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Exposição ocupacional ao dióxido de nitrogênio (NO2) em policiais de trânsito na cidade do Rio de Janeiro.

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Academic year: 2017

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Exposição ocupacional ao dióxido de nit rogênio

(N O

2

) em policiais de t rânsit o na cidade

do Rio de Janeiro

Nitro g e n d io xid e (NO

2

) o ccup atio nal e xp o sure

asse ssme nt o n Rio d e Jane iro ’s city traffic ward s

1 Cen tro d e Estu d os d a Saú d e d o Tra b a lh a d or e Ecologia Hu m a n a , Escola N a cion a l d e Sa ú d e Pú b lica , Fu n d a çã o Osw a ld o Cru z . Ru a Leop old o Bu lh ões 1480, Rio d e Ja n eiro, RJ 21041- 210, Bra sil.

Gisele Sa yu ri Ku riya m a 1 Josin o Cost a M oreira 1 Célia Regin a Sou sa d a Silv a 1

Abst ract In ord er t o a ssess lev el of h u m a n ex p osu re t o n it rogen d iox id e, 22 t ra ffic p olice from t h e cit y of Rio d e Jan eiro w ere m on it ored d u rin g t h eir w ork in g h ou rs for 3 con secu t iv e d ays. Sam -p les w ere t a k en b y u sin g a -p a ssiv e sa m -p ler (b a d ge) a n d a n a lyz ed s-p ect ro-p h ot om et rica lly a ft er rea ct i n g w i t h su lp h a n i li c a ci d f o llow ed b y co u p li n g w i t h N n a p h t i let h ylen ed i a m i n e d i h y -d roch lori-d e. Resu lt s ran ge-d from 13.3 t o 193.6 m g/m3. Accord in g t o t h e lit erat u re, t h ese lev els are n ot a ssocia t ed w it h a n y a cu t e d a m a ge t o h u m a n h ea lt h b u t ca re sh ou ld b e t a k en t o a v oid lon g-t erm p roblem s.

Key words N it rogen Diox id e; En v iron m en t a l Ex p osu re; Occu p a t ion a l Ex p osu re; Pa ssiv e Sa m -p lin g

Resumo A fim d e se a v a lia rem os n ív eis d e ex p osiçã o ocu p a cion a l a o N O2, p olicia is d e t râ n sit o q u e t ra b a lh a m em 11 cru z a m en t os d e im p ort a n t es v ia s d e t rá fego n a z on a u rb a n a d a cid a d e d o Rio d e Ja n eiro fora m m on it ora d os d u ra n t e su a jorn a d a d e t ra b a lh o, p or t rês d ia s con secu t iv os, n o p eríod o en t re 16 a 18/08/94. As a m ost ra s d e a r fora m colet a d a s p or m eio d o u so d e a m ost ra -d o res p a ssi v o s t i p o b a -d ge e a n a li sa -d o s esp ect ro f o t o m et ri ca m en t e a 545 n m , a p ó s -d i a z o t a çã o (ácid o su lfan ílico) e acop lam en t o com d iclorid rat o d e N -n aft ilet ilen od iam in a. Os resu lt ad os ob-t id os siob-t u aram -se n a faix a d e 13,3 a 193,6 µ g/m3(m éd ia 107,3 – d esv io p ad rão 40,1). Esses resu l-t a d os su gerem q u e, em b ora os n ív eis d e con cen l-t ra çã o d e N O2en con t ra d os n ã o seja m m u it o ele-vad os, a ex p osição aos m esm os, a lon go p raz o, p od e in d u z ir o su rgim en t o d e alt erações em p arâ-m et ros bioqu íarâ-m icos e est ru t u rais, qu e p od erão lev ar a d oen ças p u larâ-m on ares crôn icas, arâ-m esarâ-m o qu e at u alm en t e n ão t en h am sid o observ ad os sin t om as clín icos relevan t es.

