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Análise cladística de Chauliognathini LeConte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae)

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Gabriel Biffi

Análise cladística de Chauliognathini

LeConte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae)

Cladistic analysis of Chauliognathini

LeConte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae)

Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para a obtenção de Título de Mestre em Ciências, na Área de Zoologia.

Orientadora: Profa. Dra. Sônia A. Casari

São Paulo

(3)

!!

Biffi, Gabriel

Análise cladística de Chauliognathini

LeConte, 1861 (Coleoptera, Cantharidae)

vi+152 páginas

Dissertação

(Mestrado)

-

Instituto de Biociências da Universidade de

São Paulo. Departamento de Zoologia.

1. Chauliognathinae 2. filogenia

3. sistemática I. Universidade de São Paulo.

Instituto de Biociências. Departamento de

Zoologia.

Comissão Julgadora

:

________________________

_______________________

Prof(a). Dr(a).

Prof(a). Dr(a).

______________________

(4)

!!!

AVISO

Essa dissertação é parte dos requerimentos necessários à obtenção do título

de doutor, área de Zoologia e, como tal, não deve ser vista como uma

publicação no senso do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica

(apesar de ser disponibilizada publicamente sem restrições). Desta forma,

quaisquer informações inéditas, opiniões e hipóteses, bem como nomes

novos, não estão disponíveis na literatura zoológica. Pessoas interessadas

devem estar cientes de que referências públicas ao conteúdo deste estudo,

na sua presente forma, somente devem ser feitas com aprovação prévia do

autor.

NOTICE

(5)

!"

"Marco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra.

– Mas qual é a pedra que sustenta a ponte? – pergunta Kublai Khan.

– A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra – responde Marco –, mas pela curva do arco que estas formam.

Kublai Khan permanece em silêncio, refletindo. Depois acrescenta: – Por que falar das pedras? Só o arco me interessa.

Polo responde:

– Sem pedras o arco não existe."

Ítalo Calvino, As cidades invisíveis

(6)

"

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Em primeiro lugar à Dra. Sônia Casari pela confiança em mim e em meu

trabalho e pela orientação nesses últimos dois anos. Sempre que precisei, pude contar

com sua ajuda e conselhos.

À minha família, em especial minha mãe, pelo apoio em todos os momentos.

Aos professores e funcionários do Museu de Zoologia da USP, especialmente aos

bibliotecários, que sempre se empenham ao máximo pra resolver meus maiores

problemas.

Aos curadores dos museus e instituições por permitirem o acesso às coleções e

empréstimo de material para esse estudo. Agradeço o Dr. Michel Brancucci, Dr. Robert

Constantin e Dr. Sergey Kazantsev as discussões, esclarecimentos e ajuda na localização

de tipos perdidos.

Ao Dr Carlos Roberto Brandão, Dr. Ricardo Kawada e à Dra. Helena Onody, do

laboratório de Hymenoptera do MZUSP por autorizarem a utilização do equipamento

fotográfico.

Ao Dr. Elynton Nascimento por me encorajar a estudar esses besouros que

fazem corpo mole.

Aos amigos Guilherme, Laura, Fernando, Juares, Henrique, Kawada, Lucas,

Júlia, Tiago, Flávia, Simeão, Maurício e todos da Entomologia do MZSP pelas discussões

sobre morfologia, taxonomia, sistemática etc. Todos me ajudaram de alguma forma.

Aos amigos da Turma do Tenga, de Ribeirão Preto, pelos debates e momentos de

descontração ao redor da mesa do Marcão. Ao Danilo, especialmente, pela ajuda e

discussão teórica e prática sobre sistemática, codificação e análise dos resultados.

À Cristiane Borovina pela diagramação da capa deste trabalho.

Ao Programa de Pós Graduação em Zoologia do Instituto de Biociências da USP

(7)

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Resumo ... 1

Abstract ... 2

Introdução ... 3

Família Cantharidae ... 3

Subfamília Chauliognathinae ... 5

Chauliognathidae, Chauliognathinae ou Chauliognathini? ... 9

Classificação atual de Chauliognathinae ... 15

Objetivos ... 19

Material e métodos ... 20

Material examinado ... 20

Dissecções ... 52

Ilustrações ... 54

Terminologias ... 55

Filogenia ... 55

Resultados ... 57

Lista de caracteres ... 57

Hipótese filogenética ... 94

Monofilia de Chauliognathinae, Chauliognathini e Ichthyurini ... 94

Monofilia de Chauliognathus ... 96

Malthesis parafilético ... 99

Psilorhynchus monofilético ... 99

Daiphron, Daiphron (Championellum) e Microdaiphron ... 100

A posição de Malthopterus ... 100

Ichthyurini sensu Miskimen ... 101

Ichthyurini sensu Magis & Wittmer ... 104

Conclusões ... 108

Referências bibliográficas ... 109

Matriz de caracteres ... 118

(8)

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A tribo Chauliognathini, na atual definição, é composta por ca. 650 espécies em

14 gêneros: Chauliognathus, Daiphron, Microdaiphron, Malthesis, Psilorhynchus,

Belotus, Maronius, Paramaronius, Maroniodes, Lobetus, Pseudolobetus, Macromalthinus,

Malthoichthyurus e Malthinocantharis – estes dois últimos considerados incertae sedis.

Caracteriza-se, principalmente, pela forte assimetria do abdômen e genitália dos

machos, presença de sutura epistomal e ausência de esporões tibiais. Tradicionalmente,

a classificação da subfamília Chauliognathinae e suas duas tribos era baseada

principalmente no comprimento dos élitros: os gêneros de élitros longos eram

agrupados em Chauliognathini, enquanto os de élitros curtos eram posicionados em

Ichthyurini. Na atual classificação os gêneros foram redistribuídos e as tribos definidas

com base na morfologia dos segmentos genitais e genitálias dos machos. Para testar a

monofilia de Chauliognathini e verificar as relações entre seus gêneros foi feita uma

análise cladística da tribo com 138 caracteres morfológicos envolvendo 45 espécies

representantes de todos os gêneros de Chauliognathini e alguns de Ichthyurini, Silinae e

Cantharinae. Foram encontradas 48 árvores igualmente mais parcimoniosas, com 341

passos de transformação. Demonstrou-se que Chauliognathini não é monofilética. Dois

clados principais foram encontrados, agrupando os gêneros de acordo com a

classificação tradicional de Chauliognathinae. O clado que representa a tribo

Ichthyurini surge dentre os gêneros de Chauliognathini de élitros curtos. Os gêneros

Chauliognathus, Daiphron, Malthesis, Belotus e Lobetus também são parafiléticos.

Malthopterus pertence ao grupo formado pelos gêneros de élitros longos, enquanto

(9)

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The tribe Chauliognathini, in its current definition, is composed of approximately

650 species in 14 genera: Chauliognathus, Daiphron, Microdaiphron, Malthesis,

Psilorhynchus, Belotus, Maronius, Paramaronius, Maroniodes, Lobetus, Pseudolobetus,

Macromalthinus, Malthoichthyurus e Malthinocantharis – the two latter as incertae

sedis. They are characterized by the strong asimmetry of the abdomen and male genitalia,

presence of an epistomal suture and absence of tibial spurs. Traditionally, the

classification of the subfamily Chauliognathinae and its two tribes were based mainly on

elytral length: long-elytra genera were grouped in Chauliognathini, while short-elytra

genera were classified in Ichthyurini. On present classification, the genera were

redistributed and the tribes were defined based on the morphology of male genital

segments and genitalia. To test the monophyly of Chauliognathini and to verify the

relationships among its genera, it was conducted a cladistic analysis of the tribe with 138

morphological characters involving 45 species representative of all the genera of

Chauliognathini, and some of Ichthyurini, Silinae and Cantharinae. The 48 equally most

parsimonious trees (length=341) showed that Chauliognathini is not monophyletic. Two

main clades were found, grouping the genera according to the traditional classification of

Chauliognathinae. The clade that represents the tribe Ichthyurini is retrieved in a clade

composed by the short-elytra genera of Chauliognathini. The genera Chauliognathus,

Daiphron, Malthesis, Belotus and Lobetus are also paraphyletic. Malthopterus belongs to

the group composed by long-elytra genera, while Malthinocantharis must be excluded

(10)

#

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Cantharidae Imhoff, 1856 é a segunda maior família de Elateroidea, com mais de

5100 espécies em ca. 140 gêneros (Delkeskamp 1977, 1978). São besouros terrestres

caracterizados pelo corpo pouco esclerotizado e coloração geralmente aposemática. Esta

família posiciona-se junto a Lampyridae, Lycidae, Phengodidae, Cneoglossidae, entre

outras, em uma superfamília definida por Crowson (1955, 1972) como Cantharoidea,

mais tarde incluída em Elateroidea por Lawrence (1988). Distingue-se das demais da

superfamília por uma combinação de caracteres como: cabeça não completamente

encoberta pelo pronoto, tarsos pentâmeros, antenas com 11 artículos (geralmente

filiformes), mesocoxas contíguas, abdômen com 7 ou 8 ventritos e tergos abdominais

I-VIII com um par de poros glandulares (Ramsdale 2002).

