fundacセo@
GETULIO VARGAS
ESCOLA BRASILEIRA DE
administraᅦセo@PúBLICA
CURSO DE MESTRADO EM
administraᅦセo@PÚBLICA
"A
questセo@DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO:
reflexões sobre o caso brasileiro
MONOGRAFIA APRESENTADA A ESCOLA
BRASILEIRA
DE
administraᅦセo@pᅳセlャエa@
PARA A
obtenᅦセo@DO
grセu@
bE MESTRE EM ADMINISTRAÇAO
PÚBLICA.
RICARDINA MARIA MENEZES DOS SANTOS
fundaᅦセo@
GETULIO VARGAS
ESCOLA BRASILEIRA DE
administraᅦセo@PúBLICA
CURSO DE MESTRADO CM
administracセo@PúBLICA
"A
HゥucZZZtゥセo@DO PLAN[.JAI1ENTO PART IC IPATI VO :
n::· flexl1c·,;.
MONOGRAFIA DE MESTRADO APRESENTADA POR
E
PELA
comiセセセc@JULGADORA
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HェRェO■セAゥ@
.
.. . -... -... -.-- -_ ..
MᄋᄋᄋMiᄋセ@-- .'-.,._ .. -_ .... -
NセN⦅N@---.---.. --.. ---... --.-.--.
C'I;ULO ROBEFnO
DE
l"iENl:tCli'H;AtWTTA
Ph . D
E:--:ADHINISTRt\ÇIIO PÚBLICA
í"
セ@ Bャ|イyャイカカLセ@
セセセゥ[セセMセセセZ[[セ[セセセMMMZMMMセ@
Nセ[セMセセMセセセ[セセ[セセM
DO 30 CICLO EM
adhinistraᅦセc@PúBLICA
」ォセ@ セQGア@ ッセaセN\R@
- . - - " . - - - _ _ o • • • _ _ • - - - . - ... -. . . -
--2
L .-:::.- - _.- -- - - -- - - -- __ o - - - - _ ..-valセria@
DE SOUZA - MESTRE EM
administracセo@PúBLICA
Aos mEUS pais e irmios
•
•
v
.. ( ... ) a sッ」ゥヲセ」Q←|、・@ Atua1 nao
se admite que se mande fazer.
Ela quer" que se f<:\<;a junto""
I',GRADEC I ャセゥentoセI@
que, sem 、セカゥ、。L@ enriqueceram o 」ッョエセセ、ッ@ deste trabalho;
ao Prof. Enrique Saravia, pela セ」オゥ、。、・@ critica e apoio dado para a ャ。「ッイ。セッ@ desta monografia;
à Profa. Valéria de Souza ーセャ。ウ@ informaç6es
incG'nt ivo;
カ。QゥHIウ。セZ[@ e
ao corpo docente € ヲオョ」ャッョセイゥッウ@ da Escola Brasileira dp
pセ「ャゥ」。@ da fオョ、。セッ@ Getulio Vargas, peIa
dcdicaçio ao Curso de Mestrado em セ、セェョゥウエイ。セッ@ pセ「ャゥ」。[@
<";i.O Núcleo de Apoio ao ャiウオ£イセ@ .. ,j (CEf.t:ro de F'rocE:ssc\mentcI .Ie
d。セッウI@ e セ@ Biblioteca da fオョ、。セセッ@ Getulio Vargas,
ao Governo do Estado rio aュ。コッョセウ@ E セッ@ イYセP@ em que trab.1lho,
Instituto de Cooperaçio tセ」ョゥ」。@ Intermunicipal (leOT!} I ュ」GMGセL@
minh<3.s aspll"at;ões dE.' cursar' o fi,;:s.tl"ado e gar<.-\ntil" sua
realizaçio plena;
ao Instituto Brasileiro de a、ュゥョゥウエイ。セッ@ Municipal, em
p<..xt iculal", à Biblioteca, pelo fornecimento de dados que
CEI"t<:\l1Ientente Rmplial"am esse Uni\,IE'I"SQ de pesquisa;
ao Conselho Nac iema 1 de Desenvolvimento Científico
enfim, agradeço セ@ todos os colegas c pessoas amigas que,
direta ou indiretamente estiveram envolvidos e contribuiram
para a ・ャ。「ッイセ¬オ@ J2StR monografia.
SLJI1AF\ I O
AGf,ADECIMnnos
1.1 1·1etodc1ogi.a
1.1.1 d・ャゥュゥエ。セッ@ do €studo
1. 1.2 Aセ\ᅵuゥG・Rセ@ セ@ objetiwJs dt:> E-:studo
1.1.2.1 Natureza
\.1.2.1 Objetivos
Nolas e イセヲ」イゥョ」ゥ。ウ@ dャ「ャゥッセイセヲゥ」。ウ@
2. O ESTADO E O CONTEXTO BRASILEIRO;
a emergênciaVI
XI
2 2
4
4
7
7
14
de um eセエ。、ッ@ ーャ。ョセェ。、ッイ@ 15
2.1 O Estado em 1930 15
2.2 O Estado em ・クー。ョウセッ@ e a origem
do planejamento 20
2.3 O período 64 : O Estado 。オエッイゥエセイゥッ@
2.4 Periodo p6s-64: Estado bUTocritico e o
29
sistema de planejamento 31
2.5 Estado e o planejamento no proc€sso histórico 33
Notas e referincias bibliogrificas 36
F'AG I iセa@
Notas e referências 「ゥ「ャゥッァイセヲゥ」。ウ@
4. AS PROPOS'rAS DE PLANEJAMENTO PAR','rCIPATIVO NO
BnASIL
63Brasil até sua faSE parlicipativa 63
4.2 Partil:ipaçKo dos 」ゥ、。、セgウZ@ algumas consideraç5es 74
4.3 Planejamento participativü: as Intenções de
ュセ、。ョL。ウ@ do ctiscurso oficial 81
4.3.i As propostas dos €stados de Mato
Grosso セ@ do Paraná e a 、セセo@ da
SUDENE
844 3,2 As propostas municip3lS do ーャ。ョ・ェ。ュセョエッ@
a) municipio de Boa eウー・イセョL。@ CES) 93
b) municipio de vゥャセ@ Velha (E8) c;,":' , '"i
c) municipio de Prudente rlp Morais (MO)
d) municipio de Mar 、セ@ Espanha (MG) 9H
e) a a,io do
ICOTI
ー。イセ@ 05 municípios doestado do Amazonas 102
Notas e referincias 「ゥ「ャゥッァイセヲゥ」。ウ@ U.2
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR
1175.
CONCLUSCJES
11.9ANEXOS 125
PAGINA
I - eウエイオエャセイ。@ do prOCESSO de planejamento do
estado dE mセエッ@ Grosso 126
II - Estrutura Funcional dos Conselhos Municipais
F,ESUMO
A temática sobr'e
"A
doconst itui (1 foco de análise dessa monografia, envolvendo o'
que as 」ッョ、ゥ」ゥッョ。ョセ」セ@
econ8micas. políticas, sociais e culturais foram fun d alTlen t セN@ :i;::
do surgimento dn ーャ。ョ・ェ。ュセョエッ@ em geral no Brasil, sob
formas, Z。エQWセ@ chega}' à fasf: partiçj,p<3tiva.
Com o propósito 、セ@ analisar esta evoluçio, sエエ[ZMゥNOセ[@
caractE:l-ist icc\s baSlcas, foram feitas, algulTlas consideraç5es
ao período {antes 1930) de nossa história, que fundamentam セウ@
」セヲ。」エ・イゥウエゥセ。ウ@ econ6micas, políticas e sociais do sistema
nacional, セI」ュ@ C:C.Ii!1C, <i'.inr.b. d",nt 1'0 dE::-;Sf. contexto, dE: que
essas 」。イ。」エセイ■ウエゥ」。ウL@ 0bJEto de reflex50 deste traba}ho.
Novo.
Especial atenção dada à dG
planejamento no Brasil, no qual se evidencia o surgimento de
práticas participat6rias, 。エセ。カセウ@ dos movimentos sociaJ.s
urbanos, que passam セ@ fazer parte de todo o processo de
transformaç5es estruturais do País.
d・ウウセ@ modo, a trajet6ria do planejamento no Brasil,
até sua faSE particirativa, envolve o surgimento e priticas
participat6rias atravis dos movimentos sociais urbanos, qUE
ー。セウ。イ。ュ@ a colocar em クセアオ・@ o イ・ァゥイョセ@ autorit'rio do Pais. Sob
esse contexto. de'} ゥョ・ゥ。ュMMUHセ@ algumas expet- iênc ias do
planejamento participativo, principalmente na irea municipal,
de '''oH:.' os I i m i tes 1°.'
\ZiNHセ@ ,:HJ
com\) p"no de fundo
du
( i 9!.':i0--é,c» I
ti \Zセ@
r
I7'],
democrático deverá ter cumo ーイャセ」イーゥッウ@ セ£ウゥ」オウL@
civil no セュ「ゥエッ@ governamental.