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Introdução

Com o resu ltado de vários p rocessos in du striais, d a a glo m era çã o p o p u la cio n a l e d o s m eio s d e tran sp orte, a p olu ição atm osférica vem se tor-n ator-n d o u m p rob lem a cad a vez m ais sério e fre-q ü en te n os gran d es cen tros u rb an os. Sob esse p on to d e vista, o tráfego d e veícu los au tom oto-res é extrem a m en te im p o rta n te, u m a vez q u e con trib u i sign ificativam en te com a em issão d e u m a série d e com p ostos p olu en tes.

Os ó xid o s d e n itro gên io sã o n o rm a lm en te en con trad os n os gases d e exau stão d e p roces-sos en volven d o a q u eim a d e com b u stíveis fós-seis e, d en tre eles, o NO e o NO2são con sid era-d o s o s era-d e m a io r im p o r tâ n cia a m b ien ta l/ to xi-cológica n a b aixa trop osfera. Am b os estão p re-sen tes em con cen trações sign ificativas em at-m osferas p olu íd as, são b astan te reativos n esse m eio e ap resen tam p rop ried ad es toxicológicas im p ortan tes, sen d o qu e o NO2é m u ito m ais tóxico qu e o NO. Em n ível am b ien tal, esses com -p ostos -p a rtici-p a m d a form a çã o d o sm og foto q u ím ico, con trib u em p ara o au m en to d a con -cen tra çã o d o ozô n io tro p o sférico e p a ra a d im in u içã o d essa co n cen tra çã o eim n ível estra -to sférico, in terferin d o a ssim n o a q u ecim en -to d a su p erfície terrestre.

Os n íveis a tm osféricos d e NO2ob serva d os em am b ien tes extern os u rb an os variam com a h ora d o d ia, com a estação d o an o, com a p ro-xim id ad e e n atu reza d as fon tes locais d e p olu i-ção e com fatores m eteorológicos. Em geral, as co n cen tra çõ es m á xim a s o co rrem d u a s vezes p or d ia, em h orários m atin ais e vesp ertin os, e são atrib u íd as às em issões p roven ien tes d o trá-fego d e veícu los (WHO, 1987).

O NO2é u m gás oxid an te, solú vel n os tecid os e, tecid evitecid o a esse grau tecid e solu b ilitecid atecid e tissu -lar, reage n ão só com o ep itélio alveo-lar, com o tam b ém com o in terstício e o en d otélio d os ca -p ila res -p u lm o n a res. Essa lesã o oxid a tiva tem sid o en u n cia d a co m o o p r in cip a l m eca n ism o form ad or d e lesão p u lm on ar. A m aior p arte d o NO2in alad o é retid a n os p u lm ões e d ep ositad a p rim a ria m e n te n o s b rô n q u io s, b ro n q u ío lo s resp iratórios e term in ais, com p eq u en a d ep o-siçã o n o s a lvéo lo s. O NO2é ca p a z d e lesa r o p u lm ã o d ireta m en te a tra vés d e su a s p ro p ried aried es oxiried an tes ou in ried iretam en te p or au m en -tar a su scetib ilid ad e às in fecções resp iratórias (Sa m et, 1991). Ap esa r d e o s sin to m a s clín ico s n ão ap arecerem d e im ed iato, a exp osição con -tin u a d a a o s n íveis d e co n cen tra çã o d e NO2 n orm alm en te en con trad os n o m eio am b ien te u rb an o p od e p rovocar m u d an ças m orfológicas p u lm o n a res e n o s p a râ m etro s b io q u ím ico s (Ch a n ey et a l., 1981; Sch elsin ger et a l., 1990;

McKee & Rod rigu es, 1993), além d e alterações n o sistem a im u n ológico (Ru b stein et al., 1991; Fu jim aki et al., 1993).