Apesar dos esforços recentes, as relações filogenéticas entre as famílias de

Elateroidea ainda não são claras, como se observa pelo fato do posicionamento de

Cantharidae variar em cada trabalho. Pelos estudos existentes, ela aparece como grupo

irmão de Omethidae (Crowson 1972), de Lampyridae (Bocakova et al. 2007;

Sagegami-Oba et al. 2007), de Lycidae+Lampyridae (Kundrata & Bocak 2011) na base de um clado

formado pelas demais famílias de corpo pouco esclerotizado (Lycidae, Lampyridae,

Phengodidae etc) (Lawrence et al. 2011), ou ainda formando um grupo parafilético

(Branham & Wenzel 2001).

Para Miskimen (1961a), a falta de estudos consistentes neste grupo e nas famílias

proximamente relacionadas é atribuída às dificuldades de coleta (esses grupos são

representados principalmente em regiões tropicais), de organização em coleções (devido

à fragilidade), por não formarem coleções muito vistosas e muitos táxons serem

definidos com base em um único espécime com características muito gerais, fazendo

com que todo o grupo “Cantharoidea” apareça em um “nebuloso estado de taxonomia

(11)

$

raramente haver chaves de identificação para espécies. Muitas das espécies foram

descritas de forma extremamente sucinta, sem ilustrações, baseadas principalmente em

dados de coloração e caracteres morfológicos insuficientes, como é o caso daquelas

publicadas na copiosa bibliografia de Maurice Pic (1890-1957) em que se necessita o

exame do material tipo para sua identificação (Ramsdale 2010).

Felizmente, autores subsequentes revolucionaram o conhecimento de

Cantharidae, como Walter Wittmer (1915-1998) e Michel Brancucci (1950-), com

trabalhos muito abrangentes e criteriosos, que apresentavam boas ilustrações e

descrições detalhadas. Além disso, havia sempre uma preocupação em propor

classificações que refletissem a evolução dos grupos, mesmo que com métodos

questionáveis à luz de teorias recentes. Um desses trabalhos, de Brancucci (1980), é uma

monografia sobre morfologia comparada, sistemática e evolução de Cantharidae, que se

tornou um divisor de águas na classificação da família. Nele é feita uma comparação

detalhada de toda a morfologia de muitos gêneros e espécies de Cantharidae, utilizada

para fundamentar uma nova classificação da família, subfamílias e tribos e serviu de

base para todos os trabalhos posteriores.

Na classificação proposta por Brancucci (1980) são reconhecidas cinco

subfamílias: Cantharinae Thomson, 1864, Silinae Mulsant, 1862, Dysmorphocerinae

Brancucci, 1980, Malthininae Kiesenwetter, 1852 e Chauliognathinae Champion, 1914.

Bouchard et al. (2011) modificaram a classificação de Cantharidae proposta por

Brancucci (1980) para incluir, ao nível de subfamílias, algumas famílias e gêneros

consideradas Elateriformia incertae sedis por Lawrence et al. (2010), como Cydistinae

Paulus, 1972, Pterotinae LeConte, 1861, Ototretinae McDermott, 1964 e

Ototretadrilinae Crowson, 1972, e a família Lasiosynidae Kirejtshuk et al., 2010, em que

são agrupados gêneros fósseis originalmente descritos em diferentes superfamílias e

subordens (Kirejtshuk et al. 2010). Entretanto, Bouchard et al. (2011) não justificam

seus atos taxonômicos e, nas filogenias em que se incluem alguns desses táxons (e.g.

Lawrence et al. 2011, Kundrata & Bocak 2011), estes não estão posicionados próximos

(12)

%

uma vez que a proposta de Bouchard et al. (2011) é insustentável pela falta de qualquer

argumento para fundamentá-la a e por haver trabalhos que a refutam.

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A subfamília Chauliognathinae está dividida em duas tribos, Chauliognathini

LeConte, 1861 e Ichthyurini Champion, 1915, tradicionalmente definidas

principalmente pelo comprimento dos élitros. A última classificação, proposta por

Magis & Wittmer (1974), alterou sensivelmente a composição genérica das tribos e está

baseada principalmente em caracteres de genitália e abdômen do macho.

Essa classificação de Chauliognathini sofreu algumas modificações e está

composta atualmente pelos gêneros Chauliognathus Hentz, 1830, Daiphron Gorham,

1881, Malthesis Motschulsky, 1853, Microdaiphron Pic, 1926, Psilorhynchus Blanchard,

1844, Maronius Gorham, 1881, Paramaronius Wittmer, 1963, Belotus Gorham, 1881,

Lobetus Kiesenwetter, 1852, Pseudolobetus Champion, 1915, Macromalthinus Pic, 1919,

Maroniodes Brancucci, 1981, Malthopterus Motschulsky, 1853 (incertae sedis) e

Malthinocantharis Pic, 1919 (incertae sedis) (tabela 1). A distribuição da tribo é

predominantemente Neotropical, com algumas espécies, no entanto, ocorrendo em

outras regiões biogeográficas, como de Belotus na região Neártica, e de Chauliognathus

além da região Neártica, também na Austrália e Nova Guiné.

Na atual conformação Chauliognathini é formada por duas linhagens de gêneros

caracterizadas principalmente pelo comprimento dos élitros: Chauliognathus, Daiphron,

Malthesis, Microdaiphron e Psilorhynchus apresentam os élitros longos, cobrindo

totalmente o abdômen ou expondo apenas os últimos tergitos abdominais, enquanto

que em Maronius, Paramaronius, Belotus, Lobetus, Pseudolobetus, Macromalthinus e

Maroniodes os élitros são muito curtos, expondo mais de cinco tergitos abdominais. Os

gêneros com élitros curtos formam um grupo monofilético, denominado “gêneros

(13)

&

Embora muito semelhantes entre si, os gêneros com élitros curtos são os mais

bem estudados graças à serie de revisões feitas por Brancucci, que incluiu todas as

espécies de todos os gêneros desse grupo. Foram revisados os gêneros Belotus

(Brancucci 1979, 1981b), Maronius (Brancucci 1981d), Pseudolobetus (Brancucci

1981e), Macromalthinus (Brancucci 1981c), Maroniodes (Brancucci 1981a), Lobetus

(Brancucci 1982a) e Paramaronius (Brancucci 1982b, 1983a). Além de uma melhor

delimitação dos gêneros, esses trabalhos apresentam descrições e ilustrações detalhadas

e chaves que permitem a identificação segura das espécies. Para alguns gêneros foram

propostas, inclusive, filogenias para espécies ou grupos de espécies.

A única filogenia para os gêneros de Chauliognathini é a proposta por Brancucci

(1981d), para gêneros de élitros curtos, considerado grupo monofilético (figura 1).

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Se por um lado os gêneros desse grupo estão bem definidos e revisados, por

outro não há qualquer definição que os separe com clareza dos gêneros com élitros

longos. Daiphron, Microdaiphron, Malthesis e Psilorhynchus apresentam caracteres

diagnósticos, ao contrário de Chauliognathus que é uma grande assembleia de espécies

agrupadas por caracteres muito abrangentes. A distribuição e diversidade de formas

(14)

G

A classificação mais atual da tribo Ichthyurini, de Magis & Wittmer (1974),

sofreu pequenas alterações e está composta pelos gêneros Ichthyurus Westwood, 1848,

Trypherus LeConte, 1851, Microichthyurus Pic, 1919, Malthoichthyurus Pic, 1919,

Pseudocerocoma Pic, 1919 e Trypheridium Brancucci, 1985 (tabela 1), que apresentam

distribuição muito mais ampla que Chauliognathini, com gêneros nas regiões

Neotropical (Pseudocerocoma e Malthoichthyurus), Neártica, (Trhypherus, Ichthyurus),

Indo-malaia (Thrypherus, Ichthyurus, Microichthyurus), Afro-tropical (Ichthyurus) e

Paleártica (Trypherus e Trypheridium).

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Todos os Ichthyurini apresentam élitros curtos e, devido a isso, já foram

agrupados com alguns dos gêneros de Chauliognathini, em uma única tribo (veja

histórico a seguir).

Parte dos gêneros de Ichthyurini também foi estudada por Brancucci, com

revisões e sinopses de alguns gêneros, como Trypherus (Brancucci 1985a), Trypheridium

(Brancucci 1985b) e Pseudocerocoma (Brancucci 1986) e trabalhos de revisão e

distribuição regional (e.g. Brancucci 1983b).