Assim セエZセGョ、ッ@ I p 1 <:lll e j \Lセ@ 111 f:: II t. (J
participativü aqui
i. hhiセoducエ■o@
o
tE,'ma "(.; qUE'!';tão cio planejam€mto part icipat iVCi:l- 8 fI EC >< Õ E.' 5 c:; O b ョZセ@ O C a sob l-a s i 1 e i ro o" c o n s t i t u i o f o c o d e a n á 1 i o:" (7;
impOl-t ânc ia
para a moderna Administração pセ「ャゥ」。L@ o fato de que, nos
セャエゥュッウ@ an0S, a lit2ratura セ^\ゥUャ」ョエ・@ sobre a questio do Estado
vem acrescida da ー。イエゥ」ゥー。セッ@ 、セ@ sociedade como resposta ao
Neste sentido, o rpferencial te6rico construido nos
um Estado planeJador - e 3. Os movimentos sociais urb'·:l.nos
n (j fi l-';l. si:
4
c. 00 d i c i em <.l r: t LZZセZ[@ hist6ricas das イセQセLVeZGウ@ entre Governo
eGョエョセ@ as quais dEstaca-se um ZゥNョエ・イカ・ョ」ゥッョゥセZ[ャtiッ@
intEnsificadu, resultando no 5urginl8nto da ideologia e prática
do ーャ。ョ・ェ。セeョエッ@ como uma nova modalidade governamental.
Assim, tais formas são analisadas, nos anos i 930-00
50, do ponto de vista econ6mico, e nos anos sUbseqUentes;
i <;'50-60, do ponto de vista politico-institucional. O período
que se sucede, p6s-64, constitui um dos principais focos de
inserido neste contexto, destaca-se a
importincia do sistEma de planejamento bem como a evoluçio de
uma politica popular.
A dicada de 70, por sua vez, recupera para a
hist6ria brasileira a ・カゥ、セョ」ゥ。@ de uma maior participaçio da
sociedade civil na esfera governamental - no que se refere aos
planos de governo - com real destaque para o imbito municipal.
Nessa m-dem, o c <1P í t u1 o 4 . A e x p e lO i ê n c: i a do
planejamento participativo reflete algumas experiências nessa área, cujos resultados, muitas Vf:.'2eS positivos, evidenciam que o "fenômeno da paloticipa<;ão" constituiu uma da:-> alternativa5 para o planejamento brasileiro.
aspectos positivos abordados, tornou-se necessário repensar quais os limites dessa participa,io para o momento atual.
Ne::-SSE sent::do, pressup5e-se que os
considETddos a. de uma pol:í.tlC:J.
。、ュゥョゥウエイセエゥカ。@ a ser um governo democrático
deveria エセイ@ como principios 「セウゥ」ッセQ@ além da coordenaç5o e
、・ウ」・ョエイ。ャゥコ。LセッL@ a ー。イエゥ」ゥイ。Lセ」@ da sociedade civil nos planos
de governo Por essa イ。コセッL@ イ・ヲャ・クセ・ウ@ como esta poderio vir 2
. #
エッイョ。イᄋMセN[・@ !j!i'<3. contl-ibuiç:';o アャエセL@ se supõe, pode..-á sel- útil nc
A
ュ・ャッセッャッァQセ@ Sgッエ。セ。@ ーセイ。@ esse fim 」ッョヲゥァオイッオMウセ@nos ュッャ、セウ@ セーイ・ウ・ョエ。、ッウ@ a seguir.
i . 1 セゥ・エ@ Gc! 0109 i a
1.1.1 d・ャゥセゥエ。ゥッ@ do estudo
Pa \- a a I c an, a r seu obj 2t o, p l-et end eu-se ョLセ。@ 1 i 2a l- um
estudo ョゥッM・クー・イゥュ・ョエセャ@ qUE se caracteriza por não €' X i s t i
l-manipulação de vari'veis.
Em
outros termos, por não existir uma preocupa,ão em se 、セエ・イュゥョセイL@ através de experiincias,l-e 1 ações exe\-ce d et MセャM RI i n ael C)
conb-ole.
constitui o tipo de estudo que lTIelhDr' se adequa ao
a ssun t o a セ[・|M exp 101-ad o n es t a mUi'! G9 \- ,,\ f i <.l .. P () 1-t: a n to,
estudo exploratório 、セ@ o suporte teórico e qualitativo na
conseqUentemente,
ajudará na ヲッイュオャ。セッ@ do próprio assunto da pesquisa.
A
escolha do estudo explaratório justifica-se poreste lidar com 、セ、ッウ@ ーイゥOセセイゥッUL@ secGncários e estatísticos. No
entanto, a pesquisa limitou-se a utilizar dados secundários
d i s p o n 1. 'v' G.' :!. 5 , tendo em vista ョセッ@ SE contar com recursos para
broceder ャセカ。ョエ。ュ・ョエッウ@ de 、セ、qs@ primtrios.
levantamento da literatura Existente atravts de
devidamente .documentados,
J 。ャセュ@ de エセイMウ・@ usado,
c o In i1 cf o C U!t, 2 ri t Q S E' n o t i C Í<.-l. S P U b 1 i c セ@ ti i\!:1 ヲセ@ m P f.T i ó d i c o s e J o \"rI " .... i s
que c€.Ttam€nte セイhMゥアャhZセ」・ZMエNオAャ@ esse unIVErso d€o' pesquisa.
No entanto, o 1 imit!,o: F:.,tabelecido de fonna <.dguma
comprometeu o resultado deste estudo.
ッ「ェ・エゥセッオ@ que o seu produto final pudesse vir a ser o mais
significativo possivel, constituin(o-se em um início de uma
。ョセャゥウ・@ que, se acredita, poderá ser contínua.
Dado o 」。イセエ・イ@ exploratório da pesquisa, a coleta
de dados ョセッ@ tFve como fim a verificaçlo de hipóteses.
Entretanto, algumas アオセウエU・ウ@ gerais foram det erminant E'!:;,
tendo em vista a consecu,io dos objetivos especificados no
projeto de monografia. A exemplo disso, pedem ser citadas as
seguintes questões:
- Ou·a 1 o pape 1 do Esb\do no cont ext o bras i I ejxo?
- Qual a nova estratégia para o planejamento governamental?
- O que representa a ウオ「ッイ、ゥョ。セッ@ da da
socÍl-;;,dad€ ci.vil aCi planejamento, do ponto de vista de um
Estado 、eュッ」イセエゥ」ッ_@
- De que forma a ー。イエゥ」ゥー。セッ@ da bociedade civil governamental podem vir a ser integralizadas?
- O que POd2 イーーイ・セeョエ。イ@ a particiraçio da sociedade civil do
ーッセエッ@ 、セ@ vista da a、ュゥョゥウエイ。セァッ@ pセ「ャゥ」。_@
エセッ@ que concerne ao horizonte temporal de':it a
para a 」。イ。」エ・イゥR。セッ@ da relaçio entre Estado e sociedade foi feito um lEvantamento da bibliografia relativa ao tema produzida a partir da década de 30, em conformidade
4
dtcada, um novo tipo d€ Estado 5ur gi0 no cenário brasileiro
No que セ・@ refere à アuセウエセッ@ da participaçio no
preferiu-se dar malor
、・ウエ。アオセ@ セ@ Esfera municipal, visto que é nesta £イセ。@ que 52
c n n C" e n t \-<3. maiol- ia das p a 1-t i c i p a t i va s .
eョヲ。エゥセッオMse@ o periodo a partir da década de 70, quanc!o
surgiu, através da discussio acerca da democracia, uma nova
イ・ャ。セッ@ entre Estado e sociedade.
Por fim, ressalta-se que os limites crono16gicos
・ウエ。「・ャヲセ」ゥ、HIウ@ não haja vista algumas
consideraç6es feitas 。ョエセウ@ da década de 30, que muito
auxiliaram o 」ッョエ・セ、ッ@ desta análise.
1.1.2 Natureza e objetivos do estudo
Uma イ。コセッ@ importante para a 、eヲゥョゥセッ@ do tema,
31êm dE sua rEal ゥューッイエセョ」ゥ。@ para o contexto atual, indica セ@
oportunidade de análise de uma Expcriência dessa naturcza como
tema de monografia do Curso de Mestrado em a、ュゥョゥウエイ。セッ@
Pública.