A p reo cu p a çã o em m o n ito ra r o s n íveis d e NO2em á rea s u rb a n a s tem sid o d em o n stra d a em vários trab alh os, p rin cip alm en te em cid a -d es eu rop éia s p reocu p a -d a s em segu ir a s -d ire-trizes esta b elecid a s p ela Com u n id a d e Econ ô-m ica Eu ro p éia p a ra q u a lid a d e d o a r. Hewitt (1991) estu d ou a d istrib u ição esp acial d o NO2 so b re a cid a d e d e La n ca ster, In gla terra , u tili-za n d o a m o stra d o res p a ssivo s. No s p o n to s d e a m o stra gem situ a d o s n a s r u a s p rin cip a is d e m a io r in ten sid a d e d e trá fego, a co n cen tra çã o a n u a l m éd ia d e NO2fo i d e 63 µ g/ m3(12-222 µ g/ m3); n a s ru a s a d ja cen tes à s p r in cip a is, a m éd ia en co n tra d a fo i d e 58 µ g/ m3 (5-107 µ g/ m3). Um a va ria b ilid a d e m en o r fo i en co n trad a n as ru as p rin cip ais e resid en ciais d o su -b ú r-b io (38 e 30 µ g/ m3, resp ectiva m en te). Ou -tro estu d o b astan te elab orad o foi o con d u zid o p o r Bower et a l. (1991), q u e a p resen to u p ela p rim eira vez u m a visã o gera l d o s n íveis u rb a-n os d e NO2em tod o o Rein o Un id o. O m on ito-ra m en to fo i feito co m a m o stito-ra d o res p a ssivo s em estações já existen tes d e m on itoram en to d e SO2e fu m aça. Os p on tos d e am ostragem foram d ivid id os em três gru p os: n os p on tos p róxim os às ru as p rin cip ais, ob tevese u m a m éd ia m en -sa l d e 22 p p b (41 µ g/ m3) , n o s lo ca is in term e-d iá rio s, a m en o s e-d e 50 m e-d a s ru a s p rin cip a is, o b teve-se u m a m éd ia d e 19 p p b (36 µ g/ m3) e n o s lo ca is a fa sta d o s, a m a is d e 50 m d a s ru a s p rin cip ais, 16 p p b (30 µ g/ m3). A m éd ia m en sal o b tid a p a ra to d o s o s p o n to s fo i d e 19 p p b (36 µ g/ m3).

Cin co an os m ais tard e, n u m estu d o sim ilar con d u zid o p or Cam p b ell et al. (1994) n os m esm os loca is, ob servou se q u e os n íveis d e con

-cen tração de NO2eram 34% m aiores qu e os en

co n tra d o s n o estu d o d e 1987, e q u e esse a u -m en to se deu p or toda a região, e n ão só e-m de-term in a d a s á rea s co n fin a d a s p a rticu la res. As con cen tra ções u rb a n a s m éd ia s d o p eríod o d e ju l.-d ez./ 91 fica ra m n a fa ixa d e 10 p p b (19 µ g/ m3) n os p on tos de am ostragem afastados da ru a p rin cip al e cerca d e 50 p p b (94 µ g/ m3) em locais p róxim os às ru as p rin cip ais em Lon d res.

Da n ish & Ma d a n y (1992) fo ra m resp o n sá -veis p elo p rim eiro estu d o d e avaliação d a qu alid ad e d o ar n o Estad o d e Brah ain , Aráb ia Sau -d ita em rela çã o a o NO2. Fo ra m u tiliza d o s a m o stra d o res p a ssivo s, e a s m éd ia s sem a n a is d e NO2va ria ra m d e 76 µ g/ m3 a o n o rte a 13 µ g/ m3ao su l.

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veícu los com o p rin cip al fon te em issora; os n í-veis d e NO2ten d em a ser m ais elevad os qu an to

m aior for a p roxim id ad e d as ru as p rin cip ais, d e m aior flu xo d e veícu los. Tais n íveis tam b ém tã o a sso cia d o s n ã o só a ru a s co n fin a d a s e es-treita s, co m o ta m b ém a p roxim id a d e a sin a is d e trân sito e retorn os, en fatizan d o a im p ortân -cia d a geom etria d a ru a n a d isp ersão atm osfé-rica.