Na última classificação proposta por Magis & Wittmer (1974) foram propostas

algumas homologias entre regiões do edeago e do abdômen dentre os membros da

(15)

E

conformação atual. Os principais caracteres que definem Chauliognathini e Ichthyurini

estão listados a seguir (Ichthyurini entre parênteses):

- segmentos genitais bem visíveis (segmentos genitais retraídos dentro do

abdômen ou visíveis parcialmente sob a forma de prolongamentos laterais mais ou

menos salientes);

- esternito IX muito maior que o VIII e em forma de colher (esternito IX mais

curto que o VIII, sempre torcido em sua parte anterior, totalmente inserido no abdômen

ou formando um prolongamento visível do lado esquerdo, tergito IX também inserido

no abdômen, às vezes totalmente membranoso ou formando um prolongamento visível

do lado direito);

- edeago totalmente envolvido pelo segmento genital (parte anterior direita do

tégmen não envolvida pelo segmento genital);

- parâmero esquerdo móvel, sempre ligado ao lobo médio por meio de um

processo esclerotizado dorsal ou latero-dorsal (parâmero esquerdo rigidamente ligado

ao lobo lateral, às vezes ausente);

- parâmero direito rígido, ligado ou não ao lobo médio por um processo

correspondente ao anterior (parâmero direito móvel, ligado ao lobo médio por um

processo esclerotizado ventral ou látero-ventral);

- região proximal do lobo médio não recoberta pela peça basal do tegmen,

geralmente grande e globosa (região proximal do lobo médio não recoberta pela peça

basal do tegmen, cilíndrica, às vezes muito alongada, sua extremidade anterior alcança a

borda anterior do esternito VII);

- região distal do lobo médio sempre torcida (região distal do lobo médio menos

torcida ou reta, ou tornando-se mais saliente para além da borda posterior do tegmen);

- orifício apical do lobo médio terminal, lateral ou ventral, nunca dorsal (orificio

apical na região dorsal);

- primeira membrana conectiva formando uma dobra sobre si mesma, e

formando um grande fole do lado ventral (primeira membrana conectiva não forma um

(16)

D

- sutura clipeal sempre bem visível por toda sua extensão (sutura

fronto-clipeal totalmente ausente, às vezes visível apenas nas laterais);

- garras tarsais geralmente simples, com exceção de Lobetus e Pseudolobetus, que

possuem pequenos dentes em sua base (garras tarsais sempre denteadas).

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A subfamília Chauliognathinae, como conhecida atualmente, é um dos grupos

de Cantharidae que mais passaram por mudanças taxonômicas durante sua história.

Desde que foram reconhecidas características que justificam um agrupamento para

Chauliognathus e os gêneros próximos, foram propostos táxons com diferentes níveis

taxonômicos, como tribo (LeConte 1861), subfamília (Gorham 1881, Champion 1914) e

família (Miskimen 1961a). A dinâmica das classificações propostas envolvia todo tipo de

mudanças taxonômicas, como a inclusão ou exclusão de gêneros ou tribos inteiras,

elevação ou rebaixamento de status e definições menos ou mais abrangentes para os

subgrupos. Na última classificação proposta por Magis & Wittmer (1974), reconhece-se

a subfamília Chauliognathinae formada por duas tribos: Chauliognathini e Ichthyurini,

cujos gêneros incluídos em cada uma delas estão listados na tabela 2. Observe a seguir e

na tabela 3 que os gêneros que a formam já foram posicionados em diversas outras

tribos e subfamílias de acordo com os critérios adotados por cada autor.

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(17)

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Para se compreender o processo de conformação da subfamília e de suas duas

tribos como se conhece hoje é preciso ter uma noção mais abrangente da formação da

família Cantharidae e de suas subfamílias em meio às demais famílias que formam

Elateroidea.

A história da classificação supra-genérica de Cantharidae – suas subfamílias e

tribos – não pode ser dissociada daquela das demais famílias próximas e necessita ser

recapitulada em conjunto. Da mesma forma, a história dos gêneros de Cantharidae não

faz sentido se narrada de forma independente e descontextualizada.

Desde a primeira proposta, o agrupamento “Malacodermi” de Latreille (1804

apud Lawrence et al. 1995) manteve-se relativamente constante em diversas

classificações posteriores (c.f. Lawrence et al. 1995). Esse agrupamento englobava

diversos gêneros de besouros que apresentavam o corpo pouco esclerotizado, como

grupos que hoje estão posicionados em Cleroidea, Lymexyloidea, Dascilloidea,

Elateroidea etc. Entretanto, mesmo mantendo-se o nome “Malacodermi” (ou

“Malacodermes”, “Malacodermata”), os limites do agrupamento eram inconstantes, pois

cada autor atribuía um critério especial para sua sustentação, fazendo com que as

configurações internas fossem alteradas a cada proposta. Dessa forma, é difícil saber

exatamente do que trata um autor quando se refere apenas a “Malacodermata”.

Lawrence et al. (1995) sumarizam as principais modificações taxonômicas de

Coleoptera desde o início do século XIX até o final do século XX. É possível observar,

contudo, que desde os primeiros agrupamentos em que se incluía a família Cantharidae

(sensu Brancucci), esta sempre esteve proximamente relacionada àquelas que anos mais

tarde formariam a superfamília Cantharoidea de Crowson (1972) (e.g. Lampyridae,

Lycidae, Phengodidae, Omethidae etc).

Antes disso, John L. LeConte (1825-1883) propôs uma separação dos grupos de

Malacodermes em uma série de trabalhos sobre coleópteros da América do Norte.

LeConte (1851) reconhece a família “Lampyrides”, dividida em Photophori (que inclui

gêneros atualmente posicionados em Lampyridae e Phengodidae) e Telephori (atuais

(18)

!!

Lampyridae em subfamílias, tribos, subtribos e grupos. A subfamília “Lampyridae

(genuini)” é dividida em três tribos: “Lycini” (atuais Lycidae), “Phengodini” (atuais

Phengodidae) e “Lampyrini” (atuais Lampyridae). A subfamília “Telephoridae” é

formada por duas tribos: em “Telephorini”, a primeira delas, há a divisão nos grupos

“Omethes”, formado pelo gênero Omethes (atualmente Omethidae), “Podabri”,

“Telephori” (gêneros que hoje formam Cantharini e Silini) e “Malthini”, formada por

cinco gêneros, entre eles Trypherus e Lobetus, que anos mais tarde seriam transferidos

para Ichthyurini (c.f. Champion 1915, Miskimen 1961a) e Chauliognathini (c.f. Magis &

Wittmer 1974). A outra tribo de “Telephoridae” é “Chauliognathini”, formada apenas

pelo gênero Chauliognathus. É a primeira vez que são reconhecidas características

exclusivas a Chauliognathus e é proposta uma tribo que os inclua. Algumas das

características mais importantes que LeConte (1861) lista para a tribo Chauliognathini

são o prolongamento da cabeça à frente e anteriormente aos olhos, suturas gulares

confluentes, élitros quase ou tão longos quanto o abdômen, garras tarsais simples e

lobos posteriores da maxila (i.e. gálea) capazes de protrair-se nos espécimes vivos.

LeConte (1881) ratifica sua classificação anterior para subfamílias e tribos,

porém, agora estes táxons são representados por um número muito maior de gêneros.

Apenas pequenas modificações são feitas nas tribos e subfamílias. Para Chauliognathini,

sugere haver muitas outras espécies na América tropical, porém, estas ainda eram

desconhecidas para ele.

Gorham (1881) argumenta que Telephoridae não deve ser mantido junto com

Lycidae e Lampyridae ao nível de subfamília, uma vez que os caracteres que as separam

são muito claros, e atribui aos Telephoridae o status de família com quatro subfamílias

reconhecidas para a América do Norte: Telephorini, Silini, Malthini e Chauliognathini.

Chauliognathini está formada por apenas dois gêneros – Chauliognathus e Daiphron –

enquanto Malthini está formada por vários gêneros com os élitros muito encurtados,

entre eles Trypherus, Belotus, Maronius e Lobetus (tabela 3).

Champion (1914, 1915) foi o primeiro a utilizar critérios de genitália para propor

(19)

!"

América Central com base no material estudado por Gorham (1881, 1885). A subfamília

Chauliognathinae agrupa os gêneros Chauliognathus, Xenismus e Daiphron com base

nos critérios utilizados por LeConte (1861), porém, destacando também a forte

assimetria do edeago (Champion 1914). Este é o primeiro trabalho a descrever, com

detalhes, a morfologia do edeago, estrutura em que foram encontrados bons caracteres

para diferenciação específica e até então era negligenciada por taxonomistas, que

superestimavam caracteres cromáticos (Champion 1914).