Por essa razao, o f<:üo de que ü C:stado bn:\silE::i .• -o
tell' sido apontado, ョセイNZ・ョエGュヲZZョエ・L@ corno o g)-<''l.nde n::spons{:.,I . .'EI
pela crise Econ6mica, política e social que assola o País
significa analisarmos as condiçõEs gerais que
historicam2nte a ヲッイュ。Lセ@ dpsse Guadro atual,
por um ャ。、ッセ@ a sempre mais forte ー。イエゥ」ゥー。セッ@ do Estado, no
que diz respeito à formulaçic e conduçio da
govcr r.ame/'ll Cl. I . Por outro lado, os movimentos sociais que
\h:
criticas ê:\ um ュッ、セAg@ cE:ntr .. djz;:'I.do.z i\utcn··it"h·io de gQVETr,O,
bEm como 。セ@ セ。ャゥエゥ」。ウ@ econBmicas socialmenten injustas, qUE セ@
cada dia têm-se tornado mais trnnGParentes e 、ゥウウ・ュゥョ。、セウN@
Dessa イ・ヲャ・クセッ@ sobre os movimentos sociais urbanos resulta um
quadro de referªncias que certamente セ@ ótil para um melhor
entE.'ndimento da quest セ|o@ do planejamento par·t icipat ivCi,
abordado no capitulo 4.
Essa ウゥエオ。セッ@ exige セオ、。ョ。ウ@ imediatas, nio s6 no
tratamento do fator econ8micc e social, como na implementaçio
de uma politica mais racional daaçio governamental para o
atendime'nto das nf':cessidades ou prefe)-ªncias da sc,)cied<:\dE.'
civil. Quer dizer, essa necessidade denominada adaptativa nio
pode deixar de ser exigida através do planejamento.
Desse modo, as ョ・」・ウUゥ、セj・ウ@ par'a Q processo de
desenvolvimf?nto ーセNSク。@ o País não po、eセAti@ ュセZ[@ bascc\l"-se num
\"ígido, tampouco em lTIodelos;
teóricDs, rigorosamente construídos sob o comando da verdade
cientifica, da inflexibilidade.
Eis, o grande desafio que se imp5e ao
planejamento governamental de um [stado, dotado de tantas
、ゥカeイウゥ、セ、・ウ@ sócio-culturais e eC:Oi"io:nu::as. " ,
lセカ。ョ、ッBᄋウセ@ em conta, qUf:' C) planf:jamento de Estado ti:.
frequentemente uma pr'tica de claSSE dirigida, d i r E' c j, o n él. d a
mais ーイ・」ゥUセュセョエ・@ para aSSEgurar o dominio da classe dominante
sociedade, const: i tuindo "'S'2, dessa num
planejamento::, c:nin€'nte-rrte-nt2 i ' pol ít ico ünde ,,\ pa\"t icipa!;ao ヲャuイ[」ᄋᄋZセ@
i claramente definida P E' 1 o c () fi t \" á j-i o , en c on t ." ,,\ '"I' ::'. :;
1 imit セLZ」ウ@ fias c 1 asses dominC\nt Zセ@ optou-se por セウウ」@
t ・ャtャゥセN@ i como forma de se pensar ュ・ャィセjG@ numa イ・・ウエイオエオイ。セセッ@ da
filasotid c do sistema de planejaffiento, buscando ーイocpsUセ@
dinimicos e de maior agilidade na scraçio de 。ャエ・イョ。エゥカセ@ de
desenvolvimento. Assim. um novo tempo, a exigir novas formas,
novC\s técnicas e, simplicidade, イ・。ャ■セG[ャtiッ@
・ヲゥ」セ」ゥ。L@ exige do Estado uma nova forma dE açio governamental
para o atendimento das necessidades da sociedade, a ql.l<3, 1 >
inserida neste contexto. passa a ser alvo de um programC\ de
a um 56 tempo como beneficiiria e principal agente de
tranSfOl"mação.
nessC\s circunstincias. o planejC\mento
participativo que, a nosso VE,'\- • poderã vir a エッイョc|イMウセ@
considerado de grande importância, em nome de uma efetiva
melhoria da sociedade civil.
Nesta 」ッョヲゥァオイ。セッ@ hist6rica, onde se situam os
acontecimentos, torna-se justificivel a nat Ul"ezc\
t raba 1 ho I tendo em vista situar a ー。イエゥ」ゥー。セッ@ da sociedade
civtl nos planos, programas e projetos de governo, no
exercício dF uma democracia que os novos tempos passam -,
<"
exig i l- . Nsst€ SEntido, a イヲエャ。セッ@ entre Estado e sociedade,
como um novo arranjo de ゥョャ・イ。セッL@ pode significar,
contexto atual, uma abertura democrãtica nas propostas de
1.1.2.2 Objetivos
' f
- analisa" a l-plação cnt\'"(: ts-,t?.dc· ê' sociedadE: no que se QMRヲᄋZZZGGMGセセ@
às práticas ーセイエゥ」ゥー。エセイゥ。ウ@ セ@ aos limites impostos
analisar 。ャァオセ。ウ@ das ・クー・イゥゥョ」ゥセU@ em face da necessidade jp
assumir o planejamento come uma postura que pressuponha a
participaçio da sociedade civil em todo o processo;
- vel- i ficar as dificuldades e as razões de se implementar o
planejamento participativo, através de alguns estudos do
relacionamento entre o Estado e a sociedade civil.
- identificar as dificuldades de elaboraç5o e gestio de planos
de participaçio segundo a ótica da sociedade e do Governo;
- analisar algumas das expei- iênc ias
registradas na literatura sobre o assunto.
1.1.3 Formulaçio do problema
o
surgimpnto de uma 」ゥカゥャゥコ。セセッ@ urbano-industrialno Brasil marca o ゥョゥセゥッ@ de uma das etapas de lutas populares
em qUE a ウッ」ゥ・、。、セ@ começou a ensaiar uma ー。イエゥ」ゥー。Lセッ@ em
alguln<1s decisões políticas, em espec:i.al no Gover'no de Getúlio
A década de 80 fixa o marco inicial do ・ョエセッ@
nascentE Eslado Moderno brasileiro, na エイ。ョウゥセゥッ@ de uma
colonü:l pa\-a a industi-i..:\l. Este p,-ocesso de
abrangendo o Estado Novo (1937-45).
o
governo getulianopassou a· caracterizar-se por importantes debates acerca da
ーャ。ョゥヲゥ」。セッ@ nacional, mais precisamFntc, da implementaçio do
ーャ。ョ・ェ。ュセョエッ@ permanente.
foram reforçadas ー・jセ@ qupda do 」ッュ←ャGセャッ@ internacional, em face
dDs problemas políticos, econômicos e sociais
existent:es, os quais conduziram o Estada a uma intervençio
cada VEZ ュセゥウ@ efetiva na economia.
Pede-se dizer que o processo de エイ。ョウヲッイュ。セッ@
advindo com a Revoluçio dE 30 p8s fim セ@ heg2monia política dai
velhas oligarquias 。Yイセイゥ。ウ@ e instaurou uma nova fase na
história republicana, evidenciando o confronto entre a classe
ュセ、ゥ。@ エイ。、ゥセゥョョ。ャ@ e a burguesia.
Com efeito. a Revoluçio de 30 caracterizou-se' por
profundas ュオ、。ョセ。ウL@ entre as quais se aponta a aliança entre a
burguesia nacional nascente e as correntes populistas em torno
da ゥョ、オウエイゥ。ャゥR。セッL@ do nacionalismo e do intervencionismo
[lrc,sser F'r-:-reira, () nacionalismo ーョZセ」HIョゥRN。カ。@
uma ゥョ、epeョ、Fョ」ゥセ@ de Pais mediante a ゥョ、オウエイゥ。ャゥコ。セッ@
por uma 「オイァオセウゥ。@ nacional, o que o livraria do
capitalismo internacional ao qual se havia aliado,
ser'vil, a aristocracia rural. O intervencionismo, por sua VEZ,
ゥgエ・イカ・ョセッ@ do セgエセ、d@ na economia 」ッョ、ゥセセ@
(1) indi!:;pc:n:;;?"'v'fl ー」hセ\GM|@ um 、ヲMセウ・ョカHZIャカゥュ・ョエッ@ econômico 。」・ャ・|セ。、HIN@
Os principios intervencionistas e nacionalistas
Em 」ッョエイ。ーッウゥセッ@ aos principios liberais propugnados nas
」ッョウエゥエオゥZ[Zセウ@ d essa ヲoャセ@ ma I adotados
explicitamente na Constituiçio de 1934. Nesse sentido, a
ゥョ「セ|セカeZZゥャエ[ ̄」@ do Estado foi cada vez mais tornando-se ーャBヲセュ・ョエ・L@
Em 、」ッイイᆰョセゥ。@ da ゥョエ・ョウゥヲゥ」セSッ@ da divis50 social do trabalho
Estado passara a SE defrontar.