É d e gran d e im p ortân cia ressaltar qu e a ex-p osição ao NO2é con sid erad a u m even to sen

-tin ela em saú d e ocu p acion al. Estão associad os à exp o siçã o a o NO2o a p a recim en to d e b ro n

-q u ites agu d as, p n eu m on ites e ed em as p u lm o-n ares (Mu llao-n & Mu rth y, 1995; Lao-n d rigao-n & Ba-ker, 1991).

Devid o a su a im p o rtâ n cia , o p resen te tra -b a lh o teve co m o o -b jetivo a va lia r o s n íveis d e exp osição p essoal ao NO2em p oliciais d e trân

-sito q u e tra b a lh a m em in terseçõ es d e ru a s d e gra n d e flu xo d e ve ícu lo s n a cid a d e d o Rio d e Ja n e iro. Se gu n d o Fre ita s (1991), n a s in te rseçõ es d e ru a s sin a liza d a s sã o co n sta ta d a s in ú -m eras variações n o -m od o d e op eração d os veí-cu los, tais com o d esaceleração, u so d e m arch a-len ta e a celera çã o, e a s á rea s m a is p róxim a s a esses locais ten d em a ap resen tar n íveis d e p o-lu ição m aiores qu e aqu eles on d e o fo-lu xo d e trá-fego é con tín u o. Deve-se con sid erar ain d a q u e essa s fon tes em issora s (veícu los) estã o loca li-zad as b em p róxim o aos recep tores estu d ad os, o q u e fa z co m q u e o s p o licia is d e trâ n sito re-p resen tem u m gru re-p o b a sta n te su scetível a o s efeitos n egativos d esse agen te qu ím ico.

M at eriais e mét odos

Am ostras d e ar foram coletad as n o n ível d a zo-n a resp iratória d e 22 p oliciais d e trâzo-n sito lota-d os em in terseções lota-d e 11 ru as n a cilota-d alota-d e lota-d o Rio d e Ja n eiro, d istrib u íd a s en tre a s regiõ es d o Cen tro, Co p a ca b a n a , Bo ta fo go, Hu m a itá , Ja r-d im Botân ico e Tiju ca, con form e ap resen tar-d o n a Figu ra 1. Em p rego u -se o a m o stra d o r p es-so a l p a ssivo tip o b a d ge, d esen vo lvid o p o r Ya -n agisawa & Nish im u ra (1982).

Esse a m ostra d or, con form e está rep resen -tad o n a Figu ra 2, é con stitu íd o p or três p artes: u m a caixa su p orte p ara o filtro d e p olip rop ile-n o; u m m eio ab sorveile-n te feito d e p ap el d e filtro d e fib ra d e celu lose con ten d o solu ção a 20% d e trietan olam in a (TEA) em águ a d estilad a e u m a m a triz co n tro la d o ra d a d ifu sã o, q u e co n siste em u m a p ilh a d e cin co p ap éis d e filtro h id rofó-b ico.

O fu n cio n a m en to d esses d isp o sitivo s b a -seia-se n a d ifu são d o NO2até o m eio ab sorven

-te esp ecífico ( TEA), on d e é retid o sob a form a d e n itrito. Ap ós o p eríod o d e exp osição, o m eio ab sorven te é an alisad o e a qu an tid ad e in tegra-d a tegra-d o p rotegra-d u to tegra-d e reação é u sategra-d a p ara calcu lar a co n cen tra çã o m éd ia d o gá s (NO2) p resen te

d u ra n te o p erío d o d e a m o stra gem . Co m o o tran sp orte d as m olécu las até a su p erfície reati-va é co n tro la d o p o r d ifu sã o, a co n cen tra çã o m éd ia d o com p osto n o a m b ien te p od e ser re-lacion ad a d iretam en te à razão en tre a q u an ti-d a ti-d e co leta ti-d a e o tem p o ti-d e exp o siçã o ti-d o am ostrad or (Sickles, 1992).

O m o n ito ra m en to fo i co n d u zid o d u ra n te os p eríod os n orm ais d e trab alh o d os p oliciais,

Fig ura 1

Po nto s d e mo nito rame nto d a e xp o sição o cup acio nal ao NO2na cid ad e d o Rio d e Jane iro .