Na segunda parte de seu trabalho, Champion (1915) conclui sua revisão de

Telephoridae dedicando-se à subfamília Telephorinae, que engloba os “grupos”

Telephorini, Malthini e Ichthyurini. Champion observa que a presença de élitros muito

curtos, usados por Gorham (1881) para sustentar Malthini, é de pouco valor sistemático,

pois também são encontrados em vários outros grupos, e parte dos gêneros desse grupo

são removidos para formar o novo grupo Ichthyurini, de mesmo status de Malthini e

Telephorini. Ichthyurini é caracterizado por apresentar palpos maxilares robustos,

securiformes ou cultriformes, élitros muito curtos, presença de orifícios nas margens

apicais posteriores dos tergos abdominais (algumas vezes surgindo no ápice de uma

projeção tubuliforme) (i.e. poros glandulares abdominais), segmento genital assimétrico

e garras tarsais lobadas ou denteadas na base ou simples. Compõe esse grupo os gêneros

Ichthyurus, Trypherus, Lobetus, Maronius, Belotus e Pseudolobetus, além de Lobetus

dichelifer Champion, 1915 e Ichthyurus mirabillis (Gorham, 1881), que alguns anos

depois seriam transferidas por Pic (1919) para os gêneros Malthoichthyurus e

Pseudocerocoma, respectivamente (tabela 3). Mesmo classificados em subfamílias

distintas, Champion (1915) reconhece que os órgãos genitais de Maronius e Belotus são

muito semelhantes aos de Chauliognathus.

A classificação geral de Cantharidae permaneceu relativamente constante por

alguns anos. Nos catálogos de Delkeskamp (1939) e Blackwelder (1945) o único

agrupamento supra-genérico adotado é o de tribo, sem uma proposta clara de relação

(20)

!#

Talvez a mudança de classificação mais importante na primeira metade do

século XX tenha sido a substituição do nome da família de Telephoridae para

Cantharidae. Leng & Mutchler (1922) argumentam que o nome da família deve ser

baseada em Cantharis Linnaeus, 1758, que teria prioridade sobre Telephorus Schaeffer,

1766 por ser mais antiga. Costa Lima (1953, p. 139) oferece uma explicação mais

detalhada para a confusão feita em torno do nome da família e superfamília:

Linnaeus, em 1758, criou o gênero Cantharis para algumas espécies européias pertencentes hoje a esta superfamília.

Aliás Cantharis, ou Cantharus, derivou do nome primitivamente usado por Aristóteles para os escaravelhos em geral, oriundo da palavra grega κάνθαρὸ (cantharos), gen. κανθάρου

(cantharou) e não de κάνθαρὶ (cantharis), gen. κανθαριδὸ

(cantharidos), nome grego das cantáridas oficinais, ou cantárides,

segundo Ramiz Galvão. Para estes insetos vesicantes, bem conhecidos dos antigos farmacêuticos e de grupo inteiramente diverso das verdadeiras espécies de Cantharis, Linnaeus empregou o nome específico Meloevesicatorius.

Quer parecer-me, pois, que o nome Cantharis empregado por Linnaeus seja corruptela de Cantharus (κάνθαρὸ, ου, radical – κάνθαρ) e não derivado de Cantharis, a cantarida vesicante (κάνθαρὶ, ιδὸ, radical – κανθαριδ).

Consequentemente, o nome da família deve manter-se

Cantharidae – como aliás a têm designado quase todos os autores – e

não Cantharididae.

A ser adotado para a família este último nome (derivado de

Cantharis, idos) estaríamos admitindo o gênero Cantharis na accepção

errôneamente adotada por Geoffroy, que, conservando-o para as cantarides das farmácias, usou para as espécies de Cantharis de Linnaeus o nome Cicindela, aliás homônimo de Cicindela L. (Cicindelidae).

Fabricius, não aceitando a conclusão de Geoffroy, manteve

Cantharis para as espécies típicas de Linnaeus; para as cantárides

vesicantes, isto é, para Cantharis Geoffroy (n. Linnaeus) criou o gênero Lytta.

Schaeffer (1766), procurando remediar a confusão, ainda mais a aumentou, pois criou o gênero Telephorus (indevidamente emendado por Müller (1776) para Thelephorus) para as espécies de

Cantharis L., opinião esta que prevaleceu até os nossos dias, pois,

ainda há bem pouco tempo, as espécies de Cantharis L. constituiam o gênero Telephorus e permanecia o nome Telephoridae (ou

(21)

!$

Fender (1960) revisou a tribo Ichthyurini da América do Norte, composta à

época por seis espécies em três gêneros: Ichthyurus, Trypherus e Belotus. Com base na

semelhança das genitálias e dos élitros estreitados e deiscentes apicalmente entre

Chauliognathus e Ichthyurini, considera que estes devem ser posicionados entre

Chauliognathini e Cantharini. Os Chauliognathini dos EUA e norte do México,

entretanto, eram representados apenas pelo gênero Chauliognathus (Fender 1964a,

1964b).

A semelhança entre membros de Chauliognathini e de Ichthyurini era cada vez

mais evidente e a proximidade observada entre os dois grupos cada vez maior.

Miskimen (1961a) demonstra claras similaridades entre Chauliognathini e Ichthyurini,

principalmente quanto à forte assimeria da genitália masculina, posição dos poros

glandulares abdominais, venação alar, peças bucais e forma das suturas gulares. Além de

propor uma inegável similaridade entre os dois grupos, Miskimen (1961a) considera

que eles são notavelmente diferentes dos Cantharidae e devem ser reunidos e elevados a

uma nova família Chauliognathidae Miskimen, 1961. A nova família seria composta

pelas duas tribos, Chauliognathini e Ichthyurini (tabela 3).

A proposta de Chauliognathidae gerou reações dos demais especialistas de

Cantharidae, que discordaram dos argumentos utilizados para a elevação do grupo ao

nível de família (Wittmer 1963, Fender 1964a, Magis 1968, Crowson 1972, Magis &

Wittmer 1974). Wittmer (1963) reconhece que a proposta de Miskimen (1961a) de

agrupar Chauliognathini e Ichthyurini é muito valiosa. Entretanto, ao mesmo tempo

que enaltece esse resultado, questiona se os caracteres que sustentam Chauliognathidae

não estariam superestimados. Para Wittmer (1963), Cantharidae e Chauliognathidae

teriam muito mais semelhanças do que diferenças. Assim, acata a classificação das duas

tribos como grupos próximos, porém, formando a subfamília Chauliognathinae

(Wittmer 1963). Fender (1964a) concorda que Miskimen (1961a) oferece argumentos

relevantes para a separação das duas tribos, mas acha a proposta muito drástica e sugere

que o status de subfamília e tribos deve ser preferível. Para Crowson (1972) a elevação

(22)

!%

que se diz filogenético. Para ele, caracteres tanto de adultos quanto de larvas indicam

que os Chauliognathinae são mais próximos de Cantharinae que a dos demais

Cantharidae. Magis & Wittmer (1974) realizaram um amplo estudo morfológico e

refutam todos os argumentos elencados por Miskimen (1961a) para sustentar a família

Chauliognathidae. No entanto, seguindo a proposta de agrupamento de

Chauliognathini e Ichthyurini propõe, ao final, uma nova divisão dos gêneros entre as

tribos com base no estudo do edeago e abdômen dos machos.

A classificação de Magis & Wittmer (1974) (tabela 2) é a que prevalece até os dias

atuais, com algumas modificações: Selenurus e Xenismus foram sinonimizados a

Chauliognathus (Wittmer 1951, 1958), Malthinocantharis foi considerado

Chauliognathini incertae sedis (Delkeskamp 1977) e os gêneros Maroniodes e

Trypheridium foram criados (Brancucci 1981a, 1985b).

A configuração atual dos gêneros e tribos de Chauliognathinae está resumida nas

tabelas 1 e 3 e inclui a classificação de Magis & Wittmer (1974) e modificações

subsequentes.

'%"55&1&7"BC2")/"%,-'*"/%&23(")*&("-

Até a proposta de Magis & Wittmer (1974) todas as principais classificações de

Chauliognathinae foram realizadas por autores norte americanos e com base apenas em

grupos do Novo Mundo.

Miskimen (1961b) justifica que o estudo da distribuição dos gêneros e o

conhecimento da fauna de outras regiões biogeográficas contribuiu para fundamentar

sua proposta de classificação dos Chauliognathidae (tabela 3).

Mesmo que muito contraditórias entre si, todas as propostas de classificação

anteriores têm o mérito de trazer novos elementos para a discussão de como os

agrupamentos devem ser formados. Assim, cada classificação reflete o estado de

(23)

!&

A classificação de Magis & Wittmer (1974) é a mais fundamentada por apoiar-se

no estudo criterioso da morfologia, levando-se em conta grupos de distribuição

geográfica distintas e procurando-se agrupar por semelhanças. No entanto, alguns

elementos que compõe a sustentação dessa proposta mostraram-se insuficientes,

equivocados ou mal formulados.

