vem sendo bastante dinâmico e

envolveaquisições, fusões, incorporações, desmobilizações e internacionalização de empresas, visando o fortalecimento destas.

Mundialmente, a retirada da participação acionária do Estado na siderurgia ocorreu a partir de 1988, com uma onda de privatizações em países como México, Suécia, Itália, Peru, Alemanha, França e Taiwan, entre outros.

Posteriormente, seguiu-se um período de estagnação no setor siderúrgico

internacional, em função da retração da demanda ocorrida até meados dos anos 90 e da ameaça de substituição do aço por produtos sucedâneos como plástico, alumínio e cerâmica.

Neste contexto e considerando também as influências da globalização, iniciou-se o

movimento mundial de reestruturação do setor siderúrgico caracterizado

principalmente por:

• concentração: fusões, incorporações e fechamentos de unidades;

• maiores escalas de produção;

• especialização, principalmente nos produtos especiais;

• ênfase na questão do meio ambiente;

• continuidade dos processos de privatização;

• desenvolvimento tecnológico de produto e de processo;

• tendênciazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà maior produção de aços especiais e maior ênfase à questão da

qualidade;

• novos modelos de administração;

• internacionalização das empresas;

4ANDRADE, Maria Lúcia Amarante de, CUNHA, Luiz Mauricio da Silva, VIEIRA, José Ricardo Martins. Reestruturação da Siderurgia. Informe

(45)

• deslocamento de parte da produção e do consumo de aço dos países desenvolvidos

para os países em desenvolvimento;

• expansão considerável da siderurgia no sudeste asiático;

• formação de grandes blocos regionais;

• desenvolvimento das "mini-mills".

Em conseqüência deste processo de reestruturação, observa-se a concentração do

setor siderúrgico, com busca de largas escalas de operação, para aumento de

competitividade. Somente em 1997 ocorreram as seguintes movimentações no

mercado mundial evidenciando o dinamismo deste processo:

• Associação das duas maiores empresas alemães Thyssen e Krupp Hoesch,

gerando a maior empresa européia;

• A Arbed de Luxemburgo adquiriu, no seu processo de privatização, a

CSI-Companhia Siderúrgica Integral, estatal espanhola;

• Início do processo de privatização da venezuelana Sidor - Siderúrgica dei Orinoco.

De acordo com o informe setorial do BNDES, apesar do Brasil ser o sétimo maior produtor mundial, não existe nenhuma empresa brasileira entre as vinte maiores do

mundo, sendo que o maior fabricante, a Nippon Steel, tem capacidade superiorzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

totalidade da produção de aço do Brasil, em torno de 25 milhões de t. A maior

Referências

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