Tijuca

• 4 Jardim Bo tânico

Ipanema

Co pacab ana Bo tafo g o

Flameng o Centro

• 11 • 10

• 9 • 1 • 2 • 3

• EM

• 6 • 5 • 7 • 8

Rio de Janeiro

EM – Estação Me te o ro ló g ica 1 – Av. Pre s. Varg as x Av. Rio Branco 2 – Av. Rio Branco x R. d a Asse mb lé ia 3 – R. 1od e Março x R. d o O uvid o r 4 – Av. Éd so n Passo s x Pç. Afo nso Vise u

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o u seja , d e 7h à s 13h e d e 14h à s 20h , d u ra n te três d ias con secu tivos (d e 16 a 18/ 08/ 94), con sid erad os típ icos em n ível d e tráfego d e veícu -lo s, p a ra o s q u a is era m d isp o n íveis d a d o s so-b re co n ta gem d e trá fego. Co leto u -se u m to ta l d e 66 am ostras e q u aisq u er ativid ad es d esem -p en h ad as -p elos -p oliciais d u ran te o -p eríod o d e m o n ito ra m en to fo ra m registra d a s em u m a fi-ch a ap rop riad a.

O m on itora m en to foi con d u zid o n o in ver-n o, p ois ver-n essa estação a ocorrêver-n cia d e ch u vas é m en or; além d isso, d evid o às con d ições m eteo-ro ló gica s to rn a rem -se m a is d esfa vo rá veis à d isp ersão atm osférica, a con cen tração d os p o-lu en tes ten d e a ser m aior.

O m a teria l co leta d o fo i a n a lisa d o em p re -ga n d o -se u m esp ectro fo tô m etro UV-VIS d a m arca Hewlett Packard , m od elo 8451A – Diod e Array, com célu la d e q u artzo d e 1cm d e esp es-su ra ; a a b sorvâ n cia d a s solu ções fora m m ed i-d a s a 525 n m , a p ó s rea çã o i-d o sa l i-d e i-d ia zô n io form ad o n a reação d o n itrito com ácid o su lfa-n ílico e acop lam elfa-n to com o d iclorid rato d e N-n aftiletileN-n od iam iN-n a. Utilizou -se p ara isso u m a cu rva d e calib ração p rep arad a a p artir d e solu -ções-p ad rão d e NaNO2d e acord o com a m

etod o lo gia reco m en etod a etod a p elo p ro jeto Hea l (Hu -m an Exp osu re Assess-m en t Location ) d a Orga-n ização Mu Orga-n d ial d a Saú d e (OMS) (WHO/ UOrga-n ep, 1989).

A garan tia d a q u alid ad e d os d ad os ob tid os foi feita através d e calib ração in terlab oratorial en tre o La b o ra tó rio d e Toxico lo gia d o Cen tro d e Estu d os d e Saú d e d o Trab alh ad or e Ecologia Hu m a n a d a Fu n d a çã o Oswa ld o Cru z (Ces-teh / Fiocru z) e o Cen tro d e Coord en ação Técn i-ca d o Projeto Heal n o Harvard Sch ool of Pu b lic Health (USA).

Result ados e discussão

Os va lo re s m é d io s d e NO2e n co n t ra d o s n a s

a m o stra s a n a lisa d a s sã o a p re se n ta d o s n a Ta -b ela 1.

Os resu ltad os ob tid os foram agru p ad os em fu n ção d as características geográficas d os p on tos d e coleta em q u a tro gru p os (Cen tro: com p reen d en d o os p on tos 13; Cop acab an a: p on -tos 5-8; Botafogo: p on -tos 9-11 e Tiju ca – Alto d a Bo a Vista : p o n to 4), co m p a ra d o s esta tistica -m en te através d o teste d e Man n -Wh itn ey. Veri-ficou -se qu e a con cen tração d e NO2ob tid a n as