Alguns dos padrões morfológicos exemplificados em Magis & Wittmer (1974)

(e.g. segmentos genitais e edeagos) buscam generalizar a grande diversidade da

subfamília em poucos modelos, tratando as demais formas como variações desses

modelos. O principal exemplo desse problema é com relação à tribo Chauliognathini,

em que são encontradas muitas variações morfológicas insuficientemente representadas

por apenas dois modelos de edeago. Além de insuficientes, os modelos de edeago

apresentados baseiam-se em propostas de homologias equivocadas (c.f. discussão na

página 80), o que conduz a uma interpretação errônea da transformação dos caracteres.

Brancucci (1985a) demonstrou que o mesmo problema ocorreu ao caracterizar o edeago

dos Ichthyurini, em que as homologias foram propostas com base em um

posicionamento equivocado do edeago durante o estudo, levando os autores a

atribuírem uma transformação radical nas formas e posições das regiões do edeago.

Desse modo, algumas das particularidades dos edeagos que sustentam a classificação das

tribos não são válidas e as diferenças morfológicas entre elas não são tão destoantes (e.g.

mobilidade dos parâmeros e posição da abertura do lobo médio).

Outros caracteres utilizados por Magis & Wittmer (1974) para definir as tribos

são muito variáveis ou não são exclusivos, como é o caso das garras tarsais denteadas

presentes tanto em Ichthyurini quanto em alguns Chauliognathini.

A classificação é basicamente apoiada em caracteres sexuais dos machos, que são

muito variáveis dentro de Cantharidae e, principalmente, em Chauliognathinae. Essa

seletividade na escolha de caracteres afeta principalmente a tribo Chauliognathini, que

(24)

!G

Ao se contestar boa parte dos argumentos e métodos utilizados por Magis &

Wittmer (1974) em sua classificação, coloca-se em dúvida a monofilia de

Chauliognathini e sua relação com Ichthyurini.

Como apresentado no histórico acima e na atual classificação de

Chauliognathinae, a tribo Chauliognathini foi a que mais sofreu mudanças de

classificação, com transferências e sinonimizações de gêneros. Mesmo com boa parte

dos seus gêneros revisados e bem definidos, o grande grupo de gêneros de élitros longos

– Chauliognathus, Daiphron, Microdaiphron, Malthesis e Psilorhynchus – carece de

melhor definição e, possivelmente, de divisão em grupos que reflitam melhor a evolução

das espécies. Um estudo filogenético que abranja todos os gêneros de Chauliognathini e

com a amostragem de uma grande quantidade de caracteres morfológicos pode

(25)

!E

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(26)

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O principal objetivo deste trabalho é testar a monofilia da tribo Chauliognathini

e apresentar uma hipótese filogenética para seus gêneros por meio de uma análise

cladística baseada em estudo morfológico.

(27)

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<1)"*/16"%=)&+&#

4")-+&"%-K"#&(",2

Para esse trabalho foi estudado um número representativo de espécies de todos os

gêneros de Chauliognathini sensu Magis & Wittmer (1974) e modificações posteriores,

exceto Malthinocantharis Pic, totalizando 13 gêneros e 38 espécies, além de outras 7

espécies em 6 gêneros de outras tribos e subfamílias. Foram estudados, no total, 1230

indivíduos. Sempre que possível foi utilizada a espécie-tipo de cada gênero e subgênero

e, no caso dos gêneros maiores, espécies adicionais que seguiram critérios como

diferentes distribuições geográficas, diferenças morfológicas marcantes, abundância de

material em coleções e presença de bibliografia disponível. Na tabela 4 estão listados

todos os gêneros com sua distribuição e número de espécies e todas as espécies

estudadas.

O gênero Malthinocantharis, que tem apenas uma espécie, M. impressa Pic, 1919, foi

considerado “Chauliognathini incertae sedis” por Magis & Wittmer (1974). Os

espécimes-tipo provavelmente nunca haviam sido localizados na grande coleção de

Maurice Pic no Museu de Paris e as informações da descrição original eram

insuficientes para se alocar o gênero em qualquer tribo ou subfamília. Durante este

estudo o Dr. Robert Constantin, de Saint-Lô, França, gentilmente localizou o único exemplar de M. impressa na coleção de Pic e constatou que deve se tratar de uma espécie

de Discodon, portanto, um Silini (fig. 277) (Robert Constantin, comunicação pessoal).

Como, seguramente, não se trata de um Chauliognathini, M. impressa não foi incluída

neste trabalho.

Dois síntipos de Malthopterus pallidus Motschulski, a única espécie do outro gênero

tratado como incertae sedis por Magis & Wittmer (1974) foram localizados no Museu de

Zoologia de Moscou com a ajuda do Dr. Serguey Kazantsev e recebidos por empréstimo

(28)

"!

Os seguintes museus e instituições forneceram espécimes para esse estudo (curador

responsável entre parênteses). As siglas adotadas são as mesmas utilizadas oficialmente

por cada instituição em suas guias de empréstimo.

" AMNH: American Museum of Natural History, Nova York, EUA (Lee Herman).

" ANIC: Australian National Insect Collection, Canberra, Austrália (Beth Mantle).

" CAS: California Academy of Sciences, San Francisco, EUA (David H.

Kavanaugh).

" CEIOC: Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ

(Jane Costa).

" CNC: Canadian National Collection of Insects, Arachnids and Nematodes,

Biosystematics Research Centre, Ottawa, Canadá (Patrice Bouchard).

" DZUP: Coleção de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure, Departamento de

Zoologia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR (Lúcia M. Almeida).

" FMNH: Field Museum of Natural History, Chicago, EUA (James H. Boone).

" FSCA: Florida State Collection of Arthropods, Gainesville, EUA (Michael C.

Thomas).

" FZB: Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul,

Porto Alegre, RS (Maria Helena Galileo).

" IAC: Instituto Agronômico de Campinas, Campinas, SP (Edson P. Teixeira).

" IBSP: Coleção Entomológica "Adolph Hempel", Instituto Biológico, São Paulo,

SP (Sérgio Ide).

" ICN: Instituto de Ciencias Naturales, Universidad Nacional de Colombia,

Bogotá, Colômbia (Carlos E. Sarmiento Monroy).

" INPA: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM (Augusto H.

Loureiro).

" LACM: Natural History Museum of Los Angeles County, Los Angeles, EUA

(Brian V. Brown).

" MNRJ: Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de

(29)

""

" MPEG: Museu Paraense "Emílio Goeldi", Belém, PA (Orlando T. Silveira).

" MZUSP: Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP (Sônia

A. Casari).

" NHMB: Naturhistorisches Museum Basel, Basiléia, Suíça (Michel Brancucci).

" TAMU: Texas A&M University, College Station, EUA (Edward G. Riley).

" UNAM: Colección Nacional de Insectos, Universidade Nacional Autónoma de

México, México Distrito Federal, México (Santiago Zaragoza-Caballero).

" ZMUM: Zoological Museum of M. V. Lomonosov State University, Moscou,

Rússia (Nikolai B. Nikitsky).

Dos museus citados acima, foram visitados o DZUP, MNRJ, IBSP, CEIOC, INPA e

MPEG.

As espécies e o número de espécimes estudados neste trabalho estão listados e

discutidos a seguir e resumidos na tabela 4:

Chauliognathus marginatus (Fabricius, 1775)

Figuras 4, 49, 80, 101 e 186.

Espécie-tipo de Chauliognathus.

EUA: Alabama, Mobile, 5.vi.1925 (C.E. White), 3Ƃ, 1ƃ (FMNH); Florida, Charlotte

Co., 8.iv.1984 (N.M. Downie), 1ƃ (FMNH); Crescent City, 20.iv.1908 (Van Duzee), 1Ƃ,

1ƃ (AMNH); Elfers, 14.iv.1952 (O. Peck), 1Ƃ, (CNC); Flamingo, 13.iv.1923 (sem

coletor), 1ƃ (AMNH); Franklin Co. (Eastpoint), 31.iii.1970 (N.M. Downie), 1Ƃ, 2ƃ

(FMNH); Key Largo, (sem data) (G. Beyer), 1Ƃ (FMNH); Lake Worth, 10.xi.1899 (C. &

H. Cory), 1Ƃ, 1ƃ (FMNH); Lakeland, 7.vxi.1911 (sem coletor), 1ƃ (AMNH); Leesburg,

1907 (Morton), 1ƃ (FMNH); Lehigh, 7.iv.1977 (N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); Lehigh,

11.iv.1977 (N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); Marion Co., (sem data e coletor), 1Ƃ (FMNH);

Ponte Vedra Beach, 14.iii.1945, beaten from Thistles (L. Lacey), 1Ƃ, 1ƃ (AMNH);

(30)

"#

Bay (Lake Okeechobee), 30.iv.1912 (sem coletor), 1Ƃ, 1ƃ (AMNH); Tampa, 16.ix.1927,

on goldenroad (W. Peterson), 2Ƃ, 2ƃ (FMNH); West Palm Beach, 19.ix.1927, at light

(W. Peterson), 1Ƃ, 2ƃ (FMNH); Georgia, Atlanta, 18.v.1952 (G. Heid), 1Ƃ, LACM ENT

278213 (LACM); Rabun Co. (2 mi S Clayton), 30.vi.1974 (R. Turnbow), 1Ƃ, 1ƃ

(FMNH); Illinois, Urbana, 2.vii.1932 (sem coletor), 1Ƃ, 1ƃ (FMNH); (7 mi W

Jonesboro, State Forest), 18.vi.1936 (D.D. Davis), 1Ƃ (FMNH); Indiana, Tippecanoe

Co., 15.vi.1955 (N.M. Downie), 1Ƃ, 1ƃ (FMNH); Tippecanoe Co., 5.vi.1955 (N.M.