Quando t:'c1odiu セ|@ II Grande GuerTa, o
ajustou-se economicamente セ@ ウゥエオ。セッ@ セイゥ。、。N@ A intervenção do
Estado, nessi:o. época, foi fortemepte acelerada em face da
crescente necessidade de matérias-primas e bens manufaturados.·
Os empréstlmos concerl;ntes nessa época, por parte do governo
no," t e-ame r ican o, エャセッlャxHMGt。ゥti@ grandes implicaç5es o
planejamento no Brasil. De conformidade com o que assinala
Ianni, "o ゥョYャセHセsso@ do b|セ。ウゥャ@ na ァオ・ョセ。@ associou o país às
diretrizes e aç5es dos EUA, obrigando o governo brasileiro a
aceitar as condiç5es e as conseqUencias dessa 」ッャ。「ッイ。セッ@
(2)
subm-d in.,.da" . Isto vem a esclarecer que sempre existiu
uma contradiçic entre a proposiçio do capitalismo nacional
(por parte da aliança entre Q regime populista e a burguesia
o contexto histórico. No dizer' de Ianni,
provãvel que o ーャ。ョセェ。ュ・ョエッ@ tenha sido incorporado ã politica
econBmica do governo durante a 11 Guerra Mundial, vez que a
・ャ。「ッイ。セッ@ de planos constituía-se fluma exigência americana (3)
e no entender de Maria José
o direcionamento da Economia, nessa época, era feito em dois
s<2nt.idos: através dos incentivos fiscais,
atravts de investimento ーセ「ャゥ」ッウN@ Para L:lnt.o,
prossegue a セオエqイ。N@ criou-se uma ウセイゥ・@ de 6rgios que colocaram
em ーイセエゥ」。@ a política intervencionista do Governo, bem como
elaborados alguns planos que consubstanciaram
t ent <\t lvas de planificr.u;ão,
(4) em termos
mac; 1-oec ':>n':'!\l Ü.-os, do d es t:'P. · .... u 1 v i men te. do Pa í s . • f
constituiU-SE
importante ーセー」ャ@ para a セセッ@ ァPカ・Hセセュセョエ。ャL@ no que se イeヲセイセ@ à
politica intervencionista Me gッカ・セョッ@ nesse período, dsiH2.ndCJ
t ャM。ョUー。ョセセcet@ <lo na:;cent c ィRァイセュッョZゥ_MN@ de- Poder eクセクオエ@ i vo_
Nc que concerne aos pl?nos, entre 1939 e 1043
vigorava o plano de Obras pセ「ャゥ」。ウ@ c Aparelhamento de Defesa
Nacional (primEiro ーャセョッ@ qUinqUenal brasileiro) e o Plano dF
Obras e Equipamentos. que abriram um espaço para que os
gastos póblicos fossem permitidos em defesa nacional e, com
isso, refletissem as tentativas parciais e isoladas
ッイゥ・ョエ。セッ@ do prOCESSO de desEnvolvimento econômico, por parte
da União.
A
luz desse quadro esboçado, evidencia-'se aa necessidade da pl-át ica do planejamento enquanto
エセ@ t-s s a 01-d em, com a queda de Vargas, l-essurg Ü\ o
no Governo de dオエセ。@ o liberalismo econ8mico. Em カ・セセ@ das
práticas da política nac iona 1 :i.st a
intervencionista,21TI seu I uga\- adotadas med:i.(k:l.S
libcralistas que ゥョウエ。オイ。イセュ@ a igualdade de oportunidade tanto
No セョエ。ョエッ@ o Governo de Dutra, representou a mesma
nov:.;l.S regras politicas do pluripartidarismo liberal
econBmJco, ョセッ@ carrespondendo aos anseios da
industrial. セ。@ classe média e do proletariado, o que favoreceu
Q n;:\:onw de Varg<.-\s. Pode--se inferil- que no segundo GO'/el-no de
como ZャRセB@ assin;3.la Mal-ie). Njッセj←@
(f,)
l'ieneZES.
No ᄋgッカセョッ@ dE Juscelino Kubitsch2k, foram adotadas
medidas que retomavam e ampliavam u ゥセエ・イカ・ョ」ゥッョゥウュッ@ estatal,
fO\-talecendo as funções do Executivo. Os pl,,\l10S constihtÍ,:Uil o
pl"ineip:al camf.lO de para o ーイッ・・ウセZ^ッ@ de
desenvolvimento, mais que o planejamento. Como exemplo,
registre-se a ゥョウエゥエオゥセッ@ do Plano de Metas (1956-61) f:' do
Plano Trienal de Desenvolvimento Econ6mico Social (1963-65).
Já o pôs-tA pela
cenb-al ゥコ。セッ@ do p セM De ヲセAZ^so@ decisório, pelCl. CI"eScente
」ッューャ・クゥ、。、セ@ da economia adoção do p 1 an E:' j \GG|ithZセョ@ to
goven"nalTlental. Assim, dentro desse contexto, o nível de
enfrentamento social evidenciou que a política populista já
estava evoluindo para uma política popular e saindo do imbito
de controle do ーッ、セイ@ vigente. frEscn vo 1 v :i. mcn to
começava a deixar de ser uma questâo エ」」ョッャアゥ」セ@ e econômica
para エoiGョセイMウ・@ uma questio política c humana. Pode-se afirmar
que os in0meros organismos criados nessa época, como o
11j.n ゥセ[[エエZィM iD do Planejamento (j9671, <:\lém 、HIセZ[@ mecanismos
instrumento de ゥョエ・イカeョセッ@ du Estado na economia.
(7 )
resultado, furam instituidos os seguintes planos:
':" F'l <'-I.no de Ação Econômica do GOl/er no \ 1. 964-67) ;
- Plano d・」セョ。ャ@ de Desenvolvimenlo Econômico e Social
76);
- Plano Estnüégic:o Je Desc:nvolvimcnto (i9b8-70);
J
c O!1tO
Como
<J.
767-- Programa Je Hetas e Bas23 para セ@ セセセッ@ do Gcvcrno HゥYWPMセjI[@
- I Plano ZᄋィNャZゥ」ョセャ@ dE: Des<:?nvoivimf:r:t.o \1.972-7-;·) .•
_ .. XI Plano Qセc|」ゥcGョ」、@ dE: Desc!lv,Jlyimento HゥYWセェMWYIN@
planos sucederam outros.
afinnar que r,cs Govel-nos pós-64 o
sUl-gimento 、・ウウセセ@ planos rEvela;,!;;· セヲNイイL@ esfOl-r,:o cont inue) paI-a
。ー・イヲ・ゥセッ。イ@ o sistema de ーャ。ョセェ。ュ・ョエッN@
A
partir Cial, ,.
a discutil- a questão do planejame("lto no âmbito ァッv・ャMュセitieョエ。ャN@
A
cerca dessa discussio uma nova Fostura política de Governo セ@instaurada, evidenciando assim, que セ@ questio do ーャ。ョ・ェセュ・ョエッ@
participativo, como um novo processo, ou seja, como um novo
avanr,:o pal-a a ・ウヲエZセセM。@ 90 .... el"flamental cr.mstituírj.a o cÇ\.minho para
rp・イヲ・ゥセッ。イ@ o sistema de planejamento no Brasil. No entanto, セ@
no imbito municipal, que se percebem modifica,5es maiores que
Ao se tomar Esse rumo, percebe-se que é nesse
」ーョセイゥッ@ de que se delineia a natureza do
problema, cuja proposta é エイ。、オセゥ、。@ na análise do Estado
ヲセ・ョエ・@ à mobilizaçio da sociedade nos projetos de Governo,
principalmente na esfera municipal.
Notas e referências 「ゥ「ャゥッァイセヲゥ」。ウ@ l
PEREIRA, Luís Carlos Bresser.
B..r:.a..;ill..7. ec!. sセセo@ Paulo, F.!n·( 5 :i. 1 i cn 58 I i 977.. p. 98- 1 00.
2
IAI'-lNI,
Rio de Janeiro, cゥカゥャゥコ。セッ@ Brasileira, 1977. p.70. 3
Id. ibid. p.4:3. 4
MEI-JEZES I 11(';. 1-i a \.05';::- . J •
instrumento a serviço do poder. Flnrian6polis,
p.98.
c:-..J
UFSC,
um
DEntre aqueles VイァセッウL@ destacam-sP' o Conselho Federal 、セ@
P o 1 ít :i. c ;:.. In d LI S t d. a 1 € C o r!I E セM <: j ? 1; <:t. C (.!lI i s s ti o d E F' 1 (:"\ n e .i :) \T! ゥBセ@ II t <)
(DASP), p3ssando este セャエゥュッ@ a ser HNッョセゥ、・イ。、ッ@ o Vイァセッ@ central
do planejamento. (Menezes, Maria Josi. op.cit. p.98-9).
6
Id. ibid. 7
2. O ESTADO E
O CONTEXTOBRASILEIRO:
a emergência de umEstado planejador
2.1 O イセエセ、ッ@ em 1930
HNセ@ 。ゥQ£ャゥウLLセ@ das ョLセャ。エ]I・ウ@ ・ョエョ[セ@ o Estado e a eMセ」ッョッュゥ。@
i luz das diferentes políticas econômicas governamentais,
a partir de 1930, permite examinar os 」ッョエ・セ、ッウ@ ideológicos e
,-1."