regiões d o Cen tro, Cop acab an a e Botafogo são esta tistica m en te sem elh a n tes e em to d o s o s ca so s m a io res q u e o s va lo res o b tid o s n o Alto d a Boa Vista (p on to 4). Essa d iferen ça era esp e-rad a, u m a vez qu e o p on to 4 ap resen ta caracte-rística s geo grá fica s e d e d en sid a d e d e trá fego b a sta n te d iferen tes d a q u ela s d a s d em a is re-giões, p ois se localiza n a en trad a d o Parqu e Na-cion al d a Tiju ca, u m a reserva florestal situ ad a a 357 m d e altitu d e; con trib u i, tam b ém , o fato d e o tráfego n o local ser m en or.

A in flu ên cia d o s p a râ m etro s m eteo ro ló gi-co s fo i n ítid a d u ra n te o p erío d o d e gi-co leta d a s a m ostra s. Situ a ções m u ito releva n tes, com o a ocorrên cia d e u m a cam ad a d e in versão térm i-ca a b a ixo s n íveis d e a ltitu d e e a en tra d a d e u m a fren te fria n o p eríod o d a tard e, n o p rim ei-ro d ia d e co leta , refletira m -se n o s n íveis d e NO2en con trad os. Até m esm o n o p on to 4, o n

í-vel d e con cen tração d e NO2foi b astan te

eleva-d o n o p erío eleva-d o eleva-d a m a n h ã , eleva-d ecrescen eleva-d o su b s-tan cialm en te à tard e em virtu d e d a en trad a d e u m a fren te fria, qu e au m en tou a velocid ad e d o ven to, facilitan d o a d isp ersão atm osférica.

Ob ser vo u se ta m b ém q u e o va lo r d e co n -cen tra çã o d e NO2m a is eleva d o en co n tra d o

n este estu d o foi registrad o n o cru zam en to d as ru as 1od e Março com Ou vid or, ap esar d e esta

ú ltim a ser exclu siva m en te d e p ed estres. Isso su gere q u e a con trib u ição d o tráfego d a ru a 1o

d e Março é altam en te sign ificativa, p elo fato d e este ser in ten so, p o r circu la r p o r essa via u m gran d e n ú m ero d e lin h as d e ôn ib u s, e p or esta con fin ar-se en tre p réd ios altos q u e restrin gem a circu lação d e ar n o local n o n ível d os p on tos d e am ostragem .

De ve se re ssa lt a r q u e o s va lo re s d e co n -cen tração d e NO2ob tid os p elo am ostrad or são

in tegra tivos d a s seis h ora s d e tra b a lh o. Isto é, e n glo b a m o s h o rá rio s d e p ico d a m a n h ã e d a tard e, q u an d o o volu m e d e tráfego rep resen ta 8% a 10% d o flu xo d iário total ou 2 a 2,5 vezes o volu m e m éd io h orário, e tam b ém os d ois p i-co s d e i-co n ce n t ra çã o d e NO2m a is e le va d o s,

q u e co rre sp o n d e m à s e m issõ e s a d vin d a s d o

Fig ura 2

Estrutura d o amo strad o r p e sso al p assivo tip o b ad g e utilizad o ne sse trab alho .

mo ldura

cinco pré-filtro s de teflo n

filtro merg ulhado em tea (meio co leto r) placa de po lipro pileno

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t rá fe go d e ve ícu lo s n a s h o ra s d e ru sh ( WH O, 1987).

A esco lh a d o s p o n to s d e a m o stra gem e d o n ú m ero d e p on tos foi lim itad a p elo n ú m ero d e am ostrad ores d isp on íveis p ara u tilização e b a-sea d a n o s d a d o s existen tes d e co n ta gem d e veícu lo s feita p ela Co m p a n h ia d e En gen h a ria d e Trá fego d o Rio d e Ja n eiro (CET-RIO) e p ela Com p an h ia d o Metrop olitan o d o Rio d e Jan ei-ro (Metrô).