Downie), 1Ƃ (FMNH); idem, 3.vi.1955 (N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); Turkey Run,

30.v.1930 (J.H. Schoett), 1Ƃ (FMNH); (sem data e data) (G. Wells), 1Ƃ (FMNH); Iowa,

Pottawattamie Co. (Nobles Lake), 11.vi.1975 (sem coletor), 1ƃ, LACM ENT 278205

(LACM); idem, 1ƃ, LACM ENT 278204 (LACM); idem, 1ƃ, LACM ENT 278203

(LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278209 (LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278210

(LACM); Tremont Co., 22.vi.1968 (sem coletor), 1Ƃ, LACM ENT 278211 (LACM);

Kansas, Argentine, 18.vi.1904 (J.C. Warren), 3Ƃ (FMNH); idem, 24.vi.1904 (J.C.

Warren), 2Ƃ, 1ƃ (FMNH); Lawrence (Twilight), vi (E.S. Tucker), 1Ƃ, LACM ENT

278212 (LACM); Reno, 8.x.1912 (J.C. Warren), 5Ƃ, 4ƃ (FMNH); idem, 6.viii.1912 (J.C.

Warren), 3Ƃ, 1ƃ (FMNH); Kentucky, Water Valley, 15.vi.1938 (H. Dybas), 6Ƃ, 3ƃ

(FMNH); Louisiana, Morgan City, (sem data) (Wickham), 1Ƃ (FMNH); Maryland,

vii.1939 (N. Stahler), 1ƃ, LACM ENT 278201 (LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278208

(LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278207 (LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278206

(LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278202 (LACM); idem, 1Ƃ, LACM ENT 278200

(LACM); Mississippi, Falkner, 15.v.1908 (Mus. Exped. A. Stocom), 3ƃ (FMNH);

Houston, 20.v.1908 (Mus. Exped. A. Stocom), 1Ƃ (FMNH); New Jersey, Bergen Co.

(Closter), 15.vi.1962 (J.G Rozen, M. Statham, S.J. Hessel & J.A. Woods), 1Ƃ (AMNH);

Morgan, vii.1925 (Weiss, West), 1Ƃ (AMNH); New York, Niskayuna, 1.vii.1934 (sem

coletor), 1Ƃ (FMNH); North Carolina, Asheville (Asheville Sch.), 6.vi.1933 (E. Brundage

Jr), 1Ƃ (FMNH); Ashville, 1.vi.1899 (H.W. Cory), 1Ƃ (FMNH); idem, 19.v.1899 (H.W.

(31)

"$

7.vi.1929 (J.H. Davis), 6Ƃ, 6ƃ (FMNH); Ohio, Meigs Co. (Darwin), 20.vi.1954 (G.

Miskimen), 1ƃ (FSCA); South Carolina, Aiken, 10.v.1899 (H.W. Cory), 1Ƃ (FMNH);

Hilton Head Island, 23.xi.65 (H.F. Howden), 1Ƃ (CNC); Texas, Brownsville (Old Ft

Brown), 1.viii.1906, on Ebony (A.B. Wolcott), 1Ƃ (FMNH); idem, 3.viii.1906, on Ebony

(A.B. Wolcott), 1Ƃ, ƃ (FMNH); idem, 2.viii.1906, on Ebony (A.B. Wolcott), Ƃ, 1ƃ (FMNH); Cameron Co. (Sabal Palm Grove, Audubon Reserve), 20-21.x.1978 (N.M.

Downie), 1Ƃ, 1ƃ (FMNH); Corpus Christi (Beach), 20.vii.1906 (A.B. Wolcott), 1Ƃ

(FMNH); Fedor, 3.iv.1904 (sem coletor), 1Ƃ, ƃ (FMNH); Jim Wells Co. (5 mi SW Alice,

TX H'way 44), 30.ix.1984 (N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); Kinney Co. (15 mi E Del Rio,

US Hgy 277), 9.x.1987 (N.M. Downie), 1ƃ (FMNH); Lexington, v.1908 (Birkmann), 1Ƃ,

1ƃ (FMNH); Orange, 10.ix.1925 (C.E. White), 1Ƃ, 2ƃ (FMNH); Starr Co. (3 mi S El

Sauz), 12.x.1977 (N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); Wallacy Co. (Raymondville), 7.iv.1980

(N.M. Downie), 1Ƃ (FMNH); (sem localidade, data e coletor), 2Ƃ (FMNH).

Total: 131 espécimes.

Chauliognathus limbicollis LeConte, 1858

Figuras 5, 50, 90, 102 e 140.

EUA: Arizona, Lakeside, 21.viii.1948 (G.P. Mackenzie), 1ƃ, LACM ENT 278198

(LACM); idem, 24.viii.1948 (G.P. Mackenzie), 1ƃ, LACM ENT 278199 (LACM); idem,

1ƃ, LACM ENT 278197 (LACM).

Total: 3 espécimes.

Chauliognathus morio Gorham, 1881

Figuras 11, 58, 93, 108 e 141.

BRASIL: Rio de Janeiro, Itatiaia, i.1972 (Dirings), 1ƃ (MZUSP); Paraná, Palmeira, 20.i.1968 (Moure & Giacomel), 1ƃ, DZUP 273481 (DZUP); idem, 1Ƃ, DZUP 273480

(32)

"%

(DZUP); idem, 1ƃ, DZUP 273489 (DZUP); Campo do Tenente, 3.xii.1967 (Moure &

Mielke), 1ƃ, DZUP 273483 (DZUP); idem, 1Ƃ,DZUP 273485 (DZUP); idem, 1Ƃ, DZUP

273486 (DZUP); Castro, xii.1964 (F. Giacomel), 1Ƃ, DZUP 273478 (DZUP); idem,

xii.1963 (S. Laroca), 1ƃ, DZUP 273484 (DZUP); Curitiba, xii.1941 (J. Guérin), 1Ƃ,

IBSP-IB-0.004.637 (IBSP); idem, 1Ƃ, IBSP-IB-0.004.639 (IBSP); idem, 1ƃ,

IBSP-IB-0.004.640 (IBSP); idem, 1ƃ, IBSP-IB-0.004.638 (IBSP); Guarapuava, 19.i.1972 (Mielke),

1Ƃ, DZUP 273482 (DZUP); Jaguaríaiva, 28.xii.1966 (F. Giacomel), 1Ƃ, DZUP 273479

(DZUP); Ponta Grossa, 20.xii.1938 (Camargo), 1ƃ (MZUSP); idem, (Pedreira), xi.1942

(F. Justus Jor), 1Ƃ, DZUP 273491 (DZUP); idem, 1ƃ, DZUP 273490 (DZUP); (sem

localidade), 23.xii.1938 (sem coletor), 1Ƃ (MZUSP).

Total: 20 espécimes.

Chauliognathus flavipes (Fabricius, 1781)

Figuras 10, 55, 56, 81, 106, 143, 150, 174, 183, 254 e 278.

Uma das espécies de Cantharidae mais comuns nas regiões Sudeste e Sul do

Brasil (Costa Lima 1953), é muito estudada por ser encontrada em grandes agregados

populacionais. Apresenta polimorfismos cromáticos nos élitros e pronoto, que podem

variar de totalmente amarelo a preto. Faz parte de um conjunto de espécies que

Machado & Araújo (2001) chamaram de “complexo amarelo-preto” no qual podem ser

incluídas mais de 30 espécies muito próximas e com os padrões de coloração muito

variáveis. Essa grande variação cromática pode levar a dificuldades de identificação da

espécie no campo, uma vez que várias espécies semelhantes podem ser encontradas no

mesmo agregado (Machado & Araújo 1998, 2001, Machado et al. 2004) e, para alguns

casos, somente a observação cuidadosa de genitália pode garantir uma identificação

segura. A confusão sobre a identidade de C. flavipes envolveu até taxonomistas

experientes com o grupo como Walter Wittmer, que a sinonimizou a Chauliognathus

fallax (Germar, 1824) (Wittmer 1953, 1961), embora estas duas continuassem a ser

(33)

"&

Machado 2000, Machado, Araújo et al. 2001, Machado, Galián et al. 2001, Machado &

Araújo 2003, Machado et al. 2004, Machado & Valiati 2006). Segundo o Dr. Vilmar

Machado (comunicação pessoal) no fim dos anos 1990 Wittmer não tinha mais certeza

sobre suas identificações. Apenas com o estudo dos tipos das duas espécies será possível

afirmar com certeza se são espécies válidas ou sinônimos – neste caso a espécie tratada

em diversos trabalhos como C. fallax deve ser uma espécie nova ou uma das dezenas de

espécies do “padrão amarelo-preto” erroneamente identificada.