,'(,', politlca econômica governamental
oィェエャカ。MウセL@ com isso esclarecer o modo pelo qual esta
polítjca sセ@ estruturou, funcionou e transformou as relaç5es
(politicas) 2 arropriaçio (econômicas) em um dos
・ョエセッL@ cumpreender a dialética das relaç5es entre o Estado セ@ a
s () c :i c d "2, d S I.: I
4
P 1 <.u\ej ado"
conseguinte, do
E através do desenvclvim2ntü econômico que GS
cultural passam a significar para a hist6ria a mf::t a
dos pa í ウエGセセ@ SLlb'd esenvo 1 v i dos. Ass i m, um dos p 1-ob 1 emas lYI"d s
dificeis de serem enfrentados por esses paises consistiu em
aparelhar o Estado para o desenvolvimento dp ュセャエゥーャ。ウ@ e
complexas funç5es, entre as quais a de um Estado planejador. セ@
neSSE ponto de observaçio sobre o Estado planejador que SE
procura analisar as circunstãncias que conduziram o Estado a
se envolVEr cada vez mais nas atividades econ6micas do Brasil,
sob as quais a idkia d2 planejamento econ8mico governamental
passa a fazer parte da realidade politica e cultural do Pais.
Nesse sentido, o pe,- lodo inicado em 1930
particularmente favor'vel a um estudo desse tipo visto que as
pn::ofundas mudanças na estrutra de poder e
siginificaram também uma \-uptur'a política,
eton6mica social e cultural com o Estado oligárquico, centrado
no modelo 。Yイセイゥッ@ eMPortador dependente do comÉ.'l-c lO
intErnaciofl:;l, v:i.gente nas décadas antE.TiOl-es.
a、・ュセゥウL@ é ーセ・」ゥウッ@ lembrar que a アオ・ウエセッ@ do Estado
alii, "foi \"elati'lum2nte não in{:t::Tvencionista". Esclareu::m os
8uton=:s que o "GovETno j:ll (?ocupava.-se com os imposf:os de
importaçio セ。イ。@ fins de receita E, セュ@ raras ocasi5es,
fins de prote;io ( ... )". F'l-oss€guindo,' Baer afil-ma que o
Estado manh:::ve-se basic::: ... mente no papel de cllmate set_w:
cQQcedsndo セHセウゥッョ。ャュeョエイ@ favores especiais aos novos setofPs
( i )
at,C\v€:s dt:' エN\Nセ|MZゥNヲrs@ ZZNNャヲ[Nセョ、|GZァ[Z|ャMᄋゥN[LZエウ@ Gil f.'í\lpl-éstimos.
denomiflo.do de
"foi uイエャ\Zセ@ Gィ」、セd@ defendida f:.'m incencl i?,(lOS
discursos pplos que 。ーッゥ。カセュ@ o respaldo do pod2r politjco e,
às VEzes, dele SE benefici<:\'1a,n·'. Prossegue o autO'!- .. que <?
açio dos ー。イャゥ」オャ。セ・ウ@ foi tl-adicionalmente fraca e dependente.
Mesmo na época de gl-and25 inv!:?st. ゥセ・ョエッウ@ estl-angeil-OS na <:1.n:::a
de serviços de infra-estrulura, o poder 'concedente' estava
sempre presente para diminuir ou eliminar os riscos de (2)
empreend imen to" .
Com a 、・ーイ・ウウセッ@ mundial dos anos 30, çomeçou a se
estabelecer uma nova ordem estatal que, no caso brasileiro,
colocou o Pais no caminho da industrializaçio pela
substituiçio de importaç5es, como エ。ュ「セュ@ o conduziu a uma
País.
Esse quadro originou-se do processo rEvolucionário
ob seMセイG@ Y<1d o n o ュッュHセョ@ t: o d Hセ@ t' I" ;:l.n s:i. c;.ão d c uma EC on om i a
colonial para a industrial. A despeito de tais mudanças, o
I" E,' gim E i !TI P 1 :,;1.11 t a d o p o \" e s s a r' e v () 1 u, ã o e x P <:Ii' i d :i. li a i n t e \" v E ri ç ã o
do Est'H10, ampliando suas ヲオョセU・ウ@ no papel
promotor do crescimento econômico. Nesse sentido, o eセ」NエZ↑|[jッ@
passou a ser o instrumento 、セ@ que 、ゥセfオョィ。@ a coletividade para
atuar paI i. t i c arnf:n t c c o m o P l" (')!Ii ッセG@ c r do desenvol カゥイ。」ゥ、セ@ Ci,
d E SEm r> (' n h <.u; d Ci • c n In 1 S S o • f u n ç: Ü f: S d セセ@ c i s i ya s t a n t: o n o â !TI bit ('1
econômico como no político, e reforçando,
(3 )
segundo
Prof. Gilenn Fernandes Harcellno. a tend&ncia histórica no
sentido
da
」・ョエイ。ャゥセ。ZゥッN@A
essセ@ Estado "atribui-seum
novoー。HェェMセ■NHGI@ de ッLBᅦェ。ョゥRcャZセサMZQ@ políticél f:.' dE: GZ[オセ^エ」ョエ。、ャッ@ do podeI", c;Uf;::
セ@
LセウウゥウエゥNオ@ a·:'! Enfra,quscim€ntn do イN[ゥᄋZNセエjLA■Z\Mャ@ ollgàr quico yゥァ」ョエセL@ "':
beneficiária das mudanç<."\s pO,1 :it lca::, qll/2 t iY81'am c:ont lilu! NセャZLZᄋL、エZ@
(4)
De
L',1n modo gera 1, na C セZNャG@ ,,;;: t er QRセLg@• 'J ao do moI,' i f{1 C': ,1 t Qa literatura ・セゥウエ」ョエ・@ ウセ「イ・@ o assunto P52 em
evidência um Estado interyencionista, dif€Tentemente do
」。イセエ・イ@ anterior - Estado policial - onde apenas イ・ァオャセュョエ。ケF@
a vida social e econ8mica do País. No entanto, nio
aqu i de: d icut i l- a
llil..t..!J.r...eza
do Est ado, /Tias de en tender a fonnaconcretamente assumida pelo Estado cセーゥエ。ャゥウエ。@ na sociedade
brasile:ir'8.
Octávio Iann:i., 2sclal"eCe que .. de .... j.do à den"ota.
ainda que parcial, das oligarquias dominantes até então, pelas
novas c 1 as<.:.es ウッ」ゥ。ゥセ@ urbanas. a r・カッャオセセッ@ exprimiu as
rupturas estruturais a partir das quais se tornou possível (5)
r e <:d a b m-a 1- <1 S l-e 1 a ç Õ e 5 e n t 1-e E セ[@ t a d o c a s o c i c d a cf e" .
Ainda no dizer de Ianni, a Rcvoluçio de 30 criou
( 6 )
ccndiç5es para o dESEnvolvimento do Estado Burgu&s,
propiciando o fortalecimento do poder ーセ「ャゥ」ッ@ que passou a
funcionar wats 。、・アオ。、。ュ・ョエセ@ em face do sistema capitalista do
País.
d<2cada, aCEntua-se o mecanismo de intervençâo no domínIO
econômico, com a cl-jaç;ãü de v.uta."quias econômicas p;!(ra a
(7 )
de fesa d セ@ Pi-OdLI.t os da agr:.i. c iJ lt cu- a e d <'-1. ind ús tI-i a €:,xt el-n <,\' .
Com' efeito. a r・カッャオセッ@ dp30 caracteriza-se como
ponto de ー。イエゥ、セ@ de uma nova faSE brasileira,
funç5cs c セ@ セイVーイゥ。@ estrutura do Estado brasileiro. Cada lIma
、セセウ。ウ@ 。ャエeイ。セURウ@ reqUFr セISオョウ@ esclarecimentos adicionais
geエセャゥッ@ Var"gas, adotou uma ウセセゥ・@ 、セ@ medidas, entre as ァオ。セU@
I" ;=: -[ D r fll <.4 s
administrativas realizadas e a pr6pria rcestruturaç50 dG
aparelho セウエ。エ。ャN@ que, paTa ranni. não foram o resultado セ・@
(8)
um plano ーョセ・ウエ。「・ャイNゥ、ッN@
As principais イョ・、ゥ、セウ@ adotadas nesse sentido foram:
" O pイッYイセュ。@ de apoio ao café - que implicou
a fixaçio de pre,os c controle da ーイッ、オセゥッ@ -,
controle cambial implantado em 1931, a
criaçio de autarquias destinadas a proteger p
estimular o crescimento de vários setores
H。エセ」。イL@ ervR-mate,sal,pinho, pesca, marinha
mercante, etc). O C6digo de セYオ。ウL@ baixado em
1934, conferiu ao Estado o poder de fixar
t a j-i f ,H. E' I é t l-i c a 5 ." ( 9 )
do lャッセ、@ Brasileiro, principal empresa brasileira de marinha
mercante que desde a sua 」イゥ。セッ@ pm 1890, a 1 t C' 1-n a da m F n te,
esteve ora em ュセッウ@ do Governo, ora do setor privado,
tornando-se, em 1937, autarquia federal.