Procu rou se tam b ém evid en ciar a existên cia d e co rrela çã o en tre o s va lo res d e co n cen -tração d e NO2en con trad os e o volu m e d e trá

-fego em ca d a p on to d e a m ostra gem . Esses re-su lta d o s sã o a p resen ta d o s n a Figu ra 3. Co m o

p od e ser ob servad o, n en h u m a correlação p ôd e ser id en tificad a n esse trab alh o, em b ora algu n s estu d os já an teriorm en te citad os, con d u zid os em á rea s u rb a n a s, ten h a m -n a d em o n stra d o (Bower, 1991; Ca m p b ell, 1994; Da n ish & Ma -d an y, 1992; Qin & Ch an , 1993; Qin & Kot, 1993). Essa p ossível d ivergên cia p od e ser atrib u íd a às d iversa s o u tra s va riá veis, a lém d o vo lu m e d e tráfego, com o o grau d e con gestion am en to, as co n d içõ es m eteo ro ló gica s rein a n tes, a p roxi-m id a d e d e o u tra s fo n tes etc., q u e têroxi-m iroxi-m p o r-ta n te p a p el n a va ria çã o d o s n íveis a tm o sféri-cos d e NO2.

No caso p articu lar d este estu d o, além d a in -flu ên cia d as con d ições m eteorológicas p red

o-Tab e la 1

Valo re s mé d io s d e co nce ntração d e NO2e m vário s p o nto s d a cid ad e d o Rio d e Jane iro (µg / m3).

Cruzament os M édia (desvio padrão)

Manhã Tard e

Av. Pre s. Varg as x Av. Rio Branco 122,9 (13,3) 128,4 (19,1)

Av. Rio Branco x R. d a Asse mb lé ia 120,2 (46,7) 120,8 (28,1)

R. 1od e Março x R. d o O uvid o r 130,6 (6,9) 157,3 (35,0)

Av. Éd so n Passo s x Pç. Afo nso Vise u 38,5 (33,2) 39,2 (22,4)

R. Barata Rib e iro x R. Fig ue ire d o d e Mag alhãe s 109,3 (50,7) 116,3 (8,2) R. Barata Rib e iro x R. Siq ue ira Camp o s 124,7 (41,1) 88,5 (33,7)

Av. N. S. Co p acab ana x R. Santa Clara 116,5 (37,8) 102,5 (18,3)

Av. N. S. Co p acab ana x R. Co nstante Ramo s 135,4 (37,3) 85,4 (25,1) R. Vo luntário s d a Pátria x R. Re al Grand e za 138,7 (37,1) 66,3 (38,1)

R. Humaitá x R. Mace d o So b rinho – –

R. Jard im Bo tânico x R. Saturnino d e Brito 123,8 (39,2) 98,6 (18,2)

M: manhã (7h às 13h) T: tard e (14h às 20h) – : d ad o s insuficie nte s

0 10000 20000 30000 40000 50000

co ncentração de NO2

(µg / m3)

po nto s de amo strag em 10

9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 100 200

número de veículo s

11 11 11

n

ú

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N

O2 (

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3) Fig ura 3

(6)

m in an tes d u ran te o p eríod o d e m on itoram en -to, as con d ições top ográficas d as d iferen tes re-giõ es d a cid a d e p o d em ter co n tr ib u íd o p a ra u m a d iferen te d isp ersão d os p olu en tes n os d i-feren tes p on tos d e m on itoram en to.

Co m p a ra n d o o s resu lta d o s en co n tra d o s n este trab alh o com aq u eles ob tid os n u m p ro-gram a d e m on itoram en to am b ien tal con d u zd o p ela OMS e Un ep (WHO/ Un ep, 1989) em zd i-versos ou tros p a íses, u tiliza n d o a m esm a m e-tod ologia d e coleta e d e an álise aq u i em p rega-d a, p orega-d e-se verificar q u e os n íveis ob servarega-d os n o Rio d e Jan eiro são m ais elevad os (Tab ela 2).

En tretan to, d eve-se levar em con ta qu e, n os o u tro s p a íses, o tem p o d e m o n ito ra m en to fo i d e 24 h oras, e as p essoas m on itorad as eram su -p ostam en te n ão ocu -p acion alm en te ex-p ostas.