Tratadas como sinônimos ou não, as duas espécies são as mais estudadas do

Brasil sob diversos aspectos como polimorfismo cromático (Vernalha et al. 1980,

Diehl-Fleig & Araújo 1991, Machado, Araújo, et al. 2001, Machado & Araújo 1999, 2003,

Machado & Valiati 2006), padrões de emergência (Machado & Araújo 1998) parasitismo

(Borgmeier 1937), mimetismo (Del-Claro & Vasconcelos-Neto 1992, Machado &

Araújo 2001, Machado, Araújo, et al. 2001), morfometria (Machado, Araújo, et al.

2001), citogenética (Machado, Galián, et al. 2001), defesa química (Klitzke & Trigo

2000), morfologia comparada de edeago (Zwetsch & Machado 2000) e de larva (Costa et

al. 1988) e relações filogenéticas (Machado et al. 2004).

BRASIL: Minas Gerais, Poços de Caldas (Rec. Jap. Ser. S. Dom.), 20.xii.2001 (Monteiro

& Leonel), 4Ƃ, 1ƃ (MZUSP); Pouso Alegre, 24-25.vi.1965 (Vulcano & Pereira), 2Ƃ (MZUSP); idem, 27.xi-5.xii.1972 (Exp. Mus. Zool.), 1Ƃ, 3ƃ (MZUSP); idem, xii.1963 (F.S. Pereira), 1Ƃ (MZUSP); idem, xii.1965 (F.S. Pereira), 2Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem, xii.1966 (F.S. Pereira), 4Ƃ, 11ƃ (MZUSP); Santa Bárbara (Serra do Caraça),

23-25.xi.1960 (Araujo & Martins), 1ƃ (MZUSP); Vila Monte Verde, 11.xii.1966 (J. Halik),

9Ƃ, 4ƃ (MZUSP); idem, 14.xi.1965 (J. Halik), 1Ƃ (MZUSP); idem, 2.xii.1966 (J. Halik),

3Ƃ, 4ƃ (MZUSP); idem, 30.xi.1971 (J. Halik), 1ƃ (MZUSP); idem, 6.xii.1964 (J. Halik),

2Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem, 7.xii.1964 (J. Halik), 2Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem, 8-11.ii.1965 (J.

Halik), 1ƃ (MZUSP); idem, 9.xii.1966 (J. Halik), 1Ƃ (MZUSP); idem, xii.1965 (J. Halik),

5Ƃ, 6ƃ (MZUSP); (Serra do Caraça), 27.xi-5.xii.1972 (Exp. Mus. Zool.), 1ƃ (MZUSP);

(34)

"G

Iguatemi, 1-4.xii.1969 (G.R. Kloss), 1Ƃ (MZUSP); Rio de Janeiro, Itatiaia, xi.1966 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); Nova Friburgo, xi.1965 (José S. Poli), 1ƃ (MZUSP); idem,

(Muri), 1-31.i.1965 (Gred & Guimarães), 2Ƃ, 1ƃ (MZUSP); Visconde de Mauá, xi.1953

(sem coletor), 1Ƃ (MZUSP); São Paulo, Atibaia, i.1996 (C. Costa), 2Ƃ, 5ƃ (MZUSP); idem, 9.xi.1970 (J. Halik), 1Ƃ (MZUSP); idem, xi.1970 (J. Halik), 1ƃ (MZUSP); Barueri,

15.xii.1955 (K. Lenko), 1ƃ (MZUSP); idem, 4.xii.1954 (K. Lenko), 1Ƃ, (MZUSP); idem,

7.xii.1955 (K. Lenko), 1ƃ (MZUSP); idem, 8.xii.1955 (K. Lenko), 1Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem, xii.1958 (K. Lenko), 1Ƃ (MZUSP); idem, xii.1965 (K. Lenko), 12Ƃ (MZUSP);

Cajuru (Santa Carlota), 10.ii.1988 (sem coletor), 1Ƃ (MZUSP); idem, 28.xix.1987 (sem

coletor), 1Ƃ (MZUSP); Campinas (Faz. Santa Genebra), (sem data) (Passos, L.C.), 1Ƃ

(MZUSP); idem, (km 138), x.1948 (Speer), 2Ƃ (MZUSP); Campos do Jordão (Capivari),

i.1961 (Dirings), 5Ƃ, 2ƃ (MZUSP); Cássia dos Coqueiros, x.1954 (M.P. Barretto), 11Ƃ,

3ƃ (MZUSP); Ferraz de Vasconcelos, 25.i.1975 (J.J. Ferraciolli), 1ƃ (MZUSP); idem,

8.xi.1972 (J.J. Ferraciolli), 1Ƃ (MZUSP); Gália (Parque Ecológico de Caetetus),

22°22'40.8"S, 49°41'08,5"W, 26.xi.2009, varredura, ponto 5 (A.S. Soares), 1Ƃ, 1ƃ (MZUSP); Guarulhos, 27.xi.1958 (J.J. Ferraciolli), 1Ƃ, 2ƃ (MZUSP); Itu (Faz. Pau d'Alho), i.1958 (U.R. Martins), 3Ƃ (MZUSP); idem, 28-29.x.1965 (U.R. Martins), 1Ƃ

(MZUSP); idem, xii.1956 (U.R. Martins), 1Ƃ (MZUSP); Limeira (km 138), 20.xi.1949

(Speer), 1Ƃ (MZUSP); Luiz Antonio (E.E. de Jataí), 20-23.xi.2008 (S.P. Rosa & M.

Ladenthin), 4Ƃ, 2ƃ (MZUSP); Nova Europa, xi.1963 (K. Lenko), 1Ƃ (MZUSP);

Pindamonhangaba (Eugênio Lefévre), 24.i.1963 (Exp. Dep. Zool.), 1Ƃ (MZUSP); idem,

26.x.1962 (Exp. Dep. Zool.), 1Ƃ (MZUSP); idem, 1200 m, 24.i.1963 (Exp. Dep. Zool.),

1Ƃ (MZUSP); Pirassununga (Est. Exp. Parque), 1.i.1950 (Schembart ), 2Ƃ, 1ƃ

(MZUSP); idem, xi.1949luz (Schembart ), 1Ƃ (MZUSP); Poá, 19.xi.1964 (Rabelo), 1Ƃ

(MZUSP); Ribeirão Preto (Coqueiros), i.1956 (M.P. Barretto), 3Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem,

xii.1954 (M.P. Barretto), 2Ƃ, 6ƃ (MZUSP); São Bernardo, xii.1960 (Werner), 1Ƃ

(MZUSP); São José do Barreiro (Serra da Bocaina, Faz. do Bonito), 1.ii.1960 (Vulcano),

(35)

"E

Ferraciolli), 2ƃ (MZUSP); idem, 13.iv.1955 (J.J. Ferraciolli), 1Ƃ (MZUSP); idem, xi.1954

(J.J. Ferraciolli), 1ƃ (MZUSP); idem, xii.1972 (Ubührnheim), 1ƃ (MZUSP); idem,

(Horto Florestal), 6.xii.1957 (J. Halik), 2ƃ (MZUSP); idem, (Santo Amaro), x.1962 (J.

Lane), 2Ƃ (MZUSP); idem, xi.1958 (J. Lane), 1Ƃ (MZUSP); idem, xi.1960 (J. Lane), 1ƃ

(MZUSP); idem, xi.1962 (J. Lane), 2Ƃ (MZUSP); idem, xii.1962 (J. Lane), 5Ƃ, 1ƃ

(MZUSP); idem, (Ipiranga), xi.1993 (S. Ide), 1Ƃ (MZUSP); idem, 9.i.1973 (C.R.F.