Fm 1940, o controle por parte do Governo sobre a
1"/1 a 1-i n h a !TI e 1" c: <:,11 t: e c (J n sol i dou .-セZ[@ E' a o n (1 セ@ i (") n ,:\ 1 i:i?: a 1- d Ll <. ... s (.:: In p r' (':: ::, ",'. s
of Pará e tセ」@ Amazon River Steam Naveyation cッュー。ョセ@ Limited
fUí! d i ョ、ッᄋM。セN[@ no da Amazôn i <3.
sendo mais tarde
(t967) desd6bradas na Companhla Docas do p。イセ@ e Empresa de
NaVEgaçio 、セ@ Amazdnia.
! •
セ。@ a Companhia N:::\cjon::.l r1t:: Naveg aç ão
t-:.:m i YT■ZセL@ do pé<tl"ímônin
Companhia [agE 8 iイュセッウj@
transtormact3, em 1966, ョセ@ eイ・ーイeセ。@ de Reparos n。セ。ゥウ@ cッウエセゥイセN@
9 OVE.'l" n ,Uiif::: '::: a 1
Bacia do Prata, E:ITI 19431 ':.: セj@ .• J L)
objetive era promover o tr'ansporte n03 rios Paraguai e Paraná,
resultou da ョ。」ゥッョ。ャゥコ。セッ@ de カセイゥ。ウ@ empresas privadas que
(10)
serviam セ@ regiio.
Pode-se dizer que essas aç5es
processadas nessa época tinham um セSイセエ・イ@ duplo, respaldado na
ideologia de considera,aes de segurança durante o período de
fomento ao transporte por via 。アオセエゥ」。L@ que,
。ャゥセウL@ nio teVE ixito em ュセッウ@ do setor privado.
Dessa ma.neira, clariFica-se o papel do Estado
interveniente na economia, recaindo sobre este a tarefa de
eXP1"-imil- as e as de
domar! in'ação ,
Pode-se di2cr アオセ@ boa parte da economia no período
1930-45 refletia principalmente os interesses de grupos
econômicos e políticos, bem como de membros do pr6prio
Governo; cem Q objetivo de reformulRr a depend&ncia estrutural
que 」。イ。イエーイゥセセカセ@ o ウオィウェウエーュセ@ 2cnnBmico
( 11,)
cpor.:a,
eUsセ@ foi c セッョエ」クエッ@ Em que o Governo getuliano
(1930-45) r8s em ーイセエゥ」。@ novas diretrizES pOlíticas, dcntl'c
as quais vale ressaltar a 」イゥ。セッ@ da legislaçio trabalhista e
que o EstRdo cada VEZ mais interviesse na economia. cッョカVセャゥGi@
IlISr.c ゥッョセク@ Hjー・ウ。ャセ@ dissD. as conr1ir;:ões l-eais de vid,':l, clE:
lil E' 1 h () 1" a ,
ーゥッイ。イセュL@ dセセウ・@ modo,. politica opprá"ja do Governo brasileiro
vinculou o ウゥョ、ゥ」。セッ@ ao aparelho ・ウエ。エセャ@ como elemento básico
e s t: r H, t u iセ@ ê'. S de 、oヲヲゥゥョ。セッ@ (política)
ird:E'rvencionh.ta cada vez mcüs f'or-f:e no sistema econômico do
P:.3:í.s.
2,2 O Estado em expansio e a origem do planejamento
Durantp o surto de industrializar;:io dos anos 50, a
presença do Governo brasileiro na economia continuou a se
No principio dessa 、セ」。、。L@ embora fosse dominante a
política conciliatória, a quesHto do
desenvolvimento econ8mico veio gradativamente a ocupar a
atenr;:io dos políticos que, cedo, perceberam as implicaç5es
fato, os mecanismos de ーイッエ・セセッ@ usados para atrair o capital
est imu í al- invcst ill1fmtos
con- en t cmen f: € エセュ@ sido analisados como um dos que
explicam as Hセョ@ vo 1 vel-,:\ffi o
industrializador. Por essa イ。コセッL@ c objetivando alcançar metas de ゥョイャオウエイゥ。ャゥコ。セセッL@ a 。Lセ@ do Estado tinha de ir além
dEssas medidas セイゥ。、。ウ@ com esse prop6sito.
S8b essas cir cunst5ncias, o planejamento geral e o
aparecimEnto ッ」。セゥqョ。ャ@ rle grupos eSPEciais para fomentar o
descnvulvimenlo de setGrcs eSPEcificas ou d en om i n ad 1)5
Grupos eク」」セエゥカッウ@ foram aceitos como uma modalidade de
COíT:port;:'\mento güvErr.aI'lFnt<.l.I, cmbOfR mEdidas dESSE tipo já tivess2m sido セ、ッエ。、セウ@ pelos goycrnos brasileiros na décarl2
anterior セッ@ período de 30, com セゥコ@ 1anni:
" [I E' S d c o P Li. ri c: :í. p i o .. 1 n s é c u 1 o X X , o p o d
21-pJblico ーrセウ。イセ@ a 。、ッセセイ@ diretrizES cada VEZ
mais rlgofosas セSイR@ razer face a ーイッ「ャセュ。ウ@
tais com,.> cセN[N@ ウccjオNゥョエAᄋセZ@ P1-otcger ou €·:stimular
os setores eCQ!1é.micr,c; já instalados, dê>.
economia nacionaJ; ヲッイセ[[ャNャ@ iza1- o mercado de
fatores da ーイッ、オセセッ[@ セ@ também controlar as
relat,:õ€s de ーイHI、ャャイNセッ@ "(12)
Ainda no de Iann i, as paI ít ゥエZ。セ[@
gove1- nament a i s colocadas em fイセエゥ」。@
(13) con"esponderarn
seguintes planos:
.. Plano de RecuPf:.Tc\!;:ão Econômico-Financei1-a, do Governo Campos Sales (1898-1902), conduzido por seu Ministro da Fazenda Joaquim Murtinho; Pl;;l.no de Defesa e Valorizaçio do Cafj, segundo os termos do cッョカセョゥッ@ de Taubaté (1906), formulado pelos governos dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo; カセイゥッウ@ planos de obras contra as
21
secas, realizadas principalmente pelos governos federais desde o principio do século XX, ieァゥウャ。セッ@ trabalhista, para disciplinar, controlar E reprimir as reivindicaç5es econômicas, sociais e p o 1. ít i C c( S d o nas c E n t e p r o I E t a l-i a do. "
Essas medidas assinaladas confirmam e EvidEnciam as
pclitjc2.s EI:onômicas ゥョウーZゥNイ。、。セZ^@ ou
deixava エイセPs_。イfセRセ@ a prática do planejamento, seja este com
ma i 01" ou ュオョセイ@ sucesso. Isto rEPrEsenta, para a hist6ria do
anterior セ@ r」カッャオセッ@ d2 30. po、cセse@ dizer, ent80
cッョウエゥエオゥLセッ@ de 1934 e 37 refletir.lm e traduziram as mesmas
.
セ@ele i <i '.l '7 . '-' I J
"A intervEíl<;::2.0 do Estc\dc no dorrtinio econômico
s6 se legitima ー。イセ@ suprir as 、・ヲゥ」ゥセョ」ゥ。ウ@ da ir.iciativa lr.dividl.l<:il Nセ@ 」ッッイ、HセョHZャNイM os ᄋィNエHIᄋイeセN@
セ。@ ーイッ、オセッL@ dE manEira a evitar ou イeウッャセーイ@
os seus conflitos R introduzir no jOgO das competições ü.d-i.vidL .. ai!. o pensamento dos intereSSES da Naç5o, represEntados pelo Estado.
A ゥョエ・イカ・ョセ」@ do domínio econômico ーッ、・イセ@ SEr
mcdiata e jwerliata, revestindo a forma do controle, do estimulo ou da gestio direta
(Constitui-;io de 1937, al-t .135) o" (14)
Como se percebe, pouco a pouco a idéia e a prática
sel-i n c o r p 0\-';l. d a pelo poder ーセ「ャゥ」ッL@
(15) no Br'é\si 1, dUl-ant E:' a
Seg u.n d <l Gu.cr 1-a Mun ri :í. <',\ 1 •..
ordem, pode-sE:' dizer que da ーイ・ウUセッ@ dessas
」ゥイ」オョウエセョ」ゥ。ウ@ que envolvEu toda uma história é que SE
gO"'ETn セL@
c o n d :i. ç ij E' S C P E: r セZ@ p €: C t i V ti S d '-l. c:: C o n fi m i ü. ti 1-a 5 i 1 e i r' a , reconhecendo
no planejamento uma técnica de 。」・ャウイ。セッ@ do desenvolvimento
ー、イセ@ aumentar a produtividade E desenvolver as
o
plc,n€'j2.mento, cQm nO'la moda 1 ゥ、。、Zセ@COl1st ituiu-s';.: COITiCi I.A!'! Esfm-';o orden(:}.dm- da
açlo, em ヲオョLセッ@ de objetivos ・ウエ。「GセセR」ゥ、ッウN@ No dizer de Celso
BpャMZゥNュcセゥMBLュ」ョエZiZZB@ CiJITI.:;) ・ウヲッセBセッ@ intcTrlo cíc disciplina da próPl"la
independente dos fins colimados por Esta. E fi.