As su gestões feitas aqu i n o sen tid o d e exp li-ca r o co m p o rta m en to d o NO2 sã o b a sta n te

p articu lares, u m a vez qu e foi con sid erável a in flu ên cia d os d iversos fatores lim itan tes d u ran -te o tra b a lh o exp erim en ta l. En treta n to, o s resu lta d o s o b tid o s n este estu d o p relim in a r re -p resen ta m u m d a d o in icia l, a té en tã o in existen te, so b re a exp o siçã o d e u m gru p o o cu p a cion alm en te m ais su scetível aos efeitos p reju d icia is d o NOx, a o s q u a is estã o exp o sto s d ia -riam en te em seu am b ien te d e trab alh o.

De a co rd o co m d iverso s estu d o s rela tivo s aos efeitos p reju d iciais d o NO2ao h om em , p

o-d e-se su gerir q u e, em b ora os n íveis o-d e exp osi-çã o seja m co n sid era d o s b a ixo s p a ra p rovo ca r a lgu m tip o d e sin to m a clín ico sign ifica n te d e im ed iato, a lon go p razo p od em in d u zir altera-ções em p arâm etros b ioq u ím icos e estru tu rais p u lm on ares, q u e p od em levar a algu m tip o d e d oen ça p u lm on ar crôn ica.

Considerações finais

Os a m o stra d o res p a ssivo s têm sid o b a sta n te u tilizad os d esd e a d écad a p assad a em estu d os d e exp osição h u m an a, e seu u so em am b ien tes ab ertos rep resen ta u m gran d e avan ço, u m a vez q u e u m a a va lia çã o p recisa d a exp o siçã o p es-soal é u m d ad o in d isp en sável aos estu d os ep i-d em iológicos e clín icos sob re os efeitos n egativo s d o s p o lu en tes a tm o sfér ico s n a sa ú d e h u -m an a.

Dad os ob tid os p or esse m eio têm sid o com -p a rá veis à q u eles o b tid o s co m o u so d e a m o s-trad ores ativos. En tretan to, a facilid ad e d e u ti-liza çã o, a n ã o -n ecessid a d e d e q u a lq u er fo n te d e en ergia e o b a ixo cu sto a p resen ta d o p elo s am ostrad ores p assivos con stitu em p on tos im -p o rta n tes a serem co n sid era d o s em estu d o s ep id em io ló gico s en vo lven d o gra n d e n ú m ero d e p essoas.

Sin tom as clín icos relevan tes n ão foram ob -servad os, e n em era d e se esp erar q u e fossem , n o s n íveis d e co n cen tra çã o n o rm a lm en te en -co n tra d o s em á rea s u rb a n a s, em b o ra em ta is n íveis p ossam ser d etectad as m u d an ças estru -tu rais p u lm on ares e em p arâm etros b ioq u ím i-cos. De a cord o com evid ên cia s b ib liográ fica s, p od e-se su gerir q u e ao lon go d o tem p o tais al-terações p ossam ser d etectad as n esses p rofisio n a is, u m a vez q u e vá rio s estu d o s d em o n s-tram u m a associação en tre o au m en to d a in ci-d ên cia ci-d e ci-d oen ças resp iratórias e exp osições a lon go p razo ao NO2.

Tab e la 2

Níve is d e e xp o sição p e sso al ao NO2nas cid ad e s p articip ante s d a fase p ilo to d o p ro je to He al e na cid ad e d o Rio d e Jane iro (µg / m3).

Concent ração Cidades

de N O2(µg/ m3) Yo ko hama Be ijing Esto co lmo Zag re b Rio d e Jane iro

Mé d ia 76,20 34,37 21,51 32,75 107,3

De svio p ad rão 45,46 11,73 08,80 13,48 40,1

Mínima 29,68 10,64 02,82 04,70 13,3

Máxima 208,15 71,03 51,32 57,53 193,3

(7)

Referências

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Imagem

Fig ura 1
Fig ura 2

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