Brandão), 1ƃ (MZUSP); idem, i.1931 (R. Smith), 1ƃ (MZUSP); idem, (Faculdade de

Medicina), 1944 (S.B. Pessôa), 1Ƃ (MZUSP); idem, (Jardim Botânico, roda d'água),

23°38'20,90"S, 46°37'10,65"W, 18.i.2012 (Biffi, G. & Ide, G.), 7Ƃ, 3ƃ (MZUSP); idem, (Cantareira), 25.xi.1967 (J. Halik), 4ƃ (MZUSP); idem, 30.xii.1965 (J. Halik), 1Ƃ, (MZUSP); idem, 7.i.1968 (J. Halik), 1Ƃ, (MZUSP); idem, ii.1962 (J. Halik), 1Ƃ,

(MZUSP); idem, 16.xi.1962 (L.R. Silva), 1ƃ (MZUSP); Paraná, Foz do Iguaçu (Parque

Nacional do Iguaçu), 6-8.i.1997 (Pinto da Rocha & Casari), 1ƃ (MZUSP); Ponta Grossa,

xii.1938 (C.A. Camargo), 6Ƃ, 1ƃ (MZUSP); Rolândia, v.1950 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP);

idem, xii.1948 (Dirings), 2Ƃ (MZUSP); idem, x.1948 (Dirings), 1ƃ (MZUSP); Santa Catarina, Florianópolis, xii.1957 (J. Lane), 1Ƃ (MZUSP); Joinvile, iii.1958 (Dirings), 1Ƃ

(MZUSP); idem, vii.1959 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); idem, xii.1957 (J. Lane), 1Ƃ,

(MZUSP); Nova Teutônia, i.1966 (F. Plaumann), 2Ƃ (MZUSP); idem, xi.1966 (F.

Plaumann), 10Ƃ, 7ƃ (MZUSP); idem, xii.1966 (F. Plaumann), 6Ƃ, 8ƃ (MZUSP); Rio Vermelho, i.1962 (Dirings), 1Ƃ, 1ƃ (MZUSP); idem, iii.1962 (Dirings), 1ƃ (MZUSP); idem, iii.1964 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); Timbó, i.1957 (Dirings), 9Ƃ (MZUSP); idem, iii.1956 (Dirings), 6Ƃ, 3ƃ (MZUSP); idem, iv.1956 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); idem, iv.1957 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); idem, v.1962 (Dirings), 1Ƃ (MZUSP); idem, xii.1955

(Dirings), 5Ƃ, 2ƃ (MZUSP); idem, xii.1956 (Dirings), 3Ƃ, 1ƃ (MZUSP); Rio Grande do

Sul, Planalto (Parque Estadual Nonoai), 15.i.1994 (Projeto Non), 1ƃ (MZUSP); Salvador

do Sul, 16.xii.1966 (Pe. B. Schmitt), 2ƃ (MZUSP); ARGENTINA: Misiones, Leandro N.

Alem, x.1958 (A. Martinez), 3Ƃ (MZUSP); Loreto, i.1960 (A. Martinez), 1Ƃ (MZUSP).

(36)

"D

Chauliognathus expansus Waterhouse, 1878

Figuras 9, 55, 107, 151, 152, 168, 247, 248, 249 e 250.

BRASIL: Goiás, Jataí (Fazenda Cachoeirinha), x.1962 (Exp. Dep. Zool.), 1Ƃ, (MZUSP);

Mato Grosso do Sul, (rio Taquarussu), ii.1940 (sem coletor), 1ƃ (MZUSP); Caarapó (Santa Luzia, ex Juti), 28.ix.1969 (G.R. Kloss), 1Ƃ (MZUSP); São Paulo, Campos do

Jordão, 29.i.1952 (sem coletor), 1Ƃ (MZUSP); Paranapiacaba (E. B. Alto da Serra),

25-26.i.1997 (Pinto da Rocha & Casari), 1Ƃ (MZUSP); Presidente Epitácio (Porto Tiberiçá),

1939 (Dr. Nick), 2ƃ (MZUSP); Ribeirão Pires, 7.i.1943 (Dr. Nick), 1ƃ (MZUSP); São Paulo, 13.xii.1953 (J.J. Ferraciolli), 1Ƃ (MZUSP); idem, i.1932 (O.F.), 1ƃ, IBSP-IB-0.004.644 (IBSP); idem, 23°24'S, 46°36'W, 10.i.1990 (E.P. Teixeira), 1Ƃ (IAC); idem, (Jardim Botânico), 23°38'20,90''S, 46°37'10,65''W, 18.i.2012 (Biffi, G. & Ide, G.), 2Ƃ, 14ƃ

(MZUSP); idem, (Aclimação), 3.xii.1959 (E. Amante), 1ƃ, IBSP-IB-0.004.646 (IBSP);

Paraná, Foz do Iguaçu, 16.xii.1965 (V. Graf, L. Azevedo), 1Ƃ, DZUP 273462 (DZUP);

idem, 1ƃ, DZUP 273465 (DZUP); idem, 1ƃ, DZUP 273467 (DZUP); idem, 1Ƃ, DZUP

273460 (DZUP); idem, 1Ƃ, DZUP 273461 (DZUP); idem, 10.xii.1966 (Exp. Dept. Zool.),

1ƃ, DZUP 273464 (DZUP); idem, 1ƃ, DZUP 273466 (DZUP); idem, 12.xii.1966 (Exp.

Dept. Zool.), 1ƃ, DZUP 273463 (DZUP); Rolândia, v.1950 (Dirings), 1ƃ (MZUSP);

Santa Catarina, Nova Teutônia, xi.1966 (F. Plaumann), 1ƃ (MZUSP); (sem localidade,

data e coletor), 1ƃ, IBSP-IB-0.005.054 (IBSP); ARGENTINA: Missiones, Puerto Iguazú,

xi.1945 (F. Justus Jor), 1ƃ, DZUP 273468 (DZUP).

Total: 40 espécimes.

Chauliognathus scriptus (Germar, 1824) Figuras 8, 53, 105, 188, 255.

BRASIL: Paraná, Bocaiuva, xii.1963 (F. Plaumann), 2Ƃ (MZUSP); Curitiba, 26.xii.1936

(C. Westerman), 1Ƃ (MZUSP); idem, 2.i.1937 (C. Westerman), 1Ƃ (MZUSP); Palmas,

1160 m, 12.xii.1940 (Pedro), 1ƃ (MZUSP); Ponta Grossa, xii.1938 (C.A. Camargo), 1ƃ

(37)

#W

Catarina, Jaborá, x.1947 (F. Plaumann), 3Ƃ, 3ƃ (MZUSP); Nova Teutônia, xi.1966 (F.

Plaumann), 1ƃ (MZUSP); Rio das Antas, i.1953 (Camargo), 1Ƃ, 2ƃ (MZUSP); Timbó,

xii.1955 (Dirings), 1ƃ (MZUSP); (sem localidade), 6.i.1938 (sem coletor), 1Ƃ, 1ƃ

(MZUSP); ARGENTINA: Buenos Aires, Puan (Felipe Solá), xii.1961 (A. Martinez), 2Ƃ,

2ƃ (MZUSP); idem, xi.1959 (A. Martinez), 1ƃ (MZUSP);

idem, i.1959 (A. Martinez), 1ƃ (MZUSP); Misiones, Leandro N. Alem, xi.1958 (A.

Martinez), 1ƃ (MZUSP); Santa Fé, Rosario, xi.1961 (A. Martinez), 1ƃ (MZUSP).

Total: 28 espécimes.

Chauliognathus sp.

Figuras 7, 52, 83 e 104.

Espécie indeterminada de Chauliognathus da região amazônica que difere das

formas mais comuns do gênero pela cabeça abruptamente estreitada atrás dos olhos,

olhos muito proeminentes e antenas longas. Compõe um grupo de espécies amazônicas

muito semelhantes entre si e de difícil diferenciação.

BRASIL: Amazonas, Manaus (Reserva Ducke), x.2003, Armadilha suspensa 20 m, (A.

Henriques et al.), 1Ƃ, 3ƃ, (INPA); idem, (Reserva Ducke, ZF - 2, torre), 02°35'21"S, 60°06'55"W, 26.x.2003, Armadilha de luz (lençol), 40 m, (J.A. Rafael, F.F. Xavier Filho &

A.S. Fº.), 1Ƃ (INPA); idem, (ZF - 2, km 14, torre), 02°35'21"S, 60°06'55"W, 18-21.v.2004, lençol: luz mista e BLB, 40 m, (J.A. Rafael, F.B. Baccaro, F.F. Xavier Filho & A. Silva Fº),

2ƃ (INPA); idem, 13-16.ix.2004, lençol: luz mista e BLB, 35 m, (F.F. Xavier Fº, A.R.

Ururahy, F. Godoi & S. Trovisco), 1ƃ (INPA); 60 km N. Manaus (Fazenda Esteio, ZF -

3, km 23, Reserva 1301), 17.iv.1985, Malaise, (B.C. Klein), 1ƃ (INPA); idem, (Reserva

1113), 11.vii.1986, Malaise, (B.C. Klein), 1ƃ (INPA); 26 km NE Manaus (Reserva

Ducke), vi.1995, Malaise 4, (Barbosa, M.G.V.), 1ƃ (INPA); (AM 1, km 104), v.1968, (Vários), 1ƃ (INPA).

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