ウ・Yオョセッ@ lugar, como esforço externo Jo Estado para imprimir
maior racinnalidade aos processos econ6micos, visando o logro
dos objetivos de 。オエッエイ。ョウヲッイュ。セセッ@ que se prop5e セ@ própria
coletividade." Assim, Esclarece o autor, no primeiro plano,
tem-se o planejamento como técnica de administrar, onde é
totalmente neutro, no sentido de que sua racionalidade e
puramente formal. Já no segundo plano, como método de
governar o ーャ。セ・ェ。ュ・ョエッ@ expressa uma politica cujo 」ッョエ・セ、ッ@ é
determinada ccnc€pçio estatal que preconiza um grau
(17)
relativamente centralizador das decis5es reforçando, com
isso, a 」ッョ」・ーセッ@ de um Estado planejador.
Todavia, é preciso citar r。セ@ bイッュャ・セ@ e Eduardo S.
( t 8)
nus t c: I () q U a n cI () t r a t a!TI d o ,E; s u n t o C !fI f, U c\ C セLー@ c: c i f i c i eI a cf c: , ou
seja, quando se: referem a uma p81ilica
Para esses autores,
uma ・ウエイ。エセァゥ。@ ele mero crescimento ou de desenvolvimento, como
no caso bra3ileiro, esta ュ。ョゥヲ・ウャセMウ・@ através de níveis セ@
de 。セッ@ do Estado, que カセッ@ desde o simples
i n t c: l' V 2 fl C i () n i セZ[@ mo,
Varl.<HltE:S do p1,':lnejalTlcnto" . I,::;t o que
nó:·con<.:;idGTafllH; os conce:i.tcs dado::;;:\ cDda um desses tCTmos.
Portanto, esses estudiosus defjncm 2 diferenciam tais termos
- O ゥョエ・イカ・ョセゥッョゥウュッ@ comum 」。イ。」エセセセセ。Mウセ@ por uma i fi 9 e j" til c: :i d.
(protecionismo 。ャ[セョ、セPセイゥッL@ polJ.tica C i1 !:I h J. 2. i )
controle ds preços e U。ャセケゥッウL@ ウオ「ウゥ、セッウL@ etc,
- O dirigismo é majs ウゥウエeュセエゥ」ッ@ c: Pイセ・ョエ。、ッイL@ Funclamenta-sr E
atua segundo Idéias e ーイッ」」、ゥュ・ョエッセ@ Nセ」イ。ゥウ@ e pode articulRr-se
numa ーッャ■エゥ」セ@ econômica unificada, Constitui UIT!
rE9ulamEntarismo Imüs intenso, qlJ.e não nem DU.S:::<:i
n ecessa i-iame-n te- modificao;:ões estrutLll-ais
(New
DEalrooseveltiano, Sistemas ョ。コゥMヲ。ウ」ゥウエ。セIL@
- O planEjamento propriamente dito constitui uma
baseada no conhecimento racional mínimo do
p\-OCeS5o s6cio-econ8mico p d€ suas leis, p oel ヲセ@
5el-pelos aspectos e elementos citados pelos
que forma a atividade ーャセョeェ。、。@ do Estado. sua
execw;:ão p|Gᄋeセ[supᅰeNGュ@ E?: exigem uma ーHIャ■エZゥ」NZZセN@
(19) permanente.
A luz do marco geral esboçado, pode-se dizer que ., <:,
natureza espont5nea e supressiva dos processos de crescimento
e mudança, ウセオ@ caráter desigual E?: ajustado passam a refletir
nas pcculiaridCl.de::; da vida polític(";\, dos paI-tidos E do Est<:\do;
as pr6prias ャ・ョエ。エゥカセウ@ de intervencionismo, di l' 19 i smo 0..
p1ancjo.mc::nto. Neste particular, o Estado converte-se numa
y。イゥセカ」ャ@ アオ。ウセ@ ゥョイャ・ーョ、eョエセ@ e, por conseguinte, decisiva.
Quer-se com jsso dizer que, com a queda do Estado
Novo, eshoçou··sc セュ@ nova ciclo de rstudos e projetos e uma
nova ccnsci%ncia da 。セq@ Yqカ」イョ。ュセョエrャ@ foi i n ·õ, t a u 1-a da.
pela ONU
tornou-se conheci.do por suas re21izações econ6micas.
c
de governo". Nesta época (1951-54). pode-se dizer que as bases
para o progresso foram lantadas através do planejamento.
PO\-t ant o, essa foi a diretriz gEral que norteou o governo
·neste período, tendo como finalidade resolver 05 problemas
econ8micos e financeiros mais urgentes do Pais. em prol do
desenvolvimento industrial acelerado. Nessa ordem, caberia ao
Estado a funçio dE direcionar. assumir E desempenhar ー。ーセゥウ@
As::;im, o Programa de Metas visava a エイ。ョウヲッイュセイ@ a
estrutura ・」ッョ。ュゥ」セ@ do País, pela 」イゥ。セッ@ da ゥョ、セウエイゥ。@ de base
E a イ・ヲッイュiaャ。セセッ@ das condiç5es reais de interdependência com o
capitalismo mundial. De fato, o que se percebe セ@ que com o
regime ゥューャ。ョエLセN、ッ@ nesta época uma
. d t . 1· ..,
lO us イᄋャNセ@ :":<1::=:0,.-:(-1.1) tornou-se claro para os tomadores dé
para obter êxito Em suas políticas,
ョ・」eウウセイゥg@ ュ。セエeイ@ um grau de depend&ncia com o Governo, viste)
que o sucesso dEssas pu1 ít icas 、Hセー・ョ、ゥ。@ d,:\ inciat jva do
Governo セPU@ カ£セゥッウ@ setores.
expljca nesSE sentido que o surgimento do
dos sEguintes processos: a continua イ。」ゥッョ。ャゥコ。セッ@ úa
、・ウーッャゥエゥセ。セセd@ da エセ」ョゥセ。@ d2 planejamento, nos estudos 0'
debatEs realizados por economistas セ@ técnicos, tanto no セュ「ゥエョ@
(20)
do Governo brasileiro como nas a·ivldades da Cepal e Q
イ・」ッョィe」ゥュセョエッ@ por parte dos empresários E governantes dos
países desenvolvidos, particularmente os Estados Unidos, de
que a partlcipaçio do Estado nas decis5es e realizaç5es
ligadas l economia poderia ser uma garantia, em lugar de um
(21)
l-isco paI-a seus inv€st imentos e as suas tl-ansações".
Cabe aqui ressaltar, que a Teoria assumida pela
Cepa1 dá força ao Estado principalmente ao seu caráter
internacionalista e expansionista} que usa o planejamento
centralizado como instrumento viabilizador do processo de
desenvolvimento.
processo de desenvolvimento, baseado na ゥョ、オウエイゥ。ャゥコ。セッ@ e
voltado para o ュ・イセ。、ッ@ intErno. O raciocínio básico da Cepal,
c n c G n t r <:l ... セ[@ co: n J..!. mas i tua ç
ã
o d e c r e s c e n t E: d e P e n cI ê n c i a d o c o !li (':\-c i ():i. r: t: G: ,-n a c i D n "? ). (dependência externa») uma vez que obedecendo
ーLMゥョイNセゥイゥッウ@ da 、ゥカゥウセッ@ int8fnacional
(22) do
Como se observa,
latino'-amerlcano 1° e s p a I d a do ョッセ[@
SE;9Uii1tes f<.,ton:·'s <:l.ssülalados POl- R. f'rebish e citados por
d o tI In a I" aI> que e x p 1 i c i t él. o !?..OJ0 q I. I
e
LI adeterioraçio dos preços relativos dos produtos ーイゥュセイゥッウZ@
assir.<\lados,
.. セ⦅@ ) d i uli n セ、@
d{
G j o ,_ LI n t e ü d o dep\-imàl-ios na '-Enda 'k, ーッーオャセ|セセッL@
n (") s 9 r'
,,'.fi
ti E: S C c li t r ッセ[@ l n d It S t \-i a i s ;Pl-Cldut Cl,,;
sobn:-tucfo
b) d Ú'::. ;u.ti dú:; cf:). P 1-1.:)(.1 ('.; Zセッ@ de r:1;:Ü é r i a S-'p r' i ヲtャLZHセ[@
nb valor do produto final. O progresso
téCil1CO PETilli.t.8 uma melhol- ut i 1 :i.zação deIS;
lTlatérias-'pl'imaSi, d<2 lcd fonna qUE uma
qUanlldade de produtos primârios se
num valor ーイッpPイ」ゥッョセjュセョエ・@ maior de
fin"üs;
me:;;ma
t \-ê\.c!UZ
al-t ゥァHIセ[@
」セ@ as matérias primas
sinteticamente substituem cada vez produtos naturais;
・セャc|「dャM。、。セ[[@
Im:ds os
d) diferença de situaç5es com イ・ャ。セッ@ à
mio-de-obra nos paises subdesenvolvidos e
desenvolvidos".
Essa aut m-a I dent ョ[セ@ os quat l-OS
o セャエゥュッ@ foi o mais enfatizado pela Teoria
Cepal iua, evidenr.iando-se com isso, que o caminho ー。ャM\セN@ um novo
modelo de desenvolvimento Estaria ancorado no processo de
industrializaçio, considerado como a ünica alternativa para a
(.:lInér ica Lat ina. N'J
2.0 obst,:\rlt.'1, em fins da década de セェPL@ C:OI1lE:.'\; a
、・ウカ。ョGRイセ・イ@ o ot i. F! 1.3100 i n i c i aI d,':\ Cepa 1.
Os
obstáculo!:;acentuaacs durante esse periodo, d emon s t \" <:\l-cUTI a necessidade de um desenvolvimento planejado onde a atuaçâo do Estado, dutudo de uma visio de conjunto do processo econ8mico, passa a se fazer i:ada vez mais necessária, para dirigir as
f Oi" r;. <:\ s \- e ·f f.) 1" mas
€struturais a favor do 、」ウ・ョカッャカゥュXョセッ@ nacional aut6nomo
Contudo, apeGar das 、ゥウエオイセ。・ウ@ e dos desequilibrlos
Il ;,\. v i ct a c c D n ô r.d. C<.'\ d o P::\ í S , a e '.:, t 1-a t é g i a de cI e s e n vo 1 v i ITi E:' 11 t o
セN、ッエZ@ ada valoração,
asseguy'ou uma QPセY。@ fase de crescimento - desenvolvimento do
mercado interno, €xploração de イ」」オイウセウ@ naturais e crescimento 4
Econ6mico (BNDE), em QYセGェRL@ cuja finalidade era concerler
ヲェョ。ョ」ゥ。ュ」セエッ@ para o programa de crescimento e ュッ、・イョゥR。セッ@ da
1953, 」セェセ@ motivo principal foi a preocupar;.ão do Governo em
assegurar uma fonte interna de suprimento.
F'cn-t an t o I os anos 50 testemunharam toda uma
politic.,\ governamental n:.'spa 1 dada na ideologia do planejamento, cuja exist&ncia passou a incidir sobre a natureza do Estado, ou seja, tornou-se inerente a todas as atividades do Estado que assumiu o seu caráter de
ESTADO
PlANEJADOR.
Com isso, desprezou-se a questio social.( i YVセQMVTI@ I o nível de enfrentamento social
evidenciou que a !,o"lJ.tica populista já estava evoluindo par'a
uma politica ーッーオjセイ@ e saindo do セュ「ゥエッ@ estreito de controle
do puder yゥセ・ョエRL@ DesenyolyjmentG COmSç3ya a deixar de ser uma
アオ・ウエセッ@ tecnológica e econômica para se tornar uma アueウエセッ@
politica. f."tS pol J.t icas econômic:\s ""dotadas, neste caso, não
chegaram セ@ configurar-se como um sistema de
de'c2nyol yilTlent o eccnomico
brasileiro, eウエ。leQeセ・ョ、ッMウ・@ イL・セエ・@ PEríodo a crise econBmica,
2.3 O セ・イゥッ、ッ@ 64: O Estado autoritário
Com o golpe de 64, o Estado autoritário imposto
ーセャッウ@ ,j militarss ョセオ@ reprEsentou 3!90 totalmente novo, já セオ・@
;:\ ヲセウ」@ (:7", q"3.c:i.Qn31 .... ーッーオAゥウエセ@ tC\lf·:·;'I.l,<lS -form<.-l.S dlsfal-ç<:H:ld.s,
Est <vJo Novo e 1964 sub j \NセLc@ Hセョ@ t e
Estruturas da supremacia E lrnpunidade do poder. De fato, com a
nscensio Militar em 1964 até a posse do novo presidente civil,
que o Brasil viveu sob o manto sagrado da
Segurança Nac iona I, atribuindo-se is fッイセ。ウ@ o
ケ・イ、セ、・ゥイッ@ papel de
um
partido politico,Neste sentido, com base no art. 162 da Constituiçio
da r・ーセ「ャゥ」。@ Fedprativa do Brasil de 1964, as quest [1€S
relativas à s・ァオイセョ。@ Nacional, passaram a ser estudadas pelo
Conselho de s・ァオイ。ョセF@ Nacional, cuja ideologia voltava-se
para a Folitica nacional e para a arte de estabelecer os
objetivos nacionais mediante a ゥョエ・イーイ・エ。セゥッ@ dos int el-esses
e aspiraç5es nacionais.
o
planejamento, neste particular, passava a SEr オセ。@atd.buição precípua do Poder Executivo, com
ー。イエゥ」ゥー。セッ@ do CSN. Caberia então ao Conselho de s・ァオイ。ョセセ@
N<..\c iona I, com base em estudos da Secretaria Geral, todo o
assessoramento quanto aos aspectos de segurança e à ・ャ。「ッイ。セ」@
do Plano n。セャョョ。ャ@ de s・ァオイ。ョセ。N@
ExalO i r. <:-l d Q , :!. p f OI" iT1<:l.d D ,
tudo passou a ser
d2Cidido em função do critério
(í=.!4 )
Clóvis o
"as fッアNZ。セG@ セョB@ r.lad;:\s nb{D só hos t i I i za r Rm €'
cass:i:\)" am md.fl d ,1 í: os p ar"' Li 1;, 1" LセウL@ mas exc I u i I" c\f11 cI a
vlda ーッャゥエゥセ。@ ョセ」ゥッョ。ャ@ de forças
OP os jJ: i Oi) i s tas, ft ac i 0n <:lo 1 i s tas, I i d e \"11 (.;0;:::\ <.::. p I,) P l.l 1 a ョセ@ 50 fo' S i n d i c a 1 :0 s tas, 1 i b €T a i s , e <.d f:.
me s m c R 1 i a d \) s rj セ@ P 1" oi. 111 セ@ lI' セSN@ h m" a" .
c: ). t ,"'I. ;] a "ol o j" " o c a s o
idéia mais 。「イ。セd・ョエウ@
de s s a i n t 8 r \I e fi r,:
ã
o mil i t <,n" , G Pais. passou a vive)" セLッ「@enfraqueceu o Legislativo e o Judici'rio, Dando prosSeguimEnto
conclui o autor que, neste ーセイゥッ、ッL@ assistiu-se a uma mais
profunda e demorada interVEGr.:ão, Executada paulatinamente na
e no
(25) cultUl"a do País.
modo de vida da sociedadE e
Em linhas gerais. pode-se dizer que o golpe de 64
viaou salvaguardar a ーイッーイゥセ、。、・@ burguesa e as regras do
· t セ@ d
Sl :uaçOES capaZES e provocar fissuras
mais alto s<=.· levantava. Todavia, isto de certa
P E S o (.", P ,H t i r' de Rョエセッ@ dado à 。」オュオャ。gセッ@ de capital
、・ウョ。」ゥッョ。ャゥセS¬ッ@ econômica, ェセ@ Era apenas um dos caminhos
possiveis c 、・」ャゥョセカ・ゥウ@ antes de 1964, ainda na
A
c .. , forças conservadorasseus instrumentos de カゥ。「ゥャゥコ。セッL@ e por volta de 1964,
cap :i. ta 1
que reclamava UNa ordem Dolitica adEquada à potencialidade rlp
2.4 セ・イゥッ、ッ@ p6s-64: eウエセ、ッ@ burocrático e o si st E'in{-'i. ,-{ ,,-..
Com a 。ウ」セョUセョ@ de CosteIo Branco HQY」aMᄋᄋVWセG@ ,
predominou a mesma politica vigentR no período compreendido
entre o conservantismo ーイセMQYVT@ e a nova política implemEntada
a partir da golpe. A pritica rnonctarista para controlar a
inflad'ío colocou o País em イ・」ウウセッN@ O Governo cortou os
gastos ーセ「ャゥ」ッウ@ e o crédito para RS pequenas e médi2.s·
empresas, favorecendo, desse modo, as fus5es e absorç5es entre
empresas pelas outras. Sucederam-SE, cntio, as falências, que